Conheça as tendências alimentares do ano
Primeiro, vamos explicar o que é tendência. E não confunda
com modismo, porque não é a mesma
coisa. Uma tendência é um indicador de que as
pessoas estão mudando alguns de seus hábitos, como assistir algo no computador
ao invés da TV ou ler notícias online.
No caso dos alimentos, a maior parte das tendências vem da
busca por uma vida mais saudável e a busca de um mundo com menos desperdício.
Temos também a proteção aos animais (vegetarianos e veganos se multiplicam) e a
descoberta de novos sabores e aromas.
Vou falar de algumas dessas tendências, que já estão em
muitas partes do mundo e também começam a ser comuns aqui no Brasil do arroz
com feijão, uma das misturas mais saudáveis do mundo.
Começo falando sobre as flores comestíveis, que aparecem com
força como ingrediente de pratos refinados e bebidas. As flores vão tornar
nossas refeições mais bonitas e agradáveis ao olhar, mas principalmente,
elas darão sabores diferentes e frescor ao que ingerimos, sem falar nas
propriedades específicas de cada uma. (veja o artigo deste blog: “Quais são as flores
comestíveis?”, de novembro de 2017).
Outra coisa que tem entrado pelos paladares nacionais são as
especiarias. Para quem não sabe, a
busca por essas especiarias foi o que levou
às viagens do descobrimento. O ocidente, com todos os programas culinários da
TV, voltou a conhecer e usar a canela, o cravo, o açafrão e aprendeu que há
outros “temperos mágicos” a serem descobertos e que dão toques especiais ao
sabor de alimentos e bebidas, além de trazer benefícios à saúde. A canela por
exemplo, ajuda a acelerar o metabolismo.
O norte do continente africano e o Oriente Médio nunca
estiveram tão na moda. Aqui no Brasil já temos difundida uma gama culinária
dessas regiões, trazida com os escravos e com os imigrantes. Mas quem se
aventurar saberá que essas culinárias vão muito além do dendê e do quibe. E
vejam bem: cuscuz marroquino não é o mesmo que o nosso.
Graças às influências asiáticas vindas com os japoneses, chineses,
coreanos e outros povos que se instalaram por aqui, os cogumelos também
estão em alta. Shitake, shimeji, Paris, portobelo e outros estão entrando nos
pratos que adoramos comer. Prefira comprar cogumelos frescos, evitando as
salmouras das conservas. Além de deliciosos, os cogumelos são amigos
do sistema imunológico.
Outra coisa que está entrando nas exigências cotidianas, é a
descrição dos produtos na embalagem. E isso vai além de data de validade. As
pessoas estão mais preocupadas com a procedência dos produtos, quem fabrica e
também dando preferência aos pequenos comércios e produtores.
Vegetarianos e veganos existem e estão aumentando em número.
Hoje já vemos nas prateleiras de muitos mercados hambúrgueres e outros pratos à
base de vegetais, também os produtos lácteos feitos com soja, nozes e
frutas. As indústrias já descobriram que este é um mercado crescente e não vão
perder a ocasião
Combater o desperdício também entrou na pauta de milhões de
pessoas. Lemas como “compre apenas o necessário”; “não acumule”; “não jogue
comida fora” estão cada vez mais em alta. Ou seja, não compre mais comida do
que precisa. Num mundo com tantas pessoas famintas isso não é opção. Use seus
alimentos ao máximo, e aprenda a dar aquela renovada nas sobras da geladeira. (Veja artigos sobre o Dia Mundial da
Alimentação nas postagens do mês de outubro deste Blog).
Finalmente, falemos em bolhas. Não as bolhas de
refrigerantes, mas aquelas que conseguimos
misturando frutas de verdade (pode
ser em pedaços) com água gaseificada. Chás especiais, café e bebidas
gaseificadas à base de plantas que virão com bolhas. Nada mais refrescante
que a polpa do maracujá misturada na água com gás.
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