sábado, 31 de março de 2018

Folhado delicioso de peixe fresco


Não é porque a semana santa acabou que a gente tem que parar de comer peixe. Aliás, deveríamos consumir mais pescados frescos, pois eles têm proteínas e gorduras saudáveis para o nosso organismo.

E não é só isso, depois da semana santa, o preço dos pescados costuma ficar muito mais acessível. Vou passar uma receita de um folhado de peixe (algum de sua preferência, mas de carne clara, tipo pescada branca) com espinafre, muçarela. E o resultado fica tão bonitinho que até as crianças vão curtir e degustar o prato.

Ingredientes

1 massa folhada
1 file de peixe branco (grande)
300 g de espinafre picado e refogado ao gosto do freguês
1 bola de muçarela de búfala
1 gema
Sal
Pimenta em pó

Preparação

Abra a massa folhada. Coloque os espinafres no centro, tomando como base o formato do peixe que vai usar. Coloque o peixe por cima, salgando e colocando um pouco da pimenta. Corte a muçarela em rodelas e coloque-as por cima do peixe. Corte agora a massa folhada na diagonal e em tiras de 1 cm ao lado do peixe.
Trance a massa folhada por cima do peixe, alterando uma tira de cada lado. Feche as extremidades apertando bem. Use a massa extra de um lado para fazer a cauda e coloque-a em uma extremidade. Pincele a massa com a gema do ovo.
Leve ao forno por 30 minutos a 180°C.


quinta-feira, 29 de março de 2018

Cadê meu peixe de semana santa?


Mais umas histórias e uma receita deliciosa com atum

Estamos na Quinta-feira Santa, dia que antecede a celebração da morte e ressurreição de Jesus. É o quinto dia da Semana Santa no cristianismo ocidental e no qual temos os cerimoniais do lava-pés, no qual Cristo deixa claro que quem quiser ser grande tem que servir e não ser servido. Há ainda a Última Ceia de Jesus com seus apóstolos. Não esqueçam que era a noite do Seder e eles celebravam a véspera da libertação do cativeiro egípcio.

Mas, vamos falar de comer peixe ao invés de carne vermelha na sexta-feira. E antes que algum engraçadinho me pergunte se peixe dá em árvore, eu já respondo: assim como os judeus, dos quais herdamos muitos costumes, mesmo não admitindo, não consideramos peixes na mesma categoria dos animais como bois, porcos, cordeiros etc. Bobagem? Sim.

Mas, na verdade a sexta-feira Santa é considerada dia de “Jejum e Abstinência”. E isso significa, via de regra, pão e água, nada de prazeres mundanos, e muita oração. Os tempos mudaram, e as pessoas também (não necessariamente para melhor). Daí chega a semana santa e vira um festival de gente comprando todos os tipos de peixes e frutos do mar, e os preços na estratosfera.

Aí chegamos à minha receita pessoal para esse dia sagrado. Já que 99% das pessoas vai fazer bacalhau (que eu detesto como já deixei bem claro!), vou usar atum, e de latinha, para fazer um delicioso quibe de forno!

E antes de passar a receita, quero avisar aos amigos que postam receitas, informações sobre a semana santa etc., que o termo “peixes e bacalhau” é uma bobagem. BACALHAU É PEIXE!
E vamos ao quibe!

Quibe assado de atum

Ingredientes

500 g de trigo para quibe
2 latas de atum sólido
1 maço de hortelã
1 cebola picada
1 pimenta
2 dentes de alho
3 colheres de sopa de azeite
2 colheres de manteiga
Margarina para untar a forma


Preparo
Deixe o trigo de molho por umas três horas; depois escorra e amasse com as mãos para deixar com quase nada de água.
Junte o azeite, a cebola, a pimenta, a hortelã, o alho, tempere com sal a gosto e bata no liquidificador (reserve)
Misture os temperos batidos no liquidificador com o trigo e o atum
Unte o refratário que irá ao forno com margarina e coloque a massa do quibe. Se quiser incrementar, pode rechear com pedaços de amêndoas para dar uma textura crocante. Por último passe a manteiga em cima da massa e leve para assar durante aproximadamente 30 minutos.
Eu vou servir com uma salada de tomate e rúcula, temperadas com um molho que leva um limão, azeite, sal, mostarda e um dente de alho espremido. É delícia não só para a sexta-feira Santa.

quarta-feira, 28 de março de 2018

Porque damos ovos na Páscoa?


E o que têm os coelhos a ver com isso?

Para começar, nem os ovos, nem o coelho têm a ver com as tradições judaico/cristãs de festejar essas datas. Aliás, muito diferentes entre si. Mas explicarei isso depois de falar em ovos e coelhos.

Essa tradição dos ovos tem origem muito antes do nascimento de Jesus Cristo. Os ovos eram símbolo de fertilidade e renascimento, utilizados para celebrar o Equinócio da Primavera no hemisfério Norte (a 21 de Março), o fim do inverno e a chegada da estação do florescimento da natureza. Na época, as pessoas ofereciam ovos e os agricultores até os enterravam na terra de cultivo para obterem uma boa colheita. 

E onde entra o coelho nessa história? No mesmo senso de fertilidade, já que coelhos são animais que se multiplicam o tempo todo, sem a necessidade da coelha entrar no cio. Assim, as tradições dos deuses da fertilidade continuaram até os dias de hoje.

Como essa coisa chegou à Páscoa cristã? Vamos voltar a coisas anteriores, à Páscoa judaica: o Pessach! Nessa ocasião, o povo hebreu faz vários rituais para celebrar a passagem da escravidão para a liberdade, pois seu povo havia se libertado do cativeiro egípcio. E por ocasião de uma dessas festividades judaicas, certo Jesus Cristo foi crucificado e ressuscitou, dando origem a uma nova religião. Caso alguém duvide disso, a tal "última ceia" nada mais é do que o Seder do Pessach, a ceia antes da libertação.

