segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Rolinhos primavera e molho agridoce

Comida reconfortante existe em todas as nacionalidades

Meu artigo anterior falou de certo desânimo que anda me tomando, e nessas horas, tudo o que penso é em comida reconfortante. Para quem não sabe o que é isso, é aquele tipo de comida que consola a gente quando estamos tristes ou desanimados. É aquela comida que lembra o colo da mãe da gente.
Eu tenho uma cacetada de receitas desse tipo de comida, e esta que vou passar não me lembra de minha mãe, mas meu restaurante chinês favorito, o Kirin, que já nem é mais tão bom assim, mas ainda tem os mais deliciosos e crocantes rolinhos primavera, que gosto de comer com molho agridoce feito na casa. Ressalto esse último item porque a maioria dos locais se rendeu ao molho industrializado qu8e não passa de um catchup mal feito.
Quando a gente quer se consolar, nada melhor que procurar algo que nos lembre de boas situações. O Kirin ainda me faz sentir bem.
Vou passar a receita dos dois (rolinhos e molho), chamando a atenção de que este molho pode ser utilizado em diversas receitas. Divirta-se fazendo e bom apetite! 

Ingredientes para os rolinhos

- 1 kg de farinha de trigo
- 700 ml de água
- 1 colher de café de sal

Para o recheio:

- 1 kg e meio de repolho
- 1 cenoura
- 2 cogumelos shitakes
- 1 cebola pequena
- Sal a gosto
- 1 pitada de glutamato monossódico (Ajinomoto para os íntimos) - 1 colher de sopa de óleo de gergelim

Preparação

Misture todos os ingredientes com as mãos até a massa ficar homogênea e consistente, porém ainda bem pegajosa - é uma massa, não um líquido. Deixe um dia na geladeira. Frite a massa como quem faz panquecas, usando uma chapa quente. Tente fazer cada panqueca da forma mais fina possível. Elas devem ficar do tamanho de um prato de sobremesa.
Não deixe a massa esquentar na hora de esfregar na chapa. Ela tem que estar gelada para poder soltar das mãos. Cozinhe por alguns minutos de cada lado, sem deixar dourar. Deixe descansar por duas horas num pano levemente umedecido e coberto por um plástico até o momento de rechear.


Os ingredientes do recheio devem ser refogados reservados.

Para montar os rolinhos:

Coloque um pouco do recheio no terço inferior da panqueca. Não coloque o recheio de em toda extensão da panqueca, deixe espaço dos dois lados para poder dobrar.
Enrole até o meio, somente, como se fosse um charuto. Dobre as laterais para o centro, fechando as extremidades. Acabe de enrolar formando um canudo fechado nas pontas.
Para colar a ponta final da panqueca já enrolada passe um pouco de cola feita com um pouco de farinha e água para que o rolinho não se abra.

Frite em óleo quente até dourar a massa, mas preste atenção: não demora muito a ficar pronto. É bom lembrar que, como o recheio já está cozido e o rolinho é selado e frito em óleo quente, quase não há absorção de gordura.
De qualquer maneira, é possível secar a gordura externa em papel toalha, se desejar, pois internamente os legumes devem ficar sem contato com o óleo da fritura.

Molho agridoce chinês

Ingredientes
- 1/3 de xícara de vinagre branco
- 3/4 de xícara de açúcar
- 2/3 de xícara de água
- 1/4 de xícara de molho shoyo
- 2 colheres de sopa de catchup
- 2 colheres de amido de milho

Preparação
Leve os ingredientes a uma panela e mexa sempre para que não crie bolhas.
Atenção, o amido de milho deve ser dissolvido em um pouco de água antes de misturar para não criar grumos.
Quando o molho engrossar, o fogo poderá ser desligado.
Esse molho pode ser servido quente ou frio.


sábado, 13 de janeiro de 2018

Desânimo total

Tem dias que não vai nem a pau


Estou há horas tentando produzir algo decente para este blog, mas hoje está difícil demais. Isso porque, além dos meus problemas que não se resolvem, tenho tentado abstrair o excesso de barulhos aqui em volta.

