Uma receita de Corpus Christi

O que é este dia?

Hoje é um dia santo para muitos cristãos, uma celebração da Eucaristia, da presença do Cristo na hóstia consagrada. Amanheci ouvindo “Cálix Bento”, na voz esplêndida de Milton Nascimento, tomei café e fui andar, para depois passar na igreja do bairro, assistir um pouco das celebrações e até mesmo fotografar nossos humildes tapetes para a pequena procissão. 

Não se preocupem, pois vou postar as melhores fotos dos tapetes. (A sombra é minha!)

Mas o feriado religioso de hoje é mais do que lembrar que os católicos devem celebrar um dos pontos fundamentais de sua fé. É lembrar que a fé não existe sem as boas obras. Que não adianta comungar achando que se livra, com isso, de todas as coisas, pequenas ou grandes, que fazemos para prejudicar os outros.

No dia de hoje, gostaria de lembrar, a todos os que professam algum tipo de fé, mesmo aos não cristãos, que devemos olhar mais para o outro e ver as reais necessidades das pessoas, antes de olhar para as nossas.

Mesmo não sendo um dos feriados em que comemos peixe e pescados, vou passar uma receita bacana que pode ser feita hoje, ou em qualquer dia da semana. Adoro!!!

Minicuscuz de camarão

Ingredientes

4 xícaras de farinha de milho

1 xícara de farinha de mandioca

1/4 de xícara de azeite

500 g de camarão médio, sem casca e sem cabeça.

Sal e pimenta vermelha fresca a gosto

Suco de um limão

Dois dentes de alho picados

Uma cebola grande picada

Cinco tomates médios picados ou 1 lata de tomate pelado

Duas xícaras e meia de caldo de camarão (ferva as cascas e as cabeças do camarão, coe e reserve);

Duas colheres (sopa) de coentro picado

Duas colheres (sopa) de salsinha picada

1/2 xícara de ervilha mais 1/3 de xícara para decorar

Uma xícara de rodela de palmito

10 tomates-cerejas cortados ao meio

Preparação

Em uma vasilha, misture as farinhas de milho e de mandioca. Reserve.
Em uma panela, aqueça o azeite. Junte os camarões, temperados com sal, pimenta e suco de limão, e refogue em fogo alto por cinco minutos.

Retire-os com uma escumadeira e reserve. Adicione à panela o alho e a cebola e refogue (se necessário, com mais azeite) até começar a dourar.

Acrescente o tomate e o caldo de camarão e cozinhe por mais dez minutos ou até obter um molho encorpado. Tempere com sal e pimenta vermelha. Junte os camarões (reserve 15 deles para decorar), o coentro e a salsinha.

Baixe o fogo e adicione aos poucos a mistura de farinha ao refogado, mexendo vigorosamente para não empelotar, até desgrudar do fundo da panela.
Junte 1/2 xícara de ervilha e o palmito.

Deixe amornar. Decore 15 forminhas de sete centímetros de diâmetro, untadas com azeite, com os camarões, o restante da ervilha e o tomate-cereja. Preencha com o cuscuz, apertando ligeiramente com as costas de uma colher. Desenforme e decore como lhe agradar.

Precisamos apurar nossos paladares

Quando fico amarga preciso muito de açúcar!!

Estou muito cansada, da situação, que atinge a todos em maior ou menor escala, e a cada um de nós individualmente. Como estou com o corpo dolorido por andar a pé, já que os ônibus ontem estavam impraticáveis, e estou com a alma massacrada pela mediocridade e pobreza de espírito que sinto ao meu redor, fiquei com uma vontade de coisas ricas, tipo caviar iraniano com champanhe Cristal, mas assim como o combustível, minha conta bancária está zerada.

Aí vou passar uma receita francesa, de uma fruta que não é muito comum por aqui e que talvez só possa ser feito no fim do ano, que é quando as cerejas aparecem nos mercados. Isso se tivermos mercados até lá...

A receita leva o nome de clafoutis e em muitos lugares você verá “clafoutis de cereja”, mas isso é uma redundância, porque essa sobremesa é de cereja, mesmo que muitos façam com outros frutos. Vou passar a receita original e uma explicação.

Clafoutis é um doce da culinária da França, que consiste em cerejas inteiras, cozidas no forno, num creme de farinha, ovos, leite e açúcar. A receita indica que as cerejas devem ser marinadas por duas horas com açúcar e Kirsch. Como esse licor é mais difícil que as cerejas, troque por rum, que pode ser usado depois de tirar as frutas em algum coquetel.  

Ingredientes

- 500 g de cerejas descaroçadas

- 300 ml de rum (mais ou menos) e uma colher de açúcar para marinar as cerejas.

- 4 ovos

- 110 g de açúcar

- 2 colheres (sopa) de açúcar de baunilha (há um açúcar que já vem com a essência cristalizada junto)

- 100 g de farinha

- 250 ml de leite

- 25 g de manteiga

- 1 pitada de sal

Preparação

Marinar as cerejas por umas duas horas. Escorrer bem e reservar.

Pré-aquecer o forno a 180ºC. 

Derreter a manteiga e deixar esfriar.

Bater os ovos, juntar os açúcares, depois o sal, a farinha, a manteiga e por fim o leite, misturando bem. Colocar a massa em uma forma, untada ou de silicone.

Espalhar as cerejas por cima e levar ao forno durante cerca de 40 minutos.

Sirva sozinho ou com creme de leite. É delicioso!

Porque não merecemos respeito?

