quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Bolo de maçãs gostoso e saudável


Uma dica para o lanche da tarde

Sabe quando a gente quer fazer algo para a família toda comer, adorar e, no fim, ainda estar saudável. É o caso desse bolo de maçã, que aproveita até a casca. E ninguém vai nem perceber que a casca entrou na receita. Acreditem, ela dá um sabor especial no resultado!

É uma receita simples, quase toda ela feita no liquidificador. Mas você vai ver a facilidade e o sabor vai conquistar todo mundo (E ainda coloquei a opção para quem não pode comer açúcar).

Ingredientes

Três ovos
Uma xícara de óleo
Duas xícaras de açúcar (ou uma xícara de adoçante culinário)
Casca de duas maçãs
Duas xícaras de farinha de trigo (pode usar a integral)
Uma colher de sopa de fermento em pó
Canela e açúcar (ou adoçante) para envolver as maçãs em pedaços

Preparo

Bata no liquidificador os ovos, o óleo e as cascas das maçãs. Quando estiverem bem trituradas, acrescente o açúcar aos poucos até ficar bem liquidificado. Misture a farinha e bata bem até ficar bem misturada e acrescente por fim o fermento, cuidando de estar bem batido também.
Em uma tigela, pique as maçãs e polvilhe sobre elas a canela com uma colher de açúcar (adoçante), misturando bem para a canela pegar em todos os pedacinhos. Ponha a massa nessa tigela e misture bem as maçãs.
Unte uma forma com buraco no meio e ponha a massa. Asse em forno pré-aquecido a 180o C por uns 20 minutos (depende do forno). Faça o teste do palito. Se sair seco e o bolo estiver dourado, desligue e polvilhe um pouco de canela antes de esfriar.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Camarão à moda tailandesa para vencer a preguiça


Meu povo! Confesso que hoje acordei sem vontade de fazer nada.  E vi ou li tantas notícias ruins, seguidas de comentários de gente que deveria ter nascido sem boca pra falar ou sem dedos para escrever. Mas não posso deixar as coisas me atingirem e esse blog é uma das maneiras que encontrei para me reinventar; para seguir em frente esperando o melhor.

Uma das coisas daqui que adoro fazer é compartilhar receitas, e gosto, muito (!), de comida picante, que aquece a alma. Comida reconfortante. 
Depois de fazer e comer isso, você também vai espantar a preguiça, mas vai dar aquele sono de quem comeu a melhor comida da mamãe, naquele dia que a gente só quer colo.

Ingredientes

 Um quilo de camarão limpo
 Uma colher (sopa) de manteiga
 Um fio de azeite de oliva
 Um dente de alho picadinho
 Uma colher (chá) gengibre raladinho
 Uma cebola média picadinha
 Um vidro de leite de coco
 Uma colher (sopa) amido de milho
Uma colher (sopa) curry em pó
 Uma colher (chá) de páprica picante
 200 ml de creme de leite
 200 g de cogumelos
 Sal a gosto

Preparação

Dissolva o amido de milho no leite de coco, reserve. Em uma panela grande, de fundo grosso, derreta a manteiga com um fio de azeite, acrescente o gengibre e refogue.
Junte o alho e a cebola, refogue por mais dois minutos. Adicione ao refogado, os cogumelos, o creme de leite, o leite de coco, o curry, a páprica picante. Acerte o sal.
Cozinhe por 10 minutos, acrescente o camarão e deixe até mudar de cor e está pronto. Sirva com arroz branco e salada de folhas.


segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Escola: templo do saber


Estava aqui pensando sobre o que escrever no blog hoje, e fui literalmente inundada por postagens sobre os cortes públicos em educação e desenvolvimento científico, o que me deixou mais para baixo que umbigo de cobra.

