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sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Remédio não é brinquedo



Tome medicamentos com segurança


Muito bem! Passamos aquela idade em que não sentimos nada e passamos para aquela em que todo dia tem uma dor nova ou uma parte do corpo que nem sabíamos existir se manifesta, e não de um jeito legal. Hora de ir ao médico, fazer exames, tomar remédios.
Eu, por exemplo, disputo o páreo de quem toma mais medicações pela manhã com alguns amigos, devido à minha hipertensão e a síndrome metabólica. Mas, seja de que mal você estiver sofrendo, siga sempre as recomendações no uso de seus medicamentos e muito cuidado com as crianças! Elas adoram coisinhas coloridas para colocar na boca e podem pensar que é balinha.

Abaixo algumas recomendações que deveria fazer parte do bom-senso, mas que as pessoas insistem em “esquecer”.


- Nunca dê ou indique seu medicamento para outra pessoa. Ele foi receitado para o seu problema ou condição específica e pode não ser o tratamento correto para os outros.
- Caso deseje mais informações sobre seus medicamentos, consulte seu médico ou farmacêutico. Não sinta vergonha de perguntar sobre os medicamentos que está tomando. Escreva todas as suas dúvidas em uma lista para questionar seu médico ou farmacêutico. (**)
- Guarde seus medicamentos em local adequado, abrigado da luz, calor e umidade. Caso isso não ocorra seu medicamento pode estragar mesmo estando dentro do prazo de validade.
- Mantenha todo e qualquer medicamento longe do alcance das crianças.
- Verifique sempre os prazos de validade dos medicamentos.



(**) Se você é daqueles que chega na frente do médico e não sabe o que dizer? Pois então use essa pequena lista e pergunte a ele sobre os medicamentos receitados. Você é o paciente! Precisa saber que tipo de tratamento está fazendo para o caso de ter reações adversas e saber o que fazer!

Lista de perguntas

1 - Para que serve este medicamento?
2 - Porque preciso tomá-lo?
3 - Como eu devo tomá-lo?
4 - Devo tomar o medicamento com o estômago cheio ou vazio?
5 - Este medicamento causa algum problema?
6 - Posso dirigir carro (ou trabalhar com instrumentos) enquanto estou tomando o medicamento?
7 - Posso tomar outros medicamentos ou plantas medicinais durante este tratamento?
8 - Posso ingerir bebida alcoólica durante o tratamento?
9 - Durante quanto tempo tenho de tomar o medicamento?
10 - O que faço se sobrar algum medicamento?

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Como vai a saúde da Saúde?

Como vai a saúde da Saúde?


Precisamos ser mais que pacientes no sistema público de saúde




Aos que estão me lendo, desculpem pela falta de postagens de ontem. Por conta de consultas de rotina, perdi meu dia e minha paciência. Mas vamos aos fatos e algumas considerações.
Ontem, após quase 10 meses de espera, tinha consulta marcada com o cardiologista no Quarteirão da Saúde, um local na minha cidade que concentra os especialistas que atendem pelo SUS, e que já foi motivo de orgulho. Como todas as vezes, me armo de água, algo comestível, livro etc., porque o dito cardiologista nunca atende na hora que se marca, tendo uma noção bem dilatada do significado de "respeito com o paciente".
Explicando melhor, a coisa começa com o dito "doutor", saindo para almoçar na hora em que deveria estar atendendo pacientes. Vou usar o exemplo do dia de ontem (31/8), no qual eu tinha uma consulta agendada para 13h40 e só fui atendida após as 17 horas. Ou da minha consulta anterior, que estava marcada para as 15 horas e na qual fui atendida às 20h50. E para quem acha que isso não é nada, pense que é um sistema que atende pessoas pelo Sistema Único de Saúde, pago com o dinheiro dos impostos estratosféricos pagos pela população deste país, e que a maioria dos pacientes do dito cujo são pessoas que já passaram do chamado "prazo de validade"
Para quem ainda não entendeu, no dia em que fui atendida perto das 21 horas, tinha outros pacientes na espera do mesmo cidadão. Pessoas com mais de 60. Uma senhora que estava ao meu lado estava perto dos 90, e ainda ficou para depois de mim.
Aí podemos pensar... Talvez ele seja um médico do balacobaco... Ah não! Ontem, após mostrar exames que já estavam vencidos há muito, todos dizendo que eu estou com uma saúde perfeita apesar da minha hipertensão, fui embora do consultório do tal cardiologista sem que este sequer medisse minha pressão arterial, me dando apenas uma certeza: ele faz de conta que atende aos pacientes e nós fazemos de conta que estamos indo ao médico. Não há tratamento, não há busca por melhora, não há cura!
O pior de tudo é que, também não há respeito.

Saí dali com a cabeça girando, pensando no sistema perverso, que ao invés de humanizar, joga todos no liquidificador e trata como se as pessoas que estão ali para curar seus males estivessem só para encher a paciência. Bem, não estamos. Somos pacientes que, acima de tudo, perderam a paciência com um sistema de Saúde que também precisa ser curado e que precisa que seus profissionais tenham, acima de tudo, um pouco só de empatia.

Duas vidas ou uma só basta?

Duas vidas ou uma só basta? : Não me lembro de quem foi que disse a frase: “deveríamos ter duas vidas, uma pra ensaiar e outra para represen...