Hoje é sábado, e há certa diminuição nos ruídos de caminhões, mas ainda temos os ônibus que soam como se fossem levantar voo ou como carroças desgovernadas; temos motos, todas com escapamentos abertos para produzir mais barulho; temos uma reforma na escola ao lado com martelos batendo sem parar; uma oficina com carros buzinando sem motivo, cantadas de pneu e sons automotivos que já estão proibidos há anos; e se isso não fosse o bastante, temos o pessoal do prédio em frente, que se acha no direito de colocar o som “treme-terra” para incomodar o maior número de pessoas possível.

Abstrair? Não consigo. Já escrevi artigos sobre os males do excesso de ruídos, mas parece que não fui entendida. Ou se fui, poucos me leram. Mas vamos lá. A pessoa que me convenceu a fazer esse blog me disse que não posso desanimar, mesmo que isso também não esteja me levando a parte alguma. Mas ao menos é algo para fazer, já que esta é uma forma de mostrar meu trabalho.


O que espero com isso? Espero dar voz às pessoas que não conseguem mais ter forças para falar. Espero me animar e escrever um texto bem legal para os que me leem. Espero conseguir um pouco de paz. 

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Bolinho de mandioca

Essa é apenas uma entre muitas receitas que se podem fazer com mandioca

Diz a lenda indígena que esta raiz, nativa da América do Sul, surgiu no túmulo de uma linda indiazinha chamada Mani. Com o nome mudando de uma região para outra, a mandioca, aipim, macaxeira, seja lá o modo como lhe chamam, é a terceira maior fonte de carboidratos nos trópicos, atrás apenas do arroz e do milho, e faz parte da dieta básica de quase 1 bilhão de pessoas em todo o globo.
De qualquer maneira, hoje acordei com vontade de comer bolinhos de aipim, e vou passar a receita básica, prometendo voltar ao tema e contar mais sobre os benefícios dessa raiz tipicamente brasileira.

Ingredientes

- 3 xícaras (chá) de mandioca cozida
- 1/2 maço médio de cheiro-verde picado (salsinha, cebolinha, orégano, manjericão)
- 1/2 cebola grande
- 1/2 xícara (chá) de queijo branco light ou ricota amassada
- 1 ovo
- 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
- sal e pimenta-do-reino a gosto
- óleo para fritar

Preparação

No processador triturar a mandioca, a cebola, o cheiro-verde, o ovo, o sal e a pimenta.
Despeje a mistura numa tigela, junte o queijo a farinha de trigo e misture bem.
Frite as colheradas em óleo quente e deixe escorrer bem antes de servir.


Caso queira dar uma cara mais bonitinha aos bolinhos, faça em formato de croquete e passe na farinha de rosca antes de fritar.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Doces portugueses amarelos da gema!


Por que os doces portugueses levam tantas gemas?

Desta vez não vai rolar uma receita. Isso porque é um artigo que vai explicar porque a maioria dos doces portugueses leva tanta gema de ovos. Além disso, nem nos meus sonhos mais loucos eu consigo chegar perto das delícias criadas dentro dos conventos e abadias de Portugal, tal a delicadeza de algumas receitas.

Os ingredientes fundamentais dos doces portugueses são o açúcar (claro), e as gemas de ovos. Para fazer alguns quindins, por exemplo, precisam de umas 18 gemas! E a pergunta é: Mas e as claras?
Bem, vamos voltar ao passado, entre os séculos XVII e XIX, quando Portugal era o maior produtor de ovos da Europa. As claras dos ovos eram exportadas e serviam para purificar a produção de vinho branco. Também eram usadas nos conventos para engomar os hábitos das religiosas e as lavadeiras usavam para engomar as roupas das pessoas abastadas.

