sábado, 30 de setembro de 2017

Não acredite em tudo o que você vê

Não acredite em tudo o que você vê

Mentiras são espalhadas desde que o mundo existe


Certa vez tive um chefe de redação que dizia que o papel aceita tudo, inclusive o boato e a mentira deslavada. Pois bem, eu diria mais, em tempos de mídias sociais e internet, isso virou uma obsessão mundial. Parece que as pessoas ficam desesperadas para compartilhar notícias, mesmo que elas não saibam se é verdade ou não. Pior que isso, em mídias sociais, todos têm que dar uma opinião, mesmo que a tal opinião seja completamente sem base e apenas fruto do próprio preconceito.

A raiz do preconceito é a ignorância

Sem querer ser uma chata, mas acho legal quando postam coisas bacanas que aconteceram em suas vidas, e
gostaria que deixassem as notícias para jornalistas de verdade, e quando digo de verdade, é:
  • Pessoa que sabe que para se divulgar uma notícia precisa provar que aquilo é verdade ou está próximo disso;
  •  Tem como comprovar que aquilo foi apurado junto a pessoas que sabem mais do assunto, já que um jornalista não é expert em nada;
  • Sabe que precisa ser ético e verdadeiro;
  • Não pode, nem deve ser um histérico quanto ao que está noticiando.
Gostaria de dizer que as pessoas serão ponderadas quando leem notícias, ou blogues, ou redes sociais, mas infelizmente o que vejo é uma histeria geral para ver quem quer "causar" mais, e uma necessidade de aplausos nunca vista antes.

Não aceite a violência dos haters da Internet

Vou aproveitar aqui para pedir: por favor! Parem de compartilhar tudo o que vocês veem e acreditar em tudo o que vocês leem! Comprovem antes! E, antes de ficar colocando tudo aos quatro ventos, veja se isso não vai prejudicar mais do que ajudar. A Internet pode trazer coisas boas. É uma boa ferramenta. Mas também pode começar muita coisa ruim baseada em falsidade e ódio. Mas, ela (a internet), é só uma ferramenta. Os humanos é que fazem as ações e têm que pensar em como usar essa ferramenta. 
Gostaria muito que este artigo fosse lido, compartilhado e que virasse um instrumento de mudança para alguém. Se eu conseguir mudar uma ideia para melhor, meu dia estará ganho.

Bom sábado!


sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Você é um consumidor consciente?



Você é um consumidor consciente?

 Consumo consciente: desafio em favor das próximas gerações


Crescimento populacional, consumo desenfreado, esgotamento dos recursos naturais, este é o cenário atual do planeta. O aquecimento global e as mudanças climáticas, decorrentes de décadas de agressão ao meio ambiente, tornaram-se uma grande preocupação mundial e, se não forem freados a tempo, trarão consequências ainda mais graves para a vida na Terra.
Este é um tema que vem sendo discutido por entidades mundiais, organizações não governamentais, movimentos ambientalistas e governos do mundo todo, em uma mobilização na busca por soluções para recuperar os estragos já causados e trazer melhores perspectivas em longo prazo para as próximas gerações.
  
Conscientizar, sensibilizar e tornar o futuro melhor para todos

Por todo o mundo existem ações no sentido de educar, conscientizar e sensibilizar a sociedade que, em geral, apoia as ideias. Pesquisas realizadas por organizações não governamentais mostram que esta adesão é crescente, mas, quando se trata da prática, a realidade está longe de ser a ideal. Isto porque, nem todos estão dispostos a pagar o preço do desenvolvimento de uma nova cultura em favor da vida sustentável.
O trabalho daqueles que buscam esta conscientização é árduo, ainda mais quando se trata de uma sociedade mergulhada em uma cultura que não avalia e nem mede as consequências do que consome. Além disso, os que já estão conscientes do problema, em geral, têm dificuldade em relacioná-lo a seus hábitos individuais.

Não desperdice água, nem luz, e muito menos comida, pois o mundo não aguenta mais

Um dos problemas relacionados aos hábitos diários de cada um é o desperdício dos recursos naturais e a degradação do meio ambiente. Existe, por exemplo, gasto desnecessário de água nas residências, muitas vezes, causado por desinformação. É significativa a quantidade de pessoas que não atentam ao uso correto dos equipamentos eletroeletrônicos ou nem sabem que a produção de energia causa muitas consequências negativas para o meio ambiente, como a poluição, a destruição da camada de ozônio, a destruição da fauna e da flora. Também o lixo doméstico, dispensado de forma incorreta, não retorna ao ciclo natural e pode gerar contaminação do solo, das águas e causar doenças.

