quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Salada regada ao molho pesto


Juro que enquanto estiver este calor eu não comerei nada que precise ir ao fogo!

E com esse juramento, vou dar uma receita que vem acompanhada de outra. É uma salada, que normalmente serve como entrada, mas é uma refeição bem completa.
Porque tem duas receitas? Bem, porque o molho pesto que acompanha não serve apenas para colocar na salada. É um molho que serve para colocar no macarrão, em torradas, onde você quiser. E você pode aumentar a receita e congelar para usar quando quiser!

Ingredientes

folhas verdes variadas (alface, rúcula, agrião, o que tiver à mão)
broto de alfafa
tomate cereja cortado ao meio
mussarela de búfala (bolinha pequena)
molho pesto**
pão italiano

Preparo

Corte o pão em fatias e leve ao forno para aquecer.
Lave as folhas e corte os tomates ao meio.
Montagem:
Em um prato grande disponha as folhas verdes e a alfafa no centro. Em volta arrume de forma harmônica as torradinhas, a mussarela, regue com o molho pesto e o tomate. Enfeite com flores comestíveis se quiser (vide matéria  sobre flores comestíveis neste blog).


Molho pesto**

Ingredientes


Um dente de alho descascado
½ xícara (chá) de folhas de manjericão fresco
Duas nozes
Duas colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
¼ de xícara (chá) de azeite
Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto

Preparo

No pilão, triture os ingredientes, adicionando na seguinte ordem: alho com uma pitada de sal, folhas de manjericão, nozes, queijo e, por último, misture o azeite. Acerte o sal e ponha  pimenta-do-reino.
Se você não tiver um pilão, pique bem miudinho os ingredientes e misture em uma tigela, Um mixer ou um processador também fazem bem o trabalho, mas, neste caso, ponha as nozes no final, afinal um pesto que se preze tem que ficar com pedacinhos de nozes crocantes.

Para armazenar

Transfira o molho para um pote de vidro esterilizado com fechamento hermético. Mantenha na geladeira por até 15 dias ou no congelador por até um mês.


quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Salada de camarão com batata alimenta e refresca!



Nem preciso dizer que está um calor senegalês no sudeste do Brasil. Por conta de tantos “acidentes”, o clima, que é quente e úmido nesta época está só quente. A única umidade é o meu suor caindo cada vez que dou um passo.

Nessas horas a melhor coisa é se alimentar com pratos leves, como a salada de repolho que passei um dia desses (confira aqui), ou essa deliciosa salada de batata com camarão, que reúne proteína, carboidrato e vitamina em um só prato.

Sério gente! É uma refeição completa! Vamos cozinhar pouco e comer bem!

Ingredientes

1 kg de camarão
1 kg de batatas
Cebolinha e salsinha picada
Duas cebolas picadinhas
Quatro colheres de sopa maionese
Uma caixa de creme de leite
Quatro dentes de alhos em filete e azeite para saltear os camarões
Sal e uma pitada de pimenta do reino e cúrcuma

Preparação

Limpar os camarões, aferventar as cabeças e rabos. Coar e reservar a água.
Reserve os camarões maiores para enfeitar o prato e deixar uns dois minutos na água com sal.
 Descascar as batatas e cortar em cubo e cozinhar na mesma água que cozinhou as cabeças adicionar sal e não deixar as batatas muito moles, escorrer e deixar esfriar.
Em seguida cortar os camarões, pegar uma frigideira colocar o alho e o azeite. Ponha os camarões (inclusive os que vão enfeitar) e dê uma fritada bem rápida para não ficar borrachudo (uns 3 minutos). Adicionar o sal, a pimenta do reino e a cúrcuma.
Juntar as batatas, o camarão, bastante salsinha e cebolinha picada, acrescentar a maionese o creme de leite azeite e misturar delicadamente.
Levar para a geladeira para resfriar e enfeitar com os camarões inteiros antes de servir.

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Sobre Brumadinho e outras ameaças


Como esse acidente criminoso pode afetar sua vida

Caro leitor, se eu parecer rancorosa e brava, não se assuste, mas é isso mesmo que estou. Eu poderia usar o espaço do meu blog para falar de coisas lindas, de preservação da natureza e até mesmo passar uma receita de comida deliciosa, mas não. A maldade do mundo me atinge do mesmo modo que a lama da barragem de Brumadinho, que também pode ser a lama da Samarco e de tantos outros lugares que deveriam ser cuidados com atenção redobrada.

Pessoas estão morrendo neste país; e sendo ameaçadas; e perdendo o direito inalienável à vida, liberdade, saúde, educação, trabalho, e sabe o que é pior? Vejo pessoas que vão perder tanto quanto e que ainda se acham no direito de culpar as vítimas. Não posso me calar porque não aguento mais tanta estupidez.