No começo as gemas em excesso eram jogadas fora ou usadas como alimentos para os animais. Aí as colônias começaram a produzir o açúcar, que chegou às terras portuguesas e tudo mudou. As gemas se misturaram ao açúcar dando o início aos mais tradicionais doces portugueses. Que ficaram conhecidos como “doces conventuais”, por terem sido criados, em sua maioria, dentro dos conventos.

Mas como esses doces foram parar em mesas brasileiras?


Basicamente, trazidos pelos colonizadores. Muitos deles religiosos, que criaram suas ordens aqui no
Brasil e difundiram sua cultura entre nós.
No século XVIII, um decreto do Marquês de Pombal extingue os direitos das Ordens Religiosas em Portugal. Freiras e monges são confrontados com a necessidade de ganhar dinheiro para seu sustento. A Solução? Fabricar e comercializar doces.

E essa doceria foi passada de geração em geração chegando ao século XXI com o mesmo frescor dos tempos antigos. Cada receita teve sua mudança, acrescentada por cozinheiras (avó, mãe, tia, escrava, doméstica) talentosas. Cada receita contada de uma maneira diferente, mas com valores inestimáveis e a amarela cor das gemas de ovos.

Caso esteja visitando o centro velho de São Paulo, não deixe de visitar a Casa Mathilde (Praça Antonio Prado, 76), e se delicie com pastéis de Belém, pastéis de nata, Travesseiro de Sintra, e muitos outros.


Eu vou ficar sonhando com sabores e cores amarelinhas e deliciosas e querendo muito mesmo comer um papo de anjo agora!


Charuto de folha de repolho

Uma receita do oriente médio que me persegue

Quando eu era menina, minha mãe volta e meia resolvia que ia fazer charutos para o almoço de domingo. Eu e meu irmão, que éramos bem enjoadinhos pra comer, detestávamos e minha mãe acabava reservando parte da carne moída para fazer bolinhos para nós. E enquanto comíamos os tais bolinhos, os outros quatro membros da família se lambuzavam com os charutos da mamãe.
Anos depois, nós já crescidos e meus pais já estavam na outra vida, eu e meu irmão estávamos em um restaurante árabe em Curitiba, com cardápios à mão, e pedimos em uníssono: CHARUTOS! Olhamos um para o outro e rimos. Lembro-me de ter dito algo como: “a mãe ia bater na gente se visse isso”. Porque naquele momento, com o paladar mais aguçado, preferia muito mais os charutos que os bolinhos de carne.
Segue aí uma receita que encontrei no meio dos livros velhos da família, ainda com a letra da minha mãe.

Ingredientes

Uma cabeça de repolho grande
500 gramas de carne moída
100 gramas de cebola picada
100 gramas de tomate picado
50 gramas de arroz cru
Uma colher de chá de alho
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto

Para o molho

50 ml de suco de limão
1/2 maço de hortelãs frescas
1 colher de chá de alho
Duas colheres de sopa de óleo

250 ml de água
Sal a gosto
Dois tomates picados em cubos

Modo de preparo

Misture todos os ingredientes do recheio, tempere e reserve.
Bata todos os ingredientes do molho no liquidificador, exceto os tomates, e reserve.
Cozinhe o repolho inteiro e tire as folhas à medida que estiverem cozidas ao dente.
Abra as folhas de repolho cozidas, corte-as ao meio tirando o talo central, coloque o recheio e enrole.
Disponha os charutos em círculo na panela, imersos no molho e cobertos por cubos de tomate.
Cozinhe mais uns 10 a 15 minutos.
Rende aproximadamente 30 unidades.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Trevo trás mais que sorte

Conheça as propriedades do trevo

Vou começar o artigo dizendo que me inspirei em um grupo que sigo no facebook chamado Horta em Casa. É um grupo de pessoas que têm em comum o amor por plantas e que descobriram ser mais saudável plantar a própria comida. Mas a razão que me inspirou foi certo hábito de alguns componentes têm de chamar tudo o que medra numa horta de “mato”. Várias vezes eu intervim dizendo que o que muitos chamam mato pode ter alguma utilidade.

