quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

É Natal! Lave a alma!!


Dedico esse artigo ao meu amado sobrinho/filho André, o cara mais legal do mundo que faz aniversário hoje!


Estava sem ideia para escrever e, confesso (!), às vezes fico cansada até mesmo de passar uma receita, ou falar de preservação da natureza e tal. Não é desgosto com essas duas coisas, que me agradam muitíssimo, mas um pouco de decepção com o mundo, as pessoas, e sim, comigo mesma.

Ando pela rua (não está fácil nesse calorão) e vejo muitas pessoas abandonadas à própria sorte. É Natal, ou quase, e deveríamos estar mais caridosos. Mas tudo o que vejo são pessoas que não conseguem nem fazer um gesto de gentileza. Um simples “pensar se não estamos importunando o próximo”.

Sim, temos pessoas abandonadas à própria sorte o ano todo, e elas precisam de ajuda todos os dias. Podemos tentar ajudá-las todos os dias. E devemos fazer essa tentativa. Mas a maioria de nós prefere olhar com desprezo, como se essa ou aquela pessoa merecesse aquela vida.

Preferimos criticar um pedinte, ou criar uma teoria da conspiração que coloca todos os que não “venceram na vida” no mesmo saco de mesquinharias que preferimos ter à mão ao invés de abrir o coração e pensar, de verdade, sobre o que vemos, tentando nos colocar no lugar do outro.

Li ou vi em certo lugar que não adianta nada ter um monte de habilidades e diplomas se não temos a capacidade de cuidar do outro. E concordo. Sinto falta de ver pessoas com boa educação (que está muito distante da instrução) e que conseguem ser sempre solidárias, com os conhecidos, com os vizinhos, com a própria família e os amigos, mas, principalmente, com estranhos.

Pense que não importa se você não conhece aquela pessoa, é um ser humano. E coloquemos algo nas nossas mentes para fazer todos os dias, mesmo que não seja Natal.

Estou pensando sobre um calendário que recebi do youtubers parceiros dos “Negócios do Bem” (se inscrevam, lá!), que é um tipo de calendário de gentilezas para fazer este mês e resolvi fazer minha própria lista, bem menor, com algumas coisas que deveríamos fazer o tempo todo.

- Seja gentil com todos, e pense antes de falar aquela frase feita mesquinha que os idiotas adoram dizer para justificar suas mesquinharias.

- Se alguém pedir uma esmola dê se puder. Se não puder ou não quiser, não fique falando coisas horríveis do tipo: “essa pessoa pede em todo o lugar”, apenas para justificar algo que você não fez. Ninguém lhe obriga a nada. E, como dizia minha mãe, se você não tem nada de útil a dizer, cale a boca.

- Faça o bem sem olhar a quem. Sim! Você não sabe quem é aquela pessoa, mas ninguém sai por aí pedindo porque a situação está favorável. Pense que poderia ser você mesmo nessa situação.

- Quando vir alguém sair de uma situação difícil para uma vida melhor, deseje que tudo continue bem para essa pessoa. Pare de fazer o coro dos mesquinhos que adoram mais ver os outros se dando mal.

- Ajude sempre que puder, seja cedendo o lugar no ônibus; ajudando a pegar algo que caiu no chão; dando alimento e roupa a quem não tem; conversando com alguém solitário; lendo algo para alguém; ensinado a alguém sobre alguma coisa.

- Pense muito sobre aquilo que você mais odeia em si mesmo e tente mudar. É difícil, mas não impossível. Temos que melhorar. Evoluir.

- Tire a cara de todas as telas (TV, celular, computador) e olhe no rosto das pessoas que você ama. Fale com elas e dê atenção. Amanhã pode ser muito tarde.
Enfim: lave a alma e faça não apenas um Natal melhor, mas uma vida melhor. Vamos tirar esses ódios mesquinhos de nossos corações para sempre e viver mais em paz, respeitando uns aos outros.


terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Canapés de massa folhada com cogumelos


Uma receita para paladares diferentes

Mais do que passar receitas, gosto de passar histórias que vivi. Uma delas é que minha mãe adorava certas coisas que acabou passando pra mim, mesmo que na marra. O gosto por cogumelos está entre essas coisas. É claro que a gente cresce, evolui e nosso paladar fica mais exigente.