Desde então, os cristãos comemoram a Páscoa, que é a certeza do renascimento. E quando a Páscoa começou a ser celebrada pelos cristãos, a data coincidia com a celebração do Equinócio de Primavera, então os crentes associaram os ovos à ressurreição de Cristo. Os coelhos meio que entraram de gaiatos.

Mais tarde, alguns chocolatiers franceses criaram o ovo em chocolate e, no Domingo de Páscoa, esses ovos são distribuídos. Em alguns lugares, as famílias escondem os ovos pela casa e fazem uma caça ao tesouro de chocolate.

As tradições de Páscoa variam de país para país. Há alguns que ainda oferecem ovos comuns, com belas pinturas e decorações. Mas chocolate, essa coisa maravilhosa nascida nas Américas (o cacau é nativo daqui) está acima do bem e do mal. Em forma de ovo, ou um simples bombom, ofereça a alguém, desejando a essa pessoa os melhores votos!

Feliz Páscoa! E que nos libertemos de todo o mal!


terça-feira, 27 de março de 2018

Sucupira é um perigo e uma bênção!


Se você não escorregar nela, ela pode lhe curar

Nem preciso dizer que essa foi mais uma das coisas que aprendi caminhando. E quase tomei um tombo porque tinha uma semente de sucupira no chão e eu meio que escorreguei nela. Mas eu não caí. E antes de seguir em frente, peguei a semente do chão e guardei para pesquisar sobre a dita cuja!

Descobri, por exemplo, que a semente de sucupira serve como auxiliar no tratamento de artrite, osteoartrite – conhecida como artrose – e reumatismo. Estas doenças se caracterizam por inflamações nas articulações, principalmente do joelho e dos ombros. A artrite e a artrose podem ser provocadas por um desgaste natural das articulações devido à própria estrutura do osso e às alterações no líquido sinovial, ou pela realização de atividades físicas de impacto por um longo período de tempo.

Mesmo recomendando que as atividades físicas sejam de impacto menor, não se devem interromper os exercícios, pois isso só piora o quadro de quem sofre dessas doenças. Porém, o que descobri é que o controle da artrite, artrose e reumatismo pode ser feito com medicamentos naturais, como a semente de sucupira. Este fitoterápico surgiu a partir de informações populares sobre as propriedades analgésicas dessas sementes.

Mas não é só isso que a sucupira faz. Ela tem ação antibiótica, muito recomendada para infecção de garganta e inflamações no útero e ovário. Além disso, o chá de sucupira é usado no combate a úlceras, gastrites, ácido úrico, asma, dermatoses, espasmos musculares dolorosos, diabetes, doenças sexualmente transmissíveis (sífilis e gonorreia), vermes intestinais.

Mas não adianta dizer para que serve, sem ensinar o modo de fazer chá de semente de sucupira, não é mesmo?  É simples! Primeiramente, lave bem os pedaços da casca e da semente e ferva por um minuto em um litro de água. Depois de esfriar, vá bebendo como se fosse água.
As sementes de sucupira são duríssimas. Para despedaçá-las, use um alicate bem forte e cortante. Com alicate comum é impossível e se martelar os pedaços voam longe. Tem que quebrar as sementes, pois a resina curativa está dentro dela.

Como eu disse, se você não escorregar perigosamente na sucupira, ela pode lhe curar.

segunda-feira, 26 de março de 2018

Vamos fazer um cheesecake de sobremesa?


Uma das minhas sobremesas favoritas

Esta semana é mais curta, por conta do feriado da sexta-feira santa, com seus pratos gigantes do único peixe que não entra na minha boca, ‘um tal’ de bacalhau. Sem problemas, comerei legumes e frutas a semana toda. Mas estou mesmo pensando é na sobremesa de domingo e vou passar a receita de um cheesecake de Páscoa, que pode ser adaptado para outras ocasiões, e com coberturas diferentes, mudar a razão de ser.
Cheesecake é bom em qualquer época, ocasião, festividade, chá da tarde. Se eu pudesse, comia toda hora. Mas vamos à receita para a ocasião.

Cheesecake de Páscoa

Ingredientes
Para a massa de bolachas:
125 gr de bolachas Maria
80 gr de manteiga

Para o recheio:
450 g de cream cheese
200 g de mascarpone
150 g de açúcar
50 ml de creme de leite líquido
2 folhas de gelatina sem sabor
200 g de chocolate em pedaços

Para a decoração:
200 g ovos de chocolate
Caramelo

Preparação

Triture as bolachas num triturador ou com a ajuda de um pilão. Derreta a manteiga e junte as bolachas trituradas. Misture bem.
Forre o fundo da forma removível com o papel manteiga. Para forrar a lateral, primeiro unte, corte o papel manteiga em tiras e cole-o.
Com a ajuda de uma colher, espalhe os biscoitos triturados no fundo da forma, cobrindo de maneira uniforme. Coloque agora a forma na geladeira enquanto prepara o recheio.
Recheio: Na vasilha da batedeira, coloque o queijo creme, o mascarpone e o açúcar. Misture até ficar homogêneo. Reserve.
Em outro recipiente, dissolva as folhas de gelatina em água fria. Durante esse tempo, esquente o creme de leite líquido (sem deixar ferver). Junte o creme de leite e as folhas de gelatinas diluídas. Misture bem. Junte agora essa mistura ao creme reservado anteriormente. Misture novamente. Coloque os 200 g de chocolate e misture. Despeje na forma removível. Deixe a superfície bem lisinha.
Utilize os outros ovos de chocolate para decorar, a apertando ligeiramente. Refrigere por 4 horas (mínimo)
Desenforme delicadamente o cheesecake e retire o papel manteiga da lateral. Pra quem quiser, na hora de servir, espalhe o caramelo por cima. Está pronta a sua sobremesa de Páscoa.