É inaceitável que em pleno século XXI ainda haja trabalho escravo no mundo

Simples mudanças nesses hábitos podem ajudar (e muito) a preservar o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida de todos. Economia de energia elétrica, economia de água, reutilização e reaproveitamento de materiais, consumir bem e menos, reciclagem. Estas são atitudes individuais que causam grande impacto positivo na sociedade como um todo.

Seja você a mudança. Não aceite o desperdício

Mas não é somente dentro de casa que as pessoas podem colaborar para a mudança deste quadro. A grande maioria dos consumidores, por exemplo, esquece-se de avaliar as empresas fornecedoras de produtos e serviços no que diz respeito à responsabilidade social e ambiental, que, ao contrário, deveriam ser elementos fundamentais de decisão na hora da compra. Muitos nem imaginam que por trás da satisfação em adquirir um produto, muitas vezes desnecessário, existem práticas como o trabalho escravo, o trabalho infantil, o desrespeito às leis trabalhistas, a agressão ao meio ambiente, os testes de produtos em animais, entre outras. O consumidor consciente pode agir no combate a essas práticas.

Você precisa mesmo trocar de celular todo ano? Vamos exigir produtos melhores!

Consumo consciente significa, além de economizar água, energia e reciclar o lixo dentro de casa, escolher produtos e serviços de empresas comprometidas com a preservação do meio ambiente; verificar, antes da compra, se o fornecedor não utiliza em suas atividades empresariais - comerciais e industriais - práticas que estão na contramão do desenvolvimento sustentável. Mais simples ainda, significa perguntar-se sobre a necessidade de adquirir um produto. Se a compra for mesmo necessária, optar por produtos recicláveis, não poluentes, econômicos.

Leve sacolas para o mercado. Pare de usar plástico inutilmente

Essas mudanças de hábitos e atitudes devem ser imediatas e profundas, pois os prejuízos causados já são grandes demais. Relatórios de conferências mundiais sobre o meio ambiente mostram que, mesmo se toda a emissão de poluentes deixasse de existir hoje, seriam necessários alguns anos para que a degradação ambiental cessasse. Portanto, para a reversão do quadro atual ainda há muito que ser feito. 

A compra por impulso é má para o mundo


No Brasil, o trabalho de conscientização de movimentos ambientalistas, governo e organizações não governamentais vêm ganhando espaço na sociedade ao longo dos anos. Órgãos como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – IDEC, o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da Educação trabalham para sensibilizar e capacitar professores do ensino fundamental, criando, assim, condições para a formação de cidadãos mais conscientes, participativos e críticos. Mas isso não é o bastante. Temos de conscientizar os consumidores adultos também. Temos de ser, todos nós, mais críticos com relação ao que consumimos e à forma como usamos os recursos do planeta. É certo que existe muito que ser feito pelos governos e a iniciativa privada para contribuir com a diminuição dos impactos ambientais, mas não só as grandes ações são úteis nesta empreitada. É necessário que cada um exija práticas sustentáveis das empresas, dos governos, divulgue seus conhecimentos a respeito e adote para si tais valores. Deixo vocês pensando com a frase da imortal Vivienne Westwood.


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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Aproveite bem as liquidações



Aproveite bem as liquidações

Saiba como ver se este ou aquele produto está barato

Todos os anos, ao final das grandes temporadas de vendas (Natal, Páscoa, Dia das Crianças), ou mesmo nas mudanças de estação, os lojistas fazem as famosas (e vantajosas) liquidações. Essa é uma das práticas mais saudáveis do comércio, pois servem para renovar os estoques das lojas, para os lojistas fazerem capital de giro e, claro, serve para os consumidores adquirirem aquele produto com o qual têm sonhado há tempos.
Mas, mesmo em liquidações, há regras a serem seguidas. Para aproveitar bem uma liquidação, com chances reais de comprar mais por menos, é bom o consumidor tomar alguns cuidados.

