terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Bolo "Nega Maluca" tradicional para os tempos difíceis


Chegando a fim do mês de fevereiro, percebo o Carnaval chegando, a quaresma, depois a Páscoa, e isso me traz muitas lembranças da infância, do tempo em que ganhávamos ovos de chocolate para comemorar um renascimento que nem bem era nosso, já que a Páscoa no hemisfério Sul combina com o outono e não com a primavera.

Mas isso não importa, porque não temos grandes declínios por aqui e as estações não são bem definidas. Temos flores e frutos o ano todo, e o principal ingrediente do chocolate, o cacau, é nativo das Américas, tendo sido utilizado até como moeda devido à sua preciosidade.

De qualquer modo, essa receita era a saída que minha mãe encontrava para nos dar algum chocolate no tempo das vacas muito magras, quando não dava para comprar ovos. Talvez precisemos voltar a essa simplicidade, já que ovo de Páscoa hoje em dia tem menos a ver com a Páscoa em si e seus significados, e mais a ver com grifes que tornam os ovos muito caros.

Antes de fazer crediário para comprar ovos de Páscoa, pense em mudar o pensamento de consumo. Faça um bolo para a sua família. Eu recomendo este aqui!

Ingredientes

Massa:
Uma xícara de chá farinha de trigo
½ xícara de chá açúcar
½ xícara de chá chocolate + cacau em pó (meio a meio)
½ xícara de chá amido de milho
½ colher de sopa de fermento
Dois ovos
½ xícara de chá óleo
½ xícara de chá água fervente

Cobertura:

Duas colheres de sopa cacau em pó
Duas colheres de sopa de chocolate
Quatro colheres de sopa de açúcar
Quatro colheres de sopa de leite
Três colheres de sopa de margarina

Preparação

Massa:

Na tigela da - batedeira, bata bem os ovos, depois bata com o óleo. Numa tigela à parte, misture os ingredientes secos e depois acrescente aos ovos com óleo, deixando uma massa bem lisa. Coloque a água fervente e bata bem. Unte uma assadeira e ponha a massa, levando para assar em forno pré-aquecido. Faça o teste do palito mais ou menos em 25 minutos, se sair limpo do bolo, desligue.

Cobertura:

Leve todos os ingredientes numa panela ao fogo. Ferva até ver o fundo da panela e reserve. Corte o bolo em quadrados (ainda na assadeira) e despeje a cobertura, espalhando bem, com o bolo ainda quente.

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Queijada de leite e laranja


Essa é uma receita fácil até para quem não tem hábito de cozinhar!

Não sei em qual grupo, alguém perguntou, esta semana, em qual década nascemos e se gostávamos de cozinhar. Lembro-me de ter respondido algo assim: “não sei o que a data de nascimento tem a ver com isso, mas nasci nos anos 1960 e adoro cozinhar”.
Explico: o amor pela cozinha não tem a ver com a idade de uma pessoa, ou com o signo, sexo, cor da pele. Tem a ver com amor. Amor por pegar alguns ingredientes e transformar em gostosuras. Amor de fazer algo para sua família e amigos.
Cozinhar sempre deve ser um ato de amor! E meu amor por esse grupo de culinária demonstro com essa receitinha fácil de domingo!

Ingredientes

Dois ovos
300 g açúcar
50 g margarina
130 g farinha
100 g de coco ralado
30 g de queijo parmesão ralado
500 ml leite
Uma laranja
Canela e açúcar em pó para polvilhar (se quiser!)
Margarina para untar

Preparação

Comece por untar uma assadeira com a margarina. Use uma assadeira sem fundo removível porque essa massa é líquida e vai vazar.
Depois é só bater todos os ingredientes no liquidificador até obter uma massa homogênea  e colocá-los na forma. Leve ao forno médio, 180o C, cerca de 40 minutos.
Deixe esfriar e desenforme. Se preferir pode polvilhar a queijada com açúcar e canela.

O fim da Livraria Saraiva Santo André ou o fim do conhecimento


Estava eu andando pelo centro de Santo André ontem à tarde, depois de sair da Banca Mikei, por onde eu passo sempre que posso para ver as novidades e bater um papo com os amigos Rafael e Milton, e matutava sobre a conversa mais recente, de como os negócios vão mal, especialmente para quem difunde cultura.

Percebi que estou morando em um país no qual não sei se quero nem para o pior inimigo. Um país sem produção, com fábricas fechando, com postos de trabalho sendo comidos pelo capitalismo selvagem; com negócios gigantes virando um monte de nada e deixando os trabalhadores sem ter como sobreviver. Sem produção não há comércio; sem comércio, não há serviços possíveis.

E, no meio de tudo isso, eu fico remoendo coisas que ouço de pessoas à minha volta. Coisas más do tipo: “não sei por que tem aula de artes na escola! Isso é inútil!”; “aprender filosofia? Que bobagem!”; “aprender história é mesmo necessário?”...

Minha resposta é: SIM! Bando de lêndeas ao vinagrete! É necessário sim! Para não criar burros iguais a vocês! (perdão para quem achar que estou ofendendo os burros, não foi intencional!).