Neste momento, pelo menos no caso de Brumadinho, tudo que me importa saber é como se pode ajudar. Mas isso não significa que eu não queira que TODOS os culpados de mais esse crime sejam punidos de forma exemplar. Do mesmo modo que continuo querendo os responsáveis pelo crime ambiental da Samarco punidos.

Neste momento, em que muitos de nós estamos preocupados, querendo ajudar, mas sem saber como, temos outro lado que se aproveita de mais esse crime para falar em todas as redes possíveis e imagináveis as maiores barbaridades. Já vi e ouvi sobre terrorismo, sobre um acidente possível em Cubatão, e até mesmo sobre funcionários provocando o rompimento. Mas como eu disse, chega!!!!

Você não sabe como ajudar? Então não atrapalha! Pelo amor de Deus! A menos que você seja algum tipo de perito (o que eu duvido muito!) cale sua boca e não fale nada. Ou se for abrir sua boca grande, que seja para fazer uma prece pelas vítimas. Que de uma forma ou de outra, somos todos nós.

Podemos não ter sido atingidos pela lama da Samarco, mas aquele acidente está afetando o clima do país inteiro, e se você não percebeu isso é porque se preocupa mais em divulgar notícias falsas ou mensagens de ódio, do que em perceber que precisamos aprender a cobrar mais qualidade de vida, mais segurança, mais saúde, mais educação e sim (!), leis que sejam cumpridas à risca, independente se a empresa vai perder alguns percentuais de lucro.

Chega de leis frouxas que atingem alguns, mas fazem vista grossa para outros. Chega de jeitinho brasileiro, de construir as coisas como se fossem um “puxadinho”. Já basta!

E se você quer usar as redes sociais para alguma coisa, que seja útil, como arrecadar comida e água para as pessoas afetadas, e se orientar com órgãos ambientalistas para saber como cobrar para que as coisas não aconteçam nunca mais. Faça uma campanha na sua região para ver como melhorar a qualidade de vida. Faça algo construtivo!

Não espalhe ódio pelas redes sociais ou nas suas conversas, isso é como a lama de Brumadinho: tóxica e mortal.

sábado, 26 de janeiro de 2019

Minitorta de cenoura e espinafre



Sabe aquele dia em que você vai olhar na geladeira porque precisa limpar ou dar um fim nas coisas que estão estorvando o meio do caminho? Aí você descobre que tem umas cenouras e espinafres, que se você não fizer vai perder, e um cream cheese que está dando sopa e que você já cansou de passar no pão. O que fazer? Eu fiz essa delícia de tortinha, de liquidificador gente! Cheia de coisas gostosas e saudáveis. E adorei o resultado. Não pesa na barriga, e é uma guloseima que as crianças vão comer sem reclamar que é verdura, porque fica linda!

Ingredientes

Duas cenouras cozidas picadas
50 ml de leite
Um ovo
Uma colher sopa de manteiga
Duas colheres sopa de cream cheese (ou cheddar, se preferir)
2/3 xícara chá de farinha de trigo
Uma colher chá de fermento em pó
Uma colher (café) de sal
Farinha de rosca

Para o Recheio:

Um maço de espinafres
1/2 xícara de cream cheese
1/2 cebola picada
Duas colheres sopa de azeite de oliva
Duas colheres sopa de queijo parmesão ralado
Sal
Pimenta-do-reino

Preparação

Preaqueça o forno à temperatura média 200°C.

Massa: bata no liquidificador a cenoura, o leite, o ovo, a manteiga e o queijo cremoso por 2 minutos, ou até ficar homogêneo. Acrescente a farinha de trigo, o fermento e o sal, e bata por mais 1 minuto ou até ficar bem incorporado. Reserve.

Recheio: lave as folhas de espinafre e coloque numa panela, tampe e leve ao fogo baixo para murchar as folhas. Escorra, deixe esfriar e aperte bem para tirar toda a água. Pique as folhas bem miúdo. Aqueça uma panela coloque o azeite para refogar a cebola, coloque o espinafre, misture bem acrescente o cream cheese, tempere com sal e pimenta-do-reino e reserve.

Montagem: unte as formas com margarina e polvilhe com farinha de rosca. coloque metade da massa, recheie com o espinafre e cubra com o resto da massa, mas não deixe as formas muito cheias. Não esqueça que há fermento e vai crescer. Polvilhe com um pouco de queijo ralado e leve ao forno até dourar. O tempo é de mais ou menos 30 minutos, dependendo do forno.

Você pode servir a tortinha desenformada se quiser, ou na própria forminha.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

O Sol me irrita



Não me levem a mal. Sei que o Sol é necessário para a manutenção da vida neste planeta, assim como a água, as árvores e qualquer coisa que exista sobre a face da Terra.

Mas ando irritada por conta do calor, já que sou uma filha do Outono e não gosto de temperaturas extremas. Mas sei que a culpa de estarmos sentindo esse calor infernal não é do Sol, é nossa, e vou tentar, por meio das minhas toscas palavras, explicar que ando irritada com tantas coisas, que até a coisa mais necessária à vida me deixa fora de mim.