Este país está indo cada vez mais esgoto abaixo, porque vejo dívidas de bilhões sendo “perdoadas” a bancos e empresas multimilionárias, enquanto se cortam direitos de quem já nasceu sem nenhum. E no caso da educação, vejo uma coisa ser tratada como despesa quando deveria ser tida como investimento. Afinal, gente que sabe ler, escrever, fazer contas é que constrói um país.

Podemos pensar na tática de “povo que não pensa, não incomoda”, mas gostaria de lembrar aos leitores que as grandes revoltas vieram de pessoas iletradas. Mesmo que tenha sido infinitamente discutida em saraus filosóficos.

E entre todas as coisas que leio, ouço ou vejo, as que mais gritam são as frases “no meu tempo”, “quando a gente estudava”, era assim ou assado. E sinto vontade de sair distribuindo sopapos. Em primeiro lugar, não tem essa de “meu tempo”, porque ESTE é o meu tempo. Ainda estou viva e chutando. Em segundo lugar, não sei vocês, mas eu ainda estudo. Pode não ser em um banco escolar, mas se eu começar a crer que já sei tudo podem me matar, porque a vida perdeu o sentido.

Vejo pessoas falando que os alunos não querem mais aprender, mas na verdade essas pessoas falam delas mesmas, preguiçosas em pegar um livro pra ler, ou ensinar alguma coisa útil para seus filhos. Me pergunto qual a motivação de um professor em se acabar no trabalho, já que “ninguém quer aprender”. Aliás, se algum professor ou professora estiver me lendo, me perdoem pelas vezes em que fui um pé no saco! Porque isso de "no meu tempo" é uma balela. Sempre teve aluno folgado!

Nessa hora lembro-me da minha mãe, descendente de italianos, que estudou em escolas públicas da zona Leste de São Paulo, como o Amadeu Amaral e depois a Escola Normal Padre Anchieta, onde minha tia Rosa também estudou e se formou com louvor. Outros tios e primos passaram pelas carteiras do Amadeu Amaral e pelo menos o segundo grau foi alcançado.

Assim como minha mãe, a tia também não seguiu carreira de professora, mas o estudo não apenas levou ambas a lugares melhores profissionalmente, como ajudou na hora de educar os próprios filhos. Minha mãe era mais rígida com minhas tarefas de escola que muito professor malvado.

Este era para ser um artigo para lembrar a Escola Normal Padre Anchieta, uma das primeiras do estado de São Paulo, mas vai virar um artigo para protestar contra todos os “cortes” em nome de uma economia que deveria ser feita em outra parte.

Vou pedir de novo aos que me leem para pensar muito antes de votar em alguém que corta verbas de educação; que fecha uma escola pública; que acaba com uma biblioteca; que cria impostos absurdos sobre livros, remédios, comida, mas que não dá em contrapartida nada que já não seja direito de nascença.

Quando minha mãe era normalista, as escolas públicas eram raras, e nos dias de hoje, estão ficando raras de novo. Pergunto aos amigos dos grupos de fotos antigas e coisas do passado: é disso que vocês têm saudades? Tenho certeza de que não. Então vamos lutar para trazer de volta algo mais do que fotos amareladas. Vamos trazer de volta o ensino universal, a educação que os filhos tinham em casa, o aprendizado de bons hábitos.

E por favor! Isso vai além de saber cantar hino, sentar composto na carteira escolar e tratar bem aos outros. Mas seus filhos e netos só terão esses direitos se não ficarmos parados enquanto desmontam tudo o que foi construído.

