domingo, 29 de abril de 2018

Massa podre caseira



Estava eu revendo uma postagem sobre palmito e comecei a papear virtualmente com um primo sobre torta de palmito e empadinha. Me veio à mente a tão famosa e deliciosa massa podre. Aquela massa quebradiça que serve para tortas, empadas e também para fazer alguns petit fours salgados deliciosos.

É uma massa fácil de fazer e leva poucos ingredientes. Você pode depois fazer o refogado de palmito e transformar tudo em uma torta que vai deliciar a família.

Ingredientes

200 g de farinha
100 g de manteiga
Um ovo
Uma colher de sobremesa de sal

Preparação

Misturar a manteiga + farinha peneirada + sal.
Incorporar o ovo e voltar a misturar.
Quando obtivermos uma massa homogênea, fazemos uma bola e embrulhamos em papel filme (aquele que é um horror para abrir) e colocamos na geladeira por 30 minutos no mínimo, antes de utilizar.
Quando for usar a massa, enfarinhe uma superfície e estenda a massa por cima com a ajuda de um rolo de macarrão/pastel. Coloque em forma com papel manteiga, recheie com o que quiser e leve ao forno, não sem antes pincelar gema na cobertura para dourar.

Obs.: para fazer petit fours, use as forminhas de cortar biscoitos e quando for abrir a massa deixe-a mais grossa. Coloque pedaços de azeitona nos biscoitos, aliche ou nozes. Não esqueça de pincelar com ovo para dar aquela dourada bonita!


sábado, 28 de abril de 2018

Não me faça perder tempo


Mesmo não concordando que tempo seja dinheiro


Diziam os antigos que tempo é dinheiro. Não concordo muito com isso, ou teria que concordar também que o meu tempo serviu para eu perder dinheiro e outros se darem bem. Mas vamos falar daquelas coisas chatas que nos fazem perder tempo e não ver a luz no fim do túnel.

Ontem, pela terceira ou quarta vez em quatro anos, fui fazer uma reclamação contra alguns estabelecimentos muito barulhentos do meu bairro, que atrapalham o sono, o trabalho e a vida de muitas pessoas. E vejam bem, que o barulho a que me refiro não é o que vem das atividades de trabalho desses estabelecimentos, mas de pessoas que se acham no direito de violar leis de silêncio, trânsito etc. e atordoar a vida de quem vive e trabalha por aqui.

São bares que estão abertos fora da hora permitida, com música ao vivo em locais não adaptados a isso; pessoas que param seus carros e ficam “escutando um som” sem dar direito aos outros de “NÃO” escutar a mesma coisa, gritando uns com os outros, já que o tal som é tão alto que eles não ouvem a si mesmos.

Eu já devo ter expressado minha indignação com isso uma centena de vezes e sei que pareço disco quebrado, mas é que já me queixei da baderna tantas vezes, em tantos lugares e não vejo uma solução. Já chamei PM, Guarda Municipal, queixa na prefeitura e nada. Até o pessoal do Conselho de Segurança do bairro já se cansou de tanto ouvir, mas querem saber quem está cansada? EU E MEUS VIZINHOS!

Cansada de usar todos os canais possíveis sem ver uma solução real para o problema. Aliás, antes que alguém diga que os órgãos oficiais combatem o problema e ele muda de lugar, só digo que o problema não mudou de lugar. Ele continua aqui, sendo feito pelas mesmas pessoas, impunemente. E as pessoas daqui ainda têm de conviver com o sarcasmo sem fim desses seres, que não respeitam ninguém.

Talvez neste ponto eu deva chamar a atenção para meu título sobre perda de tempo. Porque ontem, só consegui abrir nova queixa após protestar no órgão público que eu só queria que a lei fosse cumprida, porque até isso a gente tem que aguentar: funcionários desconhecendo as leis do município ou não querendo fazer um processo que vai dar trabalho. Perdi parte do meu dia senhores, como perco meu sono, meu direito ao sossego, e tudo porque as coisas não são resolvidas.

Será que mais uma vez perdi meu tempo porque novamente não teremos solução?


quinta-feira, 26 de abril de 2018

Caminhar é o melhor remédio


Faça do caminhar um hábito

Hipócrates de Cós, aquele mesmo do juramento que os médicos fazem, dizia lá na antiguidade, que “Andar é o melhor remédio para um homem”. Não posso afirmar que ele cumpria com a própria recomendação, mas sim que ele foi chamado de pai da medicina e que viveu até os 83 anos, sempre pensando na saúde e em como podemos viver melhor.

Mas, posso afirmar que caminhar, junto com uma dieta saudável e sono regular afastam vários problemas de saúde. A medicina recomenda um mínimo de 30 minutos de caminhada todos os dias, que já ajudariam a saúde de uma pessoa. E, acreditem (!), essa é uma coisa gratuita que você pode fazer por si mesmo, dependendo apenas de suas pernas e com mínimo esforço.

Entre os benefícios da caminhada diária, o exercício aeróbico de baixo impacto previne a demência precoce, o que pode reduzir o risco de doença de Alzheimer e melhora a saúde mental em geral. Caminhar reduz estresse e a mantém um nível mais elevado de endorfinas, o que melhora muito o humor das pessoas e melhora os sintomas de depressão em problemas que apresentam transtornos.

Coração, cérebro, pulmões e até visão melhora com caminhada

Outra coisa que melhora com caminhada é a visão. E não estou dizendo que a caminhada vai livrar ninguém de miopia etc. Mas a saúde visual tem a ver com pressão ocular, que é aliviada com as caminhadas, já que esse exercício melhora a circulação. E, claro, essa melhora também previne doenças cardíacas.  De acordo com a Associação Americana do Coração, andar é tão eficaz quanto correr quando se trata de prevenir doenças relacionadas com o coração ou derrames. Esta atividade ajuda a evitar problemas cardíacos, baixando os níveis de pressão arterial e o colesterol, bem como a melhorar a circulação sanguínea e aumentar o fluxo do oxigênio na corrente sanguínea.