Primeiramente: sei que é Verão e que as temperaturas aqui nos Trópicos são altas mesmo, mas está uma coisa fora do comum. Primeiro pela ausência de chuvas regulares, que deixa o tempo abafado e o ar irrespirável.

Ontem quase bati em um amigo, que ficou indignado por conta de alguém que jogou uma latinha pela janela do carro, mas ficou tentando defender as sacolinhas plásticas, como se isso não fosse um problema. Irritei-me porque não aguento simplismo, não por causa da latinha jogada.

A questão que a maioria das pessoas não vê é que TUDO AFETA. O desequilíbrio de todos os ângulos é por culpa nossa. Sim! Cada vez que um fumante joga uma guimba na rua, ou alguém atira um papelzinho de bala no chão está contribuindo para o desequilíbrio.

Cada vez que você sai de carro para ir a algum lugar onde você poderia chegar a pé, você desequilibra o ambiente. Cada vez que você cimenta o chão ao invés de plantar alguma coisa, você é culpado. O desequilíbrio não é uma coisa: é tudo! A culpa é de todos nós, cidadãos; governos escolhidos pelos cidadãos que fazem tudo, menos defender os cidadãos; minha culpa e sua culpa.

Quando deixamos cortarem uma árvore (seja pelo motivo que for) e não exigimos que replantem algo na mesma região, estamos abalando um equilíbrio ambiental que já está muito debilitado. E, não sei como explicar isso de modo coerente, mas esse desequilíbrio ambiental gera violência também, assim como a falta de defesa dos direitos inatos dos cidadãos. O desequilíbrio causa desequilíbrio.

Indo em frente no assunto, alguns idiotas eleitos por outros acreditam que liberar a caça de animais silvestres é legal neste país. E vejo muitos grupos ambientais na minha rede social falando disso. Concordo com a maioria das pessoas ali, mas bem no meio delas vejo alguns defendendo a morte dos javalis que estão destruindo as plantações. E para esses mando um recado:
Senhores e senhoras: entendo e lamento por suas perdas. Ninguém deveria ter o trabalho destruído por algo além do seu controle, mas os javalis não vieram para este país andando por suas próprias pernas. Eles vieram trazidos por um humano igual a vocês que, em um momento de idiotia, acreditaram que iam lucrar criando e comercializando esse animal. É como o tal caramujo africano que foi trazido como uma versão de escargot e que só trouxe consigo doença e destruição.

É isso que quero falar sobre desequilíbrio. Podemos plantar um monte de flores para tentar salvar as abelhas, mas se não pararmos o uso de agrotóxicos elas vão ser exterminadas mesmo assim, e nós continuaremos a comer veneno até sermos exterminados também.

TUDO AFETA.

É claro que as pessoas mais pobres, as mais debilitadas, as mais vulneráveis, serão afetadas primeiro, mas no fim, todos nós pagaremos o preço da nossa imbecilidade. Portanto, pare de jogar seu lixo no lugar errado, recicle; compre de modo responsável; exija comida saudável em sua mesa; defenda as populações mais vulneráveis; e antes de ficar falando bobagem por aí pense se você realmente está defendendo um ponto de vista que vá levar a população do mundo a uma evolução e não a uma destruição.



quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Bolo de maracujá apaixonante


Depois de acordar com a maior das dores de cabeça, pedindo a Deus para apagar o sol e me sentindo um maracujá (vocês deveriam ver as minhas rugas hoje cedo), fiquei pensando nessa fruta deliciosa e cheia de qualidades.

Chamada de Passion Fruit (Fruta da Paixão) em muitos países, o maracujá é mais conhecido por suas propriedades calmantes e a tal “paixão” do nome gringo, não tem nada a ver com o amor entre duas pessoas, mas com a Paixão de Cristo, já que a fruta dá em um tipo de touceira cheia de espinhos, e costuma frutificar mais ou menos por esse período que culmina com a Páscoa.

Resolvi caçar no meu livro de receitas uma de bolo de maracujá que a dona Olga me ensinou anos atrás. E aqui está o bolo mais fácil e fofinho que vocês comerão na vida! Geladinho então... 
Hummmmm

Ingredientes

Duas xícaras de farinha de trigo
Duas xícaras de açúcar
Cinco ovos separados
3/4 xícara de suco de maracujá concentrado
100 g de manteiga
Uma colher (sopa) de fermento

Para a calda

Uma xícara de polpa de maracujá (mais ou menos duas frutas grandes)
Duas xícaras de açúcar cristal

Preparação

Bata as claras em neve e reserve.
Bata na batedeira, as gemas com o açúcar e a manteiga. Junte o suco de maracujá, depois a farinha de trigo e misture bem com a ajuda de uma colher de pau. Misture o fermento e, por fim, adicione as claras em neve com delicadeza.
Leve ao forno médio pré-aquecido, por mais ou menos 35 minutos (depende do forno).
À parte, coloque a polpa de dois maracujás grandes (mais ou menos uma xícara) e duas xícaras de açúcar cristal em uma panela e leve ao fogo médio, misturando bem. Espere ferver e começar engrossar.
Desenforme o bolo ainda quente e cubra com essa calda.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Massa Folhada Com Queijo Derretido E Geleia

Aprendi uma nova neste Natal, tem tudo o que gosto: massa folhada, queijo derretido, geleia e facilidade!

