sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Mude a si mesmo e mudarás o mundo

 


Mesmo do com todas as coisas horríveis que vivemos este ano de 2021.

Todas as mortes, desastres, DESgovernos.

Com todo o desemprego, o desespero, as mesquinharias.

Mesmo com a fome e a destruição.

Sei que podemos ter um 2022 melhor. Podemos esperançar, como diz um amigo muito querido.

Mas antes, precisamos deixar de lado a casca do preconceito.

Temos que aprender a ficar felizes com o que temos e não com aquilo que os outros não têm.

Precisamos mudar a nós mesmos.

Parar de achar que a violência resolve alguma coisa.

Precisamos começar a pensar e não bancar os papagaios que repetem tudo o que lhe dizem...

Pode ser uma mentira.

Se melhorarmos, nós podemos ter um 2022 maravilhoso.

Feliz ano novo!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Ainda não é ano novo...

 Este ano está terminando e uma amiga colocou uma enquete solicitando:

“Diga uma coisa boa que fará de 2021 um ano inesquecível”.

E não consegui pensar em nada. Aliás, pelo que eu vi, a maioria não conseguiu.

Um ano em que deveríamos estar mais livres da pandemia, só que não.

O desemprego, a fome, a doença, a miséria e a maldade cavalgam como as bestas do apocalipse.

E mesmo não acreditando em maldições bíblicas, sei que todos os dias é o apocalipse de alguém.


Neste momento a Bahia está vivendo um apocalipse.

Pessoas isoladas pela água de uma chuva totalmente desigual.

Tão desigual quanto as pessoas defendendo suas pequenas casas, vidas, hortas da destruição das corporações.

Enquanto temos 600 mil mortes, um celerado diz que governa, mas ele só mata.

Enquanto temos um desastre natural, um verme faz passeata de moto.

Porque só assim ele mostra poder.

Quer mostrar poder de verdade? Vira gente!

Pare de queimar, abater, destruir.

Não se constrói nada sobre o sangue dos outros.

Hoje vi frases do tipo: “eu não imaginava que seria o pior presidente”.

Nem me lembro de quem é.

Mas eu tenho uma resposta, que é:

Não imaginava ou está sendo debochado (a)?

Porque isso só pode ser isso, um deboche.

Pare de achar que quem está nas ruas é porque quer;

Não fique dizendo que só não trabalha quem não quer;

Deixe de pensar que uma pessoa se sustenta com um salário mínimo;

Não está fácil pra ninguém.

E, finalmente, fique feliz com o que você tem.

Mas... tire de sua mente que o que você tem só fica bom se ninguém mais tiver.

Só seremos felizes em 2022 (e no futuro) se começarmos a pensar que todos têm o direito à vida.

Veja bem, não é sobreviver, é VIVER.

É trabalhar, pagar as contas; ter moradia; educação; saúde; segurança; lazer.

E não teremos isso com todos os direitos roubados.



Em 2022 eu gostaria de viver e isso vai além de respirar.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Feliz Natal a todos

 


Hoje é, pra mim, um dia de memórias.

A maioria feliz...

Era dia de ficar com a família; de preparar algumas comidas; de ajeitar o berço do presépio onde deitaríamos o menino Jesus.

Também hoje é o dia de explicar certas coisas.

Não acredito em dogmas que me dizem algo sobre o “pecado original”.

Jesus não veio pra lavar uma culpa feminina sobre a “queda”.

Veio pra dizer que devemos ser bons uns com os outros.

Que ingenuidade a minha não?

Mas, mesmo ficando muito triste, continuo a acreditar.

Minha fé é o que me move, não o que me consola.

Ela que me faz acreditar que todos os olhos se abrirão.

Todas as lágrimas secarão.

As disputas mesquinhas terminarão.

A miséria e a violência serão acabadas.

Aprenderemos a respeitar todas as vidas.

 Animais e plantas; bem como aquilo que as sustenta.

Não é o metal. É o ar, a água, plantas e algas.

Vamos aprender que precisamos respeitar uns aos outros.

Deixe de lado seus preconceitos e atitudes mesquinhas.