Há coisas que eu nem passava perto quando era criança e hoje estão entre minhas coisas favoritas no mundo, como charutinhos de folha de uva e essas tartaletes, que são um canapé bem bacana para a mesa de natal. E nem precisa usar a minha receita de cogumelos se não quiser. Essas massinhas folhadas crocantes servem bem para recheios doces ou salgados.  Já fiz até com coquetel de camarão. Salada de maionese também vai bem com nesse calorão que tem feito, mas só recheie  (neste caso), na hora de servir.

Aviso que comprei a massa em forma de tartaletes em loja especializada, que já vem a massa no formato desejado e previamente assada. Mas, se você não tem essa facilidade, use massa folhada comum, ou aquelas massas de pastel de forno e asse em forminhas de empada para rechear depois.

Ingredientes

Tartalete de massa folhada (pacote com 25 unidades).
200 g de cogumelo Paris;
200 g de cogumelo Shitake;
200 g de cogumelo Shimeji;
Dois dentes de alho picados;
100 g de azeitonas pretas picadas;
Duas colheres (sopa) de creme de leite;
Sal e pimenta do reino a gosto;
Azeite para refogar;
Tomilho fresco a gosto.

Preparo

Picar os cogumelos;
Refogar o alho picado no azeite e acrescentar os cogumelos;
Adicionar as azeitonas picadas e cozinhar por 10 minutos;
Acrescentar o creme de leite e misturar;
Ajustar os temperos e polvilhar as folhas de tomilho;
Rechear as tartaletes e servir.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Jingle bells e vamos às compras (!)


A única receita de hoje é de caos

Gosto de uma infinidade de coisas no Natal. Das reuniões da família que hoje estão mais na minha memória que na realidade, dos amigos visitando uns aos outros só para desejar tudo de bom.

Vejam bem: nasci em tempos mais simples, e presentes de Natal não eram tão obrigatórios assim. Mas o tempo passou e a coisa foi indo num crescendo, até que a figura do Jesus menino nascido em uma pobre manjedoura (ou caverna de acordo com algumas versões) foi diminuindo e as figuras pagãs como o Papai Noel foram crescendo. E nós fizemos isso acontecer.

Hoje acho insuportável até mesmo a ideia de sair para comprar um presente. As ruas estão entupidas. As lojas cheias. Até o ato de sair para tomar um drinque fica impossível, porque os bares estão cheios de gente gritando loucamente, como se a felicidade precisasse ser expressa em 200 decibéis.

Desculpem... Estou de mau-humor por conta do calor senegalês que anda fazendo e só a ideia de me enfiar em qualquer lugar barulhento e quente me deixa louca.  Aí, acompanhando um anúncio besta, resolvo olhar os preços na internet. E fico mais louca.

Como é que alguém pode colocar um preço em alguma coisa besta, tipo um celular, que corresponde a uns cinco salários mínimos do país e alguém achar isso normal? Ou pagar pela comida de casa com cartão de crédito porque o 13º (quem ainda tem isso) já está comprometido com outras coisas?
Odeio essa sanha consumista de final de ano, porque me lembra do quanto estamos ferrados.  

Olha... Longe de mim em querer que todo mundo esqueça os presentes, os amigos secretos, as ceias fartas e tudo o mais. Mas realmente acredito que está na hora da gente baixar um pouco a bola e lembrar que essa data (que nem é mesmo o nascimento do Salvador) é para nos lembrarmos de que esse é o tempo da misericórdia; do amor ao próximo; do respeito e da alegria que representa o nascimento de Jesus.

