Este aqui é um dos posts que me permito de vez em quando, daqueles que são quase um desabafo, que não posso fazer sempre, já que preciso continuar a informar, ensinar, aprender e compartilhar. Aliás, para quem acredita que o meu “ensinar” é um ponto de arrogância, agradeço a opinião, mas para mim o jornalismo, que me levou à criação do blog, é um exercício de aprendizado, e no dia em que eu achar que sei tudo, vou acabar.
Vou começar agradecendo meu amigo de milhões de anos, Paulo
Gaefke, ele mesmo blogueiro (vejam meuanjo.com.br e comprovem). Ele é milhões
de vezes melhor que eu e nunca se negou a me ajudar ou me ensinar. Porque estou
agradecendo a ele? Ele merece e só. Mas, mais que tudo, assim como eu, ele não
acredita em coisas “tiradas do chapéu e apresentadas como verdades”. Ele
pesquisa, aprende, procura quem sabe sobre o assunto antes de escrever, mas
principalmente, sempre me perdoa quando eu saio do prumo. Por isso é bem
sucedido!
Porque estou agradecendo a esse amigo? Primeiro porque ele sabe
que escrever e manter um blog não é para amadores. Requer sangue suor e lágrimas,
e também porque em uma entrevista que dei recentemente a uma amiga, Silvana
Barbosa, que criou um canal de educação multiplataforma no youtube (ALOCSE,
para quem não sabe é escola ao contrário), falando sobre as dificuldades em ser
jornalista neste Brasil cada dia mais besta. Aliás, obrigada Silvana pela
oportunidade.
Quero dizer que deixei de mencionar que meu blog não
existiria sem o Gaefke. E ele continua apoiando, mesmo quando eu me canso de
tudo.
Vou aproveitar e agradecer a outro Paulo, o Cunha, de outro
canal, o Outra Visão, lá de Minas, que também é um seguidor e para quem também
dei entrevista. Mas não pensem que sou uma pessoa famosa, eu seria se viesse
algum convite de um total desconhecido, e não de amigos bondosos que me apoiam.
E se eu fizer uma lista desses não teria mais fim esse post.
Vou terminar tentando dar um recado sutil. A internet nos
deu uma democracia de informação incrível. Podemos criar canais para informar,
compartilhar conhecimento, aprender e tudo o mais. Infelizmente também temos na
internet (e não só nas redes sociais), muita informação banal e muitos horrores
que não deveriam interessar, mas, assim como aqueles acidentes feios na beira
da estrada, atraem por seus títulos chamativos e conteúdos duvidosos. A
internet, infelizmente, deu voz a quem nunca deveria abrir a boca.
Como pessoa da comunicação eu lamento a quantidade de
mentiras sendo difundidas, sempre começando por palavras como “acho”, ‘eu vi no
face’, ou “essa é minha opinião”. Às vezes eu gostaria que essas pessoas
entendessem que não é questão de opinião. É questão de “saber”, de “provar”, de
“testar”. Sabe como é? Método científico. Tese, antítese, síntese. Ou seja: se você
não sabe nada sobre o assunto, se não estudou e se informou, CALE A BOCA! Ou no
caso das mídias, as mãos.
Vai ter gente aí gritando: mas não é o que a mídia (no caso
o jornalismo) faz? NÃO! A imprensa procura informação para passar a informação.
Como jornalista, não sou a dona da verdade, nem ninguém é. Por esse motivo
procuramos mais de uma fonte para comprovar a notícia. Sabem como é?
Alguém me diz que chove lá fora. Outro alguém diz que faz
sol. Eu tenho como obrigação abrir a janela e ver a verdade. E não é a minha ou
a sua verdade. É apenas a verdade.
Entendeu porque a opinião do tiozinho do whats não interessa?
Ou quer que eu desenhe?
É por essas e outras que vou mencionar o caso de uma notícia
que bombou na internet, de um professor doutor que perdeu a paciência (a dele
muito maior que a minha) e mandou um palavrão no ar. Nós, que estudamos, e que
aprendemos alguma coisa estão com o senhor professor. Muito obrigada por
explodir a indignação de todos nós que nos esforçamos, mas que muitas vezes
somos calados pelo amontoado de ataques e bobagens.
Como o senhor estamos cansados dos achismos, dos tiozinhos e
tiazinhas que vão morrer se não derem uma opinião sem base nenhuma, só porque
os dedos vão cair se elas não teclarem alguma bobagem. Por favor, antes de fazer
isso, se informem, e garanto que a informação não estará na rede social de um
ilustre que não fez nada para ser ilustre.
Quero terminar agradecendo a todos que me leem. Família,
amigos, amigos de amigos e leitores que se agregaram ao ‘depoisdos39.com.br’. Vocês
sabem que o Google me paga para isso. E mesmo que em quatro anos eu só tenha
conseguidos uns 300 dólares sei que vai melhorar. Então, por favor, continua
clicando!!! Eu agradeço!!!
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