Na verdade não há coisas na natureza que não tenham alguma finalidade. Mesmo que não gostemos delas. Por exemplo, eu odeio quiabo, mas sei que ele serve para um monte de coisas e tem vitaminas e tal. Mas vamos falar do trevo, conhecido também por azedinha, que nasce em tudo quanto é lugar, sem ninguém plantar aquela praguinha, e se espalha sem ninguém adubar terra nem nada.

Pois saibam que os trevos servem para muito mais coisas do que atrair sorte. A medicina popular recomenda o suco fresco do trevo-azedo para combater tumores e úlceras. Você pode usar para fazer chá e, de comprovado pela ciência, temos suas propriedades estimulantes, e por isso mesmo recomenda-se moderação no uso. Aliás, é proibido para pessoas com problemas renais, pelo alto teor de ácido oxálico.
É comum encontrar trevos em hortas e jardins de ervas. Ricas em ferro e de sabor picante, suas folhas podem ser utilizadas como verdura, em saladas e cozidos.

Propriedades benéficas do trevo comum

Trevo é uma fonte muito rica de isoflavonas, que, além de auxiliar as mulheres que estão no climatério/menopausa, combatendo os sintomas incômodos desta fase, também auxilia na prevenção de vários tipos de câncer.

Esta erva possui propriedades antiasmáticas e expectorantes, portanto, seu consumo em forma de chá é muito benéfico em casos de asma, tosse irritante, gripe e bronquite.
É um parceiro perfeito para os casos de obesidade e retenção de água devido ao seu caráter diurético. Por essa mesma propriedade, ele também pode ser usado para tratar doenças como gota ou artrite.
O trevo é um adstringente, sendo muito útil para curar alguns problemas de pele, além disso, o trevo é um ótimo remédio para curar a conjuntivite.

Também tem quantidades benéficas de alguns minerais muito envolvidas com a perfeita manutenção dos músculos e ossos, tais como cálcio, magnésio e potássio.

Agora que você sabe as propriedades saudáveis do trevo que nasceu na sua horta/jardim sem você pedir, pense bem antes de chamar alguma coisa de “mato”. Pode ser apenas uma planta cujas propriedades e benefícios você não conhece. 

Beba água de todas as maneiras que puder

Água é vida!


Dois litros por dia é o que se recomenda para um adulto ingerir do tal líquido incolor, insípido e inodoro. Para quem não entendeu, essa é a definição de H2O, mais conhecida como água.
Alguns dizem que a quantidade varia de acordo com o peso da pessoa e outros fatores, como clima, atividade física, e idade. Para quem não sabe, idosos tendem a beber menos líquidos, e quem cuida destes deve fazer com que eles tomem mais água para não ficarem desidratados, ou desenvolverem infecções urinárias.

Em outro artigo deste blog, já informei que quase 70% do nosso corpo é formado por água, e que ela é fundamental para controlar nossa temperatura do corpo, para auxiliar a digestão e a circulação sanguínea e também o sistema excretor (urina e fezes).

Embora sucos, verduras e frutas contenham muita água, é importante bebê-la em estado natural para repor as próprias reservas. Mas se você está no grupo de humanos que sente dificuldade em beber água pura, atente para essas dicas que vão acrescentar o sabor ao “insípido” e aroma ao “inodoro”, e beba uma água que trará muitos benefícios à saúde.

Primeiro a mais básica, que é água com limão. Meio limão espremido em um copo com água bebido
pouco antes de cada refeição ajuda a fortalecer seu sistema imunológico, eliminar toxinas e manter sua pele saudável.

Em uma jarra com dois litros de água coloque uma laranja e quatro limões fatiados. Isso vai aumentar sua imunidade e ajudar a combater a ansiedade. Beba pela manhã e você ficará relax o dia todo!

Outra boa receita é colocar duas rodelas de limão, duas de pepino e algumas folhas de hortelã fresca. Isso vai ajudar seu metabolismo a fazer o que precisa ser feito!