O cream cheese é Ingrediente chave da receita, mas pode ser substituído por ricota. Do mesmo jeito a massa de biscoito pode ser feita com a que for de sua preferência. E como eu disse, essa é uma sugestão que pode ser adaptada ao gosto do freguês. Use uma geleia de cobertura e você terá uma sobremesa diferente, como na imagem abaixo, afinal, tem quem não gosta de bacalhau e também quem não gosta de chocolate.



domingo, 25 de março de 2018

Fique saudável cozinhando em casa


Até bolo é saudável com ingredientes frescos

Tenho uma amiga muito querida, cujo neto de 12 anos está com o colesterol assustadoramente alto. Após visitas e médicos e nutricionistas, ela saiu com uma lista enorme do que fazer para que o garoto volte a ter índices normais de uma criança saudável. O que ela descobriu? Que estavam exagerando na comida industrializada e nos lanchinhos, salgadinhos e que tais.

Menos de um mês cozinhando sem temperos prontos, usando apenas ingredientes frescos, com verduras, legumes, frutas e grãos, e o resultado já se mostra favorável, não só para o neto da minha amiga, mas para ela e o marido também. Os três estão mais magros, menos inchados, e realmente alimentados.  E minha amiga, que cozinhava só por obrigação, passou não só a gostar de fazer receitas diferentes, como fez os dois rapazes da casa participarem da “brincadeira” de master chef!

Ela virou a rainha dos bolos com açúcar mascavo e farinha integral. Até pizza ela já fez e hambúrguer caseiro. Ou seja: ninguém está se privando de nada, só estão usando ingredientes saudáveis, frescos e cozinhando por conta própria. Dá trabalho? Sim! Mas isso é pela própria saúde! Vale a pena!
Segue uma receita que adoro fazer e que já passei para a minha amiga.

Bolo de laranja com casca

Ingredientes

(use copo medidor de 200 ml)
1 laranja
1/2 copo de óleo
3 ovos
1 e 1/2 copo de açúcar
1 e 1/2 copo de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó

Preparo

Lave bem a laranja e corte em quatro partes. Retire as sementes e aquela parte branca do meio para não amargar a receita, mantenha a casca. Bata no liquidificador a laranja em pedaços, os ovos e o óleo. Se o seu liquidificador for bem potente você pode ir juntando aos poucos a farinha e o açúcar e ir batendo tudo junto (somente no final junte o fermento). Agora se ele for meio frágil, despeje a mistura em um recipiente e acrescente manualmente a farinha, o açúcar e por último o fermento.
Leve para assar em forno pré-aquecido em 200o por cerca de uma hora. Mas, como cada forno tem um jeito, melhor ficar de olho após 30 minutos. Faça o teste do palito, enfiando no centro do bolo, se sair limpo é porque está assado.
Para dar uma incrementada, faça uma calda grossa com duas colheres de sopa de açúcar e o sumo de uma laranja. Aqueça até levantar fervura e despeje sobre o bolo desenformado.


sábado, 24 de março de 2018

Inspiração, por onde andas?


Não é falta de assunto, é vontade que tudo mude

Hoje estava caminhando, antes de fazer a feira, e desejando profundamente que o outono realmente tivesse chegado, não apenas como uma data, mas como um esfriamento desse sol estúpido que anda fazendo por aqui.

Fiquei olhando todos os temas, receitas e dicas que tenho separados para escrever sobre a nada me atraiu a atenção porque, na verdade, quero algo diferente. Olho pela janela e minha paisagem, que já não é lá essas coisas, ficou mais feia, já que um tonto sem noção podou as árvores já escassas de uma fábrica em frente e, parece, detonou as coitadas. Vou rezar para que se recuperem, porque aqui a supressão de vegetação já passou dos limites.


E no meio de todas as coisas que já publiquei, sobre ter mais árvores nas cidades para que tenhamos chuvas mais regulares novamente, e sobre coisas que podemos fazer para ter um mundo melhor não só para nossos filhos e netos, mas para nós mesmos, me lembrei que hoje é o dia D. A Hora do Planeta começa daqui a pouco, às 20h30 do dia 24 de Março.

Então vou escrever rapidinho, porque daqui a pouco vou desligar luzes etc. e rezar para a gangue da oficina ao lado ir embora, encher o saco das famílias deles, porque ninguém merece ficar no escuro ouvindo funk ruim e sertanejo pior ainda. Vou apagar as luzes e tentar meditar sobre como eu quero um mundo melhor.  E antes que alguém me acuse de não deixar meus vizinhos ouvirem o que eles querem, eu deixo. Só creio que eu tenho o direito de NÃO ouvir.

E aguenta o calor porque chuva não veio!

sexta-feira, 23 de março de 2018

Menta, Hortelã, não importa, servem para tudo!

Plantas e nomes diferentes para funções iguais


Menta e hortelã são nomes diferentes para diferentes plantas, porém ambas do mesmo gênero: Mentha. Os pés da planta de espécie “mentha piperita” são chamados de hortelã e os de espécie “mentha spicata” são chamados de menta.

Pesquisando sobre a planta eu descobri que existem cerca de 30 espécies naturais de plantas desse gênero, sem contar as que são sintetizadas pelo homem. Devido à semelhança, as outras espécies são chamadas popularmente pelos nomes mais conhecidos: menta ou hortelã.

Confesso que já me explicaram a diferença um trilhão de vezes, mas só vejo as semelhanças, como, por exemplo, a planta ser a queridinha de quem gosta de se curar com chás e remédios caseiros.

É incontável o número de preparações onde essas plantas estão presentes. Desde bebidas quentes quando está frio, a bebidas frias quando está calor (abacaxi com hortelã é o bicho!), passando pelos pratos, salgados e doces. Também a podemos encontrar em óleos essenciais para curar várias dores e em cosméticos.

Essa planta tem tantos benefícios

Como outras ervas aromáticas, a menta/hortelã tem sido usada desde a antiguidade como planta medicinal. É uma erva digestiva, recomendada para quem tem refluxo ou intestino preso; combate o mau hálito (não é à toa que está presente em 3/4 dos sabores de chiclete e em 90% das pastas de dentes); é analgésico, usado para acalmar as picadas de insetos e as dores de cabeça;  e ajuda o fígado a eliminar toxinas.