Ainda a paralisação dos caminhoneiros

Vamos continuar falando dos caminhoneiros parados (não vou chamar de greve porque não é), mas quero usar meu espaço de blog para falar sobre outras coisas que esse lockout (esse é o nome certo do movimento) me chamou a atenção. E isso vai além de nossa necessidade por produtos que vêm de longe e, digamos, não com o transporte mais racional que existe. Precisamos urgentemente repensar nossos transportes, porque há outras maneiras de levar produtos e pessoas de um lugar a outro e estamos usando demasiadamente apenas um desses. Outra coisa que pensei foi nesse erro tolo de chamar isso de greve. Não é uma greve. Uma greve é feita por trabalhadores organizados em torno de melhorias de condições de trabalho e salários e direitos. Este movimento gira em torno do aumento dos preços de combustíveis que, sim, vai nos afetar a todos, pois de um modo ou de outro, dependemos que esses transportadores consigam preços coerentes para carregar os produtos que consumimos. Mas vamos a um ponto chave, que é a total incompetência governamental em gerenciar preços e produtos. Tenho visto coisas que não aconteciam há muito tempo, como gente estocando mercadoria porque vai faltar e, se não faltar, vai estar a preço de ouro. E, em meio a isso tudo, vemos postos de combustível praticando o valor de R$ 10 o litro (9,99 é o cacete!); gás a R$ 100 o bujão de 13 kg e subindo, alface a R$ 7 o pé.

E tem gente que acha que isso não é se aproveitar de uma situação caótica para piorar as coisas... Vou parar aqui e perguntar em voz bem alta: COMO VOCÊS QUEREM EXIGIR RESPEITO SE VOCÊS NEM CONSEGUEM RESPEITAR UM AO OUTRO? Pensem nisso enquanto mandam suas teorias da conspiração via redes sociais, dizendo que vão cortar a luz, o whats app, o dedão do pé de quem apoia o movimento. E por favor, vejam se merecemos respeito quando fazemos isso. Pensem em quantas vezes vocês chamaram grevistas de “bando de vagabundos”, como se as pessoas não tivessem o dever de lutar por seus direitos, que são, aliás, direitos de todos nós. Ah! Antes de ir para as estradas “dar apoio” aos caminhoneiros, já que você acredita firmemente que eles estão “lutando por um país melhor”, pense em quantas outras greves vocês apoiaram. Duvido que vocês tenham dado suporte a uma greve dos professores, por exemplo. Mas, claro, coisas como gasolina, eletrônicos etc. são mais importantes que educação. Certo? Sim estou sendo irônica! E digo que tenho vários conhecidos dando apoio irrestrito a alguns e são os primeiros que querem quebrar a cabeça dos outros.

No meu outro post falei sobre a importância de termos mais hortas próximas de nós para termos alimentos mais saudáveis, mais baratos e com menos perdas entre a produção e distribuição. Neste, gostaria apenas que as pessoas pensassem bem sobre a importância da educação para sermos cidadãos melhores. Precisamos também ser mais honestos e parar de pensar apenas no que gira em torno do nosso umbigo. Em tempo: 2,8 milhões de crianças brasileiras ainda não começaram o ano letivo. E isso não é porque tem professores em greve, mas porque as escolas estão com problemas ou não existem; porque o governo prefere gastar bilhões para eleger deputados, prefeitos etc., mas corta os investimentos em educação. Por favor! Mantenham corações e mentes no lugar certo. E espero que essa paralisação nos sirva ao menos para colocar os pingos nos is.

O que aprender dos caminhões parados

Um bom motivo para plantar hortas comunitárias

Os caminhoneiros estão parados e o motivo é uma alta estapafúrdia dos combustíveis. Até aí todos sabemos, já que está em todos os noticiários, comentários e tudo o mais. Na verdade é apenas um ponto de ruptura de uma situação que já vem se arrastando e chegou até uma categoria que já é bastante prejudicada.

Eu gostaria muito de estender os comentários e análises dizendo que só não vê o que está acontecendo quem não quer, porque o gás de cozinha, aquela coisa que se usa em todos os lares para poder levar alimentos à boca das famílias está aumentando todos os meses. Ah se as famílias se unissem e mandassem brasa...

Discutindo os preços ligados diretamente ao petróleo (a maioria está), outro dia um conhecido de fora do país falou sobre o preço em euro dos combustíveis. Tentei fazê-lo entender que nós também estamos com todos os preços em euro, mas nossos salários, quando os temos, é em reais. Depois fiquei pensando nas pessoas que dizem: “mas isso também acontece aqui”, como se isso fosse algum tipo de consolo.

Aliás, nem vou falar em alta de preços, porque estamos cheios de aproveitadores no País. Aqueles malditos que “gostam de levar vantagem em tudo”. Quem esteve em alguns mercados nestes dias (nem vou falar na rede genuinamente brasileira) deve ter reparado que a cada dia o preço de alguma mercadoria estava maior que o dia anterior.

Sem falar no desabastecimento, pelo menos percebi isso aqui na minha cidade. E preços verdadeiramente extorsivos, mais até do que os que eles costumam praticar. Ah! A feira do meu bairro, a maior de toda a cidade, com cinco ruas tomadas por barracas, não tinha uma única que vendesse verduras e legumes. Dei graças aos céus por ter ido à horta comunitária um dia antes e ter comprado verduras orgânicas, a preço mais baixo que aquelas cheias de agrotóxicos, e com uma pessoa que plantou, regou, tratou e foi muito gentil na hora de comercializar.