Outros órgãos beneficiados

Para quem não sabe, o pâncreas é um órgão que fabrica insulina, que é um hormônio que metaboliza os carboidratos que consumimos e os transforma em energia. O déficit de insulina é o que causa diabetes e síndrome metabólica. Pois saibam que caminhar acaba sendo uma ferramenta muito eficaz na prevenção da diabetes, ou mesmo no controle dos índices glicêmicos de pessoas já doentes. Isso faz com que os “efeitos” colaterais da doença sejam diminuídos. Mas não é só isso, cerca de 30 minutos de caminhada diários ajudam na digestão e aceleram o metabolismo, fazendo com que nosso organismo funcione melhor em todas as suas funções.

Mente sã em corpo são

Caminhar ainda tem efeito na musculatura, que fica mais tonificada pelo exercício. Para quem quer emagrecer, por exemplo, a prática de andar 10.000 passos por dia pode ser considerada como um exercício real numa academia/ginásio, especialmente se você fizer alguns intervalos entre a caminhada ou caminhar em subidas. 
A caminhada pode proporcionar mais mobilidade das articulações, evitando a perda de massa óssea. 

Associações internacionais de prevenção de doenças ósseas recomendam caminhar moderadamente pelo menos 30 minutos por dia numa base regular para reduzir a dor nas articulações, melhora a postura e alivia dores persistentes nas costas.
E se nada disso lhe convencer de que caminhar é bom, pense que você vai sair e ver coisas que você perde quando está em seu carro, ou enfurnado dentro de casa!


quarta-feira, 25 de abril de 2018

O 'fruto' da palmeira


Saiba mais sobre os benefícios do palmito e veja uma receita deliciosa!


Essa é uma receita que pode ser comida como mistura, acompanhamento, recheio de torta, canapés e muito mais. Palmito é nome que se dá à parte interna da palmeira, podendo vir de diversas espécies (pupunha, Jussara, açaí etc.).

O palmito é um vegetal que satisfaz, e que tem pouquíssimas calorias, sendo ideal para compor uma dieta alimentar saudável e trazer substâncias benéficas para o nosso organismo. Rico em fibras alimentares e vitaminas (A, C e do complexo B), ele ainda carrega consigo minerais poderosos como ferro, cálcio, fósforo, potássio e magnésio, que ajudam no desenvolvimento e no fortalecimento do corpo.

O palmito contém potássio que auxilia na pressão arterial, nos batimentos cardíacos, evita as cãibras, favorecendo também a perda de peso, sendo uma excelente opção para quem vai iniciar uma dieta de restrição calórica.

Agora, vamos à receita de refogado de palmito!

 Ingredientes

- 2 colheres (sopa) de manteiga
- 1 cebola picada
- 1 dente de alho moído
- 1 colher de sopa de extrato de tomate
- 2 xícaras (chá) de palmito picado
- 1 colher (sopa) de farinha de trigo
- 1/2 xícara (chá) de leite
- 3 colheres (sopa) de salsa picada
- 1/2 colher (chá) de sal

Preparação

Em uma panela, aqueça a manteiga e refogue a cebola e o alho, junte o extrato de tomate e o palmito, deixando cozinhar, sem grudar na panela (ponha um pouquinho de água se precisar). Quando estiver quase desmanchando, polvilhe a farinha de trigo e misture bem. Aos poucos, acrescente o leite e deixe engrossar. Desligue o fogo. Tempere com sal e adicione a salsa
Espere o creme de palmito esfriar e use para colocar sobre canapés de torradas, biscoitos, como recheio de canudos, pastéis ou tortas. Enfim, use como preferir. Se gostar, acrescente azeitonas sem caroço à receita, ou ervilhas.




terça-feira, 24 de abril de 2018

Baguete rápida para um dia cheio!



Como continuo questionando todas as opções que fiz na vida, inclusive este blog, não ando com muito tempo pra nada, nem para procurar uma padaria aberta. Vou passar a receita de uma baguete fresquinha e fácil de fazer. A casca ficará crocante e o miolo bem macio.
Coma quentinha com manteiga ou o que você preferir. Tenho certeza de que você vai salvar a receita e fazer sempre!

Ingredientes

375 g de farinha
Sal
20 g de fermento biológico fresco
300 ml água morna

Preparação

Numa tigela, coloque a farinha, o sal (na lateral) e faça um leve buraco no meio. Coloque então neste centro o fermento esfarelado (lembre-se que o fermento não deverá tocar o sal). Despeje a água morna.
Misture grosseiramente com uma espátula/colher. A mistura ficará lisa e pegajosa. Deixe descansar por 1h30 na temperatura ambiente.
Cubra a forma com papel manteiga/vegetal. Então despeje a massa pegajosa, separando-a em duas partes (serão duas baguetes). Se não tiver a forma de baguete, use uma assadeira. Com a ajuda da tesoura, faça cortes diagonais sobre as baguetes.
Coloque água numa outra assadeira e coloque-a embaixo da grelha que irá suportar sua forma. A presença de água é essencial durante o cozimento. É o vapor que deixará a casca bem crocante.
Leve ao forno por 30 minutos a 230°C.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Dia da terra, plástico e maus hábitos


Sei que estou um dia atrasada, já que hoje é 23 de abril e o dia da Terra foi ontem. Mas nunca é tarde quando queremos falar sobre algo importante. Estamos agredindo a terra de tantas maneiras que o dia em que ela revidar, nem quero estar viva para ver.  Faço muitas coisas para diminuir esse impacto, mas olho à minha volta e tudo o que vejo são maus exemplos.

