segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Eu preciso de um Anhangá!


Hoje acordei pensando na natureza. Não apenas nos milhões de acres sendo queimados na Amazônia, ou na Mata Atlântica sendo ameaçada por um monte de gente que não consegue ver alguma coisa em pé sem querer destruí-la. Acordei pensando em todas aquelas pessoas que fazem barulho sem se importar com a paz à qual os vizinhos têm direito. Acordei pensando naqueles que jogam lixo pelas ruas sem se importar com nada.

Acordei pensando naqueles pretensos “defensores da causa animal”, que insistem em nos deixar as fezes dos seus bichinhos espalhadas pelas calçadas; ou mesmo aqueles que recolhem e deixam seus saquinhos nas ruas para serem levados pela enxurrada.

Acordei pensando na árvore que um “cidadão de bem” do meu bairro cortou sem autorização de nenhum poder público, e que ficará por isso mesmo, já que o poder público da minha cidade, governada pelo “partido verde”, suprime árvores históricas para dar lugar a um estacionamento.

Acordei pensando no abacateiro com mais de 50 anos, cortado sem motivo algum da praça do meu bairro; da área verde que deu lugar ao condomínio em nome de uma compensação que a gente nunca viu; das torres de apartamentos que tiraram outra área verde; de todas as árvores tiradas das ruas da minha região sem que nada viesse. Perdemos o bem-estar... ganhamos a violência.

Porque estou falando nisso? Porque estamos sendo irresponsáveis com tudo à nossa volta. Estamos fabricando toneladas de lixo e fugindo à nossa responsabilidade de lutar por uma destinação melhor para tudo. Porque quando vemos alguém lutar de verdade por um mundo melhor ficamos bancando os cínicos ou, pior (!), inventando mentiras sobre as pessoas que só tentaram chegar a isso.

Vi tantas barbaridades escritas ou faladas sobre uma garota que apenas disse: vocês estão ferrando com tudo! E porque essas pessoas falam? Porque são más. Porque sabem que estão ferrando tudo ou ajudando a ferrar. Não são apenas preguiçosos que não se mexem para ajudar, mas que abrem suas bocas sujas e usam redes sociais e outras mídias para jogar nojeiras no mundo todo.

Hoje fui levar meus recicláveis na casa de um vizinho que é catador, e, no caminho, alguém me perguntou porque faço isso. Eu apenas respondi que sei que é pouco, mas não me custa nada separar e limpar os recicláveis e levar para alguém que vai triar e fazer o restante do processo. E isso é o que posso fazer numa cidade que jamais se preocupou em reciclar verdadeiramente.

Ouço idiotas falando na TV que pouco se importam com árvores ou animais, mas eles deveriam ser mais claros quando dizem isso, porque eles na verdade estão dizendo que pouco se importam com a vida, com o bem-estar, com o próximo e, sim, com eles mesmos.

Foi quando me veio à mente os protetores ancestrais da natureza. As entidades indígenas; africanas; europeias. Os Anhangás e Curupiras; os Oxossis as Ossanhas; os caboclos; os santos; os elfos. E nisso pensei que para combater tanta gente má, nada melhor que alguém que vai realmente castigar: Anhangá era chamado de demônio porque castigava caçadores e predadores (humanos) da natureza. 

Venha Anhangá, mas não se limite às matas. Tire essas pessoas más da minha cidade, do meu estado, do país, do mundo.

Em tempo: uma pequena cidade da Grande São Paulo desmatou 14 hectares de mata Atlântica no ano passado. Uma cidade onde nascentes de rios importantes podem se perder por conta desse impacto, porque essas árvores (assim como as da Amazônia), protegem os mananciais, que geram e produzem água para o consumo humano. Precisamos ou não de Anhangás?

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Bolinho assado de batata doce com frango delicioso e leve



Sei que muitos dos leitores do blog (além da escritora dele) estão em busca de uma vida mais saudável, mas ninguém merece comer comida sem gosto para fazer isso. Segue aqui uma receitinha muito fácil e deliciosa de um bolinho de forno, feito com batata doce e frango.