Venho aqui falar mais uma vez da capacidade que os brasileiros têm de se adaptar na hora da crise. Porque sempre vamos dar uma rebolada para conseguir.  Eu poderia até comemorar isso, mas me entristece sermos sempre jogados de um lado para o outro como se o dinheiro não fosse nosso e os direitos de como ele deve ser empregado também.

Mas vamos falar em hortas, em pequenos produtores, lutando para manter suas cabeças acima dessas crises que só beneficiam uns poucos enquanto a maioria vai continuar se danando. 

Procurem hortas comunitárias em seus bairros e prestigiem esses agricultores que tomaram os terrenos baldios da cidade. Sejam esses agricultores. Precisamos parar de depender de coisas que vêm de muito longe. Na cidade onde eu vivo temos quase 50 hortas comunitárias, contando as educacionais, que estão dentro das escolas e servem para instruir e alimentar crianças, e terapêuticas, como a da Santa Casa, por exemplo.

Mas o que eu quero com toda essa prosa é dizer que há soluções simples, que estão ao nosso alcance para contornar mais essa crise. Vamos mostrar que não temos poder apenas de criar boatos destrutivos. Podemos construir um país novo. Vamos começar tomando espaços abandonados e transformando tudo em hortas? Podemos assim diminuir a nossa dependência do transporte rodoviário, que deixa tudo caro e, como agora, deixa todo mundo na mão, sem ter para onde correr.

As curiosas receitas criadas em forma de homenagem

Hoje é dia de pizza

Não é nenhum segredo saber que vários pratos são criados por grandes cozinheiros em homenagem a algumas pessoas. De alguma maneira as receitas levam ingredientes que lembram alguma ocasião ou alguma personalidade. São histórias interessantes, que podem ser compartilhadas enquanto cozinhamos para os amigos ou para a família.

A Pizza Margherita, por exemplo, tem várias histórias para justificar sua origem. Porém a versão mais aceitável é que conta que a receita foi criada para homenagear a Rainha Margherita de Saboia, que visitou Nápoles em 1889. 

Os ingredientes escolhidos (tomate, queijo e manjericão) simbolizam as cores da bandeira italiana: vermelha, branca e verde.

E como hoje é sábado, dia mundial da pizza, que tal esquentar o forno e fazer uma com suas próprias mãos?

Ah! esta é minha maneira de comemorar que estou quase chegando aos 365 artigos em menos de um ano. Adoro pizza com guaraná.

Ingredientes 

Massa

1 colher (chá) de fermento biológico seco

2/3 xícara de água morna (45ºC)

2 xícaras de farinha de trigo

1 colher (chá) de sal

2 colheres (sopa) de azeite

Cobertura

280 g de molho de tomate

450 g de queijo muçarela ralado

1/2 xícara de queijo parmesão ralado

1/4 xícara de manjericão fresco picado

1 colher (sopa) de orégano seco

1 colher (chá) de pimenta calabresa

2 colheres (sopa) de azeite

Azeitonas para decorar

Modo de preparo

Polvilhe o fermento sobre a água morna em uma tigela grande e deixe descansar por 1 minuto. Misture e então adicione a farinha, o sal, o azeite e mexa até formar uma massa.

Transfira a massa para uma bancada enfarinhada e sove por 5 minutos, adicionando mais farinha se ainda estiver grudando nas mãos. Coloque a massa numa tigela untada, cubra e deixe descansar num lugar aquecido até dobrar de volume. O que dá mais ou menos uma hora.

Preaqueça o forno em temperatura bem alta (250ºC). Se você tiver uma pedra de pizza, deixe dentro do forno na grade mais baixa enquanto está aquecendo.

Abra a massa na bancada enfarinhada com um rolo, formando um círculo grande, e coloque na pedra ou numa assadeira. Espalhe o molho e coloque em seguida o orégano, a muçarela, o manjericão, o parmesão e a pimenta.

Leve ao forno por 12-15 minutos, ou até a parte de baixo da massa dourar e o queijo derreter.

Coloque algumas rodelas de tomate para dar mais frescor e só ponha azeitonas depois de assar.

Bolo dietético de morangos

Hoje resolvi dar uma receita bacana para aquelas pessoas que precisam cortar o açúcar de suas vidas por sofrerem de males como o diabetes (minha tia Rosa é uma delas) ou síndrome metabólica, como eu. Infelizmente fazemos parte de uma grande parcela da população que tem que controlar cada migalha que coloca na boca. Esse é um bolo gostoso, macio, refrescante e parece bolo de festa.

Mas, pessoal, não é porque o bolo é dietético que podemos comer de monte ok?

Ingredientes

Massa:

- 5 ovos separados (gema da clara)

- 2 colheres sopa de água

- 2 colheres sopa de suco de limão

- Raspas de limão

- 1/2 xícara de farinha de trigo

- 1 colher chá fermento em pó

- 2 colheres sopa de adoçante culinário

Recheio/Cobertura:

- 300 g de morangos frescos

- 1/2 xícara de suco de laranja

- 4 colheres sopa de suco de limão

- 3 colheres sopa de adoçante

- 1 pote de iogurte natural desnatado

- 1 1/2 xícara de ricota 

- 1 kiwi fatiado e 1 morango grande inteiro para decorar

Preparação

Bater claras em neve e reservar. Bater as gemas com a água, o suco e as raspas de limão. Juntar a farinha, o fermento e o adoçante.

Acrescentar as claras em neve delicadamente. Colocar a massa numa forma untada e enfarinhada de 23 cm de diâmetro, com aro removível, e levar para assar em forno moderado até ficar dourada. Retirar do forno e deixar esfriar.