Seu poder está ligado à purificação, ao amor e à saúde. Para evitar a insônia, coloque um ramo desta erva na cabeceira. Sob o travesseiro ajuda a ver em sonho o futuro. Faça um pó com suas folhas e salpique pelo ambiente sempre que sentir que esse se encontra carregado de energias negativas.

Como plantar?

Antes de começar a plantar, saiba que deve ter um local com muita luz para a hortelã/menta, mas que essa luz seja indireta, pois as folhas podem queimar com sol direto.

Se for plantar na terra, o ideal é nos meses do outono e da primavera, quando o sol está mais “tranquilo” e não tem geada de inverno. Se a terra for da boa, ela espalha bastante, portanto plante longe dos caminhos da horta.

Caso o plantio seja no vaso, isso poderá limitar a expansão. Pode plantar num balcão, ou varanda, ou até dentro de casa para dar aquele cheiro maravilhoso ao seu interior. Não importa, onde, mas nos dois casos, não deixe a terra secar.

E para quem deseja conservar suas folhas de hortelã/menta de uma forma bacana, basta colocar as folhas com água nas forminhas de gelo. Você deixará um sabor delicioso nas bebidas que servir com essas pedras mentoladas!


quinta-feira, 22 de março de 2018

Essa receita é só pra gente rica


E vou provar que não digo isso por preconceito

O negócio é o seguinte: estou de calundu e nesses dias só quero comer coisas deliciosas. Não sei por que, mas me veio à mente os tempos em que ia ao cine ‘Belas Artes’, ver um filme “cabeçudo” e comer biscoitinhos de Castanha do Pará.

Aí explico porque é receita de rico. Vocês já viram o preço do quilo de castanha? O local mais barato está batendo os R$ 140, fácil, fácil. O que significa que só para essa receita o cozinheiro vai desembolsar 35 pratas só dessa semente oleaginosa.

Antes de passar a receita, vou perguntar aos deuses que marcam os preços no mercado qual o motivo para uma castanha nativa ser mais cara que nozes, ou avelãs, não tão comuns por aqui? E que Deus nos livre de tanta ganância...

Biscoito de castanha do Pará

250 g de castanha-do-pará
200 g de manteiga sem sabor (mole)
1 ovo
1 xícara de açúcar
1 xícara e 1/2 de trigo
1 xícara e 1/2 de amido de milho
1 pitada de sal





Preparo

Triture a castanha e misture com os demais ingredientes.
Unte a forma ou use papel manteiga.
Faça os biscoitos no formato que desejar. Você pode passar um rolo de macarrão e cortar com forminhas de biscoito.
Asse em forno pré-aquecido a 200°C, mais ou menos.
Deixe-os no forno até ficarem durinhos, mas ainda branquinhos.
Retire e passe no açúcar cristal ou refinado



quarta-feira, 21 de março de 2018

De um acidente, nasceu o iogurte


Alimento recomendado dos oito aos oitenta, o iogurte serve até para receitas

A palavra, iogurte, é originária da região da Turquia, e significa “tornar denso”. O alimento tem origem nos Bálcãs, região onde estão países como Grécia, Turquia, Albânia, Bósnia, Bulgária e outros, e nasceu meio que por acidente.

Algumas pesquisas científicas sugerem que a bactéria responsável pela criação do iogurte surgiu na superfície de uma planta e, muito provavelmente, o leite acabou se infectando com ela de alguma maneira. Essa bactéria fez o leite, que era guardado em jarras de barro, coisa de uns 8 mil anos atrás ficasse denso, mas comestível. Nascia um alimento de primeira linha, o leite fermentado.

Em escala industrial, a primeira produção é atribuída à empresa Danone, da Espanha, em 1919. Mas sua comercialização se iniciou a partir das descobertas de suas propriedades nutricionais pelo médico russo Ilya Mechnikov, Nobel de medicina em 1908.

Ilya constatou que o iogurte aumenta a longevidade, e é fácil de digerir, o que o torna o produto ideal para pessoas com problemas gastrointestinais. Mas não é apenas isso. Seu consumo regula o sistema imunológico, e é uma excelente fonte de cálcio, sendo recomendado a crianças em fase de crescimento e mulheres a partir dos 30 para prevenção de osteoporose.

Mas, vamos ao que interessa, porque iogurte não é só aquela coisa que a gente bate com leite e fruta pra fazer vitamina, ele também serve para usar em receitas, muitas vezes substituindo um ingrediente mais “gordo” por uma opção saudável!

Por exemplo, vai receber uns amigos em casa, faça um patê, mas ao invés de usar maionese, ponha iogurte sem sabor.


Vai fazer um jantar? Que tal fazer um molho de iogurte para a salada, ou um molho rosé para a sua massa? Ou um molho quente de iogurte para acompanhar um peixe? Dê asas à sua imaginação e coloque essa opção saudável nas suas receitas.

Sobremesa? Faça um bolo de iogurte ou uma frozen iogurte com calda de frutas. Ideias não faltam!
Ah! Para os intolerantes a lactose, sempre há a versão sem lactose nos mercados, ou ainda as versões de soja. Não se reprima!

Ah! Já que os smoothies estão na moda, use iogurte na preparação deles. Basta olhar uma das receitas que já passei neste blog (Se refresque com o smoothie perfeito, de Novembro/2017) e tenha à mão uma sobremesa/bebida saudável, deliciosa, refrescante e perfeita, que você faz com o saudável iogurte!

segunda-feira, 19 de março de 2018

Sardinhas fora da lata!


Faça as suas próprias conservas e seja saudável

Quem diria! Minha postagem de número 300 é sobre um peixe, em nem está na lista dos meus favoritos, mesmo lembrando várias receitas que minha mãe fazia com ele.  Mas, independente de ser um marco no blog, queria começar a semana anterior à Semana Santa (domingo é dia de Ramos), dando várias receitas para aqueles que levam a sério a abstinência de carne vermelha.

