quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

O mundo está em chamas. Vamos apagar?



Hoje cedo (muito cedo!), fui tirar sangue para fazer uns exames e andando reparei em como meu bairro está ficando cada dia mais feio. Mas este post não é sobre isso. É sobre as mudanças, para pior, feitas na minha região, e como esse microcosmo afeta o clima mundial.

Na verdade, temos tido desastres naturais e antinaturais acontecendo toda hora e as pessoas não se dão conta que cada atitude influencia isso. Explorar um minério sem os devidos cuidados terminou na tragédia de Brumadinho e em tantas outras que continuam a acontecer.

A exploração descuidada da energia atômica gerou desastres em Three Miles Island, nos Estados Unidos, ou Chernobyl, na Ucrânia. Desastres que afetam milhões ainda hoje...

A Amazônia está em chamas (sem possibilidade de recuperação), por conta da exploração desenfreada do local. A Austrália está em chamas por conta de mudanças climáticas provocadas por intervenções humanas onde elas não deveriam existir.

Não digo que é fácil ou simples manter a natureza em harmonia, mas 99% dos problemas são provocados por nós. Muitos que leem isso devem falar: e os terremotos? E os vulcões e furacões? Podem ser classificados no 1%?

SIM!

Mas um furacão fora de temporada é provocado por desequilíbrio ecológico. Uma nevasca despropositada também. E, devo dizer, nunca vi uma primavera e um verão com tão poucas chuvas como o que estamos vivendo aqui. Ou na Austrália.

Estou chamando a atenção de desastres globais, mas esses desastres começam bem pequenos. Começam quando cortamos árvores para não ter folhas caindo no nosso quintal ou na frente de casa. Aliás acho engraçado quando as pessoas se incomodam tanto com as folhas caídas, mas não se importam em jogar papel de bala, bituca de cigarro, copos e garrafas de plástico nas ruas.

Toda vez que tiramos algo natural e colocamos uma estrutura no local, perdemos drenagem do solo, aumentamos a temperatura, e provocamos um desequilíbrio. Ninguém pensa ao construir um arranha-céu que tudo muda no lugar. Muda porque precisa readequar o fornecimento de água; a coleta de esgoto; a drenagem de águas da chuva; as ruas que ficam mais cheias de carros; sem contar nas coisas que deveriam existir como escolas (públicas), unidades de saúde, transporte coletivo, segurança, comércios etc.  

Resultado? Um inferno de ruídos, chuvas desequilibradas, poluição do ar e da água. Aproveito o espaço para dizer aos donos de animais que transformar as ruas em banheiro de cachorro também é poluir, e que as fezes coletadas têm que ser desprezadas na SUA lixeira e não no cantinho da rua ou na grade da casa de alguém.

ENTENDERAM?????

E de desastre em desastre, vamos matando a nós mesmos. E aqui chegamos ao objetivo deste post. Antes de fazer qualquer coisa, PENSE!! Será que essa atitude não vai me prejudicar no futuro? Será mesmo que eu preciso comprar esse produto? Será mesmo que é tão difícil varrer folhas e flores? Ou podar uns galhos para que não caiam sobre alguém? Eu preciso ir de carro ou posso usar transporte coletivo?

Às vezes, são mudanças simples que precisamos fazer em nossas vidas e que podem evitar desastres mundiais e mortes em larga escala.

Vamos sair mais às ruas e usar mais nossas pernas para fazer o que precisamos. Vamos admirar a natureza e ajudar a aumentar o verde à nossa volta. Vamos apagar os incêndios na Austrália, na Amazônia e onde mais estiver queimando. Vamos limpar nossas águas e impedir que sejam destruídas.
vamos plantar mais


Vamos plantar mais. Precisamos de ar mais limpo. E vamos impedir que as árvores sejam cortadas à toa.
Vamos fazer mais silêncio. O barulho só nos estressa.
Vamos ser mais gentis e agradecer mais.
Voltemos a ser humanos e vamos criar beleza.

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