Fui passar a véspera na casa de um parente, de um parente… Enfim! De alguém que eu nem conheço, mas tem um parentesco qualquer que eu ainda não defini. Mas é legal você ir à casa de pessoas e ver uns pratos diferentes na mesa.

E essa receita vou dar agora porque achei muito legal, especialmente para pessoas que, como eu, gostam de comida que junta o salgado com o adocicado e fazem uma festa de sabores na boca.

É simples e deliciosa!!

Ingredientes


Massa folhada;

Margarina para untar a forma;

Queijos diversos (brie, muçarela, gorgonzola, parmesão, vale tudo menos queijo processado);

Geleias de damasco ou frutas vermelhas, a gosto;

Frutas secas (nozes, castanhas, amêndoas etc.) .

Preparo


Em uma assadeira redonda untada com a margarina, disponha a massa folhada de modo a sobrar por cima das beiradas. Pique os queijos e coloque dentro na massa fechando com a massa que sobrou para fora deixando uma parte aberta como se fosse a cratera de vulcão. Leve até o forno aquecido a 180o C por cerca de 20 minutos para assar a massa e derreter o queijo.

Tire do forno e coloque a geleia na cratera, distribuindo as frutas secas em cima. Sirva com umas torradas para a pessoa comer esse queijo, ou corte pedaços para saborearem o folhado por inteiro.

Em tempo: a foto é genérica. Quando fui fotografar o prato que estava na mesa, as pessoas já estavam todas detonando o queijo derretido!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Salada de repolho e abacaxi



Com o calorão que está fazendo, não consigo pensar em pratos muito pesados. Só penso em saladas, frutas, sucos e ficar brincando de água na área de serviço.

Aliás, é verão! Temos que usar roupas leves, beber muito líquido (especialmente água), e comer pratos mais frescos, como saladas de folhas (alface, rúcula, couve etc.) e frutas da estação.

No caso das frutas, prefira as cítricas, que ajudam a manter um pouco o frescor. E esta receita de salada é boa como entrada, ou como acompanhamento de algum grelhado. Na época de Natal o pessoal ainda mistura umas passas, mas isso fica a gosto do freguês.

Se quiser deixar a salada mais leve ainda, troque a maionese por iogurte natural, mas, neste caso, conserte o sal, já que essa é uma receita que mistura o salgado com o doce da fruta.

Espero que vocês curtam muito essa receitinha simples e deliciosa!

Ingredientes

Um repolho cortado em tiras (não muito finas)
Um abacaxi fresco cortado em cubos (não muito grandes)
Duas maçãs sem a casca e cortadas em cubos
Suco de um limão
½ xícara de cheiro-verde picado (salsa e cebolinha)
1 pimenta dedo de moça sem sementes picada
400 g de maionese
Azeite a gosto

Preparação

Depois de higienizar bem as tiras de repolho coloque-o num escorredor de massas e junte duas colheres (sopa de maionese) misture muito bem e deixe repousar por 30 minutos.
Coloque os cubinhos abacaxi sobre uma peneira e deixe-os escorrer por 30 minutos também (guarde o suco do abacaxi**). Misture os cubinhos de maçã com o suco de limão.
Após esse tempo aperte ligeiramente o repolho com as costas de uma colher ou usando as mãos e coloque num recipiente grande. Junte o abacaxi e os cubinhos de maçã a pimenta picada e o cheiro-verde.
Tempere com azeite a gosto e adicione a maionese, misture bem e sirva depois de uns 20 minutos na geladeira.

** o suco que cai do abacaxi é ótimo para se misturar na água e deixar na geladeira para beber feito refresco!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Que venham as chuvas

Com a umidade os cogumelos aparecem no meu caminho. 


Vou falar hoje sobre um pouco do meu dia a dia. Caminhar pela manhã, de preferência em locais onde haja árvores, pássaros livres (como tem que ser), algumas amoreiras e pitangueiras com frutinhas para beliscar enquanto ando e, de preferência, um sol menos inclemente do que este que tem feito.

Só para deixar claro, que gosto de todas as estações do ano, mas esse calor sem chuva que andou fazendo por aqui é para deixar qualquer um de mau humor. Não se dorme direito (a menos que tenha o privilégio de um ar condicionado); o suor escorre de partes do corpo inalcançáveis quando estamos em público e na minha cidade, uma falta de árvores que deixa o ar com gosto de asfalto particulado.

