quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Pão de queijo é fácil de fazer!


Deixe-me explicar uma coisa: os preços estão pela hora da morte! Não vou falar de quem é a culpa, mas precisamos voltar urgentemente a coisas mais simples e tornar a fazer muitas coisas com nossas próprias mãos.

Fui ao mercado ontem comprar uns itens que acabaram, como leite, açúcar etc. E uma amiga me acompanhou também precisando comprar. Enquanto íamos eu comentava sobre o preço da carne que foi ao espaço (acém a 22 pratas? Qual é!).

A certa altura essa amiga soltou um: “vou fazer uma extravagância e comprar pão de queijo da marca X, porque é o único que realmente parece pão de queijo”.

Não encontramos a tal marca no primeiro mercado e na volta passamos no segundo. Preço do tal pão de queijo? R$ 23 o pacote de meio quilo. Fiquei bege e vim o resto do percurso falando que ia ressuscitar minha receita caseira de pão de queijo, porque até agora não consigo acreditar que uma das coisas mais baratinhas que ainda existiam também está na casa do “alimento proibido”.

Espero que vocês gostem (é um pão de queijo muito bom!) e se lembrem quando estiverem degustando um desses, quentinho, saído do forno, tomando café!

Ingredientes

1 kg de polvilho doce
300 g de queijo meia cura ralado
350 ml de água
400 ml de leite
300 ml de óleo
1 colher de sal
8 ovos

Preparação

Aqueça a água e misture, na ordem, o leite, o óleo e o sal.
Depois de levantar fervura, acrescente a mistura ao polvilho numa bacia bem grande, quanto maior melhor para amassar. Misture com uma colher e aguarde um pouco. Quando a temperatura estiver agradável às mãos coloque os ovos e amasse bem, até obter uma massa homogênea. Por fim acrescente o queijo. Amasse bastante novamente, se sentir que a massa está muito dura, acrescente um pouquinho de leite.
Unte as mãos e faça bolinhas não muito grandes. Coloque para assar em forno pré-aquecido (250° C)

Essa massa pode ser congelada para ser assada sempre que der vontade, mas lembre-se de fazer as bolinhas antes.


domingo, 17 de novembro de 2019

O que eu ouço quando você fala?

Já que o texto não é bom, ao menos a foto é bonita
Por muitas coisas acontecendo na minha vida, hoje e sempre, tirei alguns minutos para ficar em autopiedade, talvez porque veja tantas pessoas perversas se darem bem enquanto vejo gente bem esforçada se ferrando. Na verdade, já há uns dias eu venho fazendo um exercício de interpretação do que as pessoas dizem para mim.

Um exemplo: estou desempregada, como milhões de pessoas neste país que deveria ser cheio de oportunidades. Tenho amigos bem-intencionados que me mandam montes de links de empresas que estão em processos de seleção, e agradeço, porque não é possível olhar tudo quando estamos desesperadamente buscando uma colocação. Mas às vezes me pergunto se meus amigos não estão pensando que estou fazendo corpo mole, ou que não estou buscando o bastante por uma nova colocação?

Parece bobagem, não é? Mas, acredite, quando estamos fragilizados, a oficina dos entendimentos se abre e voa. Por exemplo, um colega do trabalho que acabou de me demitir chamou de volta a colega que foi demitida comigo. E ainda mandou uma mensagem de voz onde dizia que ela era muito talentosa e tinha um futuro brilhante.

Independente de eu saber disso perfeitamente (porque essa menina é realmente brilhante), me pergunto o que está por trás dessas palavras...

Eu não tenho nenhum futuro? Não tenho nenhum talento? Serei uma medíocre entre os piores? Mesmo que não seja, é assim que me sinto. É dessa maneira que estou me vendo estes tempos: como um grande fracasso. Alguém que não consegue manter um emprego, que não consegue ser contratada nem para fazer telemarketing (que, aliás, é das profissões mais difíceis do mundo).

Entenderam agora o que falei sobre autopiedade? Então... é isso. Quando isso acontece, me levanto, saio de casa, mesmo que a única coisa que eu queira seja me esconder de tudo e todos, o que não está muito difícil, já que se eu quiser ver amigos ou família, seja sempre eu quem tenha de me mover, mas saio e vou conversar com algumas pessoas.