Esse bolinho é ótimo para fazer e manter no freezer, pois dura, tranquilamente, uns três meses congelado e pode ser levado diretamente ao forno.

Além disso é ótimo para levar de lanche no trabalho, é saboroso, pode ser aquecido no micro-ondas.
Pessoas que estão na dieta terão um carboidrato do bem na batata doce e uma proteína magra, que darão saciedade e ajudam a manter a linha.

Ingredientes

Três batatas doces grandes picadas e cozidas em água e sal (espremidas como purê)
1/2 kg de peito de frango cozido em água e sal, desfiado e temperado
Dois dentes de alho
Farinha de rosca para empanar

Preparação

Misture o purê com o alho e o frango desfiado e temperado e faça bolinhas. Empane essas bolinhas na farinha de rosca. Após essa etapa, escolha se vai assar ou congelar.

Depois de congeladas elas podem ser retiradas do freezer a qualquer momento para assar. Se for assar direto, coloque em forma untada ou empapelada (papel manteiga). Pré-aqueça o forno a 180° C e asse por uns 20 minutos.

Acompanhado de uma salada de folhas é uma refeição perfeita e também serve de lanche ou tira-gosto.


segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Domingo é dia de fazer bolo de maçã!


Estava eu com a maior preguiça de sair de casa e pensando em um docinho para alegrar o dia. Sem a menor vontade de sair procurando algo pronto (era muita preguiça mesmo!) e fui ver o que tinha na geladeira. Ovos, sempre tem... e me deparei com duas maçãs perdidas que estavam começando a perder o viço. Como odeio desperdício de comida resolvi fazer um bolo.

Ficou bom! Muito bom mesmo!

Vou passar a receita, mas, antes que alguém pergunte sobre o pedaço que falta na foto que tirei, já está na minha barriguinha. Senão, como eu saberia se ficou bom?

Ingredientes
Três ovos
Uma xícara de açúcar
Uma xícara de farinha de trigo peneirada para aerar a massa
1/4 de xícara de óleo vegetal
Uma colher de sopa de essência de baunilha
Duas colheres de leite em pó
Uma colher de sopa de fermento em pó
Duas maçãs descascadas e picadas grosseiramente
Um punhado de passas

Preparo
Na batedeira coloque os ovos, o açúcar e o óleo. Bata em velocidade alta até misturar bem e formar um creme clarinho.  Misture a farinha e o leite em pó e volte a bater, misturando a essência de baunilha e, finalmente, o fermento, diminuindo a velocidade para incorporar bem. A massa batida deve estar aerada ao ponto de fazer aquelas bolhas de ar da fermentação. 
Deixe descansar enquanto unta (com óleo) uma forma de furo central. Ao invés de enfarinhar, use um pouco de açúcar e coloque os pedaços de maçã, cobrindo o fundo da assadeira. Jogue as passas entre os espaços da maçã. Coloque a massa por cima.
Aqueça o forno a 180° C e leve o bolo para assar por cerca de 25 minutos. Não esqueça que o tempo varia de forno para forno, portanto, faça o teste do palito.

Bom apetite!


quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Voltando a falar da dura vida



Que a linha do trem nos leve além
Estive alguns (muitos) dias fora do meu posto de blogueira, um pouco por conta do trabalho e agora pela falta de trabalho que me deixou bem para baixo. Veja bem, não era o “emprego dos sonhos”, nem o degrau para subir a algo melhor. Era apenas um trabalho, como qualquer outro, que exigia muito e dava um retorno de quinta categoria.

Mas, conheci gente boa e gente má ali. Aprendi mais do que ensinei, e entre as coisas que aprendi (ou reaprendi), é nunca levar a sério um emprego onde seus superiores não se preocupam com a saúde dos seus funcionários, e onde você tem que levar seu próprio papel higiênico se quiser usar o banheiro.

Vamos esclarecer que eu estava em um serviço público e não, eu não era concursada, mas também não fui indicada por um pistolão. Apenas meu currículo me colocou no lugar de onde fui tirada por motivos que nem vale a pena tentar explicar. A política brasileira é tão grotesca que nem merece explicação, mas digamos que algumas pessoas muito medíocres resolvem que têm que mostrar poder, e aí elas resolvem fazer isso cortando todas as pessoas que não são “amigos”. É isso.