Minha revolta (essa que estou regurgitando) explodiu quando vi que uma livraria Saraiva, que anteriormente foi uma das livrarias Siciliano mais bem-sucedidas do Grande ABC, não existe mais. O espaço agora pertence a mais uma loja do tipo rei do real, ou qualquer outra tranqueira.

Não me entendam mal. Adoro lojas de tranqueiras, mas sei, com certeza, que isso não se sustenta no longo prazo. Conhecimento se sustenta. Cultura se sustenta. Sabe por quê? Porque são coisas que nos ensinam a pensar e tudo o que nos faz pensar (com nossas próprias cabeças e não com o senso comum preconceituoso) leva a alguma solução para os problemas, sejam os nossos problemas, sejam os problemas do mundo.

Pensar pela própria cabeça é olhar em volta e imaginar um mundo melhor para nós e nossos filhos, famílias, amigos. E isso demanda muito mais do que aprender apenas a apertar um botão para fazer o trabalho. Se as pessoas acreditam que não precisamos estudar mais história, o que dirá sobre aprender português e matemática? Porque são as próximas da fila. Se bem que, se olharmos criticamente para as mensagens enviadas e posts colocados nas redes sociais, o português já foi.

No momento vejo e ouço gente que acha muito normal esbravejar que “NÃO LÊ JORNAL E NEM ASSISTE!” Será que a braveza é consigo mesmo por não querer se informar direito? Ah! Esse é o mesmo tipo de gente que reclama de ter levado o filho ao posto de saúde para tomar uma vacina e descobrir que não é dia de vacinação. Aí você pergunta: onde você leu que era dia de vacinação? E a pessoa responde: “no whats app”. E aqui, a defesa encerra.

Se vocês realmente acreditam que não precisam de livros para aprender; nem escolas públicas decentes; nem livrarias; jornais; professores etc. ou “acham” (entre aspas mesmo, porque isso é o maldito achismo) que tudo pode ser resolvido na pancada, lamento informar que você será contado entre o número de mortos, porque você não aprendeu e não sabe lutar.

Terminando, apenas as pessoas que aprenderam certas coisas entenderão este artigo. Apenas os que sabem a importância da arte, da cultura, de qualquer área do conhecimento para a formação e evolução do ser humano.

E quem entendeu apenas algumas partes, porque há “palavras difíceis” aqui, eu preciso apresentar uma invenção revolucionária: DICIONÁRIO! As palavras estão todas lá. Tire os olhinhos da maldita tela e leia um livro. Leia uma revista em quadrinhos. Vá ao cinema para ver algo mais que romance boboca e filme de super-herói. Mas, pelo amor de Deus! APRENDA!!!!

Adeus livraria Saraiva Oliveira Lima! E... Banca Mikei... RESISTA!!!



sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Patê de cenoura com azeitonas. Delicioso!



Hoje acordei pensando em muitas coisas. Coisas tristes que li ou vi nos jornais; coisas que vejo acontecendo aqui no meu bairro e, por mais que eu tente, não consigo impedir. A solução dessa pessoa tosca que escreve para vocês é cozinhar.

Andei pensando em chamar umas amigas para bater papo e tomar alguma coisa. Enquanto a gente belisca uns patês com pão italiano. Com duas das minhas amigas são vegetarianas, pensei em uma receita antiga da família, que sempre fez sucesso em casa.

Essa é uma entrada deliciosa, simples de fazer e que usa ingredientes comuns de encontrar em qualquer geladeira!

 Ingredientes

650 g de cenoura
Um dente de alho
2-3 colheres de sopa de sumo de limão
Uma colher de sopa de maionese
Uma colher de chá de mostarda
Duas colheres de sopa de salsa
Sal
Pimenta
12 azeitonas verdes

Preparação

Deixa as azeitonas de molho em várias águas para retirar o excesso de sal.
Descascar e cozinhar a cenoura.
Triturar a cenoura, o alho e duas colheres de sopa de sumo de limão até obter um creme bem liso. Use um mixer ou o processador de alimentos.
Acrescentar a maionese e a mostarda, e mais sumo de limão se necessário.
Juntar a salsa picada e as azeitonas cortadas em pequenos pedaços.
Temperar com sal e pimenta.
Levar para a geladeira por pelo menos uma hora em vasilha coberta antes de servir.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Aprenda tudo sobre redação


Você precisa fazer sentido!

Esta é a segunda postagem sobre redação que publico, e não quero me gabar não, mas ela é necessária. A primeira foi sobre conhecer palavras (veja aqui), para saber qual o significado delas e não passar vergonha ao escrever seja lá o que for (bilhetes, comentários virtuais etc.), e agora vou tentar explicar o porquê “fazer sentido”.

Sim temos montes de palavras, algumas coisas têm mais que uma palavra para designá-las, mas não adianta juntar o dicionário inteiro e não dizer nada. Fazer sentido é comunicar alguma coisa a alguém, e se não conseguimos isso, não estamos escrevendo. É como ficar um monte de animais grunhindo num alarido sem sentido.