Não vou tão longe quanto o padre da missa de ontem, que chamou Papai Noel de abominável, mas já está na hora de lembrarmos o que realmente importa. Este ano vou pensar nas pessoas que perdi, vou pensar nas saudades que tenho de um mundo de coisas. E não darei nem uma agulha para ninguém porque não to podendo.

Vou pedir a Deus (e a Papai Noel), que nos dê trabalho e renda. E pedir muito, mas muito mesmo, que encontremos a paz.



quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Bolinhos portugueses de Kani Kama e as visitas de Natal



Esse período do ano é aquele em que sempre recebemos visitas. De amigos, familiares ou só os chatos de plantão que não mandam uma mensagem o ano todo, mas nesses tempos aparecem para trazer o panetone de número 400 (veja uma receita do que fazer com as sobras de panetone neste blog).
Mas, inesperadas ou não, bem-vindas ou não, são visitas e precisamos aprender a receber com cortesia. Sempre ofereça ao menos um copo d’água pelo menos. Um cafezinho cai bem, mas se quiser ser a melhor das anfitriãs (ou anfitriões), segue uma receita fácil de bolinhos de kani, fáceis de fazer, baratinhos e deliciosos!

Ingredientes

250 g de Kani Kama picado em cubinhos
Quatro ovos
Uma cebola
Um maço de salsinha
100 g de farinha
Sal e pimenta a gosto.
Óleo para fritar

Preparação

Num recipiente junte o Kani Kama, os ovos batidos, a cebola e salsa picadas. Tempere com sal e pimenta do reino.
Mexa tudo muito bem e vá adicionando a farinha aos poucos, misturando sempre até que tudo se ligue uniformemente. Se necessitar acrescente mais um pouco de farinha.
Leve uma frigideira ao fogo com óleo e, assim que estiver bem quente, ponha pequenas quantidades de massa com o auxílio de uma colher de sopa e deixe fritar uniformemente.
Um molho tártaro acompanha bem esses petiscos!


Mensagem do dia

Neste Natal, por favor, não me “ADD” no seu Face.
Nem me “siga” no Twitter, se puder, venha me dar um abraço real.
Daqueles em que expressamos toda a nossa alegria ou carinho.
E se não for possível este abraço real,
escreva-me uma carta comum, dessas onde não digitamos,
nem colamos coisas copiadas de outros sites.
Apenas expressamos as nossas emoções.
Falamos de coisas triviais e de coisas preocupantes.
Do novo ou do velho amor que passou.
Das alegrias e dores que todos nós passamos.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Grande bolinho de frutas vermelhas e os diabéticos da família



É final de ano e todos estão pensando em ceias, receitas diferentes, encontros com amigos e família, uva passa (em tudo!) e nos quilos extras que ganharemos comendo feito gente grande!

Mas, em horas assim, é bom pensar que alguns não podem se lavar em tudo que se põe à mesa. Temos uma infinidade de pessoas com problemas alimentares sérios que devem ser levados em consideração.

Essa receita aqui é para os diabéticos que conheço, mas também serve para aquelas pessoas que estão ingerindo menos açúcar. Vai leite condensado dietético, que você encontra nos mercados, ou faz a receita que está no final da página**.

Ah! Antes que me esqueça, o nome da receita é uma brincadeira com o petit gateau. E você terá que comprar picolés diet do sabor que lhe apetecer para acompanhar, ou simplesmente colocar uma bola de sorvete diet.