São pessoas que preferem jogar um copo de plástico no chão ao invés de jogar em uma lixeira que está bem na frente dela; que vai ao mercado e pega um número enorme de sacolas de plástico que serão jogadas de qualquer jeito nas ruas; que jogam seus bagulhos, bitucas lixinhos etc. por todas as partes da cidade, como se a polis tivesse função autolimpante. Não tem! E também não tem funcionário suficiente pra limpar a imundície de seus moradores.

Aliás, um monte desses “moradores” são aquelas pessoas que acham lindo que as ruas de cidades como Estocolmo ou Tóquio, por exemplo, sejam lindas, arborizadas, limpas, com ciclovias, mas vá fazer isso por aqui que você já ouve coisas como: “bicicleta nesta via”? “Essa árvore suja todo o meu chão com folhas” e pérolas do tipo.

Mas vamos tratar de um tema só senão me disperso. Vamos falar de plástico e de como precisamos, urgentemente, diminuir o consumo disso.
Recebi uma mensagem de uma das organizações ambientais que apoio dizendo que a cada minuto são fabricadas um milhão de garrafas de plástico, que estão sendo, em sua maioria, jogadas de qualquer jeito na natureza. Isso representa uma enorme ameaça para os nossos ecossistemas e espécies marinhas, que confundem plástico com comida e acabam engasgando ou morrendo por causa de envenenamento por plástico. 

Mas o que eu tenho com isso? Está se perguntando o leitor. Eu não sou espécie marinha, e que se dane. Pois é. Na hora da resposta da terra, espero que você não esteja vivo também porque a resposta é uma hecatombe. Estamos matando nossos recursos com veneno, com lixo, com desprezo. Precisamos repensar nossas atitudes, consumir apenas o necessário e apoiar atitudes de reciclagem, reuso e redução.

Os lugares que vocês acham lindos, com suas ruas limpinhas, árvores, rios sem poluentes estão com iniciativas bacanas, como proibir canudos de plástico, ou mesmo tornar todas as embalagens recicláveis ou reutilizáveis. Mas na falta de uma política pública mais eficaz, comece por NÃO JOGAR LIXO ONDE NÃO DEVE E RECICLAR O QUE PODE!

Se a sua cidade não tem coleta seletiva, tente os centros de reciclagem. Sempre há um catador nas proximidades com quem se pode fazer um acordo. Pense que o futuro pode ser ruim se a gente não mudar as coisas no presente. Evite o uso de descartáveis de plástico. Enfim: faça a sua parte para reduzir o plástico descartável de sua vida diária, com escolhas simples, como evitar sacolas plásticas sempre que possível, consumir menos produtos embalados em plástico, preferir copos de vidro etc. Pense que a vida marinha que tentamos salvar agora pode ser a sua vida amanhã. E olhe na tabelinha como fazer melhores escolhas!

sábado, 21 de abril de 2018

Em nome da liberdade


Hoje é feriado, sabiam?

Hoje é feriado de 21 de abril, e no Brasil lembramos (ou deveríamos lembrar) Tiradentes. Bem, porque deveríamos lembrar? Porque ele é um símbolo de luta pela liberdade, ainda que tardia. No caso do Brasil, uma liberdade que não sabemos usar, que renegamos cada vez que alguém resolve usar de força para combater o que já está morto.

Temos muitas situações difíceis sendo vivenciadas em cada canto do país. Pessoas que entram por nossas fronteiras em busca de socorro; pessoas jogadas à margem da vida, sem esperança ou possibilidade de sair de lá. Gente que foi jogada à margem e está no meio do fogo cruzado, porque a violência não poupa crianças, mulheres, idosos e cidadãos de bem.

Mas, para alguns, só a força e a falta de liberdade são as soluções para um problema que foi causado exatamente por essa causa.

Tenho pena dos que pedem a volta da ‘exceção’, porque eles não têm caráter nem para conduzir suas próprias vidas. É por causa deles que escrevo esta pequena postagem. Quero lembrar Tiradentes, que não era “cidadão de posses”, e cuja pena foi a única morte revolucionária daquela tentativa de libertação.

Termino aqui deixando a pergunta: porque para alguns “Tiradentes” a liberdade é tão importante a ponto de não temerem a morte, enquanto para outros é apenas algo chatinho, que incomoda seu status quo?


sexta-feira, 20 de abril de 2018

Camarões fritos com cerveja



Sei que camarões, feitos como aperitivos, são bons de comer no verão. Mas estamos no Brasil, aquele país cuja temperatura média é 25o C e cujo inverno caiu num domingo o ano passado. Portanto, sempre é bom de tomar cerveja gelada, comer camarão frito; juntar os amigos e conversar num final de semana preguiçoso.
Esta é uma receita deliciosa de camarões fritos com cerveja. É fácil e todos vão adorar!

 Ingredientes

1,5 Kg camarão fresco (dos grandes, por favor)
75 g de margarina
Quatro colheres de sopa de azeite de oliva
Dois dentes de alho
Três folhas de ouro
Duas malaguetas pequenas
½ litro de cerveja
Sal a gosto

Preparação

Num tacho largo (tipo moquequeira ou woc) coloque para aquecer a margarina, o azeite, o alho, louro e malaguetas; deixar aquecer bem.
Tempere os camarões com sal e junte quando estiver tudo bem quente. Deixe o fogo alto até os camarões estarem meio fritos. (uns dois minutos)
Quando estiverem dourando, junte a cerveja e mantenha fogo alto até fritarem. Tire os camarões e reserve, enquanto o molho de cerveja apura por mais uns cinco minutos.
Regue o camarão com molho e sirva com cerveja bem gelada!

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Cabeça rodando e o mundo a mil


Como levar a humanidade a sério?