O fato é que isso me chateou e eu realmente fiquei para baixo. Porque não basta ser profissional, ou ter um currículo exemplar, e tirar coelhos da cartola em um lugar onde tem que ter criatividade o tempo todo, já que dinheiro que é bom, não existe.

O saldo de alguns meses foi criar campanhas em prol dos animais; das pessoas que vivem nas ruas; da limpeza e zeladoria da cidade; responder aos muitos questionamentos de imprensa; e escrever... escrever muito mesmo, sobre tudo.

Mas estou de volta à busca, porque dinheiro não cai do céu. E vamos em frente!


domingo, 8 de setembro de 2019

Estamos em setembro vamos plantar algumas árvores?


Muito bem! Chegamos à segunda semana de setembro e logo entra a primavera, estação em que pensamos em flores, romance, vida! E estamos também vivendo um momento sui generis da nossa história, em que pessoas desmatam, cortam, podam sem nenhum critério e, claro (!), queimam.

Estamos discutindo o desmatamento da Amazônia e as queimadas gigantes que estão acontecendo? Sim estamos, porque nunca na vida vi o planeta tão ameaçado. Sim, a Amazônia não é o pulmão do mundo, mas isso não significa que ela possa ser destruída sem consequências horríveis para todos nós. E não, eu não consigo ir lá ajudar a apagar o fogo, mas consigo fazer algumas coisas nos biomas mais próximos de mim.

Podemos salvar algumas coisas mais próximas de nós, como a rua onde moramos, a praça mais próxima de nossa casa; o terreno baldio que pode até virar uma horta ao invés de servir de depósito de lixo. Manter uma quantidade boa de árvores nas proximidades traz vantagens para todos, melhorando o bem-estar geral.

Árvores regulam a temperatura e o clima em nosso planeta, fazendo as estações ficarem mais definidas; elas evitam a erosão e o desgaste do solo e suas raízes retêm a água da chuva evitando as secas e também as inundações, já que as raízes ajudam a drenar adequadamente a terra.

As folhas das árvores retêm as partículas em suspensão, filtrando o ar que respiramos; mas não só isso, elas fazem sombra e protegem contra ventos fortes e poluição sonora, além de servirem de abrigo e alimento a pássaros e outros animais.

Mas não vamos sair por aí plantando indiscriminadamente. Que tal pesquisar quais as espécies de plantas e árvores mais adequadas a cada região? Afinal há espécies típicas de cada região que podem não se adaptar a outras partes, ou árvores de grande porte que precisam de terrenos grandes. Vai plantar na calçada? Veja que tipo de planta é melhor, uma que não quebre tudo ou que não precise de podas radicais por conta das fiações das cidades.

Bem, depois de fazer isso, que tal plantar algumas coisas? Vai fazer bem a você e a todas as pessoas que estão perto. Estamos vendo tanto concreto e asfalto no nosso dia a dia, que o mau humor está cada dia mais presente. E antes que alguém fale alguma coisa, vou dizer: plantas melhoram o humor sim; e folhas e flores caídas não são sujeira. Sujeira é o que colocamos na lata de lixo.

sábado, 7 de setembro de 2019

Pudim de chocolate (flan) para o dia da pátria ou qualquer outro dia



Hoje é um 7 de setembro, e estamos “comemorando” o dia da pátria sem ter uma. O dia da nação, sem ser uma. E comemorando sem ter muitos motivos para festejar. Mas ainda é o país no qual vivemos e que precisamos colocar em ordem para ver se vamos em frente.

Mas vamos esquecer um pouco as coisas tristes que continuam acontecendo e fazer esse flan macio, cremoso e leve como deve ser. 
É uma sobremesa fácil de preparar, portanto, principiantes de cozinha. 
Sem medo!