Para começar, ao escolher o tema sobre o qual vai escrever, tenha em mente que você precisa ter conhecimento sobre ele. Precisamos parar de escrever aquilo que nós “achamos” que é e saber sobre o que estamos tentando comunicar. Esse “achismo” é uma das coisas mais perniciosas da comunicação nos dias atuais, além de ser o estopim da péssima redação.

Toda vez que for escrever algo, a primeira coisa a fazer é ter uma estrutura básica, que começa com um tema (sobre o que vamos escrever); um título (que pode ser colocado antes e mudado depois); e uma linha de pensamento que tenha início, meio e fim.

Tudo precisa ter coerência! Frases precisam de início, meio e fim! Exemplo?
“Eu, Rita Palladino, estou tentando ensinar algumas técnicas básicas de escrita”.
Vou dar alguns exemplos (reais) de como NÃO fazer nada escrevendo.

Em uma rede social a pessoa publica algo. “Estou pensando marmita, o que comida? Ideias?”
Se alguém entendeu o que a pessoa aí disse, Parabéns! Você é um ser de outro planeta. Mas a frase seria coerente se a pessoa escrevesse: “Estou pensando em fazer marmitas para vender. Que tipo de comida eu deveria colocar? Alguém tem sugestões?”.

Sei que a frase parece longa, e dividida em vários períodos, mas essa é uma hora em que não se deve ter preguiça. A hora de escrever e comunicar algo a alguém se fazendo entender.

Ah! E eu corrigi o português da frase original, que ficava pior ainda. Parece chato a gente corrigir o português de alguém, eu mesma sou cheia de imperfeições, mas considero inadmissível uma pessoa estudar por anos a fio e não aprender nem o básico. E ando lendo tantas barbaridades em placas de ruas, redes sociais, jornais e revistas, que meus olhos estão a ponto de sangrar.

Portanto, vamos lá. Lição um: conheça as palavras.

Lição dois: forme frases coerentes, com sujeito, verbo etc., que comece e chegue ao fim expressando alguma coisa. Isso deveria ser aprendido na primeira infância, com frases curtas, que serão mais elaboradas com o tempo.

Terceira lição: leia livros! Pare de preguiça! Não me importa se vai ler romance de banca de jornal; ficção barata ou livros de mecânica quântica! O que importa é que se aprende muito com a leitura. Ela torna nosso pensamento mais coerente, fazendo que vejamos com clareza quando uma frase faz sentido ou não.

Quarta lição: se tiver dificuldades de formular uma frase, escreva primeiro à mão. Quando se escreve assim nossa mente tem mais facilidade de acompanhar a estrutura da frase e o que queremos dizer com ela.

Quinta lição: leia sua frase em voz alta. Se você não entender o que escreveu, mais pessoas não entenderão.

Finalizando, quero que o leitor pense muito bem antes de escrever um texto. Se o que você vai escrever é a mesma coisa que os outros, vale a pena reprisar ideias? O conteúdo é relevante? As pessoas vão entender o que eu escrevi? Eu transmiti alguma ideia?
Após isso, comecem a escrever.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Abóbora recheada com queijo


Essa receita é fácil e maravilhosa!

Vamos começar a explicar, antes de passar a receita, que eu adaptei os ingredientes, já que a abóbora que eu tinha era a comum e não a tal de “butternut”, e o queijo (usei mais de um), não era o Reblochon, e sim uns pedaços de muçarela e parmesão.

Mas, não se preocupem, porque essa delícia ficou incrível e você pode fazer com o que tiver à mão.
Além do mais, essa receita é dedicada a todas as colegas que me pedem sempre receitas com abóbora, que vão muito além do doce, do quibebe, da abóbora com carne seca ou da moranga com camarão.

Ingredientes

1/2 abóbora (a que tiver em mãos)
100 g de bacon
Uma cebola e um dente de alho
120 g de queijo (o que tiver em casa)

Preparação

Retire as sementes da abóbora. Com a ajuda de uma colher de sopa, cave o comprimento da abóbora. Recupere essa raspa e coloque-a achatando na parte onde tiramos a semente (veja vídeo abaixo dessa receita)
 Na panela, refogue a cebola e o alho, bem picados, com um pouco de manteiga, até ficarem transparentes.
Recheie a abóbora colocando o bacon (cru) ao longo da abóbora e por cima a cebola e o alho refogados.
Corte em pedaços o queijo e coloque-o por cima das cebolas.
Leve ao forno por 45 minutos a 190°C.

Obs.: os primeiros 20 minutos deve-se cobrir a abóbora com papel alumínio, mas com cuidado para não encostar no queijo.

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Impossível acreditar no que o chá de Mulungu vai fazer por você


Saiba tudo sobre essa erva que vai acalmar seus nervos!

Sei que vai ter muita gente aí dizendo: é o que? Foi a minha pergunta há uns tempos, quando um amigo me falou sobre chá de mulungu. Eu não sabia o que era, nem que cara ou gosto tinha, mas andava muito nervosa e deprimida, e esse meu amigo recomendou.