Recheio/Cobertura:
No liquidificador bater o iogurte, a ricota e o restante do adoçante até obter uma massa cremosa e homogênea que será aplicada sobre o bolo frio. Se preferir, coloque um pouco como recheio.

Limpar os morangos e cortar em cubos. Colocar de molho no suco de laranja e no suco de limão com ½ colher sopa de adoçante por duas horas.

Quando a massa estiver fria, colocar por cima o creme batido no liquidificador e os morangos. Enfeitar com o morango inteiro e fatias de kiwi. Mantenha o bolo na geladeira até a hora de servir.

Quem está pronto para votar?

Precisamos urgentemente reformar todo o sistema político

Quem não está vivendo em Marte já deve ter percebido que o país está entregue a um caos muito pior do que qualquer coisa anterior desde a inflação que foi contida pelo Plano Real. Mas, se as coisas continuarem do jeito que estão, não há nenhuma carta para tirar da manga.

O povo brasileiro, de um modo geral, adora dizer que é tudo culpa dos políticos... E de certa maneira é, mas também é nossa culpa. Afinal, muitos de nós resolvemos que “votar é chato”; “é tudo farinha do mesmo saco”; “não vai resolver”, e, é claro, não resolve, porque essa é a atitude de um povo que sempre acha que a culpa é dos outros e nunca própria.

E esse “não escolher”, “culpar o outro”, é o que deixa uma margem enorme para os aproveitadores. Muito bem, estamos vivendo uma enxurrada de escândalos de corrupção e hoje (24 de maio de 2018), o país está praticamente parado por conta de uma alta no preço dos combustíveis que não tem a menor justificativa.

Mas gostaria de lembrar ao leitor que isto não é nada novo. A corrupção brasileira veio a bordo do s navios de Cabral, e só continuou. Para quem pensa que parou em certo período da história que nem vou mencionar, se engana. Neste período, com a imprensa amordaçada, o tolo povo não ficava sabendo de nada. O que mudou agora? O acesso à informação.

Informação deveria ser tudo o que precisamos para melhorar as coisas, mas não tenho certeza disso.

Quero deixar claro antes de tudo que o ato de NÃO votar, mesmo sendo um direito de cada cidadão, também não leva a nada. Porém, declaro que não me sinto apta a votar nas próximas eleições, mas terei que fazer escolhas se não quiser que se perpetuem os coronéis que continuam sapateando nas cabeças das pessoas, mesmo as que se acham acima do bem e do mal.

Após esse preâmbulo, vou usar este blog para informar que o portal de defesa do consumidor “Reclame Aqui”, lançou um aplicativo que usa o reconhecimento facial para identificar políticos envolvidos em processos na Justiça e batizou de “detector de corrupção”, apesar deste não ser o único crime de muitos políticos brasileiros.

A ferramenta permite que os usuários fotografem o rosto do político em qualquer lugar com o telefone. O aplicativo, então, identifica o político fotografado e mostra quais processos de corrupção ele responde na Justiça. Bem... Com 91% dos políticos que pretendem se reeleger com processos na Lava Jato, esse aplicativo poderia ser útil.

Mas, como eu disse, o problema não é só a corrupção. Há políticos que respondem por outros crimes, tão graves quanto este, e eu gostaria que o órgão responsável pelas eleições, a saber o Tribunal Superior Eleitoral, fizesse o trabalho dele e batesse o martelo usando o monte de leis que já existem, entre as quais, a que diz: um candidato que cometeu um crime não pode ser eleito por conta da lei da ficha limpa.

Vou terminar aqui falando que o preço da liberdade é a eterna vigilância, mas gostaria de saber que não são apenas alguns cidadãos a fazer esta vigia e sim a grande maioria, e os órgãos públicos, que têm funcionários para isso, pagos com o nosso dinheiro.

Se vocês tiverem interesse no aplicativo mencionado está disponível na Google Play Store e na Apple Store.

E ao amigo que me sugeriu fazer uma matéria “entregando” os políticos que respondem processos, com foto e tudo, sei que a ideia é boa, mas meu pobre blog não tem perna para colocar o nome de tanta gente.

E espero que deste caos que está à nossa volta saia alguma luz, e não mais caos. Que Deus nos ajude! Estamos precisando. E pense muito bem antes de entregar seu voto a alguém.

Depois de um dia chato... que tal um docinho?

Hoje foi um dia bem chatinho. Entre buscas por trabalho, esperas de briefings, uma passagem por um fisioterapeuta para marcar as sessões paliativas do meu joelho, já que a doença dele não tem cura, chego em casa e resolvo que, entre tantas coisas, preciso ao menos fazer um pequeno artigo para o blog.

Resolvo que hoje merece uma receita doce, fácil de preparar e que agrada muitos paladares. Talvez um docinho melhore meu humor.

Crumble de morangos

Ingredientes

- 1 caixa de morangos - limpos e fatiados

- 1 colher de sopa de açúcar

- 1 colher de chá de amido de milho

- Amêndoas para decorar

Ingredientes para a cobertura

- 1/3 de xícara de farinha de trigo

- 1/3 de xícara de aveia em flocos finos

- 1/4 de xícara de açúcar mascavo

- 1/4 de xícara de açúcar refinado

- 50 g de manteiga gelada

- 1/2 colher de chá de coentro em grãos moído

Preparação

Em uma travessa refratária coloque os morangos fatiados bem secos. Por cima espalhe a colher de açúcar e peneire a maisena para que ela se espalhe por igual e não fique em bolotas. Para facilitar, misture o açúcar e a maisena e peneire tudo junto.