Hoje, sexta-feira 18 de janeiro, choveu pela primeira vez em uma semana aqui em Piraporinha. E estou feliz porque o ar fica mais leve e limpo. Vou adorar caminhar amanhã cedo, porque o lugar aonde eu vou tem plantas lindas por todo o percurso, e por causa disso tem uns quatro graus menos do que meu bairro, o que alivia bastante a respiração enquanto caminho.
A sombra das árvores na Isaac Aizemberg ajudam o caminhante

Comentei esses dias em um grupo que tenho notado uma diminuição do ciclo de chuvas na cidade onde vivo, e várias pessoas reportaram também o problema. É claro que o problema somos nós, que pensamos que podemos tirar as plantas do lugar e asfaltar tudo porque não faz a menor diferença. Faz sim.

Tudo faz diferença. Desde o desmatamento na Amazônia, a destruição do Pantanal e do Cerrado, o lixo que jogamos impunemente em qualquer lugar e que acaba nos rios e mares; a retirada de mata ciliar dos córregos (mesmo os das cidades) e sim (!) a retirada das árvores das ruas e avenidas. Tudo afeta o clima. Este é o verão mais quente em muitos anos e podemos culpar os El Niños ou as La Niñas da vida, mas o microssistema é afetado por nosso descaso com tudo.
Tentei fotografar as maritacas, mas elas estavam se exibindo

Hoje choveu e eu estou feliz com isso. Talvez eu consiga uma boa noite de sono. Amanhã vou caminhar bem cedo, porque o sol voltará e, espero, trazendo mais chuva no final do dia. Minhas plantas agradecerão muito!






Em tempo: as fotos que acompanham são parte do meu percurso e também de uma das minhas roseiras, que agradeceu a chuva abrindo essa linda flor!



quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Fricazza da mamma, ou da zia


Vou começar falando que eu chamo de fricazza, mas já vi variações desse nome (ficazza, focaccia), sei lá. Foi assim que aprendi em casa, com minha saudosa tia (zia) Marina. Essa não é a “receita dela”, porque como boa cozinheira de muitos anos, ela fazia tudo a olho. Algumas pessoas da família Palladino têm essa receita, mas todos concordam que nenhuma fricazza fica tão boa quanto as que minha tia Marina fazia.

Mas esse é um prato tão bom e tão tradicionalmente italiano que eu precisava passar a receita. Mas se ninguém estiver a fim de assar nada, já que ficar perto do forno nesse calor é de matar, é só esperar alguma das tradicionais festas italianas como a festa de São Vito Mártir, que acontece a partir de 15 de junho, no Brás (rua Polignano a Mare); festa de São Genaro, entre setembro e outubro, na Mooca; e festa de Nossa Senhora Achiropita, entre agosto e setembro na rua Treze de Maio (Bela Vista).


Se você não é de São Paulo, a saída é encostar a barriga no fogão e fazer! Vai valer a pena! Prometo!

Ingredientes:

½ quilo de farinha de trigo
Três colheres (chá) de óleo
Uma colher (chá) de açúcar
Uma colher (sobremesa) rasa de sal
Uma batata média cozida e passada no espremedor
15 g de fermento biológico
½ copo americano de água morna
Manteiga sem sal para untar
300 g de tomates picados
100 g de mussarela ralada
Sal, orégano, azeite extra virgem, folhinhas de manjericão frescas e pimenta-do-reino a gosto.

Preparo:

Dissolva o fermento na água morna, adicione o açúcar e depois os demais ingredientes. Sove bem a massa e deixar descansar até dobrar de volume. Unte uma assadeira redonda com manteiga e vá colocando a massa com a mão, deixando dois dedos abaixo da altura da forma. Pré-asse a massa e reserve. Tirar do forno e adicione a cobertura de tomates picados, temperados com o sal, orégano, azeite, manjericão e pimenta-do-reino, cobrindo com mussarela ralada. Coloque a fricazza novamente para assar em forno médio até derreter o queijo. Sirva-a ainda quente.

Obs. Se quiser, adicione à cobertura calabresa em rodelas e cebola picada.


Lula Grelhada Aromatizada Com Temperos Verdes


Está um calor tão grande que só consigo pensar em comer pratos que não deem muito trabalho de fogão e que sejam mais leves para a digestão.

Sei que muitos pensam em lulas fritas, com molhos de maionese, mas essa aqui é bem simples de fazer, e grelhar as deixa mais saudáveis.


Ingredientes


800 g de lulas limpas

Batatas médias

Azeite de oliva extra virgem

Uma cebola, coentro, salsa e cebolinha frescos picados bem miúdos.

Sal

Preparação


Corte as batatas em quartos ou em rodelas e cozinhe em água com sal.

As lulas devem ser salgadas e levadas para a grelha até dourar.

Corte finamente a cebola, o coentro a cebolinha e a salda, misturando ao azeite de oliva com uma pitada de sal.