Hoje vou lançar um monte de ideias e quem pegar o elo entre elas, é rei! Assim como quem tem olho em terra de cego...
Uma postagem de um grupo de fotos antigas da cidade onde nasci fala da Galeria Prestes Maia, no centro velho, e do abandono do local etc. Mas o que mais me incomoda é um termo usado pelo “cidadão” que postou, dizendo que a galeria estava ocupada pelo “tal povo de rua”.

Bem... Antes de saber por outro membro do grupo que a galeria não estava tão “abandonada” assim, queria mais é dizer (e disse), que o tal povo de rua não mora na rua porque é legal. Algo ou alguma coisa levou esse “povo” a uma situação de rua, e falar deles como se fossem lixo e não pessoas, não ajuda em nada.

Em meio a esse ódio mal contido nas palavras, vejo mais um monte de impropérios, alguns ditos em voz alta, por cidadãos de “bem”, que só sabem argumentar com um: “tá com dó? Leva pra casa”. Pois é. Eu também não tenho uma solução para o problema, mas tenho certeza de que ódio, desprezo, preconceito etc. não são a resposta.

Mudando de assunto, mas não muito, vejo uma notícia de agência ambiental oficial que 55% do esgoto produzido em território nacional são despejados sem nenhum tratamento na natureza. E por favor, senhores e senhoras, quando se fala esgoto, não é apenas o doméstico, composto por dejetos humanos. É composto grandemente por químicos vindos de nossas casas e de empresas que continuam a despejar de tudo nas águas, tirando qualquer possibilidade de recuperação.

Além de acreditar firmemente que o percentual é muito maior do que 55%, eu quero apenas fazer quem me lê (e compartilha, eu espero!) pensar que este país perdeu tanto a mão com relação a tudo, que não consegue nem mesmo investir e garantir que seus cidadãos tenham saneamento básico, que salvaria milhares de vidas. Mas o que esperar de um governo que acha que investimento em educação, ciência e saneamento é gasto? Nada, não é mesmo?

Falando de um tema mais pontual, hoje (19/4) é dia do Índio, que deveríamos mudar de vez para dia dos nativos que continuam a ser expulsos da terra onde vivem; ou dia em que pessoas são massacradas em nome da ganância; ou dia em que ninguém sabe o significado de humanidade. Mas tudo o que vamos ver é alguns nativos sendo convidados a falar em escolas para crianças que vão esquecê-los assim que saírem das salas e sentarem diante de alguma tela brilhante. Lamento senhores nativos, mas este parágrafo é a única homenagem que posso fazer pelos senhores, esperando que o futuro nos traga mais consciência e mais respeito.

Essas coisas que falei antes me deixam desesperançada, mas são só algumas informações entre tantas que estão acontecendo, umas mais outras menos graves. Mas aí vejo um programa em que umas dezenas de filhos adotivos se juntam para consertar a casa dos pais que lhes cuidaram; ou um amigo que acolheu mais uma criança em seu projeto que tira crianças de situações de risco; e pessoas rezando por alguém que nem conhecem porque a pessoa está doente ou com problemas. E nisso uma centelha reacende porque vejo muito ódio em muitos humanos, mas vejo muito amor em outros. 

Ainda há esperança.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Peixe de São Pedro: Conheça e cozinhe


Neste blog, uma receita não é apenas uma receita!

Durante muitos anos me perguntei por que a receita tinha esse nome, mas como não publico nada sem explicação, fui caçar a razão. E descobri! Porque na receita é usada a tilápia, abundante no mar da Galileia, e a tilápia é, por isso, conhecida como “peixe de São Pedro”.

Esse peixe passou a ser conhecido assim por causa da passagem bíblica descrita em Mateus 17, versículos 24 a 27. A pedido de Jesus, Pedro foi pescar um peixe que estaria com uma moeda na boca. Essa moeda pagaria o imposto cobrado aos estrangeiros, em Cafarnaum, no caso, o próprio Cristo. O nome do peixe? Tilápia!

Aqui no Brasil é cultivada a partir das matrizes vindas do Oriente Médio e sudeste asiático. Muita gente come tilápia sem saber, porque entre os mais de 100 tipos deste peixe, tem um muito comum, avermelhado, que é chamado de Saint Peter ou Saint Pierre, exatamente por causa dessa passagem bíblica. Isso é uma tentativa de vincular essa tilápia com a verdadeira tilápia da Galileia, lembrando aqui que o Mar da Galileia é um mar interior, um grande lago de água doce.

Agora que sabemos o porquê do nome dessa receita, vamos fazer peixe!

Ingredientes

- Uma tilápia grande limpa e sem a espinha
- suco de um limão
- Um tomate maduro cortado em rodelas
- Uma cebola grande picada em rodelas
- coentro a gosto
- azeite
- Duas batatas grandes
- salsa e cebolinha a gosto
- pimenta a gosto

Preparo

Coloque o peixe em uma forma forrada com papel alumínio.
Regue bem o peixe com o suco do limão.
Tempere-o por dentro e por fora com seu tempero preferido.
Adicione sal e alho picado.
Adicione o coentro picado.
Banhe-o com bastante azeite.
Coloque as rodelas de batata, a cebola e o tomate ao redor do peixe.
Salpique a salsa nas batatas e cubra o peixe com as duas abas do papel alumínio.
Asse o peixe em forno preaquecido em 200°C durante 30 minutos.
Descubra-o e asse por mais 20 minutos, aproximadamente, até reduzir a água, regue com mais um pouco de azeite e deixe dourar.
Sirva com arroz branco, salada verde e limão.

Dedico essa receita aos Pedros que conheço, especialmente meu primo Pedro Palladino!

Caramelo salgado delicioso


Quando as coisas comuns já não satisfazem

No final de semana, estava eu com vontade de comer algo, sem saber o que era. Nessas horas a gente acaba se empanturrando, porque começa a botar na boca o que estiver no meio do caminho.