Mas como sou desconfiada de nascença, fui pesquisar o que era o tal do mulungu, e não apenas na internet, mas em livros e revistas, além, é claro, do meu médico.

Para começar, o mulungu é uma árvore linda, com flores em tons de coral alaranjadas, e cresce nas regiões centrais do Brasil. A árvore, cujo nome científico é Erythrina mulungu tem casca com diversas propriedades e é bastante usada em chás e tratamentos diversos. O . É popularmente conhecida também em algumas regiões do país pelo nome de bico de papagaio, canivete e corticeira. 

 Em farmácias e lojas de produtos naturais é possível encontrar o mulungu já seco, pronto para o preparo do chá, que contém propriedades que promovem o relaxamento do sistema nervoso, o que ocasiona um incrível senso de bem-estar e diminui os sinais da depressão leve. 

O chá de mulungu deve ser ingerido em dosagens equilibradas e sem exagero, até porque pode causar muita sonolência a até mesmo piorar a depressão. O mulungu é bastante eficiente no tratamento de problemas relacionados ao estresse. O chá desta planta é famoso por auxiliar no equilíbrio do sistema nervoso central, ajudando com doenças como ansiedade, depressão, estresse, ataques de pânico, hipertensão, insônia, infecções bacterianas,, febre e insuficiência urinária, entre outros.

Entre as propriedades do Mulungu estão: ação calmante; analgésica; diurética; hipotensiva; tranquilizante; antidepressiva; antibacteriana; antiespasmódica; tônica e anti-inflamatória.

Para fazer um bom chá de mulungu, basta colocar uma colher das de sopa das cascas da planta para ferver em cerca de meio litro de água. Quando levantar fervura, desligue o fogo e abafe para absorver. Tome ainda morno, umas três vezes ao dia, mas não mais do que três dias seguidos.

Não deixe de procurar um médico antes de tomar o chá. É como um medicamento: não use sem o conhecimento de um especialista. 


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

A procura do emprego em tempos incertos



Esse será um artigo pequeno, mais uma colocação do que passam pessoas que já estão bem acima dos 39 anos. Veja bem. Trabalho desde meus 14 anos, e já deveria estar me aposentando, não fossem alguns pequenos probleminhas com os quais, tenho certeza (!), muitos irão se identificar.

Meus primeiros trabalhos, em pequenos escritórios, como recepcionista, não foram registrados em carteira profissional. Só aí devo ter perdido uns 12 meses ou mais. Mas valeram como experiência, e não é disso que vou falar aqui (isto fica para outro artigo).

Vou falar de como está cada vez mais difícil encontrar trabalho, com um nível de exigências crescentes por parte dos recrutadores e um nível de pagamentos cada vez mais baixo. E olhem bem: estou procurando por qualquer trabalho! Preciso pagar as contas no final do mês.

Mas, no geral, tenho procurado trabalho na minha área de atuação, que é Comunicação, especialmente como redatora. E tem sido um parto com fórceps! Muitas das ofertas que recebo são para pessoa jurídica (PJ), o que não é um problema, já que sou microempreendedora individual. Isso, por si só, já demonstra a falta de vontade do empresariado de pagar para ter um funcionário CLT, mas eles precisam entender que não podem fazer exigências trabalhistas, como se o PJ fosse seu empregado.

Eles podem exigir o trabalho feito e entregue no prazo, mas não que o profissional se desloque da sua casa todos os dias, por conta própria, se alimente, e cumpra horário de entrada e saída como se estivesse batendo o cartão. Ora bolas! Do que estou falando? Estou mesmo pedindo que sejam razoáveis?

Pior é que os níveis de exigências para preencher o “cargo”, que não é um emprego com benefícios, vão da exigência de idiomas estrangeiros fluentes (já me pediram até japonês, juro!) a MBAs, pós-graduações, cursos de especialista em mídias e redes sociais etc.

Por favor, entendam que eu sei a importância de uma boa formação para o profissional, mas ao mesmo tempo em que essas exigências aumentam, diminui o valor que a empresa está disposta a pagar.  E quando questionamos alguma coisa, somos ignorados.

Vou dar um exemplo: uma pessoa entrou em contato comigo por whats app dizendo que havia deixado uma mensagem para mim em um dos meus buscadores de trabalho. Fui olhar e dizia mais ou menos o seguinte: “temos um trabalho para você como redatora, pagamento mensal de R$ 400. Você tem problema com algum tipo de texto?”

Eu respondi que precisaria de mais informações, já que não estou disposta a fazer nada ilegal ou imoral. Perguntei quantos textos esse valor pagaria e que tipo de textos, quantos caracteres etc., já que ele pediu emissão de nota fiscal.

ESTOU ESPERANDO A RESPOSTA HÁ DUAS SEMANAS E O CARA QUE ME MANDOU WHATS ME BLOQUEOU.
Em outra vaga à qual me inscrevi, por falta de um “NÃO”, recebi dois, vindos de duas pessoas. Com os mesmos dizeres: “quando você fizer algum curso novo (não especifica nenhum), se inscreva novamente.

