quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Comida de boteco para quem ainda gosta de compartilhar petiscos batendo papo!


Entre as coisas que meio que ficaram em hiato nessa pandemia (que ainda não acabou), foi o convívio social que alguns (muitos!!!) tinham com os amigos, colegas de trabalho e familiares em um bar, uma lanchonete, tomando um chope e apreciando aquela boa “comida de boteco”, que você compartilha enquanto joga conversa fora.

A comida de boteco é tão importante que no ano 2000 foi criado um concurso, o “Comida Di Buteco” (a etapa de São Paulo e Belo Horizonte vai até 29 de agosto), que escolhe entre os melhores bares e similares, que desenvolvem petiscos maravilhosos para seus clientes!

Eu já fui uma grande frequentadora de bares, restaurantes e similares. O bastante para compartilhar algumas das melhores (e piores) experiências que tive.

Por exemplo: você pode fazer o melhor bolinho do mundo, mas se você tem um atendimento péssimo, não vai rolar uma segunda visita.

Boteco é simplicidade, autenticidade, atendimento cordial, e o cliente feliz como se estivesse na cozinha da própria casa.

Não esqueça que, além de petiscos que combinam com cerveja, é bom ter uns drinques bacanas para servir com seus quitutes, que devem ter um padrão de apresentação bonito e convidativo, além do sabor!

Comida de boteco tem que acordar a vontade de beber e comer mais!

Cada pessoa tem sua preferência, mas existem petiscos que são verdadeiros clássicos, como a calabresa acebolada, ou um torresminho bem sequinho e crocante ou um frango à passarinho bem temperado. Quem não?

Clássico para muitos, o bolinho de bacalhau não é a minha preferência (não gosto de bacalhau), mas lembro de amigos indo ao “Nicaneca” de Santos-SP só pra comer uns bolinhos e tomar cerveja. A receita tradicional portuguesa leva batatas, bacalhau cozido e desfiado, cebola picada, alho, cheiro-verde e ovo.

Eu sempre preferi o croquete de carne!

Não vou deixar de lado as empadinhas, porque desde criança eu tenho um ranking das melhores empadas da grande São Paulo, como as da Padaria Santa Tereza, a mais antiga do Brasil. Empadas quebradiças como devem ser, bem recheadas e com azeitona!

Destaco também as empadas do Central Bar, em São Bernardo, servidas assim que saem do forno.

Outra preferência nacional, a coxinha de galinha, na verdade feita de frango. Coxinha é um prazer quando bem feita.

Massa cozida (que pode ser de batata), frango bem temperado, passada na farinha de rosca e frita. Já comi muitas das tradicionais, como a coxa creme da mesma padaria Santa Tereza. Mas também tem as da Santa Coxinha, mais gourmet, com diversos recheios.

Falando em frituras maravilhosas, não há coisa melhor que um bolinho de mandioca delicioso, como os do restaurante Graça Mineira, que tem muitos, mas muitos quitutes mesmo que são imperdíveis.

Alguns dos bolinhos são recheados, mas eu prefiro a tradição da massa de mandioca temperada, frita e que venha quente e crocante para a mesa.

O torresminho deles também é sensacional.

Pasteizinhos aperitivo são oferecidos em 9 de cada 10 botecos de São Paulo. Difícil destacar o melhor já que cada um prefere de um jeito. Eu gosto dos pasteizinhos do Hocca’s Bar. Agora é uma franquia, mas se você quiser arriscar uma fila gigante, vá ao tradicional Mercadão da Cantareira em São Paulo.

Assim como é difícil encontrar alguém que não goste de um bom petisco, é mais difícil ainda encontrar alguém que recuse uma bela porção de pasteizinhos.

Coisas do mar para todos os seres que amam a praia

Comer ostras no Perequê (Guarujá-SP); camarão frito em qualquer praia do Brasil; patinhas de caranguejo no Transamérica da Ilha de Comandatuba, ou uma maravilhosa casquinha de siri, bem temperada.

Com exceção do bacalhau, amo qualquer coisa que saia do mar e que seja bem preparado, como um bom arroz de mariscos.


Adoro anéis de lula, mas não aqueles que já vêm prontinhos e congelados. Precisa ser feito com carinho. Marinados, empanados e fritos com cuidado, para ficarem crocantes por fora e macios por dentro, sem virar uma borracha.

Há muitos quitutes, qual o seu preferido?

Eu disse o que comia enquanto os colegas preferiam o bolinho de bacalhau.

Quando eu era mais jovem sempre ia ao Bar do Bolinho (o original e não a franquia), atrás do colégio João Ramalho em São Bernardo para comer um bolinho de carne.

Mas, os croquetes de carne sempre foram as minhas preferências. Batata amassada em purê, bem temperadas, misturadas à carne moída refogada, que são moldadas em croquetes, passados na farinha de rosca e fritos.

Para terminar, sei que muitas comidas de boteco ficaram de fora, e todos os anos são criadas novas receitas, mas, lembre-se que não adianta ter o melhor petisco, se o restante (atendimento, higiene, local seguro e agradável, preço honesto) não acompanharem.

Ficaram com água na boca? Esperem só mais um pouquinho e divirtam-se!

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