Ingredientes

Uma lata de leite condensado diet (395 g)
Três gemas
150 g de chocolate amargo derretido (coloque em um refratário e leve ao micro-ondas por 5 minutos)
Uma lata de creme de leite desnatado
Oito colheres de farinha de trigo
Quatro colheres de margarina light derretida
Uma xícara de frutas vermelhas picadas
Seis picolés dietéticos ou bolas de sorvete diet

Preparo

Em uma tigela misture o leite condensado e as gemas. Acrescente o chocolate derretido e misture delicadamente. Depois misture o creme de leite, a farinha e a manteiga derretida.
Distribua a mistura em seis refratários individuais (9 cm de diâmetro) e leve ao forno preaquecido a 180o C por cerca de 15 minutos.
O forno deve estar bem quente quando colocar os bolinhos para que fiquem firmes por fora e macios e cremosos por dentro. Ou seja: quando tirar do forno o centro deve estar mole.
Retire do forno e coloque as frutas por cima para decorar e o sorvete. Sirva imediatamente!




**Se quiser fazer seu próprio leite condensado dietético, basta bater (muito bem!) em um liquidificador, uma xícara de leite em pó desnatado, uma colher de margarina, uma colher de sopa de adoçante culinário e ¾ de xícara de água fervente. Deixe em uma tigela tampada, na geladeira, por umas seis horas antes de usar. Dá a medida exata para essa receita e é mais barato que o comprado pronto!

Frase do dia: “Faça o bem sem olhar a quem e sem esperar nada em troca. Essa é a verdadeira bondade. Mas não espere pelo Natal para fazer isso. Faça o tempo todo”.


segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Frango frito crocante e o fantasma dos natais passados


Não estranhem meu título, mas é sempre assim quando está chegando o Natal... fico lembrando das festas na minha casa quando era criança e do clima bacana que era. Não vou dizer que era tudo lindo e maravilhoso, porque, graças a Deus (!), minha família era totalmente imperfeita, ao contrario do que muitas pessoas colocam em redes sociais.

Não se preocupem, porque a receita de frango frito (da minha mãe) estará à disposição. Para começar, minha família nunca teve dinheiro, pelo menos não no tempo do qual me lembro, já que as vacas magras parecem ter vindo após meu nascimento. Mas a gente se virava. Nem sempre tinha comida na mesa, mas no Natal, que não tinha nenhuma das ceias elaboradas que vemos hoje em dia, sempre tinha o frango frito da minha mãe.

Era crocante, delicioso! E nem sempre tinha muito. Mas era nessas ocasiões, quando tínhamos coisas boas à mesa, que minha mãe nos fazia entender o significado de palavras como “empatia”, “generosidade”, “caridade”, “bênçãos”. Ela sempre nos fez ver que devemos ter empatia com as dores e problemas alheios, porque eles podem ser nossos algum dia.

Minha mãe nunca admitiu desperdício, e sempre se esforçava por compartilhar o pouco que tínhamos com quem tinha menos ainda. Sim. Ela nos ensinou tudo isso, e se algum de nós não aprendeu, foi porque não quis. E já que estamos falando em natal, que tal tentar colocar esse espírito de empatia dentro de nós e fazer um pouco pelos outros?

Depois disso, vamos à receita?

Ingredientes

Seis coxas e seis sobrecoxas de frango

Três dentes de alho
Suco de dois limões
Sal a gosto
Pimenta a gosto
Azeite de oliva
Um ovo
Uma xícara de leite
Uma xícara de água
Farinha de trigo e de rosca

Modo de preparo

Limpe bem os pedaços do frango
Tempere a carne com o alho, o suco de limão, sal e pimenta, deixe a carne marinando por pelo menos duas horas.
Misture o leite, a água e o ovo em uma bacia. É essa mistura que vai garantir o crocante da casca e a carne sequinha e tenra.
Coloque o frango na bacia para nadar na mistura e deixe lá por uns minutinhos para envolver bem. Lembre-se que queremos um frango macio e suculento por dentro e crocante por fora.
Para empanar o frango, coloque as farinhas em um saco plástico, com mais uma pitada de sal e pimenta. Se quiser, coloque algumas ervas secas (tomilho, alecrim, salsa desidratada etc.)
Depois coloque os pedaços de frango no saco plástico e mexa bem, para que a farinha grude bem no frango
Coloque bastante óleo vegetal em uma panela funda ou na fritadeira.
Com óleo de soja fica muito bom
Quando o óleo estiver bem quente, mergulhe os pedaços do frango.  A carne precisa ficar boiando na gordura e fritar por imersão.
Deixe o frango fritar por uns 5 minutos, virando para dourar e fritar por igual.
Quando o frango estiver bom, ele boia.
Escorra e sirva com alguma salada refrescante de folhas.