Na segunda vez eu tive que perguntar se o problema era com a minha idade, já que era a segunda resposta negativa para uma vaga que me inscrevi apenas UMA vez. A moça não se deu por achada, e me respondeu que eu era preparada “DEMAIS” para a vaga.
Como é? Sou preparada demais, mas ainda tenho que fazer um curso não especificado de sei lá o que?

Pois é. Essas são algumas das incoerências com as quais estamos lidando, e sim (!) a idade conta muito para os recrutadores, que acham (os eternos achismos!) que as pessoas que passam dos 39 anos não existem mais e precisam ser expurgadas do planeta.

Por último, quero chamar a atenção para uma questão muito séria, como se tudo o que falei antes não fosse sério o bastante. Alguns sites de buscas de vagas nos levam para outros sites, e sei que muitos deles são idôneos, mas em tempos de insegurança digital, preciso questionar:
A TROCO DE QUE A PESSOA EMPREGADORA PRECISA SABER O MEU NÚMERO DE CPF?

Desde os tempos de procura de emprego em agências e batendo na porta das empresas para entregar currículos, amigos que trabalhavam, como eu já trabalhei, em departamentos de RH, dizem que não precisamos e não devemos passar números de documentos. Você não sabe quem está do outro lado e qual é a intenção dessa pessoa.

No seu currículo já tem nome completo, data de nascimento, endereço e telefone. Com um número válido de documento é uma festa para fabricar uma Rita falsa e causar por aí.

Portanto, minha última regra do artigo é: cuidado!

Já estamos, como desempregados, em um momento vulnerável da vida. E isso em tempos muito bicudos, onde parte das pessoas nos chama de folgados; parte nos chama de vagabundos inúteis; e a outra parte fica brincando de nos escolher por último.

Depois de todas essas colocações, que, espero (!), tenham esclarecido algo para você leitor, mais do que para mim, termino desejando a melhor sorte do mundo, porque nessa irracionalidade toda, vamos precisar!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Escrever bem vai mudar sua vida


Saiba o que é mais importante quando se escreve

Vamos começar aos motivos que me levaram a pensar em escrever sobre “escrever”.  A primeira razão foi um amigo, que me convenceu a escrever este blog tão diversificado quanto eu, que me falou para eu escrever sobre esse tema. De acordo com ele isso vai “bombar”. Não tenho certeza disso, mas tentemos.

A segunda é sobre um lugar obscuro chamado “rede social”, na qual as pessoas entram, comentam sobre assuntos dos quais elas não têm nenhum conhecimento, e nem ao menos usam a língua portuguesa de modo correto.  Um exemplo simples é a famosa frase “dá um curti aí”. O correto seria “dê uma curtida aí”, mas quem sou eu para dizer a alguém que ela PRECISA aprender a conjugar um verbo?

Para começar, sei que há muitas pessoas que não tiveram a oportunidade de aprender, de frequentar uma escola e tal, mas nunca é tarde meu povo. Se você aprendeu o suficiente para mexer em um computador ou em um celular, para entrar em uma rede social qualquer e fazer um comentário, porque não consegue um tempo para aprender a escrever direito? O português não é um bicho de sete cabeças não meu povo!

Nem estou pedindo aqui para alguém fazer análise sintática, nem nada parecido, mas começar por algo bem básico: CONHECER AS PALAVRAS.
Conhecer palavras e, se possível, seus significados, já vai evitar uma porção de erros. Veja como se escreve a palavra que você está usando e o que significa, porque você pode, sem querer, dizer algo que não é nem parecido com o que você deseja.

Fazer boas redações, antes de construir uma frase, trata de conhecer as palavras. Porque um texto, seja ele qual for, existe para passar uma mensagem, e com as palavras erradas, tudo já começa errado.
Vou dar um exemplo: alguém procura um doutor para fazer um tratamento e este manda o paciente fazer um “agnóstico”. O paciente pergunta: o senhor quis dizer “diagnóstico”, não é mesmo?  O doutor diz que “tanto faz”. E eu afirmo que não. Porque agnóstico tem um significado totalmente diferente de diagnóstico. Um quer dizer que uma pessoa acredita em ‘algo’, mas não tem certeza da existência desse ‘algo’, e outra significa fazer exames para ver o que está errado com o paciente.
Viram como é importante conhecer as palavras?

É claro que errar é humano, mas tentar corrigir o erro é evolução! Portanto, a próxima vez que quiser escrever algo, tenha a certeza de que está passando a mensagem certa com as palavras que você usa. Não precisa escolher palavras difíceis, mas passar a mensagem certa, de preferência, escrita de forma correta.

Querem outro exemplo?
A palavra “conserto”, Com S,  significa que alguma coisa foi reparada, consertada. Um sapato, um ventilador, uma calça...
A palavra “concerto”, com C, significa um show, uma apresentação musical.