Senão o menino Jesus continuará nascendo à toa.

Feliz Natal!


 

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Desembestar! É o que eu preciso


Não importa qual a marca eu quero deixar neste mundo. Não sei se conseguirei.

Desanimada? Certamente!

Já faz algum tempo que tento escrever esse texto, mas sempre desisto.

Primeiro porque não quero espalhar no blog minhas tristezas pessoais.

Tristezas que vão além de tudo que acontece no mundo.

Há mais de quatro anos comecei um blog diversificado.

E desde então tento fazer essa meleca decolar.

Não tenho como dizer que tipo de assunto me gerou mais leitores.

Isso variou tanto quanto meus posts.

Minha tristeza é ouvir que estou no caminho errado.

Frases como: você “deveria escrever sobre isso ou aquilo”, me deixam mal.

Ou alguém dizendo: isso aqui rende mais que receitinha de bolo...

Parece até que minhas receitas são só receitas...

Para quem não sabe ou leu na descrição, sou jornalista.

Tudo que escrevo é pesquisado e pensado, até a receita de bolo.

Mas ouvir algumas coisas me faz sentir a mais incompetente das criaturas.

É como se tudo o que eu aprendi e continuo a aprender não valesse nada.

Não me levem a mal. Sugestões são ótimas, mas neste momento da vida cansei de recomeçar.

Preciso de alguma certeza neste mundo louco.

Não sei se é o Natal, a idade ou a solidão batendo, mas preciso de um porto seguro.

Preciso que alguém me contrate por minha capacidade.

Que um único ser veja que eu tenho valor.

Quero que vejam que este blog não é uma futilidade.

Alcançar alguma alma que leia e aprenda algo comigo.

Essa sensação de nulidade precisa terminar.

Sim! Este blog é um modo de ganhar dinheiro e eu faço de tudo para ele decolar.

Porque não é só pesquisar, escrever, pensar como distribuir.

É saber em que grupos enviar.

A quem interessa o que eu escrevo?

Só quero acabar com essa sensação de fracasso que me acompanha.

Esse é o presente de Natal que eu quero.

Saber que sou minimamente relevante e que este blog vai desembestar.

 

 

 

 

 

 

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

O pão de cinco minutos que se faz com dois ingredientes

Já é quase Natal, ano acabando.

Estou triste, porque esses últimos natais não me deixam esperançosa.

A multidão dos famintos só cresce e a dos desesperados também.

Eu juro que não era sobre isso que eu queria falar.

Não nasci em “tempos melhores”, mas estamos deixando tudo piorar sem parecer que nos importamos.

Quando foi que paramos de nos escandalizar com a morte, a guerra, a fome e a doença?

E quando foi que começamos a nos escandalizar com a futilidade?

Sei que sozinhos não fazemos grande diferença, mas podemos ao menos fazer a nossa parte.


Voltando ao assunto: pão.

Uma das coisas de antigamente é que no dia de Natal e Ano Novo padarias não abriam.

Era o único dia de folga dos padeiros.

Normalmente, na véspera, os fornos das padarias eram ocupados com assados das famílias.

Ninguém tinha forno que coubesse um leitão ou um peru.

Eram grandes demais para fornos convencionais e todos levavam na padaria.

E claro que todo mundo encomendava pão porque no dia seguinte não teria.

Hoje em dia já não temos isso e até o coitado do padeiro perdeu a folga.

Então lá vai uma receita fácil, de poucos minutos e com dois ingredientes: farinha e iogurte natural.

O pão com dois ingredientes que se faz em cinco minutos

Esse pão leva uma xícara e meia de farinha fermentada comum e uma xícara de iogurte natural (o grego que tem mais consistência).

Amasse com as mãos até obter uma consistência homogênea.

Se quiser ponha uma pitada de sal.

Divida a massa em porções iguais enrolando para formar os pãezinhos.

Leve-as a uma assadeira enfarinhada.

Ponha no forno pré-aquecido nos 180 °C por cinco minutos.

Querendo, antes de levar os seus pães ao calor, pincele-os com um ovo batido.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Um natal de quem nasce perto do Natal


Eu já deveria ter escrito este post, mas, juro por todas as deusas, não parei um minuto sequer.