Religiosamente falando, o período de 40 dias entre a quarta-feira de cinzas e a sexta-feira Santa são de jejum e abstinência, e a princípio não se consumia carne de nenhum animal, nem ovos eram permitidos. Com o tempo, esse costume afrouxou e se colocou o peixe no lugar da carne vermelha.

Independente de sua fé, entretanto, consumir peixes faz bem à saúde e deveríamos fazer isso mais vezes. A sardinha, por exemplo, é rica em ômega3, que melhora a função cardíaca; tem mais cálcio que o leite e seus derivados; é fonte de vitamina D; tem mais proteínas que a carne de vaca; além de ser fonte de fósforo, triptofano e vitamina B12.

De qualquer forma, a receita que segue é para acabar com a dependência dos enlatados, que sobrecarregam esse peixe de sódio, acabando com o fato de ele ajudar a saúde. É uma sardinha em conserva feita por suas próprias mãos. Saborosa!!!

Ingredientes

- 2 kg de sardinha fresca, limpas e sem cabeça
- sal e pimenta do reino a gosto
- 1 xícara (chá) de azeite de oliva ou óleo vegetal (menos soja, por favor)
- 1 xícara (chá) de vinagre de vinho
- 1 xícara de água
- Cebola em rodelas

Preparação

Lave as sardinhas já limpas e tempere com sal e pimenta do reino a gosto.
Em uma panela de pressão faça camadas com as sardinhas e as rodelas de cebola. Se você quiser acrescentar cor, coloque algumas rodelas de tomate.
À parte misture o azeite/óleo com o vinagre e a água e despeje sobre as sardinhas. Feche a panela de pressão e leve ao fogo alto, abaixando quando pegar pressão. Cozinhe por uns 30 minutos e desligue. Não abra a panela nas próximas 24 horas. Depois de pronto, deixe esse peixe em conserva em recipiente com tampa. Se for pote hermético, melhor ainda. Mas lembre-se: é uma conserva caseira sem aditivos. Não vai durar o mesmo tempo de um enlatado. Essa sardinha dura mais ou menos 30 dias em pote hermético, guardada na geladeira.

Não quero morrer sem água


Porque precisamos de muito mais árvores


Embora pareça que o título não tem nada a ver com o subtítulo, prometo que chegaremos a uma conclusão que, na verdade, os dois são complementares.

Vamos começar por uma coisa que é bem próxima de mim, que é a vida das árvores na cidade. Precisamos de árvores para oxigenar um ar que está sobrecarregado de partículas e poluentes vindos das fábricas, dos escapamentos de veículos, enfim, das ações humanas. Mas elas também são necessárias para baixar a temperatura dos locais onde vivemos. Já falei em mais de um artigo que locais arborizados têm temperaturas mais amenas que avenidas nuas que só têm asfalto e cimento.
As árvores, em sua respiração, não apenas refrescam, mas também atraem chuvas mais amenas, fazendo o ambiente ficar com umidade balanceada e diminuindo a possibilidade de temporais violentos e enchentes, já que o solo se torna menos impermeável.

Agora que falei do que acontece nas cidades, vamos falar de um problema que acontece no Cerrado brasileiro, e que deve estar sendo discutido no 8º Fórum Mundial da Água que, este ano, está acontecendo em Brasília-DF. Há menos de um mês, entidades ambientalistas divulgaram que 100 milhões de hectares de árvores do cerrado já foram devastadas para plantar soja.

Quero deixar claro aqui que não sou contra a agricultura, mas sim contra a destruição desnecessária de um bioma de 40 milhões de anos sendo substituído por uma monocultura que vai destruir muito mais do que pequenas árvores e animais... Vai destruir o abastecimento de muitas bacias hidrográficas.

O Cerrado brasileiro, com suas pequenas árvores e arbustos é como uma floresta de ponta cabeça. Suas raízes buscam água bem profundamente, e isso mantém a permeabilidade do solo, o que permite a recarga dos aquíferos quando chove. E porque isso é importante? Porque os aquíferos do Cerrado abastecem as principais bacias hidrográficas do País, e sem elas, não tem água pra beber; para tomar banho, para abastecer a nossa principal fonte de energia, as hidrelétricas; e, claro, não tem água para a agricultura e a pecuária brasileira.

Vou terminar perguntando ao leitor: você também não está pensando que precisamos parar de destruir coisas achando que vamos construir algo a partir da destruição? Portanto, vamos parar com a destruição não só do cerrado, mas das florestas tropicais, da caatinga, das cidades.
Entenderam agora a relação entre água e árvore?

sexta-feira, 16 de março de 2018

Geleia caseira de gengibre


Deliciosa e com aquele ardidinho que só o gengibre proporciona!


Hoje não quero escrever sobre o meu triste país, nem o meu triste mundo. Então vou passar uma receita, que um amigo muito querido me passou. Vou dizer que fiz uns testes e vou passar duas versões da receita original. Na que ele passou, coloca-se maçã, mas não gostei da consistência que me pareceu mais com cara de purê do que de geleia.
Ah! A receita original dizia “sem açúcar”, mas leva rapadura, que é açúcar antes do refino, portanto, tem açúcar sim! Eu usei mascavo na receita que achei que deu mais certo e rapadura na que leva maçã. O gosto (das duas versões) é excepcional! Escolha a sua.