Em tempo: A Escola Normal Padre Anchieta foi instalada em 31 de março de 1913 com o nome Escola Normal do Brás e que funcionou como Escola Normal Primária, até 1920. Era a segunda escola de São Paulo.
A partir dessa data, passou a ser do mesmo tipo de todas as Escolas Normais do Estado, isto é, possuindo anexos, o Grupo Escolar Modelo e a Escola Complementar, e como as outras, com um curso regular de quatro anos.
A Escola Normal funcionou, a princípio, num casarão na Avenida Rangel Pestana, 419. Depois, a Padre Anchieta foi instalada em um prédio quase centenário, que hoje abriga a Oficina Cultural Amacio Mazzaropi, na av. Rangel Pestana 2401, e foi onde minha mãe (foto) e minha tia estudaram.

domingo, 5 de agosto de 2018

Pato assado e a filha do amigo do meu pai



Falta uma semana para comemorar o dia dos pais, e eu gostaria de lembrar um pouco do meu. Esta semana escreverei várias coisas sobre paternidade. Algumas serão pessoais, como esta aqui.

Meu pai não era pessoa de convívio fácil, mas não quero lembrar coisas ruins. Apenas algumas coisas mais humanas, de como ele às vezes ficava frágil diante de algo que não podia resolver, ou como viciou os filhos em Mistério Magazine, um livrinho mensal que era vendido em bancas de jornal entre os anos 1930 e 1970. Até hoje não consigo ficar uma semana sem ler alguma história de mistério dos livros do meu pai (ainda tenho vários!).

Mas hoje quero lembrar o prato favorito do meu pai e, confesso (!), meu também: pato assado. E foi em uma época assim que minha mãe fez pato assado (essa receita é dela) e convidou um amigo do trabalho do meu pai, que tinha enviuvado, e a filha deste para um almoço de domingo.

Naquela época era muito mais fácil encontrar patos à venda nas granjas da região, e eram frescos. Minha mãe limpou temperou e assou dois patos, que seriam acompanhados de farofa úmida e arroz branco, além, claro, de uma bela salada de palmitos. Estávamos salivando e famintos. E o tal amigo do meu pai demorava a chegar. Mas, finalmente, quase duas da tarde, chega o distinto com a garota mais mal-humorada que jamais vi.

Nos sentamos à mesa, após lavar mãos etc., e estamos esperando as visitas serem servidas antes. Questão de educação... Quando a garota, até o momento calada, solta a pérola: “não tem arroz com feijão”?

E lá se foi minha mãe para a cozinha esquentar o pouco de feijão para a visita chatinha. Enquanto todos nós praguejávamos em silêncio, diante do maravilhoso pato que esfriava na mesa. E vocês entenderão nossa agonia se fizerem essa ótima receita!

Ingredientes

Um pato inteiro com peso entre 1,6kg a 1,8 kg
Duas cebolas brancas grandes picadas miúdo
Uma xícara de vinho (seco, por favor), não importa se é tinto ou branco
Duas colheres de chá de sal
Um dente de alho esmagado
Meia xícara de óleo
2 cravos da Índia
pimenta-do-reino
1 colher de chá de mostarda em grãos.

Preparo

Patos atualmente são vendidos congelados, portanto deixe na parte mais baixa da geladeira de um dia para o outro para descongelar. Retire os miúdos de dentro e lave o pato em água fria e corrente.
Misture todos os ingredientes do tempero em uma tigela maior e mais alta que o pato. Deixe descansar nesse tempero de um dia para o outro. Vire algumas vezes, mas deixe o peito para baixo por mais tempo, essa é a parte que tem a maior quantidade de carne requer maior cuidado. 

Como o pato é muito gorduroso, não o deixe assar na sua própria banha. O melhor assá-lo sobre uma grade. Existem algumas assadeiras que já vêm com essa grelha, mas se não tiver, retire a gordura uma ou duas vezes enquanto o pato assa.

Coloque o pato na assadeira com o peito para baixo, cubra o fundo com água ou com vinho branco. Feche a assadeira com papel alumínio, mas não prenda demais o papel na assadeira, você vai precisar regar o pato e olhar o ponto de cozimento, ou retirar os excessos de gordura. 

Asse o pato no forno previamente aquecido em temperatura média (180o C), o tempo total é em torno de duas horas. Quando a carne estiver cozida, vire o pato com o peito para cima, descarte o papel alumínio e volte ao forno para dourar.  Nada mais gostoso que a pele do pato.

