Já falei muitas vezes sobre meus passeios pelo bairro onde moro.
E são 17 anos vivendo e caminhando aqui.
Muitas coisas mudaram.
Vi áreas verdes desaparecendo e também a perda de alguma
qualidade de vida.
Mas sempre há algo que permanece e dá uma sensação de
estabilidade.
É o caso do Templo Budista Kannon, que está por aqui desde
1951.
Eu sei poucas coisas sobre o templo, e, confesso, nunca
entrei.
Todas as minhas fotos são externas e mostram um pouco da
beleza do lugar.
Não quis macular o templo com minha energia.
Piraporinha, japoneses e o Kannon
Meu bairro é um dos três pilares de Diadema e é bem antigo.
Mesmo que a emancipação só exista a partir de 1960, Diadema
era parte de São Bernardo (fundada em 1553).
Aqui há uma grande população nipo-brasileira e muitas
empresas e clubes se instalaram para atender a essa comunidade.
Foi assim que dois anos antes da Segunda Guerra Mundial o monge
Kanjun Nomura saiu do Japão com a família e veio para o Brasil.
E em Diadema o monge se estabeleceu e fundou o Templo
Budista Kannon, em 1951.
O fundador do templo Kannon faleceu em 1979 e hoje as
atividades do templo estão nas mãos de seus descendentes.
Sobre Kannon-Bosatsu – A
Deusa da Compaixão
Quando você fizer honestamente um pedido à
Kannon-Bosatsu
Ela estará sempre no seu lugar
E esta pessoa, que virá salvá-la da melhor
maneira, chama-se Kannon-Bosatsu.
Entre o panteão dos deuses, Kannon-Bosatsu é a que salva a
pessoa que sofre com tristeza.
É ela a quem chamamos na hora do acidente para nos salvar
com sua mão milagrosa.
Kannon-Bosatsu vive sempre ouvindo, vendo e pensando.
Para lhe transmitir um desejo é necessário rezar, porque ela tem a força de salvação.
Quem reza e acredita em Kannon-Bosatsu obtém a paz e a tranquilidade.
O sofrimento fica a cargo da deusa, que desaparece com os
acontecimentos desagradáveis de sua vida.
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