Black Friday é dia para se tomar cuidado, especialmente no Brasil

O primeiro deles é fazer uma lista de algum produto no qual se esteja muito interessado. Uma geladeira, por exemplo, e ver os preços em várias épocas do ano. Compare os preços anteriores à liquidação com o que está na oferta da geladeira e verifique se a oferta é realmente interessante e quanto se está economizando na compra.

Não espere a época das Grandes Liquidações, bata pernas e veja preços sempre!

Busque, mesmo dentro de uma liquidação, se há outros produtos do mesmo nível que se deseja, mas que estejam com preços melhores e não compre por impulso. Pondere bem antes da compra e adquira apenas aquilo que precisa.
Ou seja, se você mora num apartamento, não compre um cortador de grama só porque está na liquidação. Você está gastando um dinheiro que poderia servir para comprar mais coisas das quais necessita.
Sempre verifique o estado das mercadorias, para não ter surpresas desagradáveis depois. E, não esqueça a regra de ouro: pesquise o preço em vários estabelecimentos. E, não esqueça: cuidado dom as placas “50% off”, pois 50% de um milhão ainda são 500 mil.


Curiosidade: Há uns poucos anos, comerciantes brasileiros trouxeram dos Estados Unidos a ideia da Black Friday, que acontece logo após a quinta de Ação de Graças. Lá os produtos são vendidos quase a preço de custo. Aqui no Brasil, infelizmente, a prática de levar vantagem faz muitos comércios dobrarem os preços alguns dias antes só para dizer que vendem isto ou aquilo pela metade. 

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Festa de Cosme e Damião, Caruru e doces




Festa de Cosme e Damião, Caruru e doces

Lutemos para manter essa festa um dia de alegria


Alguns calendários litúrgicos colocam a festa dos santos gêmeos no dia 26 de setembro, outros no dia 27. As religiões afro-brasileiras usam dia 27, que é como eu me lembro. De qualquer maneira, dia de Cosme e Damião é dia de distribuir doces para as crianças e pedir a esses santos pela saúde das pessoas, já que esses mártires cristãos eram médicos.
Mas deixando de lado a aula de história sacra e sincretismo religioso de lado, me acostumei desde criança que dia desses santinhos é dia de comer uma montanha de doces e balas, e de fazer a alegria dos dentistas por fazer novas cáries nos dentes. Também é dia de fazer caruru, uma iguaria da cozinha baiana feita com quiabo, dendê etc. e que eu odeio por causa do quiabo.

Cosme e Damião não cobravam pelas consultas e ainda distribuíam doces para amenizar a tristeza das crianças doentes


Mas, antes de passar a receita do caruru, vou partilhar uma notícia sobre o valoroso Instituto de Pesos e medidas (IPEM), que recolheu milhares de amostras de balas, doces, de diversas marcas, e constatou-se que, a cada 20 marcas, 12 apresentavam alguma irregularidade no peso.  Explicando com simplicidade: você paga 10, mas se for constatar está levando oito.
Me veio à mente quantas vezes somos lesados, comprando gato por lebre, ou pagando o mesmo preço em um chocolate que teve seu peso e dimensões diminuídos com aprovação do próprio IPEM.
Mas, num país onde tudo é feito à vontade, e onde a lei parece inexistir, gostaria ao menos, que nossa festa de Cosme e Damião fosse respeitada. Se isso não for pedir demais.

Receita de Caruru

Ingredientes
1 kg de quiabos cortados em formato de cruz
Uma cebola grande ralada
Dois dentes de alho
Gengibre ralado a gosto
1/2 kg de camarão seco moído
200 g de castanha de caju moída
Uma xícara de chá de azeite de dendê
Suco de um limão
Água quente

http://img.itdg.com.br/tdg/assets/layout/blank.gifModo de Preparo
Coloque o azeite de dendê para aquecer numa panela e refogue a cebola e o alho;
Em seguida, acrescente o gengibre ralado;
Junte o quiabo e deixe refogar;
Adicione o camarão seco, as castanhas e deixe cozinhar;
Coloque água quente que dê para cobrir;
Durante o cozimento, teste a baba do quiabo e junte, aos poucos, colheradas do suco de limão;
Deixe cozinhar até que as sementes fiquem rosadas

Duas vidas ou uma só basta?

Duas vidas ou uma só basta? : Não me lembro de quem foi que disse a frase: “deveríamos ter duas vidas, uma pra ensaiar e outra para represen...