Para fazer a cobertura triture todos os ingredientes no processador até formar uma farofa. Ou misture os ingredientes secos e incorpore a manteiga com as pontas dos dedos. Não amasse a massa, ela deve ficar como uma farofa.

Cubra os morangos com a massa, decore com as amêndoas e leve o doce ao forno médio por aproximadamente 15 minutos ou até que a tortinha fique assada e em tom dourado.

Antes das eleições

Vamos pensar um pouco?

Pessoal, este ano, mais que ser ano de copa do mundo, é ano eleitoral e estamos no meio da maior crise politico-econômica que jamais vimos neste País, certo? Errado. Vou fazer vários artigos falando do assunto, mas este aqui, de hoje é para tentar fazer as pessoas lembrarem que passamos por muitos regimes de exceção. É como se chama aquele regime que tira a voz do povo que protesta quando algo está muito errado.

Mas a pior coisa dos "regimes de exceção" não é a falta de voz. É a falta de respeito com a pessoa, que ainda não aprendemos a exigir. Vide os nossos períodos mais conhecidos (Getúlio de 1937 a 1945 e Militar de 1964 a 1985), que mataram e torturaram milhares de pessoas. Para quem não sofreu na pele, parece coisa boba, mas as pessoas que não conseguem sentir nem piedade por essas pessoas são para mim menos do que humanos.

Como alguém pode pensar que existe algum motivo que justifique a tortura ou a morte violenta de qualquer ser? Apenas pessoas de pensamento tão rasteiro que nem o chão as quer.  Chamo-as de psicopatas, porque o são. Vamos diminuir um pouco o tom, porque essas pessoas nem se chocam mais com uma pessoa morta em briga de futebol, ou tratam a tudo e todos com tanto desrespeito por saber que talvez não haja punição. E por favor, deixem Deus fora disso.

Vejo pessoas fazendo coisas erradas e nem se tocando, porque elas sabem o que é certo e errado, mas apenas o fazem por achar que o mal é mais legal que o bem. Não é. Vai voltar. Mas, voltando à política e economia, em ambos os regimes autoritários que tivemos (e que o mundo teve também), o que havia em comum? A economia ia mal, a política mundial ia mal, ninguém sabia o que fazer.

O que aconteceu?

Nós vivemos regimes que nos tiraram direitos, foram pela linha dura, e não resolveram porcaria nenhuma. No mundo, a mesma coisa, com o agravante que vivemos guerras mundiais com milhões de mortos. O que resolveu?

Nada. Portanto, antes de votar para o que quer que seja, pelo amor da humanidade: PENSE! Mas não pense em você e na própria pequenez. Pense no próximo, só para variar. E mesmo que tudo pareça perdido, não deixe de votar.

Era um domingão e estava esfriando

Sabe aquele dia em que você não está com vontade de nada? Que até cozinhar é um esforço gigante? Pois é estou em um desses. É domingo. Esta foi uma semana difícil e estou realmente cansada. Queria ler um pouco, depois de caminhar um pouco, mas minha vizinhança resolveu transformar nossas vidas em um inferno sem fim,  com música brega muito alta, gritaria e coisas assim.

Então vou passar uma receita fácil, mas que não é barata, e fica no setor de acompanhamentos e entradas.

Carpaccio de presunto Parma

Ingredientes

Uma Embalagem de Presunto Parma

Muçarela de búfala

Azeitonas sem caroço

Azeite de oliva

Pimenta  e Orégano;

Preparação

Corte a muçarela em fatias finas e coloque no prato junto com as fatias de presunto  e ponha as azeitonas por cima do presunto e do queijo e tempere com azeite, pimenta e orégano. Se quiser, coloque outros temperos de seu gosto.

Fácil não?  E dá tempo de fazer para um tira-gosto com os amigos.

Manteiga de sabor especial

Vamos dar mais uma receita de acompanhamento, que pode ser usada nas mesas de inverno, junto com aquelas sopas creme. Afinal, quem não gosta de um pão amanteigado para molhar na sopa?

Essa receita é boa para dar uma quebrada naquela coisa de manteiga pura e pode ser usada no lanche, para comer com umas torradas. Essa manteiga é chamada de maître d'hôtel e também pode ser usada para colocar sobre aquele filé suculento e dar um gostinho especial nos pratos.

Ingredientes

125 g. de manteiga amolecida (temperatura ambiente)

Oito raminhos de salsinha picada bem miúda

Uma colher de chá de sumo de limão

Um dente de alho bem moído

Sal e pimenta

Preparação

Misture a manteiga amolecida até formar uma espécie de pomada. Junte o sal, a pimenta, o sumo de limão e os raminhos da salsinha e o alho. Misture bem os ingredientes até formar uma pasta homogênea.

Coloque a mistura no papel filme e enrole até formar um cilindro. Leve para a geladeira por pelo menos uma hora.  Manteiga pronta para usar!

Dia de Peixe e de relaxar

Hoje é sexta-feira, dia de comer pescados em geral e estou com vontade de passar umas receitas bacanas. Gosto muito de Kani Kama (aqueles bastões de surimi que vendem nos mercados) e vou passar uma entrada que vai bem para fazer umas torradas e acompanhar aquele drinque e bate-papo com amigos.

Esse patê também pode ser usado para fazer um sanduíche saudável para o lanche da tarde, junto com umas rodelas de tomate e algumas verduras, fica supergostoso. E além de tudo é fácil de fazer!