Dica 1-  A gordura de pato que você retirou durante o tempo de assar pode ser guardada e utilizada em outros pratos.

Dica 2- A farofa úmida para acompanhar pode ser feita com farofa pronta (aquelas com farinha de milho e mandioca), ou juntando essas duas farinhas.
Basta refogar uma cebola bem picada e um dente de alho na gordura do pato, misturar uma xícara de cada farinha, colocar algumas azeitonas picadas e um pouco de água para umedecer. Desligue antes de secar totalmente as farinhas. Se quiser, na hora de refogar, coloque os miúdos de pato bem picados. Como não é todo mundo que gosta, não precisa colocar na receita.



sábado, 4 de agosto de 2018

Poesia concreta das plantas de cidade


Eu amo quase todas as estações do ano. Mesmo o verão, quando me sinto muito mal por causa do calor. E confesso que adoro as chuvas, mesmo quando elas causam um estrago, já que moro em uma cidade, com poucas áreas verdes, e muito impermeabilizada.

Mas essa introdução toda foi para dizer que a chuva contínua atrapalha um pouquinho (mas não impede) minha caminhada diária. E com a chuva preciso evitar lugares escorregadios. Mas hoje, acordei com um sol tímido e saí para andar, o que foi ótimo, pois eu já estava me sentindo um pouco prisioneira.

É bom andar pelas ruas e ver o efeito das chuvas nas árvores e plantas dos lugares por onde gosto de passear e isso me inspira a querer que a cidade onde vivo tenha mais árvores nas ruas e pare de suprimir qualquer coisa que seja verde.

Vocês verão as fotos e, espero, entenderão o prazer de caminhar em um tapete de folhas e flores, muito mais bonitos que o asfalto, ou as calçadas cheias de lixo, fios caídos e buracos.

É bom ver também as ideias de alguns moradores fazendo bom uso de pneus e sucatas que alguns largam, e eles transformam em arte. Como esse "poço" cor de rosa bem bonitinho. 

E, para quem ainda não sabe, caminhar faz bem à saúde física e mental, mas é melhor quando temos algum lugar com natureza para fazer isso. O ar é mais limpo e o contato com as plantas faz bem para a alma! Ande e sinta o cheiro das plantas e das flores após um pouco de chuva. Vai revigorar sua vida!


sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Hoje é um daqueles dias em que nada sai



Estou desde a manhã tentando fazer um artigo decente para o blog, mas são tantas influências internas e externas que nada está saindo como deveria. Não estou com vontade de falar em comida, nem passar receita, nem mesmo reclamar.

É como se meu cérebro estivesse revoltado diante de qualquer atividade. Mas é apenas uma sexta-feira e estou diante de alguma coisa chamada preocupação. Por quê? Mais uma vez estou aqui tentando ganhar a vida e as pessoas resolvem mudar as regras do jogo no meio da partida.

A sensação que tenho é que cada vez que dou um passo adiante vem alguma coisa e me joga uns três passos atrás. E não digo isso apenas em relação ao blog, mas a muitas coisas. É como se houvesse uma parede sempre preparada para eu bater o nariz.

Independente se vou parar ou continuar, seja lá o que for, de hoje em diante acho que vou exigir um contrato escrito a sangue, porque nada mais é honrado neste mundo. Então, mesmo em um dia no qual eu deveria estar pulando de alegria com a volta das chuvas, me pego respondendo em um post de alguém que pergunta se meu texto é para comemorar ou morrer de sono, que eu só quero mesmo é ganhar dinheiro com o meu texto.

Irônico? Não!!! Realmente uma das coisas que mais me cansa na vida é essa coisa de animar pessoas com palavras que as pessoas juntam aleatoriamente. Você tem que se reinventar! Tem que se animar! Vai vencer!

