sábado, 29 de junho de 2019

Bolo gelado com recheio de abacaxi refrescante e delicioso


Hoje me sentei para escrever no blog, depois de alguns dias, e estava bem chateada, o que me fez escrever primeiro um desabafo. Agora, depois de colocar para fora algo, mesmo que não tenha me feito tanto bem como eu pensei, resolvi passar uma receita que estou com vontade de fazer.

Sei que bolos gelados são coisas de verão e coisa e tal, mas estamos com um inverno tão atípico, com temperaturas tão altas, que o melhor mesmo é fazer coisas leves e refrescantes, com frutas gostosas. Abacaxi é minha fruta favorita! Mas não apenas isso, é uma fruta que auxilia na digestão e fornece muitas vitaminas.

Façam esse bolo e se deliciem!

Ingredientes

Massa:
Três ovos
Uma xícara de farinha
Uma xícara de açúcar
Cinco colheres de sopa de água
Uma colher de chá de fermento em pó
Recheio:
Um abacaxi picado
Uma xícara de açúcar
Uma xícara de água
1/2 lata de leite condensado
Duas latas de leite (meça pela lata de leite condensado)
Uma colher de sopa de amido de milho
Três gemas
Cobertura:
200 ml de creme de leite fresco
Três colheres de sopa de leite condensado

Preparação

Massa
Bata as gemas com o açúcar até obter um creme esbranquiçado. Junte a água e a farinha com o fermento. Bata as claras em neve e misture delicadamente. Leve ao forno pré-aquecido a 190ºC, numa forma retangular untada e enfarinhada por cerca de 40 minutos.
Recheio
Leve ao fogo o abacaxi, a água e o açúcar durante 20 minutos, mexendo algumas vezes. Reserve até esfriar.
Dissolva o amido de milho no leite frio. Junte os restantes ingredientes e leve ao fogo até ferver. Reserve e deixe esfriar.
Cobertura
Bata o creme de leite com o leite condensado até dar uma leve encorpada.

Montagem

Corte o bolo em duas partes iguais.
Disponha o recheio de abacaxi sobre a uma das partes da massa. E o creme sobre o abacaxi.
Tape com a outra parte da massa e cubra tudo com a cobertura de creme e o restante do abacaxi.
Guarde na geladeira até servir.

O que é que o meu pé está pedindo? Chinelo...


Hoje acordei pensando nessa velha canção e sei muito bem por que. Muitas coisas têm acontecido e eu ando passando a impressão de que sou uma bruxa malvada, que só quer detonar todo mundo.  Mas o que tenho visto é um monte de gente mentirosa, que não diz o que pensa ou sente e só age de acordo com as próprias conveniências.

Estou cansada do mundo dos mentirosos, que dizem que fazem ou pensam alguma coisa, mas fazem só o contrário do que disseram. São pessoas que fazem todo o possível para estressar as outras, e quando elas têm o troco daquilo que plantaram, se fazem de inocentes.

O meu cansaço da vida, cadeira...

Estou cansada dos que se fazem de palhaços apenas para torrar a paciência de amigos e colegas apenas para garantir o riso dos tolos, que são aquelas pessoas que acham engraçado ver alguém se estabacar no chão. Penso no dia em que eles mesmos estarão nessa situação, e se algum cérebro lhes restará para compreender que aquilo não é nada engraçado.

Mas meu coração vai pedindo, coragem...

Ainda quero ver o dia em que as coisas todas voltarão ao lugar. O dia em que a diferença entre certo e errado voltará aos corações e mentes. O dia em que as pessoas perceberão que o imediatismo da falta de caráter não as levará a um bom final. Porque, sim! Tudo chega ao final.

Levanta! Desgraça pouca é bobagem...


Em tempo: uma prova de que o Google não é onipotente, onisciente etc., é que não lembro o nome dessa canção, mas lembro de ter ouvido na voz de Bete Carvalho. Procurei em vão. Não achei nada.


domingo, 23 de junho de 2019

São João pede um caldo verde para aquecer a alma


Este ano, por conta de muitos acontecimentos, deixei de fazer uma coisa que gosto bastante, que é falar em festas juninas, tradições e tudo o mais, e, claro (!), dar umas receitas. É saudável passar as receitas que temos e outro dia postei um caldo de sururu (é um mexilhão), que deu o que falar.

Uma amiga de um dos grupos que visito sempre no facebook perguntou o que era sururu e tudo o mais, mas depois, meio tristonha, falou que não podia tomar, porque é alérgica. E fiquei com o coração partido, pensando em quantas coisas eu também não posso comer pelo mesmo motivo.

Disse a ela que precisava aguardar porque ia passar uma receita de caldo verde, ideal para noites frias e também supersaudável! Também é caldo para levantar o moral quando estamos doentes, e espero que a amiga faça e se delicie!