Patê de kani kama e atum

Ingredientes

Uma embalagem de kani kama

Uma lata de atum (prefira ao natural)

1/2 cebola

Um ovo cozido

Duas colheres (sopa) maionese

Uma colher (chá) mostarda

Uma colher (chá) catchup

1 colher (sopa) salsa picada

100 ml cerveja

Preparação

Juntar todos os ingredientes num processador ou liquidificador. Misture tudo muito bem até obter uma pasta homogênea, deite esta mistura numa taça e leve ao frigorífico até que fique bem fresquinha!

Grupos, gente do mal e bom-bocado de abacaxi

Estou supercansada, mas não vou me queixar, pois estou depois de muito tempo fazendo alguns trabalhos e algumas coisas vêm dando resultados.

Mas não é do trabalho que vem o meu cansaço, e sim das pessoas que usam sempre os mesmos argumentos para justificar a própria ignorância, o preconceito, o racismo etc. E essas pessoas ainda chamam isso de “falar a verdade”. Senão vejamos: porque uma mulher entra em um grupo de fotos antigas e diz: “nesse tempo eram só descendentes de europeus e não tinha sujeira. Mas depois vieram certas pessoas...”

Chamei a atenção da pessoa em questão, mas claro que caiu em ouvidos ignorantes, contra os quais não há argumentos.

Sim, em outros tempos as pessoas até podiam ser mais educadas e civilizadas, mas estamos no  Brasil e este país foi formado por indígenas nativos, europeus colonizadores, escravos arrastados para cá e uma segunda leva de europeus imigrantes?

De todos esses que citei, os mais asseados eram os índios, já que foram eles que ensinaram os tais europeus a tomar banho todo dia. Mas não vou ficar me agastando. Não vou deixar estragarem meu humor e prefiro, assim, passar uma receita gostosa pra caramba e superfácil de fazer!

Ingredientes

Uma lata de leite condensado

Uma lata de creme de leite

Três gemas

Duas colheres (sopa) farinha de trigo

Uma xícara (chá) abacaxi cozido e triturado

Uma xícara (chá) coco fresco ralado

Preparação

Misturar bem todos os ingredientes. Colocar em forminhas (das de empadinhas) untadas ou com papel manteiga cortado para cada uma delas.

Assar em forno 180 até corar.
Colocar em forminhas de papel enfeitadas para ficarem bem bonitos na hora de servir.

Minha mãe ensinou que não se ganha nada sem trabalhar

Eu podia estar roubando, mas estou aqui blogando

Hoje é um dia especial, porque se minha mãe estivesse neste plano ela completaria 91 anos. Sinto falta dela todos os dias. Lembro-me dos cheiros de comida, do trabalho, das broncas e de cada ensinamento.

Lembro de cada vez que ela precisou ir para o hospital por conta dos problemas renais, e de tantas injustiças que ela passou. Mas o que mais lembro é da força, que eu não sei de onde ela tirava, para enfrentar tudo de novo.

Minha mãe morreu cedo. Tinha apenas 52 anos... Sete a menos do que eu agora. Mas creio que tinha que ser assim. Confesso que não entendo muito certos “planos de Deus”, mas isso é só minha saudade falando.

Mas hoje, só hoje, quero me lembrar dela como se ela ainda estivesse aqui. Fazendo uma sopa de feijão com fritada de batatas. Dando risada de algum programa engraçado da TV. Me dizendo que eu “preciso ler Orgulho e Preconceito!” ou qualquer outro livro que ela achou fantástico.

Lembrar tudo de bom que foi minha mãe. Hoje quero que cada leitor veja este artigo como uma prece e que cada um diga para si: Deus proteja todas as mães! Estou pedindo a ele para proteger a minha e todas as outras, porque ser mãe é a profissão mais difícil de todo o universo.

Ravióli com recheio de ricota

Uma massa leve e deliciosa!

Caso ninguém tenha notado, mas não gosto apenas de pães. Gosto de massas de um modo geral e, se for caseira, melhor ainda. Semana passada eu dei aqui uma receita de massa caseira, quase igual a esta, mas nesta vamos rechear com ricota e manjericão. O recheio é mais leve, mas fica ao gosto do freguês. Pode ser outro tipo de queijo, carnes, presunto, cogumelos, enfim: o que lhe apetecer.

O formato também pode ser decidido por quem faz. Eu escolhi os quadrados porque minha forma é assim. Mas você pode cortar com aquelas forminhas de biscoito, ou com um copo pequeno. Use a imaginação

Aproveite a receita, visite outras partes do blog e clique muito!!!!

Ingredientes

Para a massa:

200 g farinha de trigo

2 ovos

1 colher de sopa de azeite de oliva

Para o recheio:

150 g ricota

Folhas de manjericão

Sal e pimenta a gosto

Preparação

Na batedeira de pão, misture a farinha com os ovos e o azeite de oliva (ou faça à mão). Em seguida, embale a massa com plástico filme e refrigere por uma hora.

Numa tigela, misture a ricota com o manjericão picado e junte o sal e pimenta.

Com a ajuda de um rolo de macarrão (ou máquina), abra agora a massa (já descansada) deixando sua espessura a mais fina possível. Coloque o recheio em uma das partes e cubra com a outra, cortando quadrados e fechando com ajuda dos dentes de um garfo, como se faz com pastéis. Cada quadrado de ravióli não deve passar de quatro centímetros.

 Há formas para raviólis em qualquer loja de tranqueiras de um real. Neste caso, estenda a massa e coloque o recheio nos vãos. Essa forma é baratinha e ajuda muito.

Cozinhe os raviólis em água fervente por 5 minutos e sirva com molho de tomate e queijo ralado.

