segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Receitas de Natal sem pandemia!

 


 

Esta manhã acordei com uma canção dos anos 1980 (Do They Know it’s Christmas? - Band Aid) e fiquei pensando em como começar minha série de dicas para o Natal e Ano Novo, que, este ano serão bem difíceis para algumas pessoas e quase impossíveis para outras.

Sim, ainda estamos na pandemia e as coisas não melhoraram. Ainda não temos uma cura para todos e teremos que restringir visitas, festanças, idas às compras etc. Mas podemos aumentar nosso entendimento sobre o verdadeiro significado das festas.

Vamos começar com a tal canção, que fala de crianças e adultos em situação de extrema pobreza e fome, naquela época, na África. A pergunta da canção é: “Eles sabem que é Natal?”

Um músico, Bob Geldof, juntou uma série de outros músicos de algumas das bandas mais influentes do Pop e do Rock para gravar essa canção e angariou muitos milhões para compra de alimentos, medicamentos etc. Ao mesmo tempo ele foi muito criticado por pessoas que não fazem nada a não ser envenenar tudo.

Mas não quero falar nelas. Porque esse vírus do mal está se embrenhando nos corações das pessoas e o que queremos é que todos os vírus que matam, corrompem, envenenam, sejam erradicados.

Precisamos de uma vacina de amor, de misericórdia, de perdão e de esperança. Esta é a lição que devemos aprender com o Natal. Que é a época de renovar a esperança em um mundo menos cruel, com mais paz e igualdade entre os homens. Com mais direitos e menos privilégios. Com trabalho digno para as pessoas. Com o direito de ganhar seu sustento e o de sua família; com direito a educação, moradia, saúde, educação.

Sei que ainda estamos longe desse ideal, mas temos que começar por algum lugar. Pode ajudar alguém? Faça isso! Sem cobranças e sem expectativas de “retorno”. Só faça! Olhe à sua volta e veja a verdade! Sempre há alguém por perto precisando de ajuda!

E quando alguém falar em cortar gastos com saúde pública, educação, moradia etc. aprenda a dizer não, porque esse vírus, o dos interesseiros que roubam dos pobres cada dia mais só será curado assim. Com um grande NÃO.

Voltando às festas, se puderem, façam uma ceia em família; façam uma prece por vocês e por todos os que não poderão fazer essa ceia; peçam a paz para o mundo; peçam que o mundo se cure e que as pessoas melhorem não só de corpo, mas de alma. A evolução é necessária.

Perdi meus pais antes dos anos 1980. Eles não eram perfeitos, nem eu tampouco. Mas aprendi com eles que estender a mão é melhor do que apontar o dedo; que o valor de uma pessoa não pode ser medido pelo quantidade de dinheiro na conta bancária; que tudo o que importa na vida não é aparência, mas o quanto somos relevantes nas vidas das pessoas.

Lembrando do último Natal que passei com minha família ainda inteira (muitos foram para outro plano), tínhamos o frango frito da minha mãe para comer, um pequeno presente para cada um, já que as vacas magras também nos circundavam naquela época, mas tínhamos a certeza de que deveríamos viver cada segundo como se fosse o último, e agradecíamos porque ainda estávamos juntos e tínhamos comida e um teto sobre a cabeça.

Vamos todos ao menos tentar fazer o Natal de alguém um pouco melhor? Senão continuaremos, 40 anos depois, perguntando “Será que eles sabem que é Natal?”

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