Minha casa resolveu se revoltar e estou martelando e colando desde cedo.

Hoje é um dia importante pra mim e queria ter começado a falar dele cedinho.

Em 1976, no dia 20 de dezembro, nasceu a pessoa mais importante da minha vida.

E era uma segunda-feira.

Lembro que há 45 anos tivemos montes de visitas de familiares.

Estávamos aguardando o nascimento que, de acordo com dona Leda seria dia 20.

Minha mãe nunca errou uma conta, mas todo mundo duvidou.

Bem... O Andrezinho nasceu no dia 20 e pelo menos pra mim, trouxe toda a felicidade.

Para lembrar uma coisa da infância, ele adorava churros (fiozinho)

A gente sempre comprava na porta do supermercado.

Nem sei se ele ainda gosta, mas descolei uma receita caseira de churros.

Essa é minha homenagem meu amor!


Ingredientes

Massa:

Duas xícaras de água

Uma pitada de sal

Duas colheres bem cheias de margarina

Duas xícaras de farinha de trigo

Recheio:

Uma lata de leite condensado

Três colheres de chocolate em pó ou cacau

Uma colher (chá) de manteiga

Para polvilhar:

Açúcar e canela em pó


 

Preparo

Massa:

Coloque em uma panela, a água, o sal e a margarina ou a manteiga.

Depois que ferver, adicione a farinha até virar uma grande bola de massa.

Modele os churros enrolando e cortando.

Se tiver a máquina de furar pra rechear, melhor.

Em uma panela, coloque óleo até que cubra os churros.

Frite no máximo três churros por vez em fogo baixo.

Coloque o churros em um papel que absorva o óleo.

Passe-os na mistura de açúcar e canela.

Recheio:

Em uma panela, misture o leite condensado e o chocolate.

Adicione a manteiga e leve ao fogo baixo.

Mexa sem parar até começar a desgrudar da panela.

É o ponto do brigadeiro mole de colher.

Recheie os churros ou deixe em um potinho pra ir passando enquanto come.

 

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Ordem Terceira do Carmo e a arte colonial paulista

 


Ao andar pelo centro velho de São Paulo, sempre me surpreendo com a paisagem.

Um lado dela me entristece, porque vejo muitas pessoas no abandono.

Onde foi parar o tal de “país do futuro”?

Não sei, mas sei onde estão algumas construções do passado.

Como a Igreja do Carmo, que conheci ainda menina, quando ia ao centro com meu pai ou minha mãe.

No edifício ao lado, a Secretaria da Fazenda, muitos da minha família trabalharam.

A atual tem sua obra datada entre 1747 e 1758.

Mas a ordem construiu sua primeira igreja entre 1676 e 1691.

A chamada ‘Capela da Venerável Ordem Terceira do Carmo’, ou ainda ‘Capela dos Terceiros do Carmo’ é da segunda metade do século XVII.

A obra original foi de leigos, a maioria de bandeirantes.

Era uma capela contígua ao Convento do Carmo de São Paulo (inaugurado em 1592 e demolido em 1928).

As datas iniciais são incertas, tendo na porta também a data de inauguração de 1632.

A igreja que ainda está em pé foi erguida em taipa de pilão, ganhando ampliação entre 1772 e 1802.

Como já mencionado, a ampliação e o frontão foram executados por Joaquim Pinto de Oliveira, conhecido como "Tebas, o arquiteto escravo”. (veja aqui)

Em 1929, o templo passou por uma ampla reforma, sendo parcialmente reconstruído.

A Igreja do Carmo abriga obras que representam grandemente a arte colonial paulista.


Vemos imagens do estilo barroco paulista, como esse Bom Jesus com cabelos humanos.

As pinturas dos tetos da capela-mor e do coro são de autoria do mestre ituano Frei Jesuíno do Monte Carmelo.

O altar é rococó tardio do século XVIII.

Os painéis vieram do demolido Recolhimento de Santa Teresa da ordem das irmãs carmelitas descalças.

A igreja é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e pelo CONPRESP.