Depois de grelhada, corte a lula em pedaços menores e disponha-os numa travessa.

Rodeie com as batatas cozidas e salpique com o molho de cebola e temperos verdes.

Bruschettas De Figos, Queijos E Presunto

Ando em uma correria tal que mal me dou conta que tenho posts a escrever, receitas a passar e uma vida para viver.

Não sei vocês, mas sou dessas pessoas que adora mistura de salgado com doce. Como nesse aperitivo delicioso!!! Só para vocês terem uma ideia, na ceia de Natal eu comi tantas bruchettas desta aqui que deixei de lado o resto (peru, pernil etc.). Pois é, às vezes a mesa de aperitivos e entradas está tão variada que nem precisa de prato principal.

Uma bruschetta é muito simples de fazer, basta escolher algum tipo de pão, que será torrado, escolher o que se vai colocar por cima e comer. Junta algumas das coisas que mais gosto na vida: facilidade, sabores e comida! Vou passar alguns ingredientes, mas a bruschetta é livre! Faça com o que você quiser! Solte a imaginação!

 Ingredientes


Fatias de pão de forma, francês ou pão italiano (ao gosto do freguês)

Azeite extra virgem

Fatias de presunto (Cru, Parma ou Premium)

Lascas de Parmesão (ou queijo de sua preferência)

Figos maduros ou figos em calda cortados em gomos

Folhas de manjericão



Preparação


Torrar as fatias de pão de forma (se não tiver pode fazer com pão normal cortado em fatias) e pincelar de azeite.

Sobrepor pedaços de presunto e parmesão.

Cortar os figos e sobrepor pedaços por cima do presunto e parmesão.

Levar ao forno por 10 minutos a 180o C.

Decorar com folhas de manjericão e servir.

Blogar Em Depois Dos 39




Escolhi a coisa mais difícil de fazer ao criar um blog, que foi a diversidade de assuntos. Já dei receitas; falei sobre problemas caseiros, de trabalho, de políticas públicas e meio ambiente, entre outros temas. Mas o que eu quis dizer com toda essa diversidade? A vida (antes ou depois dos 39 anos) não está focada em apenas uma coisa. Se assim fosse, bastaria continuar respirando que tudo estaria bem, certo?

Pois é. A vida não é assim e meu blog muito menos. Estou passando momentos muito difíceis, assim como milhões de pessoas mundo afora, mas em nenhum momento eu desrespeitei a inteligência alheia afirmando que tenho a chave para a vida, o universo e tudo o mais. E digo por que eu não faria isso. Não acredito em charlatanismo. Se a vida tivesse manual de instruções seríamos todos lindos e felizes. Não somos.

Resolvi usar o espaço para falar sobre coisas simples do meio ambiente, sobre receitas que gosto de fazer e comer. Não é a toa que não há nada com quiabo, jiló, bucho ou bacalhau, já que eu não gosto. Falei sobre minha família e amigos (alguns ainda não entraram), porque são meu apoio.

Falei sobre trabalho, ou a falta dele, porque vivemos um momento em que poucos dão importância real para quem produz a riqueza, e muita a quem explora a pobreza. Não vou enganar ninguém, pois a ideia, desde o princípio, foi monetizar esse espaço. Nem relógios trabalham de graça.

Fiz tudo o que me mandaram fazer, como escrever sempre, mesmo quando estava caindo de cansaço; divulgar tudo em grupos de interesse, o que fiz incessantemente; Trabalhar sem parar… e isso não me incomoda. O que me incomoda é trabalhar e não ver o resultado.

Alguns dirão que eu tenho que persistir, e vou, e outros que eu preciso parar de choramingar e eu não estou. Mas as contas não param de passar por baixo da porta de nenhum de nós, e no fim o que importa é se você tem como sobreviver depois dos 39 anos. Porque tudo é muito bonitinho quando se fala coisas como “você receberá vários dígitos pelo seu trabalho”, mas a real é que nem todos chegarão lá. Eu sei que ainda não cheguei.

A última que ouvi foi que preciso pegar uns 10 blogs que perderam o dono e tomar como meus para ganhar alguns dólares em cada um deles. Aí me pergunto: “mas isso não seria roubar?” É claro que sim! E quando questiono isso, a pessoa diz que estavam abandonados mesmo. Não são de ninguém.

Não concordo. Se alguém fez e colocou seu esforço ali e suas ideias, a coisa pertence a alguém. É como pedir que eu escrevesse sobre os “temas que interessam e que estão na moda”. Ora… se tem um montão de gente fazendo isso, eu não seria apenas mais uma? O que me destacaria dos milhares que estão fazendo tudo igual?

Vou terminar dizendo que faço e fiz muitas coisas dentro e fora da internet que foram bem-sucedidas profissionalmente e pessoalmente. Fiz um monte de coisas que me fizeram acreditar que sou um fiasco total. No caso deste blog eu ainda não sei, porque tenho um monte de perguntas não respondidas.