Ingredientes

800 ml de leite
Uma fava de baunilha
100 g de maisena
Um ovo
Uma gema
180 g de açúcar
200 ml de creme de leite
30 g de cacau em pó (amargo)

Preparação

Numa panela coloque o leite e a fava de baunilha (corte ao meio, raspe as sementes e coloque tudo). Deixe levantar fervura.
 Durante este tempo, numa tigela, coloque a maisena, a gema, o açúcar e o creme de leite. Agora despeje o leite quente, o cacau e misture bem com um batedor de mão ou um fouet.
 Pré-aqueça o forno a 180°C. Coloque essa nova mistura de volta na panela e deixe engrossar no fogo médio mexendo sempre para continuar cremoso.  Tire do fogo quando começar a ficar mais denso. Despeje esse creme numa forma já untada com manteiga. Leve ao forno por 30 min. Espere esfriar e leve à geladeira por um tempo antes de desenformar.
Bom apetite!

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Aprenda a fazer uma prece


Após uma noite chuvosa, com muitos raios e trovões, eu me sentia revigorada, pois já há algum tempo não chovia e estávamos todos precisando respirar, mas, como sempre, algo veio entristecer o dia. Quando saí para o trabalho, percebi que a banca de jornal do meu bairro pegara fogo, talvez por problemas nas instalações elétricas.

Fiquei pensando sobre muitas coisas durante o dia, em como ajudar a dona da banca, em como fazer algo por ela, mas, principalmente, rezei muito por ela. A vida não está fácil para ninguém e essa moça já passou poucas e boas, com o câncer, marido doente, filha, neta...

Pareceu-me tudo tão vazio, porque estava apenas a recitar fórmulas. Pedidos de graças e bênçãos aos santos e anjos escritos de forma repetitiva, como se uma oração fosse apenas um eterno desfiar de frases feitas. Mas isso não é rezar de verdade, não é mesmo?

Rezar de verdade é colocar nas mãos de Deus  as nossas alegrias, tristezas, necessidades, sentimentos, e, sim, colocar nas mãos de Deus aquilo que desejamos aos outros. Com o coração livre de rancores e mágoas. Dizer que eu quero muito que essa moça da banca de jornal consiga se recuperar de mais essa provação. Que ela tenha força e coragem. Que todo o mal seja afastado da vida dela, do mesmo modo que peço todos os dias para que seja afastado da minha vida.

E isso é o que eu recomendo. Todos os dias, pegue um papel e coloque nele seus mais profundos pensamentos. Chore e ria com Deus. Coloque suas dúvidas, suas necessidades. Peça! Agradeça! Lembre-se de agradecer, porque às vezes temos mais do que imaginamos. Mas, principalmente, lembre-se que a verdadeira prece vem do coração, não de fórmulas e frases feitas.

Hoje vou continuar a rezar pela amiga da banca e pedir a Deus que estenda a mão sobre ela e sobre tantos outros que estão diante de coisas muito difíceis na vida. Vou rezar pelos que não têm trabalho, teto, saúde, paz.

Se Deus vai me ouvir? Não sei. Creio que o mantemos muito ocupado. Mas vou continuar acreditando...
Ah! E também já estamos pensando em coisas mais práticas para ajudar a amiga que perdeu seu meio de vida num incêndio.

sábado, 31 de agosto de 2019

Mini pizzas de massa folhada


Sabe aquela massa folhada que está dando sopa na geladeira e que você não está com vontade de transformar em torta? Ela serve para fazer umas mini pizzas diferentes, que ficam crocantes e deliciosas.
Isso vai virar aquele lanche de sábado ou domingo à noite. Podem ser uns salgados diferentes em um coquetel ou festa de aniversário, e ficam prontas em 20 minutinhos. Coloque sobre a mesa para petiscar, ou acompanhe de uma alface para um jantar leve.

Ingredientes

Uma massa folhada
Molho de tomate
Alho moído
Queijos diversos (parmesão, muçarela, provolone etc.) ralados.
Azeitonas
Orégano

Preparação

Estenda a massa sobre uma superfície lisa e faça círculos com a ajuda de um copo ou forma própria para cortar.
Em uma tigela ponha o molho de tomate e tempere com uma pitada de sal e o alho moído.
Dispor os círculos sobre uma assadeira coberta de papel manteiga. Coloque molho de tomate por cima da massa, os queijos ralados e orégano ou manjericão.
 Leve ao forno 10 minutos a 180°C.
Obs.: faça os recheios como preferir. Use presunto, bacon, atum, enfim, o que preferir

É mais fácil?