Tentarei colocar uma frase todos os dias para a gente pensar um pouco e melhorar o mundo em que vivemos

  •  “Pessoas que passam fome, em um País que é a oitava economia do mundo e que exporta comida, não entra no projeto de Deus, isso é fruto do pecado”. Dom Pedro Carlos Cipollini (Bispo Diocesano – Santo André – SP)



sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Pavê simples de leite condensado


No lugar onde vi essa receita eles chamaram de bolo de bolacha. Eu acho que está mais para pavê do que para bolo, já que não vai ao forno, e envolve bolachas embebidas em algum líquido.
Fiz a receita, comprovei que dá certo e gostei dos sabores. Se quiserem dá até para incrementar na hora de finalizar.
Mas essa é também uma boa pedida para essa época de final de ano, quando costumamos receber familiares e amigos em casa e precisamos ter alguma gostosura para servir.
É fácil, gostoso e todo mundo vai amar!

Ingredientes

400 ml de creme de leite
370 g de leite condensado (1 lata)
Duas folhas de gelatina
Café coado frio
Bolacha Maria o quanto baste

Preparação

Cozinhe a lata de leite condensado na panela de pressão por 30 minutos e reserve. Atenção: nunca abra a lata quente. Espere esfriar totalmente antes de prosseguir com a receita!
Numa vasilha, coloque as folhas de gelatina e um pouco de água morna para dissolver. Derreta a gelatina no forno micro-ondas (um minuto basta).
Bata o creme de leite com o leite condensado até engrossar e aumentar de volume. Adicione a gelatina dissolvida e misture muito bem!
 Num prato de bolo, ponha o aro da forma de fundo removível para montar o pavê, na seguinte ordem: primeiro uma camada de bolachas molhadas no café frio, sem encharcar!
Cobrir com o creme e ir alternando as camadas entre creme e bolachas até este acabar.
Levar para a geladeira umas duas ou três horas antes de remover o aro (veja se está bem firme).
Antes de servir polvilhar com bolacha Maria moída.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Arroz de mariscos e outras coisas do mar



Eu poderia dizer que essa receita de hoje é para tentar me animar. Explico: mais alguém de quem eu gostava muito se foi. Viveu uma vida longa e plena, mas nunca é fácil para nós que ficamos. Além disso, como todo final de ano, parece que todo mundo resolveu ficar doente. Entretanto, como eu disse, é final de ano e já ando pensando em cardápios de almoços e ceias.
Que tal fugir um pouco do tradicional peru/chester/tender e fazer algo marinho? Essa receita é do tipo tudo em um. Tem as proteínas e carboidratos unidos em um molho delicioso! Só experimentem sempre para verificar se precisa corrigir o sal, pois o molho de peixe já vem com sal próprio.

Ingredientes

- 400 g de arroz 
- 400 g de camarões crus descascados e limpos (reserve as cabeças)
- 200 g de mexilhão limpo
- 100 g de mariscos limpos
- 1 lagosta cozida congelada
- 1 cebola
- 2 dentes de alho
- 5 colheres (sopa) de azeite
- 1 lata pequena de tomate pelado
- 2 colheres (sopa) de molho de peixe (do tipo oriental)
 - 1 folha de louro
- Salsa e coentro picados.
- Sal e pimenta do reino a gosto.