Ingredientes
200g de gengibre fresco
200g de rapadura (ou açúcar mascavo)
1 limão
1 maçã média (duas bandejas de morangos)

Modo de Preparo
O primeiro passo é descascar o gengibre e a maçã e cortá-los em pequenos pedaços.
A rapadura também precisa ser cortada em pedaços pequenos ou ralada.
Então você vai levar ao fogo baixo esses três ingredientes, o gengibre, a maçã e a rapadura.
O ideal é que seja uma panela de fundo pesado. Mexa constantemente.
Assim que começar a engrossar e os pedaços de gengibre estiverem macios, desligue o fogo e coe a geleia. O que foi coado voltará à panela.
Neste momento, acrescente raspas de limão e, em seguida, esprema-o para retirar o suco, que irá para um recipiente separado e ficará reservado.
Agora você vai cozinhar até dar o ponto de geleia (desligue o fogo um pouco antes desse ponto, pois ela engrossa bastante quando esfria), acrescente o suco de limão e misture bem.
Ponha a geleia em um pote de vidro esterilizado e guarde-a em temperatura ambiente ou se quiser conservar melhor, deixe na geladeira.

Versão da Rita
Descasque o gengibre e ponha para cozinhar na água com rapadura ou açúcar mascavo. Espere amolecer e coe. Coloque os morangos e um pouco da água que cozinhou e vá deixando apurar, até usar todo o líquido do cozimento do gengibre. Coloque o suco do limão e deixe engrossar. Nem preciso falar do vidro esterilizado para conservar a geleia...Ah! A foto acima é das minhas duas versões. Os vidros são reaproveitados porque não faço isso profissionalmente. E a geleia fica delícia com queijo minas...


quinta-feira, 15 de março de 2018

Estão cometendo crimes


Uns mais outros menos, mas o crime está aí

Este provavelmente será meu artigo de menor visibilidade, mas não me importo mais, porque tenho que fazer o que tenho a fazer. E já não consigo mais me calar diante de tantos horrores e de tanta gente que precisa desembestar neste país.

Vou começar perguntando o que têm em comum esses fatos?
# Rompimento da barreira da Samarco;
# Execução da vereadora Marielle Franco;
# Repressão ao protesto dos professores na Câmara de SP;
# Crianças sem merenda nas escolas;
# Natufibras vendendo “remédio para alcoolismo”...

Vou responder: todos são crimes. Maiores ou menores, mas são crimes. E essa lista poderia ficar gigante, mas eu não quero aqui tentar resolver (nem tenho competência para isso) nenhum desses problemas.  Mas todos os que listei são, de um modo ou de outro, crimes que não sabemos se terão soluções.

Há crimes contra o ambiente, que nos afetam, mesmo que alguns cretinos digam que não. Há crimes contra a vida, e só hoje eu vi e ouvi barbaridades sobre o assunto; há crime contra o direito de uma pessoa protestar sobre suas condições de trabalho, e acreditem amigos, voltamos ao século XIX e vamos colocar as crianças para minerar carvão de novo, se depender dos idiotas.

Sobre essa lista, quero afirmar que não há nada nela que me deixe mais ou menos indignada, porque tudo é bem ruim, como é ruim qualquer crime contra a mulher ou uma criança; porque é crime uma pessoa trabalhar e não ter um teto decente sobre a cabeça, comida na mesa, saúde educação. É crime viver em um país onde os direitos são tratados como privilégios e eu quero a cabeça do chefe da gangue. E pode ter certeza de que o chefe não mora na favela.

Vou terminar esse post explicando porque coloquei a empresa Natufibras aqui. Alcoolismo é uma doença e é muito séria. Vender um remédio que você pode misturar “no suco, no café, e até na bebida alcoólica” como CURA DO ALCOOLISMO é de uma falta de responsabilidade e de respeito sem limites! Se fosse assim tão fácil, porque será que temos tantos centros de tratamento da doença?

Alcoolismo é uma doença crônica caracterizada pelo consumo incontrolável de álcool, condicionado pela dependência. E destaco aqui o termo para dizer que isso é uma dependência química, que não se cura com o remédio que “não vende em farmácia”.  Como em outras vezes que pedi para não acreditarem em tudo que está na internet, não acreditem também em tudo o que veem na TV.

E peço que os órgãos competentes, que liberam a venda de medicamentos (Atenção ANVISA!), parem de fazer vista grossa para o método natural que não vai curar ninguém. Por favor! Alguém neste país ainda deve ter vergonha na cara!

quarta-feira, 14 de março de 2018

Vida, universo e tudo o mais...


Hoje estou meio de luto

Prometo que vou tentar ser positiva, mas comecei o dia sabendo que um grande ídolo meu se foi. Stephen Hawking, talvez uma das mentes mais afiadas dos nossos tempos saiu de sua casca física e foi se transformar em cinzas ou pó, afinal não sei ainda o que a família fará com os restos mortais.
Mas estava vendo algumas coisas nas redes sociais para ver a repercussão dessa passagem, e entre coisas que homenageiam o brilhantismo, a genialidade e o bom humor do professor Hawking, temos alguns “absurdos”, afinal o festival de besteira que assola o País não pode parar, não é mesmo?

E no meio de perguntas tais como “quem é esse?”; “O Stephen King (escritor) morreu?”; vejo um site de curiosidades de cinema e TV dando a chamada: “Morre Stephen Hawking, 76, o homem que inspirou o filme ‘A Teoria de Tudo”.

Primeiro pensei: “Ok. O filme foi inspirado na vida dele”.  Depois senti vontade de sair gritando, pois aquele site precisava justificar quem era um dos maiores físicos e gênios deste planeta para explicar a publicação de uma nota de falecimento. Bem, se vamos usar o lado POP do renomado cientista, ele também apareceu em Os Simpsons, Star Trek e em Big Bang Theory. Mas gente! Ele fez coisas mais importantes do que isso.

Quem quiser conhecer mais dele pode até ver o filme mencionado, mas seria melhor abrir mais o cérebro e ler “O Universo numa Casca de Noz” (obrigada pelo empréstimo Roberto Klimas); ou “Uma Breve História do Tempo”.  E se alguém aí falar que Física é difícil, vou usar a frase de um ex-namorado meu: “Física é fácil! O que vocês não sabem é Português e Matemática”.  E vou me recusar a explicar a piada.