Entenderam a diferença? Então... que tal dedicar uns minutos ao dia para aprender palavras e significados? Acredite que isso vai dar a vocês um poder indescritível. O mesmo poder que ganhamos no momento em que juntamos as letras e formamos sílabas, que formam palavras e frases.
E antes que alguém diga: “isso é muito difícil!”, vou usar como exemplo minha avó Bianca, que não teve muito estudo formal, mas conseguia se expressar bem porque lia bastante. Ah! E como ela viveu em uma época onde as redes sociais não existiam, ela lia livros, revistas, enfim, o que caísse em suas mãos.

Eu fiz escola pública, e aprendi muito com os livros que li.
Portanto, mexa-se e vá a uma biblioteca (é grátis), leia algo mais importante do que a coluna de fofocas. Aprenda palavras novas no dicionário!

Afinal, um bom texto, ou uma boa pessoa, precisam começar do início.


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Arroz com moelas é reconfortante


Esse é um prato barato de fazer, gostoso de comer, e muito rico para a alimentação.

Há uma regra que vale para toda pessoa que cozinha: Tudo é comestível e nada deve ser desperdiçado. Deve ser por isso que não entendo pessoas que compram a galinha inteira e jogam fora os miúdos, ou a costela etc.
Tem gente então que só de ouvir falar em moelas e já torcem o nariz, e sem ao menos ter experimentado. Bem, elas não deveriam, porque moelas são deliciosas, seja como petisco, para acompanhar um bate papo e uma cerveja bem geladinha, seja neste arroz, que serve como prato principal.
Sei que o cozimento das moelas é um pouco demorado, mas compensa a espera.

Ingredientes

200 g de moelas
Uma cebola bem picada
Uma colher de chá de pimenta em flocos (opcional)
Quatro colheres de sopa de polpa de tomate
200 ml de cerveja
Uma xícara de arroz
Azeite
Sal
Salsa

Preparação

Lave bem as moelas e retire as gorduras. Parta-as em pedaços menores.
Refogue a cebola bem picada num fio de azeite juntamente com os flocos de pimenta.
Quando a cebola estiver bem dourada acrescente as moelas. Deixe as moelas refogarem um pouco e acrescente o sal e a polpa de tomate. Cozinhe por uns 3 minutos com atenção para não queimar.
Acrescente a cerveja e tape o tacho para cozinhar até as moelas ficarem tenras. Se começar a ficar muito seco vá acrescentando água.
Quando as moelas estiverem bem cozinhadas acrescente água suficiente para cozinhar o arroz e deixe levantar fervura, junte o arroz e deixe cozinhar até o arroz estar cozido.
Sirva polvilhado com salsa picada.

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Estou sem tema hoje... Estou de luto



Acordei hoje pensando que poderia continuar vivendo, mas não. Está muito difícil mesmo suportar o mal espalhado. Ligando a TV vejo que 10 crianças morreram queimadas no CT do Flamengo. Um CT que nem deveria ter sido construído ali. Mas não vou falar do que deveria ou não. São 10 crianças que tiveram suas vidas ceifadas em nome de que? De uma ganância que beira a irresponsabilidade.

Isso porque não faz nem um mês que tivemos um crime em Minas Gerais, o segundo de uma grande empresa mineradora, que causou a morte de centenas de pessoas, animais e vegetação, com uma toxidade que vai afetar nosso ambiente por muito tempo, mesmo que sejam contidos os danos. E tudo em um estado que ainda não se recuperou do outro “acidente”.

Antes que eu continue, acidente é uma coisa que acontece quando não prestamos atenção ao que estamos fazendo. É tropeçar na rua porque não percebeu algum desnível. Isso de Minas e do Flamengo não é acidente: são crimes que viram tragédias e que continuarão acontecendo se a justiça brasileira continuar cega.

Vou fazer um comparativo para ver se alguém vê onde está o erro. Se uma pessoa bebe álcool e sai dirigindo seu carro, e ela perde a direção e mata alguém, isso não é acidente, é um crime, porque a pessoa que bebeu e dirigiu sabia que isso poderia acontecer. Então é assassinato. Entenderam? Por isso tem lei que diz isso.

É nessa hora que falo que não apenas a justiça é cega. O povo brasileiro também é. E do pior tipo de cegueira que existe, aquela do que não quer ver. Há muitas coisas acontecendo e as pessoas estão tapando o sol com uma peneira de ilusão, acreditando que certas coisas são necessárias, mas esquecendo das reais necessidades.

Precisamos de trabalho, que crie renda, que pague por nossas necessidades. O que não precisamos? Trabalhar em locais insalubres e perigosos porque alguém foi miserável demais para fornecer a devida segurança aos seus funcionários e às comunidades do entorno de suas empresas.

Precisamos voltar a aprender que respeito é bom e todo mundo gosta. Que uma pessoa que foi eleita não é um Deus que decide quem vive ou morre. Mas sim que precisa gerenciar as coisas para que elas andem em direção ao progresso e que ninguém deve ser deixado para trás. E por favor, nem venham dizer que isso é mimimi. É uma regra usada no mundo inteiro desde a revolução industrial!