Por favor. Não em uma sexta-feira chuvosa. E como já disse outras vezes, dizer que está tudo ruim não me anima nem um pouco, porque lutei muito para não ficar na pior. E ai de quem diga que eu não fiz o bastante. Porque estou com ânimo  muito revolucionário hoje e isso vai me fazer virar a mulher Hulk.

E depois de lamentos, vou publicar essa “coisa”, e esperar uns três leitores que vão me dar traço no ibope.


quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Sopa de legumes, bacon e calabresa


Está frio e eu quero comida gorda!

Se ainda não deu para perceber nos meus artigos, está frio na Grande São Paulo e, graças aos céus, voltou a chover, ainda que em quantidade insuficiente. Mas minhas plantas estão felizes e verdinhas, quase pulando dos vasos, mas como disse um primo, elas não vão pular porque estão plantadas.

Mas, se por um lado eu fico muito feliz porque gosto do frio e gosto da chuva, por outro lado, o clima aumenta minha necessidade por comidas gordas, como essa sopa de legumes que não é nada saudável, mas é boa pra caramba. E só não exagerar que vai ficar tudo bem.
Ah! Essa é uma sopa pedaçuda, portanto macarrão ou arroz são opcionais. Eu prefiro sem nada.

Ingredientes

Cerca de 200 g de bacon cortado em pedaços pequenos
Um gomo de linguiça calabresa
Um pacote de vegetais congelados (batata, cenoura, ervilha, e vagem)
Quatro mandioquinhas
Uma cebola picada em pedaços grosseiros
Três dentes de alho picados miúdo
Vinagre balsâmico

Preparo

Em uma panela grande ponha um fio de azeite e comece por fritar o bacon. Quando estiver começando a dourar ponha as calabresas picadas. Vá fritando com a panela tampada. Após um tempo (quando estiverem dourados), deite fora o óleo, deixando quase sem nada. Ponha o alho para refogar e depois a cebola. Quando estiver refogado, junte duas colheres de sopa de vinagre balsâmico e as mandioquinhas já limpas (sem casca), inteiras.

Não esqueça que mandioquinhas costumam desmanchar. Ponha um litro de água e deixe cozinhar. Quando as mandioquinhas estiverem no ponto de cozimento, acrescente os vegetais congelados e deixe mais uns 15 minutos em fogo baixo, cuidando para completar a água que evaporou.
Desligue e sirva quente. No meu caso, só vou tirar da panela, direto para o prato!

Obs.: se quiser acrescentar macarrão ou arroz, coloque depois de cinco minutos dos vegetais congelados. E se sobrar, congele em pequenos potes. É uma sopa que alimenta um batalhão.


Zabaione é doce ou é remédio?


Sei que vai ter gente com inveja quando ler esta postagem, mas quando era criança, uma sobremesa italiana como o Zabaione era feita quando estávamos doentes e precisando ativar nossas forças a todo o custo!

Nesses dias mais frios, em que eu fico pensando só em comida quentinha, tipo sopa, feijoada e afins, e quando parece que nossas imunidades caem perto do zero provocando as gripes e resfriados (as verdadeiras e não aquelas que a gente inventa para escapar dos amigos), é em zabaione que eu penso.

Para quem não conhece, o zabaione é uma sobremesa italiana, muito leve, que se obtém batendo gemas, açúcar e vinho Marsala, ou Madeira, em um recipiente colocado em banho-maria.

Conhecido há séculos na Itália, o Zabaione é uma gemada engrossada com vinho, e para quem acha absurdo uma criança comendo algo que tem álcool na fórmula, vou lembrar que sou da geração do Biotônico, que perdeu a graça e o poder depois de se livrar do teor alcoólico.

Ah! E como se cozinha, 99% do álcool propriamente dito, vai pelos ares em forma de vapor.
Para quem não conhece, esse creme pode ser degustado sozinho, ser colocado em recheios de tortas e bolos ou usado como bem quiser!