Ingredientes

Um litro e meio de água
Três batatas grandes cortadas em pedaços
Uma cebola média picadinha
Quatro dentes de alho picados
Meio maço de salsa e cebolinha picados
Uma linguiça calabresa picada
Um paio picado
150 g de bacon picado
1/2 xícara de chá de azeite
Três xícaras de couve cortadas finas
Sal  e Pimenta-do-reino a gosto

Preparação

Na água da panela, coloque as batatas, a cebola, o alho e metade da medida do azeite. Cozinhe em fogo médio por 20 minutos e deixe esfriar um pouco antes de levar ao liquidificador com um pouco da couve e o cheiro verde.

O bacon e as linguiças devem ser refogados à parte para tirar uma boa parte da gordura. Deve-se, aliás, tirar da panela de refogar e escorrer em papel absorvente antes de colocar no caldo.

Retorne o creme para a panela, juntamente com as linguiças e o bacon para pegar o gosto. Ponha um pouco de água se estiver muito grosso. Cozinhe mais cinco minutos e junte o restante da couve. Tire do fogo e experimente o sal para ver se precisa colocar mais. Tempere com a pimenta e o restante do azeite e sirva com pão fresquinho!



Você está sentindo que perdeu o norte?


Sempre precisaremos de referências


Estava no trabalho um dia desses e li uma notícia sobre a prisão de Michel Platini por corrupção. Me surpreendi com a notícia, pois sempre tomei a pessoa em questão como alguém que estava acima dessas coisas, mas a surpresa seguinte foi uma pergunta, que partiu de dois colegas de trabalho: quem?

Fiquei bege, pois as pessoas que me perguntaram são da mesma área que eu, a comunicação, e estão ligadas a informação. E entre estupefações, fiquei o fim de semana inteiro questionando a formação das pessoas, a falta de referências mais básicas.

Quem estiver achando que estou de mimimi, explico. Minha profissão é de jornalista, e sim, eu me formei em uma faculdade que me deu mecanismos para entender a prática e a ética da minha profissão. Quando estudava, tive sempre a certeza de que estaria escrevendo algumas páginas que seriam estudadas no futuro como História, assim como outros de minha profissão escreveram no passado.

Sempre tive consciência de que precisava de referências e aprendi o máximo que podia. Lia sempre o que me caía às mãos. Você não pode achar que está reinventando a roda. Desde quando saí da faculdade e comecei a trabalhar com comunicação, quase tudo mudou. Técnicas de impressão, meios de comunicação. Inventaram a rede Mundial! Redes sociais etc. Mas esse imediatismo e a aceleração deixaram de lado coisas importantes, como ética, notícia de verdade e conhecimento.

Como alguém que já passou de certa marca etária, me importo um pouco com essa certeza que vejo nos olhos de muitos, mais jovens que eu e alguns nem tanto (!), de que o mundo começou quando eles nasceram e acaba tão logo eles se vão.

Desculpe desapontar, mas isso não é verdade! Milhares de pessoas mais talentosas e inteligentes que vocês vieram antes e muitas mais virão depois. Pessoas que criaram mundos do zero. Que criaram músicas de verdade, com harmonias e acorde imortais.

Talvez eu esteja totalmente errada e tenhamos mesmo que viver o agora, mas isso só faria de nós uns tolos que não aprendem com os acertos e erros, nem os nossos, nem os dos outros. Seremos uns Hitleres repetindo os erros dos Napolões diante de uma gigante e congelante Rússia.

Aliás, é o que fazemos quando perdemos totalmente a noção de que precisamos de referências. Estamos tão arrogantes que achamos saber tudo, mas não sabemos. Não nos informamos mais. Sabemos mais das fofocas sensacionalistas do que sobre coisas que realmente nos fariam evoluir.

Querem algo sensacionalista? Veja o número de pessoas que foram jogadas na miséria nos últimos três anos. Ou o desmatamento acelerado da Amazônia que vai afetar nossas vidas. Ou os números do desemprego. Ah tá... se não envolver uma celebridade instantânea não é sensacional...

Alguns dirão que eu apanho bastante no quesito de tecnologias, e apanho, mas eu aprendo e sei que preciso aprender. Sei que as pessoas estão aceleradas, mas não tenho a certeza de que essas pessoas sabem aonde estão indo, ou se aquilo que elas acham “tão importante” é mesmo o que importa na vida. Espero que elas também parem, respirem e aprendam.

Voltando ao motivo que me fez escrever tudo isso, eu nem sou grande fã de futebol, mas pelo amor de Deus! Eu sei quem foi Michel Platini!




domingo, 16 de junho de 2019

Caldo de Sururu levanta defunto


Antes de passar essa receita, preciso dizer que tive a pior gripe da minha vida. Depois de ir até a UBS mais próxima e sair com uma receita que não fez nem cócegas, tive que ir ao Pronto Socorro, pois minha garganta estava fechando com a infecção, não detectada, na UBS.

Isso me chateou bastante, pois ficam todos (enfermeiros, atendentes e médicos) da unidade básica tão desesperados que minha pressão, sempre alta, está ruim, mas não tratam do que precisa no momento. Aí você precisa procurar outro médico, que vê o que está acontecendo e trata de uma vez o problema.