Aí é “um tal” de abrir e fechar a geladeira e os armários pra ver se encontra o oásis da comida desejada, mas sem ver o final do drama. Aí fiquei vendo TV e os programas do canal culinário, pra ver se a inspiração chegava. E em uma dessas disputas, alguém criou um caramelo salgado.

Não foi a primeira vez que ouvi falar disso e fui buscar o que é e como se faz. Deparei-me com uma receita fácil e rápida. Pois é, quando o que você tem não satisfaz, procure algo novo.

Ideal para passar no pão, biscoito, torrada ou em uma fatia de bolo, esse caramelo com uma pontinha de sal é ideal para quem aprecia um sabor doce/salgado, e leva apenas três ingredientes.

Ingredientes

100 g de açúcar
40 g de manteiga com sal
200 ml de creme de leite fresco

Preparação

Coloque o açúcar na panela em fogo médio. Deixe derreter e caramelizar, mexendo a panela ocasionalmente para misturar.

Quando o caramelo se formar, adicione a manteiga de uma só vez,  tomando cuidado com os respingos. Não demore muito a adicionar a manteiga, caso contrário, o caramelo vai se queimar. Misture bem.

Em seguida, adicione delicadamente o creme de leite. Misture bem até dissolver. Deixe ferver e engrossar dez minutos, mexendo sempre. O caramelo é ainda relativamente líquido, mas não se preocupe, ele vai endurecer quando esfriar.

Coloque o caramelo num pote limpo (esterilizado, de preferência) e refrigere no mínimo por duas horas antes de consumir.


terça-feira, 17 de abril de 2018

Arroz com mariscos e frutos do mar


Após comer peixe no almoço (fui a um ‘japa’ bacana aqui da região), voltei para casa, pois ainda tenho obrigações de trabalho, e fiquei pensando sobre o que escrever. Como ando meio cheia de polemizar, até porque não consigo argumentar contra a falta de caráter, e sei lá porque, comecei a pensar sobre um amigo da minha mocidade. Fazíamos loucuras divertidas, como sair de um lugar a 200 metros de onde eu morava e “cortar caminho” por Santos, distante uns 60 quilômetros.

Quem pensar que nós éramos doidos, sim! Éramos! Talvez ainda sejamos à nossa moda. Mas hoje já não conseguimos mais nos ver, apenas nos falar via redes sociais, pois ele foi de mala e cuia para Cananeia, onde tem um restaurante de frutos do mar. E foi justamente por conta disso que pensei nesse arroz, que a gente comia às vezes, e que ele deve fazer no restaurante, pois que me lembre, ele sempre foi cozinheiro de primeira!

Aliás, Buck: estou com saudades do cuscuz!

Ingredientes

2 cebolas picadas 
2 tomates maduros picados e sem pele e sem sementes
3 dentes de alho picados
300 g de arroz
500 ml de água
250 g de camarões limpos
250 g de vôngole
250 g de mariscos
2 lombos de lagosta em pedaços
100 ml vinho branco
100 g de Kani-kama picado
Azeite
Sal e malaguetas o quanto baste
Coentros

Preparação

Num tacho de barro coloque o azeite, a cebola e os alhos picados, deixe refogar. Junte o tomate e deixe refogar mexendo bem, adicione o vinho e um copo de água. Triture tudo com o mixer (eu prefiro que o molho tenha pedaços).

Adicione os mariscos e vôngoles e tempere com o sal e as malaguetas (não exagere nas pimentas para não encobrir o sabor).
Após este tempo adicione a água fervendo e o arroz. Veja se está bom de sal e deixe cozinhar por mais oito minutos, sempre em fogo brando, mexendo de vez em quando para soltar o arroz do fundo do tacho. Quando estiver com cinco minutos de cozimento, coloque o camarão e os pedaços de lagosta que vão cozinhar nos três minutos restantes.
Quando for servir adicione o Kani-Kama e salpique o coentro picado.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Que Deus nos ajude!


Tudo de ponta cabeça


Estamos vivendo tempos muito perturbadores, mas, querem saber? Não me lembro de quando os tempos foram menos perturbadores. Hoje nas redes sociais muitos falam sobre o ataque de forças dos EUA, Reino Unido e França sobre a Síria. Mas, até uns dias atrás, tínhamos postagens sobre os ataques químicos que ninguém assume, e que muitos dizem ter vindo graças a tecnologias russas.

Mas isso não me importa mais. Porque estou cansada de gente trazendo problemas quando tudo o que o mundo precisa são soluções. Que as soluções deveriam vir em forma de paz? Sim, é o que desejo, mas não sei se isso é possível depois de tudo o que vi e ouvi.

Trazendo o problema para mais perto, vamos aos nossos “bombardeios”, porque estamos em situação melhor do que os Sírios... Será que estamos? Vejamos: estamos tendo direitos adquiridos cassados todos os dias, a ponto de a Consolidação das Leis do Trabalho, que começou a ser elaborada nos tempos do Estado Novo (quem não souber o que é, ESTUDE!), e foi aprimorada ao longo dos tempos, estar se despedaçando e fazendo os trabalhadores voltarem a regimes de semiescravidão.

Vejo cada vez mais postos de trabalho sendo suprimidos sem que isso signifique progresso verdadeiro. Vejo pessoas que acreditam de verdade que se uma pessoa não conseguiu juntar bens é por culpa dela mesma, e não por conta de um sistema tão viciado em que só alguns saem bem, enquanto os outros se matam e não conseguem nem as migalhas que caem da mesa.

Posso estar parecendo dramática, mas como vocês explicam que os bancos, que batem recordes anuais de lucros, estejam fechando agências e demitindo cada vez mais funcionários? Tecnologia? Pode ser, mas também eles estão se eximindo da responsabilidade de fornecer segurança física e virtual aos nossos parcos recursos. Quantos dos que me leem estão usando aplicativos em seus computadores e celulares, que podem ser roubados virtualmente? Mas é por sua conta e risco, porque o banco não vai lhe ressarcir.