Uma garrafa de água mineral, alguns pedaços de maçã e dois paus de canela também aceleram seu metabolismo. Dizem que ajuda a emagrecer. Eu só acho gostosa essa água.

A semente de chia entrou há algum tempo na dieta de pessoas que querem emagrecer. Mas você sabia, que quando em contato com a água, a chia libera um gel que produz uma sensação de saciedade?

Uma coisa gostosa é morango. Você precisa ferver um morango cortado, quatro rodelas de pepino, duas rodelas de limão e folhas de hortelã picadas. Misture com água mineral e você terá uma água que vai lhe dar energia e que é deliciosa.

Água de kiwi e morango vai rejuvenescer, refrescar e lhe dar vitaminas (O kiwi é rico em vitaminas A e E). Basta descascar e picar dois kiwis e picar cinco morangos em um jarro com dois litros de água. Se você quiser incrementar mais ainda, misture água com gás nas frutas. Vai fazer um drinque lindo e refrescante.


Essas são minhas dicas. E você? Tem alguma ideia de aromatizar sua água? Conta pra gente.

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Trifle de café

Como prometido, uma receita à base de café

Primeiramente, expliquemos o que é um trifle. Basicamente é uma sobremesa composta por pão de ló (que pode ser restos de algum bolo que restou em casa) salpicado ou ensopado em cherry brandy, colocado numa taça de servir, de preferência transparente, em camadas com gelatina, frutas frescas e creme de leite.

Ingredientes

Quatro fatias generosas de bolo (usei um de chocolate que estava sobrando)
200 ml de creme de leite fresco para bater
1 café expresso frio
2 colheres (de café) de café solúvel
2 folhas de gelatina transparente
30 gramas de chocolate amargo a 70% de cacau (ou ao gosto do freguês)
Açúcar a gosto

 Preparação

Corte o bolo em cubos pequenos e distribua a metade pelas taças. Coloque as folhas de gelatina a hidratar em água fria. Parta o chocolate em pedaços pequenos.
Dissolva bem duas colheres de café no café expresso.
Bata bem o creme de leite até firmar e acrescente a gelatina escorrida e derretida. Divida o creme em duas partes e numa delas acrescente o café expresso e o açúcar a gosto e misture bem. Envolva nesta metade o chocolate picado.
Na outra metade do creme não acrescente nada ou coloque um pouco de açúcar.
Por cima no bolo coloque um pouco do creme de café e chocolate e sobre esta um pouco de creme. Distribua o resto do bolo pelas taças e por cima volte a colocar o creme de café e depois o creme simples.
Leve à geladeira para firmar e sirva gelado.




Quer me fazer feliz? Me faça café!

Os diferentes tipos de café

O café é uma das bebidas mais populares do mundo, e essa frase é tão batida que já sinto cheiro de... CAFÉ!  Bem, para quem não sabe, depois da água, o café é a bebida mais consumida no mundo. São 600 bilhões de xícaras consumidas no mundo. Nós brasileiros, somos os segundos no mundo em consumo diário (87 milhões de xícaras), atrás apenas dos Estados Unidos, com cerca de 100 milhões de bebedores diários.

Os benefícios do café para saúde são variados. Estudos mostram que o café melhora vários aspectos da função cerebral. Isso inclui memória, humor, vigilância, níveis de energia, tempos de reação e função cognitiva geral. O café pode ajudar com os sintomas da depressão, pois dá energia, além disso, seu consumo moderado ajuda a prevenir e reduzir as dores de cabeças crônicas.
A cafeína acelera o metabolismo do corpo brevemente e aumenta a queima de calorias quando o café está sendo ingerido. Além disso, ele atua como um supressor de apetite, auxiliando na perda de peso. Além disso, a cafeína ajuda a melhorar o desempenho físico significativamente, auxiliando quem está fazendo atividade física.  (Veja o artigo O Café e a saúde, de outubro de 2017, neste blog).