Independente de tudo, fiquei uns dias à base de dietas quase líquidas, como é o caso desse caldo, que tomei em um restaurante perto do trabalho, e que me deu forças para reagir. É claro que peguei a receita! E pretendo fazer sempre que estiver meio desanimada.
Antes que alguém pergunte, sururu é um molusco.

Ingredientes


400 g de sururu limpo
200 g de camarão seco e sem a cabeça
Um vidro grande de leite de coco
Dois tomate maduros
Um pimentão
Uma cebola picada
Dois dentes de alho esmagados
Um litro de água
Sal a gosto
Um quilo de batata
Coentro picado
Azeite de dendê

Preparo


Bata os temperos no liquidificador juntamente com o leite de coco e o dendê.
Faça um refogado.
Deixe ferver por uns 2 ou 3 minutos.
Misture os sururus e os camarões ao caldo e acrescente a água, deixe ferver um pouco, tempere com sal.
Quando o sururu estiver cozido, para engrossar cozinhe as batatas em separado.
Depois bata no liquidificador com parte do caldo e um pouco do sururu e do camarão.
Sirva quente.

Torta de leite condensado para comer e se fartar!


Estou há alguns dias longe de escrever neste blog, e preciso fazer algo sobre isso. Meu novo trabalho não pode ser uma desculpa para deixar os que me leem sem assunto.

Eu poderia justificar até com outras coisas que aconteceram, como morte na família ou gripe muito forte, e tudo isso seria verdade. Perdi a vontade de fazer coisas de que gosto. Estou infinitamente cansada, e a única coisa que pensei voltando a escrever foi em compartilhar uma receita bem doce.

Doces sempre me consolaram. Comidas sempre me trouxeram boas lembranças. Como esta receita, direto do caderno da minha mãe. Lembro até da vez que ela fez essa torta pela primeira vez, e que não sobrou nem farelo.
É fácil de fazer, e de comer!

Ingredientes

Para a base:
250 g de bolacha Maria
125 g de margarina
Oito colheres sopa de leite
Para o recheio:
Uma lata de leite condensado
Quatro ovos
Suco de um limão médio

Preparação

Partir e moer a bolacha.
Amolecer a manteiga e juntar à bolacha com o leite até formar uma pasta moldável.
Forrar uma assadeira de torta (untada) com esta pasta.
Para o recheio:
Bater o leite condensado com as gemas e o sumo do limão.
Levar este preparado para cozer em fogo médio até engrossar.
Bater as claras em neve e colocar sobre o preparado anterior, já fora do fogo.
Deitar o preparado sobre a assadeira forrada.
Levar para assar em forno pré-aquecido a 180°C por cerca de 35 minutos (depende do forno).
Polvilhar com açúcar em pó e um pouco de canela (opcional).

domingo, 9 de junho de 2019

Medite sobre o que realmente importa



Estou há uns dias sem atualizar o blog e, confesso, me sinto um pouco culpada. Por um lado o trabalho anda me consumindo muito tempo. Tempo além do “horário regulamentar”. Por outro, andei bem doente, com uma gripe danada e direito a passar no pronto-socorro com uma infecção gigante.

Mas não estou aqui para falar nisso e sim aproveitar o espaço para agradecer. Esta semana foi meu aniversário, o que me faz pensar sobre as coisas que realmente importam na vida, como família, amigos e pessoas que nos fazem bem.

Começando bem distante, nasci no dia do aniversário do meu pai, e ele escolheu esse dia para morrer também, de repente. Na ocasião eu tinha apenas 17 anos e meu pai teve um enfarte enquanto convalescia de um pé quebrado, em casa. Estávamos só eu, ele, e o meu Dé. Triste e, na ocasião, meio desesperador. Mas não é esse o ponto que quero levantar aqui. Foi nesse momento que eu percebi a força que se consegue quando temos amigos e família. Porque literalmente todo mundo foi dar um apoio.

E tem sido assim por toda a minha vida. Só posso agradecer. Nos momentos mais difíceis sempre tive alguém ali por mim. Amigos que me consolaram, que me ouviram, que me apoiaram das mais diversas formas para que eu não caísse.

Neste aniversário lembrei-me disso mais que em qualquer tempo. Mais uma chance me foi dada e estou aproveitando, acreditem.  Um novo alento. Mas isso só me fez lembrar o quanto tenho a agradecer.

Tenho família e amigos que me apoiam. Tenho trabalho para me sustentar. Tenho minhas plantas para embelezar a vida. Minhas pernas para andar. Meus olhos para ver e minha mente para meditar. Obrigada a todos que fazem minha vida valer a pena!

Duas vidas ou uma só basta?

Duas vidas ou uma só basta? : Não me lembro de quem foi que disse a frase: “deveríamos ter duas vidas, uma pra ensaiar e outra para represen...