Quantos tiveram seus empregos cortados porque a empresa “reestruturou” alguma coisa? Tiveram seus números de cartões e contas roubados por falta de segurança? Foram jogados à margem só porque alguém diz que aquele dono de empresa/banco/time de futebol, que pagou mal seu funcionário e não lhe garantiu direitos básicos, acreditou que não era rico e poderoso o suficiente?

Hoje acordei para fazer um trabalho e entre as coisas que estava monitorando, apareceram várias postagens contra o fim do SUS (Sistema Único de Saúde), que, para milhões de brasileiros, é o único acesso a alguma medicina em um país doente, com centenas de milhares de pessoas sem acesso a água limpa, comida de qualidade, saneamento etc. E eu ainda tenho que ouvir dos imbecis que as pessoas deveriam pagar para ter tudo isso.

E eu tenho a responder: deem-nos direitos iguais de educação, sanidade e qualidade de vida, porque nós pagamos por tudo isso sim senhores, a cada pãozinho que compramos com nosso dinheiro suado, porque TUDO neste país tem cargas enormes de impostos embutidos, nós estamos pagando pelo direito a ter um país que funcione para todos.

Sim senhores e senhoras! Pagamos para ter polícia, para ter banco, para ter escola, merenda, estrada, hospital, tudo! O que é feito com esse dinheiro? É bom perguntar bastante, porque isso é muito mais do que os tolos querem nos fazer acreditar. E em nome de todos que foram jogados à marginalidade porque esse sistema é cruel, eu pergunto: qual é o limite?

Eu atingi o meu. Depois deste artigo, só vou publicar receita e coisinhas positivas. 
Em tempo: eu sou Rita, ainda espero que a justiça do trabalho cobre por dois empregos meus que eu não recebi salários atrasados e rescisões; tive meu cartão de crédito clonado e paguei por algo que nunca comprei só para que meu nome não ficasse sujo; creio firmemente que o dinheiro e o poder são as raízes de todo o mal; e faço um blog que não me garante um tostão furado só para compartilhar experiências.

domingo, 15 de abril de 2018

Pão de milho superfácil


O que fazer em um domingo chuvoso?

Hoje, após muitos dias de seca total sobre a cidade, a chuva resolveu dar as caras. Isso me deixou feliz, porque ando carente de um dia preguiçoso. Daqueles de comer pipoca em frente à TV, claro, se tiver algo de bom passando. Mas o que fazer se queremos algo diferente para o lanche da tarde? Um pão de milho que usa ingredientes fáceis de encontrar, até mesmo na sua despensa deve ter a maioria, se não tudo. Vamos lá?



Ingredientes

Um sachê de milho verde
100 ml de leite
Uma colher de sobremesa de açúcar
Uma colher de sobremesa (rasa) de sal
25 gramas de fermento para pão
Mais ou menos ½ quilo de fubá


Preparo

Bata no liquidificador o leite com o milho, o sal e o açúcar e despeje em uma tigela. Adicione o fermento e dissolva bem. Vá acrescentando o fubá até conseguir moldar com as mãos sem grudar nos dedos. Sove um pouco a massa e deixe coberta por umas duas horas para fermentar. Após isso, molde o pão (ou pães), e coloque em assadeira com papel manteiga ou forma untada. Leve a forno aquecido de 200 graus e deixe assar por uns 20 minutos.
A foto é do meu pão, e não adianta ter inveja porque eu e meus vizinhos já comemos. Quentinho!

sábado, 14 de abril de 2018

Redes sociais e a vida de todos


O bem e o mal na rede social


Nesta semana, entre tudo o que anda acontecendo, estava um depoimento dado pelo fundador de uma rede social muito famosa, sobre o vazamento de dados de milhões de usuários, perfis falsos, favorecimento eleitoral com o uso desses dados e muitas
outras coisas correlatas.

Independente de pensar que meus dados podem (ou não) ter sido usados para eleger um monstro laranja em outro país, vejo uma pancada de gente histérica com isso. Gente que conheço, e que faz parte do meu dia a dia. O que me faz pensar: Se isso incomoda tanto assim, porque essa pessoa mantém um perfil nessa rede social? E a partir dessa ideia surgiu outra: Há mesmo a necessidade tão desesperante de se estar em redes sociais?

Deixando de lado a ideia pueril de que o mundo era melhor antes das redes sociais, eu declaro que elas existem e não dá para voltar atrás na criação dessas ferramentas de compartilhamento de informação. Elas cresceram iguais a monstros, talvez porque na regulamentação, ninguém dimensionou o tamanho que isso ia alcançar.

Hoje é quase insano pensar que algo ou alguém não faz parte ao menos de uma dessas redes, e me lembro do quanto relutei em entrar nelas, exatamente por medo de ver minha vida e minhas ideias compartilhadas à velocidade da luz. Hoje faço uso delas, profissionalmente inclusive, mas ainda acredito que deveria haver regras mais claras em cada uma delas.


Por exemplo: não faço questão alguma de ler uma notícia, com fotos piores que as do antigo jornal “Notícias Populares”, sobre alguém que se suicidou; ou ver pessoas compartilhando o vídeo de um suposto assaltante em ação, porque, pelo menos no segundo caso, algum idiota que se acha mais esperto que todos pode resolver linchar alguém só porque parecia com a tal pessoa. E o que vejo são pessoas que usam mal o direito à informação, porque não sabem nem cuidar das próprias vidas.

Em redes sociais vemos pessoas se transformando em juízes, júris e carrascos ao mesmo tempo, como se o mundo todo fosse horrível e só elas fossem pessoas do bem. Mas senhores e senhoras, estejam atentos a esta frase: uma rede social é apenas uma coisa, uma ferramenta facilitadora de comunicação. Ela não é o mal, porque para o mal e o bem existirem, depende de pessoas, como eu e você, que está lendo. E o mal já existia muito antes dessas ferramentas serem criadas.