E como se todas as notícias ruins não bastassem, já tem gente querendo rasgar todo e qualquer direito adquirido no Brasil chamando as leis de trabalho e previdência de fascistas. Antes que me esqueça, fascista é o patrão que não paga salário decente e ainda se acha no direito de roubar de seus funcionários o direito ao descanso, à indenização, à aposentadoria. Aliás, do jeito que vai, creio que querem rasgar a lei Áurea.

Como se pode ver, tenho vários motivos para estar de luto. E se alguém mais aí tem sangue correndo nas veias e um mínimo de consciência, estará de luto também.

De luto por todas as pessoas que estão sendo marginalizadas cada vez mais. Por todas as crianças sem escola. Por todos aqueles que estão sendo escravizados de corpo e alma. Por todas as pessoas, animais, vegetação perdidos em Minas Gerais e adjacências.

Pelas crianças no CT do Flamengo.


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Musse de leite condensado e nozes fácil e deliciosa!



Não sei que dia desta semana uma conhecida minha subiu em casa perguntando se eu tinha um doce bem doce. Mas eu não tinha. Aí ela ficou me falando que tinha sonhado com algum doce de leite condensado, e que ela tinha visto a lata derramando.

Como leite condensado é caro, ela ficou indignada (no sonho!) pelo desperdício. Coincidência ou não, umas horas depois estava olhando meu velho caderno de receitas e achei esta musse (sim! É assim que se escreve!) de leite condensado. Na verdade é mais para um creme, mas é tão bom que achei valer a pena o compartilhamento!

Eu uso nozes porque além de dar uma quebrada no sabor, cria umas camadas crocantes entre o creme. Não se esqueça de reservar copos transparentes para montar, tipo aqueles de verrine.

Ingredientes

Uma lata de leite condensado
300 ml de creme de leite fresco
Açúcar (uma colher de sopa no máximo)
Nozes descascadas

Preparação

Pique as nozes bem miúdas
Bata o creme de leite com açúcar até ficar em neve, como um chantili.
Bata o leite condensado e junte o creme de leite
Nos copos de verrine, distribua os preparados em camadas (creme, nozes sucessivamente), finalizando com as nozes por cima

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Conheça alguns alimentos benéficos para a sua saúde


Sua vida fica melhor sem remédios

Diz o antigo ditado deixado por Hipócrates de Cós: “Que o teu alimento seja o teu remédio e o que o teu remédio seja o teu alimento”. E isso é uma verdade. Mesmo os medicamentos processados são originados de plantas, frutas e seus princípios ativos.

Os alimentos dão ao nosso organismo o necessário a uma vida plena e saudável, só precisamos aprender a olhar para eles como um meio de nos manter saudáveis e fazer deliciosas refeições com eles.  Um exemplo? Eu tenho hipertensão, e sei que algumas coisas ajudam a manter isso sob controle. Mas isso não significa que você não possa comer coisas que dizem aumentar a pressão. Um exemplo?

Uma amiga me convidou para almoçar e fez um yakissoba. Ela disse que colocou pouco gengibre por conta da minha pressão alta, mas sabe o que ela não levou em consideração? Os outros componentes desse prato. Só o macarrão desse prato tem uma quantidade absurda de sódio, que faria subir a pressão de metade das pessoas do mundo. E nem vou falar no shoyo, que é glutamato monossódico puro e faria a outra metade do mundo ter um derrame.

Mas, voltando a alimentos que podem ajudar, temos que dizer que alimento é o combustível que mantém seu corpo em funcionamento e temos que tirar partido daqueles que podem ajudar na prevenção de doenças. Vou falar de alguns que são constantes nas nossas cozinhas (ou deveriam ser), como o tomate, por exemplo, que tem componentes anti-infecciosos e age como diurético. Como o tomate é pouco calórico, pode e deve ser bastante utilizado em dietas, porque é rico em sais minerais, fibras, vitaminas C e E, além de carotenoides, que protegem sua pele contra raios UV.

O próximo da minha lista é o brócolis, uma verdura rica em vitaminas (especialmente a C) e antioxidantes, além de sais minerais e enxofre. Portanto, use em várias de suas receitas. Refogue, cozinhe, coma cru, mas coma brócolis.

Riquíssima em beta carotenoides, a cenoura é um legume de raiz importantíssimo para quem quer prevenir envelhecimento precoce das células. Auxilia com problemas de visão noturna e traz todas as vitaminas necessárias ao crescimento e ao bom funcionamento do cérebro, além de ajudar a diminuir o colesterol.

E agora vamos ao item que nunca falta na minha geladeira: o limão! Eu uso em quase tudo. Vivo tomando limonada ou tomando chás de limão. Nem preciso dizer que a vitamina C do limão reforça as defesas naturais e tonifica os tecidos, ajudando a combater as infecções e os estados reumáticos.

Assim como o limão, a laranja tem vitamina C, mas uma de suas melhores funções não é para curar resfriados e sim ajudar pessoas com estresse a regular o organismo, aliviando as disfunções intestinais e auxiliando o sono.

Alho e cebola, mais que temperos que não podem faltar em nenhuma cozinha de respeito, são recomendados para evitar infecções, ajudar as funções cardíacas, baixar colesterol e fornecer vitaminas e sais minerais ao organismo.