Ingredientes

3 gemas
100 g. de açúcar
1 cálice de vinho madeira

Preparo


1 - Bata as gemas com o açúcar até obter um creme;
2 - Adicione o vinho;
3 - Cozinhe numa panela em banho-maria, batendo sempre, até engrossar;
4 - Sirva quente ou frio, enfeitando com canela, tiras de cascas de laranja etc.





quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Bolo de damasco caramelizado para um dia chuvoso


Mês de aniversário tem que começar com bolo

Agosto começou com um pouco de chuva, graças aos céus (!) e com a volta da umidade eu posso respirar melhor! Mas também dá uma preguiça...

Verdade. Estou com a maior preguiça, mas não vou deixar que ela me vença, afinal chegamos ao mês em que comecei este blog, que fará um ano dia 24. Mas já são 415 artigos publicados, o que significa que escrevi mais de um algumas vezes. Não importa.

É mês de aniversário e quero dar uma receita de bolo para este dia friozinho, bom para a gente ficar com o forno aceso aquecendo a casa.

Adoro bolos feitos com frutos, secos ou frescos. E essa receita de bolo invertido de damasco é perfeita para o lanche ou para o café da manhã. Ele tem um toque caramelizado e pode ser feito com damascos frescos ou secos. Pode-se usar outra fruta, como pêssego fresco também, mas evite as que soltam muito caldo pois podem solar a massa.

Ingredientes

12 damascos 
50 g de açúcar mascavo
Quatro ovos
80 g de açúcar (branco)
Um sachê de açúcar de baunilha
100 g de farinha de trigo
Duas colheres de chá de fermento químico
Uma pitada de sal
75 g de amêndoas em pó (bata no liquidificador ou no processador)
50 g de manteiga (margarina)

Preparação

Pré-aqueça o forno a 180°C.
Polvilhe o fundo da forma (já untada) com açúcar mascavo. Deixe 5 minutos no forno  até formar o caramelo e retire do forno.
Limpe os damascos cortando-os ao meio. Distribua-os na forma.
 Numa tigela, misture os ovos com açúcar (normal) e o açúcar de baunilha.
Junte a farinha, o fermento químico, o sal e a amêndoas em pó. Misture bem. Por último, acrescente a manteiga derretida mexendo bem.
Despeje a massa na forma (sobre os frutos) e nivele para não ter lado mais alto.
 Leve ao forno por 30 minutos a 180°C.
Deixe esfriar antes de desenformar.



terça-feira, 31 de julho de 2018

Baklava, um doce folhado que pode ser grego, turco, sírio...


Depois de uma piadinha que li sobre minha receita de pão sírio (pão pita, na verdade), resolvi que ia passar uma receita de um doce que adoro muito, porque tem massa folhada e vários tipos de nozes e castanhas. Fui procurar na internet a origem, e foi aí que começou a confusão...

Há muitos pais para essa criança, entre gregos e troianos. Até mesmo indianos. Mas vou passar a versão da Wikipédia e vocês entenderão a confusão:
“Pode-se encontrar, com diferentes nomes, na gastronomia do Médio Oriente, do subcontinente indiano e dos Bálcãs essa sobremesa. Os países que reivindicam a Baklava fizeram parte do antigo Império Otomano, sendo um dos pratos nacionais da Turquia. A história desse doce não é bem documentada, sendo sua invenção reivindicada por vários grupos étnicos. Mas há fortes evidências de que seja de origem turca e que sua forma atual tenha sido desenvolvida nas cozinhas imperiais do Palácio de Topkapı”.

Entenderam a confusão? Foi a mesma que aconteceu na primeira leva de imigrantes do Oriente Médio para o Brasil, que recebeu pessoas vindas do Líbano, Síria, Turquia etc., mas como a região estava sob domínio do império Otomano, todos eram classificados como “turcos”, mesmo sendo de outras nacionalidades.