Tenho certeza de que está passando pela cabeça de cada um a vez em que alguém maltratou a você ou a outra pessoa por meio de uma rede social. Mas esta não faz nada sozinha. Ela não cria, assim como o computador no qual estou escrevendo não cria. Eu crio! Tu crias! Eles criam!

Portanto, antes da gente sair jogando pedras em seja lá quem for, vamos fazer um exame de consciência e pensar em quantas vezes maltratamos alguém ou vimos alguém ser maltratado sem fazer nada. Se após esse exame de consciência, você acreditar que a rede social é o mal, saia dela. Aliás, saia de sua casa e vá fazer algo de útil pelo mundo e pelas outras pessoas.Porque na rede (ao menos na minha), tem várias coisas ruins, mas também tem muita gente lutando para ajudar os outros. E por isso, eu fico.

Em tempo: este artigo será postado no meu blog (Depois dos 39 anos), e será compartilhado no Twitter, Google+, Pinterest e sim (!) Facebook. Espero que seja lido pelo maior número de pessoas possível, e gostaria que a mensagem fosse entendida. Precisamos evoluir!


quinta-feira, 12 de abril de 2018

Chocolate quente é tudo!


Cocoa Hot!

Sabe aquele dia frio de inverno, que tudo o que queremos é um chocolate quente, parecendo um creme, para aquecer a alma? Então: aí vai uma receita que além de deliciosa é super nutritiva e fica cremoso como aqueles chocolates de cafeterias chiques!

Ingredientes

Duas xícaras de leite
Quatro colheres de chocolate ou cacau em pó
Duas colheres de açúcar
Uma embalagem (200 ml) de creme de leite

Preparo

Leve ao fogo brando o leite com o chocolate e o açúcar já dissolvidos e espere começar a ferver. Tire do fogo e misture o creme de leite até ficar homogêneo. Volte ao fogo para aquecer sem parar de mexer com a colher de pau, quando começar a levantar a bolha de fervura, tire do fogo e continue a misturar antes de servir.

Beba  seu chocolate vendo sua série favorita na TV.

terça-feira, 10 de abril de 2018

Pudim de Limão Delicioso!


Estou pensando em sobremesas azedinhas

Antes que alguém diga algo, não estou me sentindo azeda, mas hoje tenho que dizer que estou pensando em tortas de limão, gelatinas de limão, limonadas e sim, pudim de limão.
Na hora de escolher a sobremesa, não há como eu não pensar em pudim (adoro!!!) . E escolher um Pudim de Limão vai garantir a dose certa de doce e o frescor azedinho que o limão proporciona. Não esqueça que pudins têm que ficar na geladeira até a hora de serem servidos.





Ingredientes

10 ovos inteiros
Cinco gemas
400 ml de creme de leite
8oo ml de leite
500 gramas de açúcar
Um limão com bastante sumo
Caramelo para a forma






Preparação

Iniciamos esta receita por misturar o creme de leite com o leite, metade do açúcar, raspa e sumo do limão. Mistura-se muito bem e leva-se ao fogo, em banho-maria, até ferver.
À parte, batem-se os ovos com as gemas e o açúcar restante. Sobre este preparado juntamos o preparado anterior ainda bem quente, mexendo intensamente para não criar grumos.
Barramos a forma com o caramelo líquido e sobre ela vertemos o preparado após peneirar para tirar qualquer grumo que tenha sobrado. Levamos ao forno, a uma temperatura de 160°C, durante uns 30 minutos (depende do forno).
Após esfriar, desenforma-se o pudim, que deve ser posto na geladeira. Decore com o que quiser. Prefiro apenas umas raspas de limão.


segunda-feira, 9 de abril de 2018

Saco cheio e receita de peixe no papelote


Continuo sem vontade de escrever

Especialmente porque pessoas como eu, que passaram há muito dos 39 anos estão divididas entre achar que tudo está lindo e quem, como eu, perdeu qualquer fé em qualquer coisa. Então vou passar uma receitinha básica de peixe no papelote, que é gostoso, mas não fica nem lá, nem cá... Como a maioria das pessoas.
Cozinhar alimentos no papelote nada mais é que embrulhar o seu preparo em papel-manteiga ou alumínio, fechar bem para evitar que saia o vapor e levá-lo ao forno. É uma forma saudável, fácil e rápida para preparar alimentos. Nossa receita de hoje é o peixe com legumes.

Ingredientes

Dois filés grandes de peixe (salmão, atum, pescada, o que tiver em casa)
Duas cenouras
Um alho-poró
Sal e pimenta (do reino, calabresa, qualquer uma em pó) a gosto.
Tomilho

Preparação

Corte papel vegetal (ou alumínio) na forma de um quadrado. Descasque as cenouras e corte-a em lâminas finas. Coloque-as no centro do papel vegetal.
Limpe também o alho-poró e corte-o finamente. Junte a metade por cima da cenoura.
Coloque agora um filé de peixe sobre os legumes. Tempere a gosto (sal, pimenta, tomilho).
Dobre a folha, o peixe no centro, e feche o papel gradualmente, dobrando em triângulo o tempo todo. Feche dobrando bem. A folha deve ser bem selada. Leve ao forno por 20 minutos a 180º. Abra com cuidado porque os vapores saem queimando! Salpique salsa se desejar.


domingo, 8 de abril de 2018

Saiba o que é açafrão


Para começar, uma das especiarias que lançou os navios ao mar

Dia desses, em um grupo de horticultura que frequento online, uma das participantes postou o urucum, planta/fruto de onde se extrai óleo e também o tempero conhecido como colorau. Entretanto a pessoa cometeu um engano (várias vezes corrigido depois), em que ela aponta o urucum como açafrão.

