Sei que hoje não é dia 299 e nem dia do Nhoque da Sorte, mas... acabei de publicar uma receita de nhoque de batata doce (veja AQUI), e me veio à cabeça a história dessa simpatia e suas origens.
Conta a lenda que São Pantaleão, num dia 29 de dezembro,
vestido de andarilho, perambulava por um vilarejo da Itália. Faminto, bateu à
porta de uma casa e pediu comida. A família era grande e tinha pouca comida,
mas não se importaram em dividir o seu nhoque com o andarilho, cabendo a cada
um sete massinhas.
São Pantaleão comeu, agradeceu a acolhida e se foi. Quando
foram recolher os pratos, descobriram que embaixo de cada um havia bastante
dinheiro. Por isso, tradicionalmente, todo dia 29 é dia do nhoque da fortuna ou
da sorte, acompanhado do famoso ritual de colocar dinheiro sob o prato, comer
os primeiros sete pedacinhos em pé, fazer um pedido para cada um deles e
depois, comer à vontade.
A simpatia é simples: coloca-se uma nota de qualquer valor sob o prato com
nhoque. Em seguida fique de pé e concentre-se para iniciar o ritual. No prato,
separe sete nhoques e coma um a um. Para cada nhoque, faça um pedido diferente.
Depois, sente-se e saboreie o restante do prato. O dinheiro colocado sob o
prato deve ficar guardado até o próximo dia 29, quando deverá ser doado para um
pobre.
Dizem que depois disso nada mais faltará para a pessoa que fez essa simpatia.
Dizem que depois disso nada mais faltará para a pessoa que fez essa simpatia.
Para saber, São Pantaleão viveu no século IV. Sendo um dos 14
santos auxiliares, é invocado contra o mal do câncer e da tuberculose, sendo um
dos patronos dos médicos, que tanto têm lutado nesses tempos difíceis. Dizem
que uma ampola com seu sangue foi conservada por séculos na Itália e no seu
dia, que é o próximo 27 de julho,
tornava-se líquido. Parte de suas relíquias foram conservadas na cidade
portuguesa do Porto.
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