A primeira capela dos Terceiros


A Ordem Terceira do Carmo é formada por irmãos leigos, que não tomam o hábito, mas seguem uma regra de conduta e fé.

Não se sabe ao certo a data de fundação da Ordem Terceira em São Paulo.


Os documentos datados de 1620 foram perdidos, mas é dado o final do século XVI (1592 mais ou menos) como data do estabelecimento dos frades carmelitas na vila de São Paulo.

A primeira capela dos Terceiros é do último quarto do século XVII.

O certo é que em 1692 os irmãos leigos já realizavam suas preces em sua própria capela.

Em outubro de 1747, decidiu-se pela construção de uma nova capela, já que a Ordem cresceu.

No período todas as igrejas antigas da Colônia estavam em reforma ou sendo reconstruídas.

Fachada da Igreja da colônia, do Reino Unido, Império até hoje


As decorações internas e externas da Capela têm altos e baixos que começam por volta de 1758, e seguem por anos a fio até que o Tebas conclui a parte externa, frontispício e torre (a partir de 1772).

O frontispício e sua torre foram construídos com um elemento que, até então, tinha sido pouco utilizado: a pedra de cantaria ou pedra talhada.

A taipa de pilão das paredes é trocada por tijolos feitos nas proximidades do que hoje é o grande ABC.

Muitos nomes estão ligados ao interior, como o irmão Terceiro Antônio Ludovico e o pintor João Pereira da Silva, responsáveis pelo retábulo do altar mor e colaterais, além do altar do Senhor da Pedra Fria.

Muitas mudanças aconteceram até chegar à igreja do Carmo do século XXI que eu fotografei.

A ordem Terceira construiu, derrubou, utilizou e reciclou muitos dos objetos da capela, que viu a Piratininga se tornar a São Paulo de agora.

Suas paredes viram a migração das entradas e bandeiras e nossa corrida por ouro.

A atividade econômica iniciada nesses períodos e que permanece até os dias de hoje.

Suas paredes viram batalhas internas do Brasil; viram guerras externas.

Seu frontispício executado por Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas, viu a capital paulista se tornar a megalópole.

Sua nave, ornamentada com obras de Padre Jesuíno do Monte Carmelo e José Patrício Manso (Nossa Senhora com o Menino e Santa Tereza), testemunham a São Paulo colonial até o agora pandêmico.

O fim do conjunto carmelita e o ponto turístico

As construções originárias do séculos XVI e XVII não existem mais.

Em seu lugar está a Secretaria da Fazenda.

As ordens religiosas foram mudadas para a Bela Vista.

Mas o que restou, ainda guarda um conjunto significativo da arte colonial paulista.

A obra de Frei Jesuíno do Monte Carmelo foi resgatada em 2006 pelo IPHAN.

No forro, pobremente fotografado por mim, 24 beatos e 18 quadros que reconstituem a vida de Santa Teresa.

Hoje a igreja faz parte do roteiro temático Arquitetura pelo Centro Histórico de São Paulo.

E continuará a ver as transformações boas e as ruins da metrópole.

Esperemos que por mais 400 anos.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Flan de micro-ondas: uma sobremesa expressa!


Vai receber uma visitinha e não tem tempo de fazer uma sobremesa elaborada?

A criançada tá enchendo a paciência querendo um doce e não tem nada pronto?

Enfim: alguém precisa de endorfina?

Seus problemas acabaram!

Chegou a receita de flan que leva só 15 minutos pra fazer.

Depois dessa você nunca mais vai parar de preparar.

Ingredientes

Três ovos

400 ml leite condensado

300 ml leite

Caramelo:

100 g de açúcar

Um pouco de água (uns 50 ml)

Preparação

Caramelo:

Em uma panela coloque o açúcar e uma pitadinha de sal.

Quando começar a caramelizar, ponha a água e deixe desmanchar.

Deixe no fogo médio até alcançar o ponto de caramelo.

Despeje uniformemente na forma para micro-ondas com furo.

Lembre-se de passar o caramelo em toda a forma como se fosse untar.

Flan:

Em uma tigela misture os ovos, o leite condensado e o leite.