Ando pelas ruas e vejo resiliência de sobra, coisa que não tenho tido muito, mas as pessoas que me passam essa força ensinam a continuar, mesmo que eu não tenha mais forças. Não me consola saber que há gente que está muito pior que eu, porque isso é mais uma prova de mundo injusto, mas essas pessoas engolem o choro e continuam. Afinal, amanhã é outro dia.

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Bolo de abóbora com gotas de chocolate


Outro dia dei uma receitinha de bolinhos feitos com cenoura, e as pessoas amaram. Hoje quero mostrar que você pode fazer bolo com sabores não muito tradicionais à nossa mesa.

O que eu quero dizer com isso? Que às vezes cansa comer bolos de laranja, chocolate, baunilha etc. E este aqui vai levar abóbora na receita. Usei a paulista, que é aquela abóbora pescoçuda, mas para não desperdiçar, compre em locais onde vendam pedaços, porque só vai uma xícara na receita.

Se você comprar uma abóbora inteira, faça doce; quibebe; refogada com carne seca, enfim, há muitas maneiras de aproveitar!

Ah! Essa é uma receita bem simples de fazer! Aproveitem!

Ingredientes

2 xícaras rasas de farinha de trigo
1 xícara de chá de açúcar
2 ovos
1 xícara de chá de abóbora cozida e bem escorrida
1 colher de chá de canela em pó
1/2 colher de chá de noz moscada em pó
1/2 xícara de chá de óleo
50 g de gotas de chocolate

Preparação

Junte a farinha, o açúcar, os ovos, a abóbora, a canela, a noz moscada e o óleo. Bata um pouco para os ingredientes ligarem bem, e junte as gotas de chocolate, mexendo mais um pouco, para envolver bem.
Coloque numa forma untada com manteiga e polvilhada com farinha.
Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC por 35 a 40 minutos (faça o teste do palito)

sábado, 2 de novembro de 2019

É dia de pensar nos mortos e também nos vivos


Hoje é o tradicional dia de Finados, em que lembramos as pessoas que já nos deixaram. Espero que vocês não tenham tristeza no coração, porque, acreditando ou não em outra vida, essas pessoas estão melhores do que nós. Estão livres das dores terrenas; das guerras; da doença; da fome; da nossa fragilidade diante da maldade humana.

Neste dia, em que escrevo para fazer uma oração junto com o leitor, quero lembrar que a coisa mais importante da vida é ser bom. Não precisa justificar isso com religião, mas não posso crer que alguém que só pense no mal se sinta confortável na vida. Não seja daquelas pessoas que confundem justiça com vingança; que não sabem o real significado da misericórdia.

Ajude alguém! Não atormente a vida alheia! Os mortos estão mortos, mas os vivos precisam fazer algo para mostrar que estão neste mundo com alguma finalidade.

E hoje, minha finalidade é fazer uma oração junto com quem quiser rezar comigo.

Oração de Finados

Deus Pai, vos pedimos pelos que faleceram, especialmente os que nos são caros: nossos familiares, parentes, amigos, companheiros de luta e de trabalho.

Nós vos pedimos sobretudo por todos os que morreram estupidamente, vítimas da brutalidade e da ignorância de seus semelhantes.

Pelos que não tiveram o direito de viver dignamente sua vida, e os que tiveram suas vidas abafadas pela maldade humana.

Meu Deus! Sei que queres que vivamos plenamente. Dai-nos forças para lutar contra tudo e todos os que desrespeitam a vida.

Fazei cair as estruturas injustas e opressoras.

Devolvei aos oprimidos sua esperança de uma vida digna e melhor. Tornai este mundo uma casa habitável onde não haja fome ou sofrimento provocados pelo egoísmo humano.

E... Meu Deus! Ponha na mente dos homens de fé que as preces deles devem ser por aqueles que estão à mercê dos poderosos, e que eles devem lutar por direitos e não por privilégios.

Amém!


Duas vidas ou uma só basta?

Duas vidas ou uma só basta? : Não me lembro de quem foi que disse a frase: “deveríamos ter duas vidas, uma pra ensaiar e outra para represen...