Preparação

Ponha as cabeças de camarão em uma panela com dois litros de água. Cozinhe por 15 minutos em fogo alto para pegar o sabor.
Descasque a cebola e os alhos, pique tudo muito fino e leve em uma panela com azeite. Deixe cozinhar até a cebola ficar douradinha. Adicione o tomate picado com o molho e o louro e deixe cozinhar durante 5 minutos. Junte depois 500 ml da água de camarão coada e deixe ferver.
Misture o molho de peixe em 1 litro da água de camarão coada, junte na panela e deixe ferver, tempere de sal e pimenta a gosto, junte o arroz, mexa e deixe cozinhar durante 10 minutos.
Junte a lagosta descongelada, o mariscos, o mexilhão e os camarões descascados, mexa, tampe e deixe cozinhar mais 10 minutos. Sirva de imediato polvilhado com salsa ou coentros picados e com alguns camarões inteiros (previamente cozidos).


quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Hoje acordei desanimada

Estou escrevendo um post mais por obrigação do que por vontade. E explico: estou desanimada! Triste com tudo mesmo. É como se nada do que planto vá brotar algum dia. Um pouco é culpa do calor, mas nem tudo.
Vai ter gente à beça falando que eu preciso rezar mantras e tudo o mais, mas não consigo ver a resposta para minhas preces. Me sinto sozinha como um Quixote lutando contra moinhos de vento.
Estava fazendo um balanço das coisas realizadas este ano e o resultado foi quase igual a zero. Financeiramente, profissionalmente... zero.
Nem posso reclamar com os amigos, pois todos estão cheios de problemas iguais ou maiores que os meus, e está um parto para marcar até um café na esquina.
Mas voltemos a hoje, especificamente. Acordei e fiz uma porção de coisas caseiras, o que, antigamente, costumava me animar. Mas hoje não. Não consegui nem arrumar um tema para este blog.
E só agora me sentei para escrever. E nem sei o que vai dar.
Espero caros leitores que a vida de vocês esteja indo a algum lugar, porque a minha está parecendo um cão correndo atrás do rabo.
Mas vamos lá... amanhã é outro dia.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Quadrados deliciosos de leite e amendoim!



Fazer comida nova com os restos do que se tem é algo que eu sempre fiz! Sou uma recicladora e odeio desperdiçar alimentos, principalmente quando vejo tantos sem ter o que colocar nas panelas.

Mas... Essa é uma reciclagem diferente e que vai adoçar as vidas de todo mundo. Porque começa com um doce de leite em barra, desses que a gente compra na loja de um real. No meu caso, comprei, guardei e meio que me esqueci dele. Até que fui limpar o armário de mantimentos e encontrei esse doce de leite e resolvi transformar em outra coisa.

Lá também havia um resto de maisena e amendoins sem sal... Mas o que fazer para ficar delicioso?
Sigam a receita que eu fiz e, na próxima vez que derem uma limpeza de armário, ao invés de jogar os restinhos fora, tentem transformar em algo novo!

Espero que o resultado fique tão bom quanto o meu!!

Os meus ingredientes são:

Uma barra de doce de leite de uns 200 gramas
Meia xícara de maisena
Meia xícara de farinha de trigo
100 ml de café coado
100 ml de água
150 gramas de amendoim (descascados e sem sal) triturados grosseiramente
Duas colheres de sopa de margarina
Um ovo

Preparo

Em uma panela derreta a barra de doce de leite junto com o café e a água até virar um creme. Deixe esfriar.
Coloque em uma tigela o creme e misture o açúcar e a farinha. Misture a margarina e depois o ovo. Finalmente ponha a maisena e o amendoim. Misture muito bem e coloque em forma coberta com papel manteiga.
Leve ao forno médio por cerca de 20 minutos. Antes de desligar, faça o teste do palito. Esses quadrados ficam com a textura de um brownie. E uma boa xícara de chá acompanha esse sabor!



Duas vidas ou uma só basta?

Duas vidas ou uma só basta? : Não me lembro de quem foi que disse a frase: “deveríamos ter duas vidas, uma pra ensaiar e outra para represen...