Viver em paz está cada vez mais difícil

Acabo de ler uma frase, de Einstein, que, como muitas outras, calou fundo na minha alma. “É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”. Fiquei pensando em tudo o que vi, ouvi ou li esta semana e cheguei á conclusão de que isso é uma grande verdade. E no país que já foi mais democrático até em ditaduras cruéis, vejo esses preconceitos virem aos lábios das pessoas como uma baba descontrolada.

Uma pessoa fez uma coisa muito errada, e foi morta com um tiro. Uma pessoa que deveria tentar resolver um problema comemorou a morte, e não sozinho, devo dizer. Porque mais de três mil anos se passaram e ainda acredita-se na lei do talião? Ou, pior, porque continuamos acreditando que um erro justifica outro?

Vamos começar por uma coisa básica chamada de direito inato. Quando nascemos, nem sabemos quem são nossos pais e só reconhecemos cheiros familiares, mas já nascemos com direito à vida, à saúde, ao alimento, a casa, educação, liberdade etc. O que se faz quando esses direitos lhe são negados? Como lutar? Com quais armas?

Ouvi uma pessoa perguntando a mim se eu tinha dó do cara morto e eu disse sim. O cara só faltou me cuspir a cara, porque afinal é um eterno “nós contra eles”. Eu sou boazinha e o resto é tudo lobo mau. Bem meu caro colega, não é assim. Porque você, do alto de seu preconceito não viu que você poderia ser aquele cara. No dia seguinte você foi tratado com inferioridade e preconceito pelo porteiro de uma escola. Por quê? Por causa da cor da sua pele. E eu estava lá para dizer que você era aquele cara que foi fuzilado, mas preferi ser solidária.

Eu, muitas vezes, sou tratada como inferior, afinal como eu ouso ter um cérebro funcional sendo do sexo feminino? Como eu ouso querer que as coisas sejam melhores para todos? Como eu ouso pensar que devemos usar a cabeça antes de fazer algo que vai afetar outras vidas?

Estou divagando sobre os temas, que meio que se misturam. Vejo homens medíocres decidindo sobre as vidas de mulheres. Vejo pessoas do mal decidindo que uma floresta pode ser queimada sem afetar todo um equilíbrio mundial. Vejo gente que acredita que atirar na cabeça de alguém vai solucionar a violência. Que afogar tudo em agrotóxico vai gerar mais alimento. Que enlouquecer as pessoas exigindo delas mais do que elas podem oferecer está certo.

Lamento. Não sou especialista, mas tenho a certeza de que isso não vai nos levar a parte alguma. E ficar jogando bobagens ao vento também não vai fazer de uma mentira uma verdade. Como eu sei disso? Eu observo. Eu protesto. Prefiro usar palavras vindas da experiência de quem sabe muito mais que eu. E são muitos.

Porque alguém que fala qualquer bobagem sem o menor conhecimento de causa está mais certo que alguém estudado e versado sobre um assunto? É isso, meus caros, que significa o preconceito. Porque o preconceito não nasce da sabedoria, nasce do pensamento raso, medíocre e mau.

Não esqueçam, antes de vomitar seus preconceitos usando palavras e atos maus, que mulheres e homens foram jogados na fogueira, acusados de bruxaria, pelo simples ato de escrever com a mão esquerda; ou porque os olhos eram verdes; ou ainda porque descobriram que eram seres sexuais.
Mulheres são estupradas, violadas das mais diversas maneiras apenas por serem mulheres. E depois de vitimadas ainda são acusadas de “terem pedido isso”.

Pessoas olham um afrodescendente com olhos de desconfiança apenas por conta da cor de sua pele. Gente burra que não sabe a diferença entre genótipo e fenótipo, coisa que aprendi com professores de biologia.