Bata com um fouet se for preciso para deixar bem misturado.

Coloque esta preparação por cima do caramelo.

Leve ao forno de micro-ondas, na potência máxima por 5 minutos.

Abra a porta e deixe aberta por 30 segundos.

Feche e cozinhe novamente por 3 minutos.

Repita a operação: abra por 30 segundos e cozinhe por mais 3 minutos.

Faça o teste do palito para ver se está pronto.

O palito deverá sair seco.

Se não estiver, cozinhe novamente por 1 minuto e repita o teste até sair seco.

Deixe esfriar completamente antes de desenformar.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Santa Luzia passou por aqui, com seu cavalinho comendo capim


Vou começar este post dedicando a uma amiga muito querida.

Lene, você que faz aniversário hoje me inspirou a escrever sobre Santa Luzia.

A santa protetora dos olhos.

Cujo nome significa: Portadora da Luz!

Assim como a minha amiga, também ela portadora da luz.

Em muitas cidades italianas hoje é dia de festa e de montar o presépio.

A festa abre o período em que a luz do mundo surge como Jesus menino.

Vida, morte e memória de Santa Luzia

Como a vida da maior parte dos santos dos primórdios da igreja, a de Santa Luzia era cercada de mitos.

Até encontrarem um túmulo em Siracusa, na Sicília, que comprovava a tradição oral sobre o martírio e morte.

Hoje, seu corpo está na Igreja de Santa Luzia e São Jeronimo em Veneza, Itália.

A jovem nasceu por volta de 283 D.C. e foi martirizada em 304 D.C., sob o imperador Diocleciano, um dos mais terríveis perseguidores dos cristãos.

A tradição conta que Luzia era de uma família rica e cristã.

Ainda adolescente ficou órfã de pai e sua mãe adoeceu.

Preocupada com o futuro da filha, a mãe a prometeu em casamento a um jovem.

Devota de Santa Águeda, Luzia peregrinou ao túmulo da santa e consegue a graça de curar sua mãe.

Em troca, Luzia se consagra a Deus, rejeitando o casamento para manter a virgindade.

O jovem rejeitado não aceita e denuncia Luzia como cristã.

E assim começa o martírio.

Tentaram prostituí-la, queimá-la, mas nada a atingiu.

Vendo que nada a fazia renunciar, deceparam sua cabeça enquanto ela dizia:

“Adoro a um só Deus, o verdadeiro, e a ele prometi amor e fidelidade”.

Em algumas histórias, Luzia teve seus olhos arrancados, e mesmo assim continuaram vendo.

Mas isso não parece ser verdade.

O fato de Santa Luzia ser a padroeira dos olhos tem mais a ver com o significado do seu nome: portadora da luz.

Assim ela é representada, com um prato nas mãos onde repousam um par de olhos.


E também vem acompanhada por seu burrinho, companheiro das peregrinações, símbolo de fidelidade e humildade.

Festa na Itália para a santa que traz presentes

Na Itália e em alguns países escandinavos, ho0je é dia de festança.

Não só porque é dia de montar árvore.

As crianças escrevem cartinhas pra Santa Luzia e deixam pratinhos com grama ou pedacinhos de pão para o burrinho.

Nas casas e escolas, as crianças ouvem as histórias; fazem castiçais para a procissão e se preparam para receber doces e presentinhos.

Em algumas regiões o dia de Santa Luzia é mais comemorado que o Natal pelas crianças.

A festa parece com as quermesses juninas do Brasil e Portugal.

Cheias de barracas de guloseimas e jogos.

E tem a trova do título:


"Santa Luzia passou por aqui, com seu cavalinho comendo capim".

Tem uma pequena prece também.

Reza quem quer.

Eu por mim encerro dizendo para minha amiga Leninha que ela é um presente.

Um presente para a família e para nós, seus amigos.

Santa Luzia trouxe você e “alumiou” nossas vidas.

domingo, 5 de dezembro de 2021

Petit Four Salgado e um domingo cheio!

Estava aqui a pensar em coisas de natal, e como sinto falta da minha mãe.