Menta e hortelã (são diferentes sim!) podem servir para curar gripes, acalmar dores e estimular o estômago, já que são digestivas por natureza. Podem ser usadas como chá ou como tempero em várias receitas.

E por falar em chás, não há nada que uma boa xícara não resolva, como as infusões de camomila, erva doce ou cidreira, que acalmam e regulam as funções do organismo; ou os chás mate e preto, que dão ânimo. Todo chá ou infusão é diurético e ajuda a combater as gorduras ingeridas nas refeições.
Não vou falar aqui dos benefícios do azeite de oliva, do vinagre ou do vinho, porque este pequeno artigo não é sobre produtos industrializados, mas vou falar de um produto feito por uma espécie de fábrica: o mel.

Mesmo que eu, particularmente, seja muito alérgica, não posso dizer que mel é ruim. É o alimento mais completo que existe e é feito por abelhas operárias (aí está a fábrica!). Pode ser usado para substituir o açúcar, que é pobre em sais minerais e vitaminas presentes em qualquer tipo de mel. É um potente revitalizante, aconselhado às pessoas em convalescença e idosos. O mel é usado para curar úlceras e como cicatrizante desde o Egito antigo. Mas também atua com sucesso em anemias, oxidação das células, problemas digestivos e no desenvolvimento das crianças.

Sei que não é uma lista completa, mas é um começo. Descubra mais frutas, verduras e legumes que podem ajudar na sua saúde, e se puder, faça uma pequena horta para ter esses ingredientes sempre em mãos da maneira mais saudável: sem agrotóxicos!


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Acredite! Caminhar vai fazer bem a você


Se alguém passou além das minhas receitas, ou dos posts sobre meio ambiente e as muitas reclamações, deve saber que gosto de caminhar. Comecei para melhorar a saúde e continuei. Em um primeiro momento emagreci (o que eu precisava), mas, melhor que isso, minhas funções físicas melhoraram bastante. Ajudou a controlar meus índices glicêmicos, melhorou as funções intestinais e meu sono, baixou um pouco minha hipertensão e melhorou muito minhas funções mentais.

Porque estou falando disso? Talvez para convencer mais pessoas a usar as próprias pernas, porque, mesmo hoje com diagnóstico de artrose, continuo a fazer esse exercício, que ajuda a fortalecer a musculatura e sim (!) diminui a dor das crises.

O outro motivo para eu falar disso é um aplicativo chamado Local Guides, do Google, que acompanha (se seu celular for android) os locais pelos quais você passou. De acordo com ele, eu andei (com minhas próprias pernas), 75 quilômetros no mês de janeiro. Acham muito? Eu não. Já caminhei muito mais.

São 75 mil metros que meus pés andaram, porque isso é o que eu faço. Enquanto caminho penso sobre as coisas. Problemas e soluções. Vida, universo e tudo o mais. Amigos, família, fé, e como tudo isso se combina. Vejo a rua e as pessoas; fico feliz com as árvores e flores; fico triste quando vejo que cortaram sem nenhuma necessidade mais uma planta.

E antes que alguém pergunte: prefiro andar nos dias de chuva. O ar fica mais leve. As plantas exalam um aroma de felicidade. As pernas parecem ficar mais leves também e a natureza parece se renovar.
Caminhem comigo ou sozinhos. Tenha alguma música acompanhando seus passos, mas veja bem: “música”. Caminhar não é o ato de simplificar a mente ou o espírito. É o ato de meditar enquanto se faz um exercício cujo único gasto é um tênis de boa qualidade.


Em tempo: as fotos todas são partes dos meus percursos diários, que mudo o trajeto de tempos em tempos para o corpo não acostumar.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Arroz incrementado incrível


Inacreditável! Um prato simples e completo!

É uma segunda-feira, a chuva voltou (graças a Deus!), a temperatura baixou um pouco, o que significa que pretendo voltar a ligar o fogão para fazer alguma coisa gostosa.
Tenho certeza de que todo mundo aqui tem alguma sobra de frango na geladeira para fazer esse arroz incrementado. É quase um risoto, mas se diferencia porque usamos arroz comum para fazê-lo e a gente usa o forno ao invés da boca do fogão.
Em uma simples receita vocês farão um prato completo, com todos os alimentos necessários!

Ingredientes

Duas xícaras (ou mais) de sobras de frango assado, ou cozido desfiado
Duas colheres (sopa) de manteiga
Duas colheres (sopa) de óleo
100 gramas de queijo parmesão ralado
Dois tomates sem pele e sementes picados
Dois copos de arroz cru lavado
Quatro copos de água fria
Sal a gosto
Uma gema

Preparação

Misture todos os ingredientes num recipiente fundo.
Coloque tudo numa assadeira, de preferência uma refratária ou forma de barro e cubra com papel alumínio.
Leve ao forno médio (180o C) por mais ou menos 1 hora (não se esqueça de tirar o alumínio após os primeiros 20 minutos), ou até o arroz estar cozido.

Duas vidas ou uma só basta?

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