Uma prece ao primeiro que deu sua vida por Cristo!
Muitos o chamam de “primeiro mártir do Cristianismo”, mas
esquecem que o próprio Cristo é o primeiro mártir. O primeiro a morrer por
pregar amor ao próximo, o perdão, a misericórdia. Mas, entre os seguidores, é o
primeiro a ser coroado com o martírio e estava entre o grupo dos setenta, que
saíram a pregar com a ordem de Jesus.
Mas verdadeiramente, a história de Estêvão aparece em Atos
dos Apóstolos, capítulos 6 e 7, tendo sido escolhido como um dos sete diáconos,
ou "sete homens acreditados, cheios de espírito e de sabedoria", que
se incumbiriam da distribuição de alimentos às viúvas e pessoas despossuídas.
Estevão pertencia a um grupo de cristãos que pregavam uma
mensagem mais radical, um grupo que ficou conhecido como “helenistas”, já que
os seus membros tinham nomes gregos e eram educados nessa cultura e que separou
do grupo dos doze apóstolos.
Foi detido pelas autoridades judaicas, levado diante do
Sinédrio (a suprema assembleia de Jerusalém), onde foi condenado por blasfêmia,
sendo sentenciado a ser apedrejado (Atos 8). Entre os presentes na execução, estava
Saulo de Tarso, o futuro São Paulo, ainda durante os seus dias de perseguidor
de cristãos.
Muitos padres da Igreja, como Santo Agostinho, atribuem a
conversão de Saulo às orações de Santo Estêvão.
Independente disso, Santo Estevão nos lembra que se
quisermos a salvação, precisamos nos inspirar em fé, esperança e caridade
verdadeiras.
Oremos
Ó Santo Estêvão Protomártir,
nosso padroeiro celestial,
a ti voltamos a nossa prece fervorosa.
Tu, que dedicaste a vida
ao serviço pronto e generoso
dos pobres, dos doentes e dos aflitos,
torna-nos sensíveis aos muitos brados de socorro
que se elevam dos nossos irmãos sofredores!
Tu, intrépido campeão do Evangelho,
fortalece a nossa fé e não permitas jamais
que a sua vívida chama seja enfraquecida.
Se, ao longo do caminho, a fadiga nos envolver,
Desperta em nós o ardor da caridade
e a fragrância da esperança!
Oh nosso doce protetor,
tu que, à luz das obras e do martírio,
foste a primeira testemunha esplêndida de Cristo,
infunde em nossas almas
um pouco do teu espírito de sacrifício e de amor,
lembrando-nos que:
“há mais alegria em dar do que em receber”.
Nós te pedimos, enfim, ó nosso grande patrono,
que abençoes a nós todos e, acima de tudo,
a obra apostólica e as nossas iniciativas
voltadas ao bem dos pobres e dos que sofrem,
para que, junto contigo,
possamos um dia contemplar, nos céus abertos,
a glória de Cristo Jesus, Filho de Deus.
Amém.
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