Nessa época ela já estava tirando a poeira dos enfeites e pensando em festa.

Não estou animada, mas estou me esforçando.

Hoje foi o dia de testar uma receita.

Deu certo!

Aproveitei que tinha um pote de margarina perto da validade e...

Bem vindos petit fours salgadinhos para todas as ocasiões!

Uma ideia para ter quando tiver visitas e quiser algo diferente!

Ingredientes

650 g farinha de trigo peneirada

500 g margarina

Cinco gemas

Uma colher de sobremesa de sal

1/2 colher de sobremesa de fermento em pó

Gema para pincelar

Preparação

Misture todos os ingredientes muito bem.

Queremos uma massa leve e quebradiça.

Quando estiver homogênea, abra a massa com um rolo em superfície enfarinhada.

Corte no formato desejado e ponha nas assadeiras untadas.

Pincele levemente com a gema.

Coloque em cima dos petit fours algum sabor se quiser.

Use a imaginação: pedaços de azeitonas, castanhas, gergelim, tomate seco, aliche...

 Asse em forno bem quente por cerca de cinco minutos ou até dourar.

Cuidado para não queimar.

 


Em tempo: com as claras que restaram, faça suspiros.

Basta bater em ponto de neve as claras com 100 g de açúcar.

Ponha para assar depois dos biscoitos por uns 10 minutos.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Risoto de legumes e cogumelos para um Natal Criativo


Se você vive no mesmo país que eu, sabe que as coisas não estão fáceis.

Este é um final de ano em que precisaremos ser mais criativos que jamais fomos.

Precisamos trocar os pratos tradicionais por outros mais simples.

Nas “vacas magras” minha mãe sempre fazia um frango frito... quando dava.

Por outro lado podemos pensar em amigos e familiares vegetarianos e fazer algo muito delicioso!

Essa é uma receita saborosa, com arroz cremoso, cogumelos e legumes.

Dá para quatro porções, portanto, aumente se for servir mais pessoas.

Ingredientes

Para o arroz

200 g de arroz (para risoto)

1/2 cebola bem picadinha

Um dente de alho picado

Sal e pimenta

Um cubo de caldo de legumes

100 ml de vinho branco (ou vermute)

200 g de vegetais congelados (ervilhas, cenouras etc.)

Uma col. de sopa de manteiga

100 g de queijo parmesão ralado

Para os cogumelos

200 g de cogumelos Paris frescos

Um dente de alho

Tomilho

Salsa

Uma col. de sobremesa de colorau

Suco de 1/2 limão

Sal


Preparação

Arranje tudo. Pique a cebola, o alho, fatie os cogumelos e separe os vegetais congelados.

Aqueça um litro de água e dissolva o caldo de legumes.

Numa panela coloque o azeite e refogue a cebola, depois o alho, e, finalmente, os vegetais.

Misture durante uns 2 minutos até ficarem macios e nessa altura junte o arroz.

Mexa bem para não grudar! Mexa durante cerca de 1 minuto e adicione o vinho enquanto mexe.

Quando o vinho tiver incorporado no arroz, acrescente um pouco de pimenta e sal e a 1ª concha de caldo.

Misture e tampe, abaixando o fogo.

Durante os próximos 15 minutos vá adicionando colheradas do caldo, mexendo para não grudar e tampando a panela.

Cogumelos à parte

Eu gosto de deixar os cogumelos prontos antes de fazer o arroz.

Em uma caçarola aqueça bem o azeite e misture os cogumelos e o tomilho.

Mexa bem para não grudar.

Aos poucos os cogumelos começam a soltar água.

Uns 2 minutos depois adicione o alho picado e a salsa.

Misture e ponha uma pitada de sal, o colorau e o sumo de limão e tire do fogo.

Quando o arroz estiver pronto adicione a mistura dos cogumelos e incorpore lentamente.

Retire do fogo e junte a manteiga e o queijo.

Mexa bem e ponha novamente no fogo até a manteiga derreter.

Prontinho para servir.

Pode polvilhar queijo, cebolinha picada, ao gosto do freguês.



Feliz Natal!

Duas vidas ou uma só basta?

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