Ponche festivo delicioso

Hoje está um dia morno, daqueles em que não se sabe se o outono resolveu dar s caras ou não. E eu estava fazendo alguns trabalhos tentando pensar no que eu iria postar. Como faz algum tempo que não coloco bebidas aqui, resolvi passar a receita desse ponche.

A receita original veio de uma revista de Portugal e, nela, eles chamam a bebida de “exótica”, já que muitas das frutas não são comuns por lá. E essa bebida é indicada para noites quentes, mas como aqui está difícil de ter noites frias, vale para quando você quiser!

Ingredientes

400 ml de suco de laranja

120 ml de suco de abacaxi

120 ml de suco de tangerina/mexerica

200 ml de calda de açúcar

120 ml de rum branco

40 ml de rum escuro

1 vagem de baunilha (ou uma colher de sobremesa de essência)

Preparação

Em uma poncheira ponha todos os ingredientes líquidos e a vagem de baunilha, cortada pelo meio. Deixe repousar por umas horas para que pegue o gosto da baunilha. Se quiser coloque algumas frutas picadas no ponche, como uvas, maçãs morangos etc. Ponha para resfriar na geladeira e sirva em copos de sua preferência.

Finalmente me enxergaram!

Este vai ser um post curtinho, um pequeno artigo dedicado aos amigos (e aos amigos dos amigos) que me acompanharam nesta jornada do blog.

Sei que às vezes eu publico receitas demais, ou me lamento por não ver o resultado, mas acreditem: persistir valeu a pena! O Google me viu!!! Agora começa outra jornada que também promete ser de sangue, suor e lágrimas! Mas vou encarar!

Mas vamos colocar o blog nos trilhos e falar mais das preocupações e anseios das pessoas que passaram dos 39 anos. Para quem, como eu, já passou disso há tempos, digo que não tem grandes diferenças. Queremos viver com conforto; ser respeitados; andar com segurança pelas ruas; e ter as nossas opiniões ouvidas.

Hoje não vou publicar receita, ou choramingar pitangas, ou falar de qualidade de vida etc. Só queria fazer um pequeno artigo que marcasse minha visibilidade, ou GOOGLIDADE, como vi em um filme não muito antigo.

Vamos lá meu povo que o trajeto só está começando, mesmo que este seja o post de número 345 deste humilde blog! E, aproveitando: LEIAM O BLOG DEPOIS DOS 39 ANOS! Sempre vai ter algum assunto de interesse para quem quiser!

Obrigada! Por enquanto!

Dia das mães, saudades e massa fresca

Domingo é dia de macarronada?

Muito bem. Hoje é sexta-feira, e estamos a dois dias do dia das mães de 2018. Então vou aproveitar para mandar o meu feliz dia das mães aos amigos e amigas que têm mães, às amigas que são mães, e a todas as mães que, como a minha, não estão mais entre nós.

Não querendo ser chata, mas sinto uma falta danada da minha mãe, e já coloquei isso em outros textos e em outras mídias. Todo filho acredita que sua mãe era especial e eu não sou diferente. Minha mãe era especial. Mesmo trabalhando fora e ficando muitas horas longe de casa, nunca senti que era deixada de lado. Ela sempre foi uma mãe presente.

Mas há outras coisas que faziam da minha mãe uma pessoa especial. Ela sempre dizia para mim que o dia em que eu achasse que não tinha mais nada a aprender, era hora de deixar este mundo, porque sempre precisamos aprender algo.

Infelizmente para mim, não consegui herdar a força sobre-humana que ela tinha diante das adversidades. E foram muitas. Adversidades físicas, psicológicas, financeiras, enfim: a vida da minha mãe era uma luta sem fim. Mas ela sempre tinha uma palavra de conforto na boca e mal me lembro de ocasião que não tivesse.

Lembro-me de muitas coisas, como levar minha mãe para a Coletoria onde trabalhava após o almoço; ficar fazendo lição de casa na sala de descanso dos funcionários porque não dava tempo de me levar em casa e voltar ao trabalho; bolinhos de chuva (!); e, claro, o macarrão de domingo, feito em casa, muitas vezes a 12 mãos, no único almoço que reunia a família toda.

Vou passar a receita, é claro! Mas neste domingo eu não vou fazer. Massa fresca é coisa para a gente fazer para os outros e distribuir amor com uma macarronada de lamber os beiços. Essa é a receita original da dona Leda. É fácil e quem fizer pode usar o molho que bem entender, mas lembre-se de colocar amor nisso. É uma macarronada de dia das Mães! Pode usar batedeira de pão para misturar a massa. Eu prefiro as mãos!

Massa caseira

Ingredientes

200 g farinha de trigo

Dois ovos

Uma colher de sopa de azeite (de oliva)

Materiais

Rolo de massa ou máquina de macarrão

Preparação

Misture vigorosamente a farinha com os ovos e o azeite de oliva cerca de 5 minutos até obter uma massa firme e homogênea.

Em seguida, embale a massa com plástico filme e leve à geladeira por uma hora.

Passado esse tempo, abra a massa com a ajuda do rolo. Tente deixar o mais fino possível. Quanto mais fino, melhor.  (Obs.: na máquina de macarrão se consegue um resultado melhor, mas dá para fazer à mão).

Corte a massa no formato que desejar, com um cortador próprio de massa ou com uma máquina.

Cozinhe na água fervente entre três e cinco minutos, dependendo da espessura da massa.

Use o molho que quiser. Sempre gostei de molho branco aos quatro queijos.