Mais que saber que o café é muito consumido e que pode ser bom para a saúde, é bom saber que ele serve de ingrediente para muitas receitas de sorvetes, bolos, tortas, licores, bebidas etc. Mas, antes de passar uma das receitas que mais adoro com café, vou listar algumas das versões mais comuns do consumo da bebida e o motivo delas serem denominadas como são.

1. Café Expresso é aquele que o brasileiro mais pede no balcão, mesmo que a maioria das pessoas daqui ainda preferirem o café coado (como esta pobre escriba). Um verdadeiro expresso deve conter 35 ml do mais puro café. E mais nada.

2. Expresso Macchiato, típico da Itália, é um café expresso misturado com uma pequena quantidade
de espuma de leite.

3. Café Latte é o tradicional clássico leva leite vaporizado e expresso, delicadamente coberto por espuma de leite. É um cafezinho com leite mais forte.

5. Café Lágrima. Podem dar nomes meio bestinhas, mas esse é um pingado de café e uma grande quantidade de leite. Um pingado brasileiro ao contrário.

6. Café Americano é o que chamamos aqui em São Paulo de “Carioca”. É um expresso diluído com muita água quente. Fraquinho...

7. O verdadeiro cappucino italiano só leva leite e café, mas vou dar a versão brasileira, que conta ainda com pó de chocolate e uma pitada de canela, além de cobertura de chantili em alguns lugares.

8. O café Moccha ou Mocaccino leva uma calda de chocolate, leite vaporizado, espuma de leite e uma dose de expresso.

Finalmente, o meu favorito, o Irish Coffee, do qual passo a receita, recomendando que se faça apenas nos dias frios, porque esse é um café para aquecer corpo e alma. Prometo passar mais receitas de comidas feitas usando café para deliciar paladares, despertar as pessoas e trazer alegria ao mundo.

Café Irlandês (Irish Coffee)

Ingredientes

Quatro xícaras de café forte e quente
½ xícara de uísque
Açúcar a gosto
Quatro colheres de sopa de creme de leite fresco batido como chantili

Modo de fazer

Misture o café com o açúcar e mexa para dissolver. Junte o uísque, mexa novamente e coloque em copos altos deixando espaço para acrescentar uma colher do creme batido. Se quiser, decore com raspas de chocolate.



segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

As comidas que vão entrar no seu cardápio este ano

Conheça as tendências alimentares do ano

Primeiro, vamos explicar o que é tendência. E não confunda com modismo, porque não é a mesma
coisa. Uma tendência é um indicador de que as pessoas estão mudando alguns de seus hábitos, como assistir algo no computador ao invés da TV ou ler notícias online.

No caso dos alimentos, a maior parte das tendências vem da busca por uma vida mais saudável e a busca de um mundo com menos desperdício. Temos também a proteção aos animais (vegetarianos e veganos se multiplicam) e a descoberta de novos sabores e aromas.
Vou falar de algumas dessas tendências, que já estão em muitas partes do mundo e também começam a ser comuns aqui no Brasil do arroz com feijão, uma das misturas mais saudáveis do mundo.

Começo falando sobre as flores comestíveis, que aparecem com força como ingrediente de pratos refinados e bebidas. As flores vão tornar nossas refeições mais bonitas e agradáveis ao olhar, mas principalmente, elas darão sabores diferentes e frescor ao que ingerimos, sem falar nas propriedades específicas de cada uma. (veja o artigo deste blog: “Quais são as flores comestíveis?”, de novembro de 2017).

Outra coisa que tem entrado pelos paladares nacionais são as especiarias. Para quem não sabe, a
busca por essas especiarias foi o que levou às viagens do descobrimento. O ocidente, com todos os programas culinários da TV, voltou a conhecer e usar a canela, o cravo, o açafrão e aprendeu que há outros “temperos mágicos” a serem descobertos e que dão toques especiais ao sabor de alimentos e bebidas, além de trazer benefícios à saúde. A canela por exemplo, ajuda a acelerar o metabolismo.