Mas não importa a confusão, e sim esse doce super delicioso!

Ingredientes 

500 g de nozes mistas picadas (nozes, castanhas, amêndoas, pistaches, pecãs etc.)
Uma colher (chá) de canela em pó
Um pacote (500 g) de massa folhada
250 g de manteiga derretida
250 g de açúcar
240 ml de água
Uma colher (chá) de raspas de limão siciliano
120 ml de mel (pode ser xarope de milho, bordo ou o que preferir)

Preparo

Preaqueça o forno a 180ºC. Unte com manteiga uma forma refratária de 23 x 33 cm.
Misture a canela e as nozes. Desenrole a massa folhada e corte de modo a caber na forma refratária. Mantenha a massa sempre coberta com um pano úmido para evitar que resseque.

Coloque duas folhas de massa no fundo da forma preparada. Pincele-as com bastante manteiga. Salpique 2 a 3 colheres (sopa) da mistura de nozes. Repita as camadas até todos os ingredientes terem sido usados, terminando com cerca de 4 folhas de massa filo também pinceladas com manteiga derretida.

Com uma faca afiada, corte a Baklava em quatro no sentido do comprimento. Depois, nove vezes na diagonal para obter 36 pedaços no formato de diamante.

Asse por 50 minutos até dourar e ficar crocante.

Enquanto estiver assando, junte o açúcar com a água em uma panela pequena em fogo médio. Deixe essa mistura levantar fervura. Acrescente o mel (ou o xaropa) e as raspas de limão, mexendo sempre. 

Reduza o fogo e cozinhe lentamente por 20 minutos até criar uma consistência de melado.
Retire a Baklava do forno e regue-a com a calda imediatamente. Deixe esfriar por completo antes de servir.

Obs.: Como sou alérgica a mel, dou a versão com xarope de bordo ou de milho opcional. Há pessoas que são alérgicas a qualquer tipo de nozes, mas podem ser substituídas por gergelim ou papoula nesses casos.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Vamos fazer pão Sírio?


Hoje estou em um daqueles dias cheios, de problemas, chateações e corridas atrás de soluções. E como nesses dias eu sempre gosto de fazer pão, vou passar essa receita.
Chame como quiser, pão sírio (ou pita para alguns) é prático e gostoso, seja para fazer um Beirute bem recheado, ou até para substituir o pão comum para quem está seguindo uma dieta. Acredite, é muito saudável. E para quem quer seguir, é superfácil de fazer.

Ingredientes

500g farinha de trigo
275 ml água
20g açúcar
10g sal
50 ml azeite
25g fermento biológico fresco

Preparação

Em uma bacia, colocar a farinha, o açúcar, o sal e o azeite. Misturar. Adicionar o fermento dissolvido na água levemente morna.
Misturar tudo e amassar até obter uma massa elástica e lisa.
Quando está tudo misturado deixe descansar por 30 minutos ou até dobrar de volume. Depois separe em pedaços entre 30 a 50g (claro que se você quiser fazê-los maiores não tem problema). Fazer bolas com os pedaços de massa e deixar descansar mais 15 minutos cobertos com papel filme para não ressecar.
Abra então cada bola com um rolo de massa e leve ao forno.
Na hora de levar para o forno, temos duas opções:

1ª - 180ºC por aproximadamente 15 minutos (a massa ficará mais branca e fofa)

2ª - 200ºC por aproximadamente 7 minutos (a massa ficará mais dourada e crocante)

Aí é esperar esfriar e rechear com o que quiser.

Uma dica: você pode substituir a farinha branca pela integral. Fica muito gostoso também!



Duas vidas ou uma só basta?

Duas vidas ou uma só basta? : Não me lembro de quem foi que disse a frase: “deveríamos ter duas vidas, uma pra ensaiar e outra para represen...