Desde então resolvi fazer um artigo dizendo o que é o tal do açafrão, e aí vai! Para começar, açafrão não é extraído do urucum, tampouco deve ser confundindo com o açafrão da terra, também chamado de cúrcuma, que é extraído do pimentão. Mas então o que é açafrão? Para começar, é uma das especiarias que colocou os navios do descobrimento no mar para buscar em locais longe das rotas tradicionais, onde os muçulmanos dominavam.

O açafrão é uma especiaria, extraída dos estigmas de flores de Crocus sativas e utilizada desde a antiguidade na culinária do culinária do Mediterrâneo, região de onde a variedade é originária, no preparo de risotos, aves, caldos, massas e doces. Para se ter uma ideia, uma paella, prato típico da culinária espanhola, não se faz sem açafrão, que dá aquele tom amarelo ao arroz e um gosto todo especial a essa iguaria.

Esse ingrediente é tido como uma das especiarias mais caras do mundo uma vez que, para se obter um quilograma de açafrão seco, são processadas, manualmente, cerca de 150 000 flores, e é preciso cultivar uma área de aproximadamente 2000 m². Quando seca, a flor desprende de seus órgãos um pigmento amarelo e um óleo volátil, tradicionalmente usado como corante de tecidos.

Também usado há séculos para fins medicinais, o açafrão tem estudos sendo feitos em tratamentos contra o câncer (ainda não em testes clínicos) e como antidepressivo, com grandes perspectivas de seu uso na fitoterapia tradicional.

E para os amigos da horta que desejarem fazer plantio dessa coisa cara, a crocus sativas não existe em estado selvagem, portanto é preciso de mudas para ter plantação. A floração se dá no outono e a planta prospera em climas semelhantes aos do mediterrâneo, onde a brisa seca e quente do verão sopra sobre as terras semiáridas.

Todavia, a planta pode tolerar invernos rigorosos, sobrevivendo a temperaturas de até -10°C e mesmo a curtos períodos sob neve, mas não sobrevive em ambientes úmidos e locais com muita chuva. O ideal é que haja chuvas na primavera e verões secos. Precipitações pouco antes da floração aumentam a produção da planta. Em média, uma flor fresca fornece 0,03 g de açafrão fresco ou 0,007 g de açafrão seco.
Em tempo: as fotos que aparecem aqui são do açafrão fresco. O seco pode muito facilmente ser confundido com urucum.



sábado, 7 de abril de 2018

Já foi banana, coco, agora é a vez de descascar o abacaxi


Receita de bolo de abacaxi fofinho e delicioso!

Estou passando receitas e fazendo certos paralelos com a situação atual do País e minha em particular. Estamos em uma república de bananas; quero quebrar a cabeça de muitos dos meus concidadãos com cocos bem firmes, e agora temos que descascar alguns abacaxis. Mas não para esta receita, pois esta leva abacaxis em calda.
Isso não impede ninguém de fazer com abacaxis frescos, mas com eles em calda fica mais bonito e dá menos trabalho. Use a forma que for mais conveniente. Redonda, quadrada, enfim, a que tiver à mão!

Ingredientes

Uma lata de abacaxi em calda
140 g de manteiga
150 g de açúcar
Cinco ovos
200 g de farinha de trigo
2 colheres de chá fermento
Caramelo para a forma

Preparação

Faça um caramelo denso e despeje na forma untada. Coloque em seguida, as rodelas de abacaxi.
Na tigela da batedeira, bata a manteiga e o açúcar até formar um creme consistente. Em seguida, junte os ovos e misture novamente. Coloque a farinha e o fermento. Bata. Despeje essa massa na forma.
Leve ao forno por 45 minutos a 180°C.
Prontinho! É só esperar esfriar um pouco e comer!

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Manjar de coco delicioso!



Depois de ficar falando ‘um monte’ sobre coco e seus benefícios, me deu vontade de comer algo feito com a fruta. Mas, como eu (e o resto do mundo) não estou com tempo para nada, vou passar a receita mais simples que existe no planeta, que é o manjar feito com Maria-mole de caixinha.

Mas antes de passar a receita, tenho uma mensagem especial a dar para os “gênios” que fizeram as “regras” usadas no português do Word:

1º - ‘Coco’ é um substantivo masculino, portanto, eu não posso trocar “o coco” por “a coco”. Isso seria muito errado!

2º - Coco não tem acento circunflexo sobre a primeira sílaba. E se eu colocar acento sobre a segunda sílaba seria para falar de algo que nenhuma pessoa deve comer.

3º - Vocês precisam muito aprender concordância. Esse programa já está me dando nos nervos!
Vamos à receita?

Ingredientes

1 caixa de pó para preparo de Maria-mole
1 envelope de gelatina sem sabor
½ lata de leite condensado
½ lata de creme de leite
1 vidro (200 ml) de leite de coco
Açúcar para caramelo e passas ou ameixas secas

Preparo

Em um liquidificador ponha o pó de Maria-mole e a gelatina, com ½ litro de água fervente. Bata até dissolver. Misture o leite condensado, o creme de leite e o leite de coco. Bata até misturar muito bem os ingredientes.  Coloque em uma forma para pudim levemente úmida e ponha na geladeira até firmar (igual gelatina).



Em uma panela ponha o açúcar e leve ao fogo baixo, quando começar a dourar ponha uns 100 ml de água e deixe dissolver. Ponha as passas ou as ameixas para ferver e dar gosto ao caramelo.
Quando o manjar estiver firme, desenforme e cubra com o caramelo. Se preferir coloque geleia por cima do manjar. Ele vai bem com tudo!

Fácil não? 

Duas vidas ou uma só basta?

Duas vidas ou uma só basta? : Não me lembro de quem foi que disse a frase: “deveríamos ter duas vidas, uma pra ensaiar e outra para represen...