Mas mesmo assim, darei uma resposta a alguns: eu NUNCA vou usar o conteúdo de outras pessoas aqui. Minha mãe não criou uma filha desonesta, nem filha sem ideias e imaginação para ter que roubar o que outros fizeram. Posso estar caída, mas não vou ser igual a tantos que pensam ser isso minimamente certo.

Obrigada amigos e leitores, especialmente os seguidores. Ainda não sei como trazer os seguidores do blogspot para cá, mas vou descobrir

Bolinhos de Atum

Bolinhos de atum crocantes e deliciosos

Hoje acordei meio preguiçosa. Talvez porque o calorão voltou após um belo dia chuvoso e eu não sou uma criatura de temperaturas altas. Mas essa preguiça me faz buscar receitas simples de fazer e boas de comer. Olhando na despensa vi duas latas de atum que estavam ali dando sopa. Resolvi fazer uns bolinhos para o almoço. Como rendem bastante e eu vivo sozinha, decidi congelar o resto para comer quando estiver com mais preguiça ainda.

Apenas uma sugestão: nunca aqueça bolinhos e outros salgados em fornos de micro-ondas. Prefira fornos elétricos ou convencionais, que mantêm a massa crocante dos bolinhos.

 Ingredientes

Duas latas de atum

Uma colher de sopa de azeite

Uma cebola picada

200 g de farinha (mais ou menos)

Uma cenoura ralada

Dois ovos

Sal e pimenta do reino a gosto

Salsa picada a gosto

Leite (cerca de 50 ml)

Preparação

Abra e escorra as latas de atum e desmanche a carne com ajuda de um garfo.

Numa tigela bata os ovos e junte a cebola, a salsa picada, a cenoura ralada, o azeite e leite ao pouco. Ponha o atum e tempere com sal e pimenta, misturando a farinha até ficar uma liga grudenta. É um pouco mais denso que massa de tempurá.

Frite colheradas de massa em frigideira funda, com óleo bem quente até ficar uniformemente dourado. Fica ótimo acompanhado de salada de tomates.

Galettes De Reis Em Forma De Pirulito




Para começar, antes de passar uma receita, vamos explicar as coisas. Uma galette é uma espécie de biscoito ou bolinho redondo recheado com alguma coisa.

Como estamos na véspera do Dia de Reis, esse é especialmente para comemorar a data. Se alguém mora em regiões mais tradicionais, onde ainda saem os “Ternos de Reis” ou as “Folias de Reis” **, é uma coisa bacana para receber os terneiros que visitam sua casa.

Para quem não é católico, faça o bolinho mesmo assim, porque é uma sobremesa tão deliciosa que vai agradar aos adultos e às crianças. Além de ser fácil de fazer!


 Ingredientes

Dois pacotes de massas folhadas

120 g de amêndoas em pó

100 g de açúcar

Dois ovos

50 g de manteiga amolecida (temperatura ambiente)

50 g de gotas de chocolate

Uma gema

Preparação

Abra a massa folhada e, com a ajuda de um cortador (use um copo de boca larga se for o caso), faça círculos de massa.

Na assadeira (forrada com papel manteiga/vegetal) coloque metade dos círculos, deixando um espaço entre eles. Coloque palitos de madeira (do tipo espetinho) apertando-os ligeiramente para firmar.

Em uma tigela, misture a manteiga amolecida com os ovos e o açúcar. Depois misture as amêndoas em pó e termine com as gotas de chocolate.

Ponha o recheio nos círculos da assadeira. A quantidade ideal é uma colher de sopa rasa de creme de amêndoas para cada círculo. Cubra agora com os círculos restantes e sele bem as bordas como fazemos com pastéis.

Pincele cada galette com a gema batida e faça desenhos nelas, se quiser.  Leve ao forno por 25 minutos a 180°C.



* Terno de Reis são pequenos grupos de músicos que as realizam visitas às casas como os Reis Magos visitaram a Sagrada Família para ver o recém-nascido Jesus. Eles mantêm uma tradição de origem portuguesa relacionada a essa história bíblica.


* Folia de Reis, Reisado ou Festa de Santos Reis é uma manifestação católica, cultural e festiva, classificada no Brasil como manifestação folclórica, comemorativa da festa religiosa da Epifania do Senhor, caracterizada por celebrar a Adoração dos Magos ao nascimento de Jesus Cristo.

A denominação fala dos festejos entre o natal e o Dia de Reis e diz respeito tanto ao cortejo de pedintes, cantando versos religiosos ou humorísticos, como os autos sacros, com motivos sagrados da história de Cristo.