Feliz dia das mães!

Mas está tudo louco neste Brasil?

Antes de continuar meus afazeres profissionais, preciso mesmo escrever algumas coisas do Blog, senão meus parcos leitores sentirão tanto a minha falta quanto... Ah! Sei lá quem está sentindo a minha falta!

Enfim, vamos falar desse mundo moderno no qual o Brasil está inserido, mas não pelos motivos certos. Em alguns correios eletrônicos que recebo da Anatel (a agência reguladora de telecomunicações), informações que temos dois celulares e meio para cada cidadão brasileiro, e que a TV Digital será ligada em locais que nem no meu supermapa do Brasil encontrei.  Isso é motivo de orgulho? Talvez sim, pois sou a favor da tecnologia, mas seria melhor que essa modernidade estivesse ao nosso serviço e não nós a ele.

Como pode ter mais de um celular para cada cidadão? Não tem nem comida suficiente para cada cidadão! No caso da TV digital a coisa ainda é mais besta, já que estão sendo distribuídos kits para que as TVs consigam se comunicar na tal transmissão digital. Alguém está distribuindo junto cestas básicas, uniformes escolares, remédios que estão em falta?

Ok! Não vamos colocar tudo na mesma cesta. Ninguém ficou com mais ou menos fome porque a ciência avança, mas precisamos de perspectivas diferentes.

Em uma postagem da UNICEF sobre quase um milhão de crianças brasileiras que não têm escola, ou não têm como frequentar por motivos que todos sabem, mas preferem fazer de conta que não, leio comentários dos idiotas de sempre, que além de serem um bando de ignorantes que acredita que o órgão das Nações Unidas para a infância é comandado pela rede Globo, porque uma vez ao ano a emissora cede um dia para o ‘Criança Esperança’.

Pois é meu povo rancoroso, que entra até em post de ação social para destilar rancor: antes de comentar (o que você não é obrigado a fazer), saiba sobre o que você está falando para não passar vergonha. Do mesmo modo que os Direitos Humanos (criados lá nos anos 1940) não são para defender bandidos e nem foram criados para isso, pense que você está fazendo um desserviço falando bobagens sobre o que não sabe. A UNICEF existe para proteger crianças contra idiotas que acham que só por não serem ricas e bem nascidas elas não têm direito e escola, comida, saúde, bem-estar etc.

Ah! Sabe o Teleton? Ele também não pertence a nenhuma rede de TV. As TVs apenas cedem um dia para arrecadar fundos. E para quem quer saber onde esses fundos são usados, existem milhões de sites de internet aonde pessoas realmente interessadas podem ir se informar.

Gostaria de dizer que não adianta só construir prédio para atender ou fazer escola, é preciso manter, e é para isso que se arrecada dinheiro todo ano. Vou ser mais didática: você tem uma casa, família, carro etc., porque trabalhou, construiu e por aí vai. Se você parar agora, e nunca mais tiver uma renda para manter essas coisas, o que acontecerá? Vai tudo pela cloaca, certo?

Então! Na próxima vez que você pensar sobre isso, pense direito antes de condenar quem se mexe para fazer algo de útil neste mundo. Mais útil que distribuir kit digital ou comprar o celular mais moderno e caro da loja.

E já que estamos raciocinando sobre para onde vai o nosso dinheiro, se pergunte sobre as seguintes questões que estão nos jornais de hoje:

1-      Como uma empresa de refrigerante enorme sonega impostos (e faz outras coisas ruins) na ordem de milhões de reais e ninguém a pegou até agora?

2-      Como os ruralistas (amigos da bancada de mesmo nome) está com um trilhão de reais em impostos atrasados sem que ninguém faça nada?

3-      Porque só agora a operação da polícia federal está com mandados contra pessoas acusadas de desviar dinheiro de merenda escolar na ordem de R$ 1,6 bilhão?

E por favor, não me respondam com frases do tipo: “todo político é igual”; “tudo farinha do mesmo saco”, porque vou ser obrigada a responder que vocês também fazem parte disso...

Adoro comida Indiana

Na hora do almoço, estava eu comendo em frente a um dos programas culinários que adoro, e pensando sobre o meu prato do dia, com fígado arroz e cebola, e com inveja daquele monte de australianos fazendo alguns pratos indianos. Explico: a maioria dos pratos indianos é “quente” e só consigo pensar seriamente em comê-los quando chega o frio.

Bem! Estamos a pouco mais de um mês de chegar o inverno e o outono ainda não deu as caras por aqui, portanto, nada de comer coisas muito quentes. Entretanto, vou passar essa receita de curry de camarão, que fica pronta em 20 minutos e é muito saborosa.

Os sabores exóticos, repletos de especiarias, fazem a festa no paladar. Não se esqueça de fazer um arroz branco para acompanhar.

Curry de camarão com leite de coco

Ingredientes

300 g de camarões descascados

Uma cebola picada

Um dente de alho

Um limão verde

100 ml de leite de coco

Uma colher de chá gengibre (moído)

Uma colher de chá de pasta ou pó de curry

1/2 colher de chá cúrcuma

Sal

Pimenta em pó

Azeite de oliva

Preparação

No tacho/panela, refogue a cebola com o azeite. Quando ficar transparente, junte o alho amassado, o gengibre e o sumo de limão verde.

Misture bem e deixe ainda refogando por alguns minutos. Em seguida, junte o leite de coco, o curry, sal e pimenta. Misture e deixe cozinhando uns três minutos.

Por último, junte os camarões descascados e limpos, cozinhando mais três minutos.

Sirva quente!