Se não quiser saber do trabalho dele, conheça mais a pessoa que, entre outras coisas, foi um exemplo de determinação por resistir por muitos anos à esclerose lateral amiotrófica, uma doença que lhe roubou movimentos e fala, mas não a decisão de viver, de estudar, e de deixar um legado para o mundo.

E quanto a senhor, professor Hawking, saiba que pode descansar em paz. O senhor cumpriu muito mais que a sua obrigação. Deixou um mundo com mais conhecimento, mesmo que a maior parte das pessoas deste mundo não saiba nem quem o senhor foi. Mas não esquente Um dia elas vão evoluir e descer das árvores, e enquanto esperamos por isso, vou lembrar do seu conselho e me lembrar de sempre olhar para as estrelas.

terça-feira, 13 de março de 2018

Falta pouco para os 300


Para onde estou indo?

Aqui estou eu, sentada, escrevendo, como se minha vida estivesse ganha. Só que não! Quando comecei este blog, meses atrás, eu precisava de um novo rumo na vida, um objetivo, e, claro (!), uma maneira de ganhar a vida, porque como todos, eu tenho contas a pagar no fim do mês.

E aqui estou eu, discutindo dom o algoritmo do computador que me diz que a forma como escrevo é errada, mas que não reconhece as nuanças da língua portuguesa, e insiste que eu estou fazendo tudo errado. Talvez o algoritmo esteja certo, mas não com relação ao português.


Meses depois e ainda não tenho resposta sobre minha inclusão no Google. Talvez porque no meu blog eu não esteja prometendo a cura do câncer, nem esteja falando de modo sensacionalista sobre alguma coisa que, provavelmente, não é verdadeira.  E não, ainda não tive retorno financeiro do meu trabalho, embora seja o que mais preciso no momento.

Quase 300 textos escritos, uns com mais outros com menos visibilidade, mas todos foram lidos por alguém. Isso significa que para alguém neste mundo eu sou relevante. É bom saber isso, já que eu não tenho me sentido muito útil a este planeta. Vou continuar ou parar? Ainda não sei. Tudo o que sei é que tentarei mais um pouco, na esperança de que alguma coisa na minha vida dê bons frutos.

Juro que quando sentei hoje eu ia dar uma receita gostosa de alguma coisa. Mas só consegui pensar nisso.

segunda-feira, 12 de março de 2018

Panqueca de cenoura


Deliciosa e saudável, com recheio de espinafre e ricota

Como eu disse, estou numa vibe de cenouras. Essa massa de panqueca é simples e muito saudável. O recheio que escolhi é de ricota com espinafre, mas fica ao gosto do freguês. Pode rechear com carne moída refogada, com presunto e queijo, enfim, com o que quiser.

Ingredientes da massa

2 ovos inteiros
3 colheres de sopa de óleo
1 xícara de chá de cenoura ralada (pode colocar um pouco mais se quiser)
2 1/2 xícaras de leite
2 xícaras de chá de farinha de trigo
1 colher de chá de sal

Ingredientes do recheio

Um maço de espinafres limpo e lavado picado miúdo
Um dente de alho espremido
Uma cebola ralada
200 g de ricota
Uma colher de sopa de azeite
Sal a gosto

Preparo do recheio

Em uma panela coloque o azeite e a cebola para refogar, quando estiver começando a dourar, ponha o alho e depois vá acrescentando as folhas de espinafre até refogar tudo. Esmague bem a ricota, incorporando ao espinafre quando este estiver entre morno e frio. Reserve.

Preparo da massa

Bata todos os ingredientes da massa no liquidificador, depois em uma frigideira quente e pincelada com óleo, adicione a massa por conchas, formando discos bem finos.
Em cada disco, adicione o recheio; Enrole e coloque em uma forma que possa ir ao forno.
Quando terminar os rolinhos, polvilhe com queijo parmesão.
Leve ao forno para gratinar


Cenoura com mel e laranja

Um refogado de legume diferente

Ando num tempo em que coloco cenouras em tudo o que vejo. Talvez seja meu organismo reclamando de falta de vitamina A, o que se pode perceber bem na perda de viço da pele, unhas e cabelos.
Esta receita que vou passar é a original, eu troco o mel por açúcar mascavo, pois tenho alergia a tudo o que sai do traseiro de abelhas. Se você quiser trocar também, lembre-se de fazer um caramelo com o mascavo.

Ingredientes

500 g de cenouras, cortadas na diagonal
2 colheres de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de mel (ou açúcar mascavo)
1/2 colher de chá de raspas de laranja
1 colher de sopa de salsinha picada
sal e pimenta a gosto



Preparação

Cozinhe as cenouras e escorra bem após estarem cozidas, mas ainda firmes.
Em uma panela coloque a manteiga com o mel; as raspas da laranja, o sal e a pimenta e, finalmente, as cenouras.
Misture bem enquanto cozinha, mexendo de vez em quando, até que as cenouras estejam cobertas pela calda. Isso deve demorar uns cinco minutos. Salpique a salsinha picada e sirva.


domingo, 11 de março de 2018

Se não tem gengibre pronto, faça você mesmo

Domingo cheio, mas deu tempo de fazer coisas de forno e fogão

Hoje poderia ser um dia típico da minha vida (e foi!), para não me sentir chateada com tudo o que NÃO está acontecendo na minha vida, mas deveria, resolvi encher meu dia de tarefas, como limpeza da casa, rega e poda das plantas, caminhada (obrigatória!!), e uma passada no mercado, já que não estou encontrando pronto meu gengibre em conserva,eu resolvi fazer um caseiro.
Deu certo! E vou passar a receita, porque isso faz bem para acelerar o metabolismo, e o gengibre tem um monte de coisas boas para nosso organismo. Espero que vocês gostem. Eu curto comer feito saladinha mesmo!