Mas como eu falei no começo, usando as palavras de Einstein: “É mais fácil desintegrar um átomo...”.

Eu deveria terminar com essa frase aí em cima, mas não consigo tirar do meu pensamento uma frase dita por uma pessoa que um dia acreditei ser do bem: “quando Deus marca um é para não perder de vista”. É claro que isso não era usado para dizer que aquele sofredor teria sua recompensa, e sim que esta ou aquela pessoa merecia castigos inenarráveis. Só percebi isso anos depois, mas era preconceito puro saindo da boca da pessoa.

E vou usar o exemplo para fazer alguém pensar. Você realmente acredita que precisa ser excluído e espoliado de todos os seus direitos? Que algum ser superior (Deus) quer isso? Creio que acreditamos em deuses diferentes então...



domingo, 25 de agosto de 2019

Biscoito de parmesão e ervas


Um dia desses vi essa receita num site de Portugal e achei supersimples, mas como cozinheira desconfiada resolvi fazer a receita antes de compartilhar por aqui. Deu certo, mas aumentei a quantidade de parmesão para ficarem mais saborosos.

Vou contar uma coisa: ficaram crocantes, perfumados, e podem ser comidos numa roda de amigos, acompanhados de uma boa cerveja ou vinho. Também podem ser servidos no lanche da tarde, com chá ou café. Ou ser comidos naquela hora em que estamos com vontade de degustar uma coisinha salgada.

É fácil de preparar e delicioso!

 Ingredientes

120 g farinha de trigo
150 g parmesão ralado
Uma colher de chá de orégano e alecrim
Sal e pimenta do reino
Um ovo
65 g manteiga amolecida

Preparação

Numa tigela, misture os ingredientes secos: farinha, queijo, ervas, sal e pimenta. Acrescente agora o ovo e a manteiga.

Sove bem a massa. Faça rolos regulares, como se fosse um salame e leve à geladeira por cerca de 30 minutos, cobertos com filme plástico que facilitam o endurecimento da massa e o corte.

Pré-aqueça o forno a 180°C. Retire os rolos da geladeira e corte em rodelas finas. Distribua-as em uma forma já coberta de papel vegetal/manteiga.

Se desejar, polvilhe os biscoitos com queijo ralado e ervas. Leve ao forno entre 10 a 15 minutos (até dourar).


Retire e deixe esfriar na temperatura ambiente. Conserve-os num pote hermético.

  • Se quiser facilitar ainda mais a vida, faça no formato grissini (esses palitos), que podem ser comidos com patê.

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Arroz de forno para um dia de visitas inesperadas


Já falei em outras ocasiões sobre aquela visita que chega sem ser avisada, e que como bons anfitriões temos que servir algo, um cafezinho, um lanche, um jantar, sei lá.

A questão é que nem sempre temos muito tempo e nessas horas precisamos de uma receita coringa, fácil, rápida e gostosa, que faça todos ficarem satisfeitos e achando que você é a pessoa mais incrível do mundo.

Vamos fazer arroz de forno?

Ingredientes

3 e 1/2 xícaras de arroz cozido
2 linguiças calabresa cortadas em cubinhos
1 cebola picadinha
5 dentes de alho picadinhos
1 lata de milho verde
1 lata de tomate pelado
Azeitonas verdes picadas a gosto
150 g de mussarela fatiada
3 ovos cozidos picadinhos e temperados com sal e azeite de oliva
Queijo ralado a gosto

Preparação

Em uma panela refogue a calabresa, o alho e a cebola, até ficarem douradinhos. Com o fogo mais baixo acrescente o milho verde, as azeitonas e o tomate pelado.
Junte o arroz e misture até ficar todo por igual Desligue o fogo e acrescente os ovos picados.
Coloque o arroz em um refratário, salpique queijo ralado e cubra com a mussarela fatiada. Leve ao forno até que o queijo esteja gratinado.

Duas vidas ou uma só basta?

Duas vidas ou uma só basta? : Não me lembro de quem foi que disse a frase: “deveríamos ter duas vidas, uma pra ensaiar e outra para represen...