O norte do continente africano e o Oriente Médio nunca estiveram tão na moda. Aqui no Brasil já temos difundida uma gama culinária dessas regiões, trazida com os escravos e com os imigrantes. Mas quem se aventurar saberá que essas culinárias vão muito além do dendê e do quibe. E vejam bem: cuscuz marroquino não é o mesmo que o nosso.

Graças às influências asiáticas vindas com os japoneses, chineses, coreanos e outros povos que se instalaram por aqui, os cogumelos também estão em alta. Shitake, shimeji, Paris, portobelo e outros estão entrando nos pratos que adoramos comer. Prefira comprar cogumelos frescos, evitando as salmouras das conservas. Além de deliciosos, os cogumelos são amigos do sistema imunológico.

Outra coisa que está entrando nas exigências cotidianas, é a descrição dos produtos na embalagem. E isso vai além de data de validade. As pessoas estão mais preocupadas com a procedência dos produtos, quem fabrica e também dando preferência aos pequenos comércios e produtores.

Vegetarianos e veganos existem e estão aumentando em número. Hoje já vemos nas prateleiras de muitos mercados hambúrgueres e outros pratos à base de vegetais, também os produtos lácteos feitos com soja, nozes e frutas. As indústrias já descobriram que este é um mercado crescente e não vão perder a ocasião

Combater o desperdício também entrou na pauta de milhões de pessoas. Lemas como “compre apenas o necessário”; “não acumule”; “não jogue comida fora” estão cada vez mais em alta. Ou seja, não compre mais comida do que precisa. Num mundo com tantas pessoas famintas isso não é opção. Use seus alimentos ao máximo, e aprenda a dar aquela renovada nas sobras da geladeira.  (Veja artigos sobre o Dia Mundial da Alimentação nas postagens do mês de outubro deste Blog).

Finalmente, falemos em bolhas. Não as bolhas de refrigerantes, mas aquelas que conseguimos
misturando frutas de verdade (pode ser em pedaços) com água gaseificada. Chás especiais, café e bebidas gaseificadas à base de plantas que virão com bolhas. Nada mais refrescante que a polpa do maracujá misturada na água com gás.

Depois dessa, diga quais as coisas que deseja experimentar este ano. Comente conosco!



domingo, 7 de janeiro de 2018

Pão de cenoura

Uma receita fácil e boa de pão de cenoura

Confesso a vocês que gosto de cenoura. Não a ponto de sair por aí mastigando pedaços dela, mas a ponto de amar bolinhos feitos com cenoura (prometo que passo a receita em breve), ou de me fartar com um bom bolo de cenoura. Mas hoje vamos fazer pão com a raiz cor de laranja. É um pão saudável, leve, gostoso e fofinho. Espero que gostem!


Ingredientes

1 xícara de chá de óleo
2 colheres de sopa de açúcar
1 xícara de chá da água do cozimento da cenoura ou leite morno
cenouras cozidas até atingir o ponto máximo de 1,200 ml no copo do liquidificador
3 ovos
1 colher de chá de sal
45 gramas de fermento biológico fresco
Mais ou menos um quilo de farinha de trigo

Preparação

Bater no liquidificador o óleo, o açúcar, a água do cozimento das cenouras ou o leite morno, os ovos, o sal, as cenouras e o fermento.
Quando for colocar as cenouras, faça isso aos poucos, utilizando a abertura da tampa do liquidificador até atingir 1,200 ml.
Despeje a massa em uma vasilha e vá acrescentando a farinha até dar o ponto de desgrudar das mãos. Sove bem a massa e deixe crescer por umas duas horas.
Você pode fazer os pães no formato que desejar. Pode colocar em forma de pão, fazer bolinhas, compridinho. Pode também rechear com pedacinhos de queijo.

Leve para assar em forno baixo (180º) nos primeiros cinco minutos e aumente nos 20 minutos que seguem. Dependendo do forno, assa no tempo prescrito (25 minutos). 

Duas vidas ou uma só basta?

Duas vidas ou uma só basta? : Não me lembro de quem foi que disse a frase: “deveríamos ter duas vidas, uma pra ensaiar e outra para represen...