Ingredientes 

Um pedaço grande de gengibre (entre 200 e 300 g)
1/2 xícara de açúcar
1 e 1/2 xícara de vinagre
3 colheres de chá de sal grosso
Um recipiente de vidro de aproximadamente 1/2 litro com tampa, devidamente esterilizado

Preparo

Cortar o gengibre, já descascado, em fatias bem finas e longas. Pode usar o fatiador de batatas;
Cozinhe em água até levantar fervura;
Escorra e deixe esfriar ao natural, sem colocar na geladeira;
Em uma panela, misture o açúcar, o sal e o vinagre e leve ao fogo baixo até levantar fervura;
Misture o gengibre e deixe ferver de novo para incorporar os sabores, desligue e deixe esfriar. Ponha no vidro e depois que esfriar totalmente, tampe e leve para a geladeira. Você pode comer um para experimentar, mas a conserva só estará boa em uns dois dias.

sexta-feira, 9 de março de 2018

Hoje acordei com vontade de comer bolinhos


Aprenda a fazer falafels deliciosos

Para quem não conhece, falafel é um bolinho originário do Oriente Médio, feito com grãos-de-bico ou favas moídos; misturados com condimentos como alho, cebolinha, salsa, coentro e cominho. É uma versão do acarajé feito com outro tipo de grãos (o acarajé é feito com feijão fradinho), e ao invés de fritar no dendê, usa-se outro óleo vegetal.
Servido como aperitivo, entrada ou acompanhamento, o falafel também pode ser temperado ao gosto do freguês. Use cúrcuma, coentro, salsa e cominho, e desfrute dessa deliciosa receita, que mesmo levando ingredientes saudáveis, é bem calórica. São mais de 300 calorias para cada 100 gramas.

Ingredientes


400 g de grão de bico (de preferência aqueles já cozidos em lata ou embalagem tetrapak)
1 cebola
1 dente de alho
2 colheres de sopa de farinha de trigo
sal a gosto
pimenta
salsa
coentro
1 colher de chá de cúrcuma
2 colheres de chá de cominho
óleo pra fritar

Preparação


Numa tigela, coloque os grãos de bico (já coados), a farinha, a cebola e alho bem picados. Coloque também a salsa, coentro, e os temperos (cúrcuma e cominho).
Com um espremedor de batata (do tipo pilão), amasse até formar uma massa não muito fina, pois os pedaços deverão ficar grosseiros.
Faça então as bolas no formato de almôndegas um pouco maiores, ou como os italianos dizem: porpetas.
Frite-as em frigideira funda com bastante óleo ou na fritadeira durante 3 minutos.

Ah em caso de pessoas celíacas, há uma versão sem glúten. Nesse caso, não se usa a farinha e os grãos-de-bico são secos e devem ficar de molho por 24 horas para dar a textura certa aos bolinhos.



quinta-feira, 8 de março de 2018

As cenouras são mais que o alimento favorito do Pernalonga!


Conheça os benefícios dessa raiz multiuso!

Estamos a 25 dias da Páscoa, e vemos espalhados por todas as partes os ovos de chocolate e os coelhos (uma confusão!), que na verdade são apenas símbolos da chegada da primavera no hemisfério norte, e ambos estão associados aos rituais de fertilidade pagãos do velho continente.

Entretanto, pensar em coelhos me faz lembrar o Pernalonga e seu alimento favorito, as cenouras, que são conhecidas da humanidade há mais de 2000 anos. Os historiadores colocam suas origens no distante (para os brasileiros) Afeganistão. Sendo que a primeira coisa que foi apreciada foi sua folhagem, mas depois se descobriu que a parte enterrada, a cenoura em si, é que era artigo de primeira categoria.

As cenouras são encontradas em vários tamanhos, formas e cores e existem no mundo inteiro, podendo ser preparadas em salgados ou doces, mas também podem ser apreciadas cruas! Aquele sabor adocicado, aliado à crocância, deleitam até a última mastigada. Mas não apenas isso:

Cenouras têm poucas calorias, portanto podem ser usadas em programas de nutrição. Cem gramas de cenouras contêm apenas 30 calorias, podendo fazer parte dos legumes a serem consumidos por dia durante as dietas.

Têm naturalmente um baixo teor de sódio, o que ajuda a reduzir os riscos de aumento da pressão arterial, e elas ficam boas cozidas com pouquíssimo sal.

As cenouras são ricas em fibras, o que ajuda a manter um sistema digestivo saudável. Uma porção de 80 g de cenouras cozidas contem 2 g de fibras - mais de um décimo da quantidade diária recomendada para um adulto.

Cenouras são ricas em vitamina A. Elas contêm uma substância chamada betacaroteno, que se transforma em vitamina A no organismo. De todos os frutos e legumes, as cenouras são a melhor fonte de betacaroteno. A vitamina A é destinada a se transformar num pigmento violeta chamado rodopsina, na retina, que é responsável pela formação de células fotorreceptoras. Este pigmento é essencial para melhorar a visão noturna das pessoas, e o betacaroteno faz maravilhas por cabelos, unhas e pele de uma pessoa.

Nem todas as cenouras são de cor laranja, existem várias variedades que vão do púrpura, ao branco e amarelo. A primeira cenoura laranja foi criada na polinização cruzada entre o amarelo e o púrpura, provavelmente no século XVI pelos Holandeses. Isso faz com que tenhamos opções para deixar os pratos multicoloridos

Mesmo sendo supersaudável, comer muitas cenouras pode provocar uma coloração alaranjada da pele, sobretudo na palma das mãos e pés. O fenômeno é chamado de carotenemia e é reversível então não se preocupe. Aliás, certa vez vi um rapaz que apresentou essa mudança de cor de pele. E foi o que pegou o bronzeado mais bonito de todos os que estavam no grupo. E o único que não “descascou”.

Portanto, recomendo a todos para entrarem na turma do Pernalonga e mandarem brasa nas cenouras!





Duas vidas ou uma só basta?

Duas vidas ou uma só basta? : Não me lembro de quem foi que disse a frase: “deveríamos ter duas vidas, uma pra ensaiar e outra para represen...