Vamos Falar de Trabalho


Não é segredo algum dizer que o desemprego está atingindo níveis absurdos no Brasil. E pode acreditar que ficar entrando na onda de “é a crise”, “está todo mundo com problemas”, ou “quem quer trabalhar procura, e se não procura é vagabundo”, tenho algo a lhe dizer: abra sua mente, porque esse tipo de pensamento de gentinha é que está levando não só o País, mas o mundo para o buraco.
Somos milhões de pessoas à procura de trabalho, porque sem trabalho, não se paga conta nenhuma. Não se mora, não se come, não se anda nem de ônibus nem de carro. E a economia não gira. Para os otimistas de plantão, que falam sobre alta na bolsa, vou puxar um tapetinho… Lucro de dinheiro feito com dinheiro não se sustenta. Foi assim que começou o crack da bolsa de 1929. Todo mundo investindo em papel, que sem o lastro da produção e do livre comércio, levou o mundo à falência e à guerra.
Mas voltemos ao emprego. Vamos falar na minha área, comunicação, e como vai a coisa. De uns tempos para cá foi tanto jornal, editora e revista pedindo arrego que nem sei se ainda teremos empregos formais na área. A saída para muitos tem sido abrir uma pessoa jurídica para emitir nota fiscal para alguém que vai contratar seu trabalho como se você fosse funcionário, mas sem pagar os direitos trabalhistas.
Despesas com refeição, transporte, direitos trabalhistas e previdenciários são por sua conta. Mas as exigências continuam e você ainda tem que bater o ponto. Aliás, estão exigindo MBA, inglês nativo, especializações em marketing digital etc., mas você só vai receber umas mi pratas e ainda terá que dar nota fiscal.
Sei que pareço estar me repetindo e já falei do assunto aqui, mas o problema só cresce e as pessoas parecem não perceber que o buraco está crescendo cada vez mais. Todos os dias milhares de pessoas estão perdendo seus empregos e, com isso, sua condição de sobrevivência.
Hoje cedo, enquanto caminhava para tentar manter um pouco da minha sanidade física e mental, encontrei uma amiga de muitos anos, quase na mesma situação que eu. Digo “quase”, porque ela conseguiu se aposentar. Porém, a vida continua e aposentadoria no Brasil não sustenta ninguém e essa amiga continua procurando recolocação. Do mesmo modo que eu continuo. Ou do mesmo modo que meu amigo Miguel, que entrou em contato via rede social, continua.
O que temos em comum além do desemprego? Somos pessoas acima dos 50 anos, já fizemos de tudo na vida; trabalhamos com afinco, mas sempre acabamos recebendo um tapinha nas costas e um “você é ótimo profissional, mas a crise”…
E nem posso dizer que estou para me aposentar, porque mesmo tendo trabalhado, tive muitos trabalhos na tal da “informalidade”, porque ou você aceitava isso ou não tinha trabalho. E assim segue a banda. Só hoje, me cadastrei para 14 vagas (entre empregos formais e pessoa jurídica). Garantia de retorno? Não sei. Hoje tudo está como se fosse uma loteria.
E a crise? A crise continua. A única certeza é que não terei como pagar contas no fim do mês e que não posso dizer a vocês qual é a chave secreta para encontrar trabalho, porque isso não existe.
Vamos em frente até onde der. Há muito ainda que se falar sobre o desemprego e a perda de direitos trabalhistas. Mas de tudo o que estamos perdendo com a falta de trabalho, a nossa dignidade e nossa autoestima são s piores coisas, pois a cada não que ouvimos é como um novo desprezo em nossas vidas. Porém não nos deixemos abater. Vamos nos reciclar mais e mais e combater o desemprego com trabalho e estudo.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Pãozinho de leite da dona Amelinha



Já faz um tempão que eu andava procurando essa receita. Primeiro porque queria muito fazer de novo esses pães de leite, segundo porque andei sonhando com dona Amelinha e esse pão é receita dela.

Também andei prometendo a receita para minha amiga Ana Cláudia, que de zero à esquerda na cozinha, se tornou uma padeira e confeiteira de mão cheia, a ponto até de pensar em iniciar um negócio na área de culinária.

Mas, deixemos os preâmbulos e vamos à receita, que vai direto ao modo de fazer.

Preparo

Amasse ½ quilo de farinha de trigo com cem gramas de manteiga amolecida, 20 gramas de fermento biológico fresco, uma pitada de sal e ½ litro de leite em temperatura ambiente. Misture bem todos os ingredientes e vá amassando manualmente (pode sovar bem), misturando mais farinha se for necessário. A massa deve desgrudar da mão.

Deixe na tigela onde misturou coberta com um pano, por mais ou menos duas horas. A massa terá seu primeiro crescimento. Na assadeira forrada com papel manteiga (ou untada), coloque o pão em formato de bolas, com uma distância de um centímetro mais ou menos entre cada bolinha e deixe descansar mais meia hora.

Asse em forno pré-aquecido a 180o C até dourar (mais ou menos 20 minutos, dependendo do forno).


Duas vidas ou uma só basta?

Duas vidas ou uma só basta? : Não me lembro de quem foi que disse a frase: “deveríamos ter duas vidas, uma pra ensaiar e outra para represen...