domingo, 22 de maio de 2022

Notícias da semana e um mundo sem empatia

 



Não se assustem, não vou noticiar tudo da semana.

Aliás, comecei a escrever isso no sábado (21 de maio), mas parei.

Pensei se eu deveria me expor tanto, mas há uma hora em que basta.

Apenas darei uns fatos que, se quiserem, comprovarão nas mídias sérias.

Em meio a tantas crises de clima, destruição da natureza e tal, a coisa está piorando.

Podemos não ter café na próxima geração.

Entre os vilões estão o uso de agrotóxicos que matam polinizadores e destroem solo e água.

Mas é claro que os “espertalhões” apontam o dedo para algo nada a ver.

Ataques de todos contra tudo.

Mentiras convenientes sendo espalhadas.

E nem vou falar (vou sim!) da indignação seletiva.

Isso que biblicamente chamamos: “ver o cisco no olho do outro, mas não a trave no nosso”.

Comecemos com alguns fatos

O Instituto Humanitas Unisinos, que já falou sem parar dos problemas dos garimpeiros contra os Ianomâmis, passa novos pontos:

O primeiro é que a violação dos direitos indígenas chega aos consumidores europeus.

Será que o grito dos consumidores será ouvido por aqui?

Ou será que os daqui vão ficar fazendo picuinha com os consumidores?

De um modo ou de outro, os indígenas resistem à invasão e aos massacres.

Como no caso dos ataques de grileiros aos Parakanã, no Pará.

Ou no caso dos garimpeiros em toda a parte.

Ouço gritos indignados? Só dos que ainda se indignam!

Nunca na história deste país tivemos tanta gente desempregada.

Aliás, os institutos de pesquisas detectaram um crescimento de 186% de vagas de emprego falsas.

Por favor, chega de dizer que somos um bando de vagabundos.

Estou muito cansada de debater com gente má.

Cansada de debater que o país vive uma fome sem sentido.

Uma fome causada pela ganância e pela mentira.

Algum resquício de indignação? Não, é claro!

Um ser humano morreu de frio esta semana, enquanto esperava para tomar café.

Isso foi muito noticiado porque alguém se importa e tentou socorrer.

Entre os Ahs e Ohs dos que dizem sentir empatia, ouvimos outra coisa:

Mas o ex-presidente fez um casamentão!

E querem saber? Está no direito dele.

Porque vivendo essas situações há um século só falam disso?

É a tal indignação seletiva.

Ninguém se indigna com quem tem o0 poder de mudar algo, mas vai andar de jet ski.

Mais de 600 mil mortes e ninguém fala de quem preferiu investir em remédio ineficaz ao invés de vacina.

De quem só faltava se esfregar em todos debochando de mortos e doentes.

Indignação seletiva... Isso é a maldição.

Junto a essa o “tiozinho do whatsapp”, que acha que sabe mais que os outros.

Sim, é mais fácil acreditar em mentiras e mitos.

Tem gente que até hoje caça o pé-grande e a mula sem cabeça.

E cansei muito mesmo de debater com a burrice.

Cansei da falta de empatia real.

Depois desse desabafo, sei lá o que farei.

 

 

 



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