domingo, 4 de novembro de 2018

Frango Tandoori com iogurte



Hoje comecei meu dia colocando em ordem a casa, que estava muito, mas muito zoada mesmo. Trabalhar em um lugar distante não deixa muito tempo para essas coisas da casa que precisamos fazer.

Mas hoje, especialmente, fiquei com vontade de fazer um franguinho diferente para o domingo. Fui desencavar minhas receitas e achei esta, de origem indiana, ótima para ser servida com arroz branco.

Dizem que a origem do frango tandoori está associada a refugiados indianos que saíram do Paquistão após a partilha de 1947. Um chef chamado Kundan Lal Gujral, sempre tentava novas receitas, especialmente de frango. Certo dia tentou cozinhar em tandoors (fornos de barro em forma de sino) utilizados pela população local para fazer pão naan. E foi assim que surgiu o Frango Tandoori, que agrada paladares mundo afora até hoje.

Nem preciso dizer que essa receita é cheia de especiarias, mas você consegue encontrar o tempero tandoori pronto em bons mercados. Mas se quiser fazer, no final tem os ingredientes a serem misturados. Bom apetite.

Ingredientes

Um iogurte natural (pequeno)
10 g de tempero tandoori (ver observação)
5 g de gengibre
50 ml creme de leite
200 g de frango
Sumo de 1/2 limão (galego sem sementes ou Taiti bem suculento)

Preparação

Prepare a marinada: faça cortes leves sobre o frango e coloque em uma tigela funda. Acrescente o iogurte, o creme de leite, o tempero e o gengibre. Misture bem.
Cubra com papel filme  e deixe na geladeira durante 1 hora (se puder deixar de um dia para o outro, melhor).
Numa frigideira pré-aquecida despeje o frango marinado. Deixe cozinhando por 10 minutos (em média). Junte o sumo de limão e misture novamente.
Verifique se o frango está cozido. Sirva com arroz

Tempero Tandoori: É uma mistura de tempero que leva gengibre, alho, pimenta-malagueta, cardamomo, pimenta-preta, flor de cravo,  canela, cúrcuma, carmim, cominho,  noz-moscada. Ou ainda gengibre fresco, coentro, cominho, páprica, sal, noz-moscada, canela e cravo. Se quiser avermelhar mais o prato, use açafrão.





sábado, 3 de novembro de 2018

Voltando à prancheta de estudos



Quem realmente acompanha o meu blog sabe que não é feito só de receitas, plantas e defesa da natureza, orgânicos etc. Quem acompanha de verdade sabe que, muitas vezes, usei meu espaço para compartilhar ideias não preconcebidas, mesmo que em formato de receitas.

Este artigo, escrito ao final de uma semana bem difícil, na qual ouvi e vi muitas coisas feias, é escrito com o coração partido de quem, mais uma vez, não sabe aonde vai, mas quer compartilhar onde esteve e o que fez.

Quero falar, entre as receitas, as hortas, e as árvores, sobre a experiência de trabalho que eu tive; as dificuldades de ser microempreendedora individual (MEI); sobre tomar transporte coletivo todos os dias para o trabalho; sobre direitos e deveres.

Para começar, vamos falar de contratos e deixemos claro que isso de criar as condições de MEI tem que ser muito bem pensada. Não esqueça de que os impostos, despesas etc. são por sua conta e que você virou uma empresa e precisa ter lucro.

Meu contrato mais recente teve uma proposta de pagamento razoável, mas... Pensemos:


1-      Tive que abrir uma conta bancária do MEI, mesmo que eu, e apenas eu seja o MEI. Ou seja, despesas com pacote de tarifas bancárias, sem falar em todos os vai e vens para aprovação de cadastro e uma agência bancária que nunca está disponível quando se precisa;
2-       Entre minha casa e o local do trabalho tenho que pegar ônibus e metrô, que mesmo com o desconto dá $ 71, por semana;
3-       Você precisa se alimentar fora de casa, porque o contrato tem que ser cumprido na empresa que contratou, o que dá mais uns $ 120 por semana se você for a lugares baratos e não tomar sucos ou água.

Nem vou falar em despesas extras como café, ou roupa para trocar no trabalho, já que o esporte favorito dentro dos ônibus que saem de Diadema é tomar café em cima das pessoas em ônibus superlotados (falaremos disso em outra ocasião), mas... fizeram contas básicas? São $ 800 pratas, mais ou menos que você vai gastar do seu bolso, já que como contratado você não tem os direitos a vale refeição ou transporte.

E além disso, você tem os impostos e taxas mensais, que você paga trabalhando ou não. É tudo sobre “lucro presumido”. Ou seja, se seu contrato não for bem remunerado, você vai pagar para trabalhar, porque a conta de luz e água de casa você é quem paga; a internet para trabalhar; o aluguel, despesas pessoais com vestimenta, médico, dentista.

E no fim de tudo, quero que você pense: EU SOU UMA EMPRESA E PRECISOTER LUCRO.
E aí? Meditou sobre essas poucas coisas que contei sobre ser MEI? Se pensou, você chegou à mesma conclusão que eu. Não é fácil; não é simples; e tem alguém se dando bem com isso, mas não sou eu, porque ainda acho que estou pagando para trabalhar.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Pudim de abóbora para um dia das bruxas cheio de incertezas



Amanhã (31/10) é o chamado dia das bruxas, Halloween, ou festa do Saci Pererê para quem deseja a tradição mais nacional. Eu nem quero saber dia de que é. Porque é véspera de “Todos os Santos” e eu meio que preciso falar um pouco disso.

Há uns anos, um colega bem boboca, falou que ‘todos os santos’ existia porque a igreja católica tinha uma lista que não cabia no calendário litúrgico. Na época, dei a ele uma explicação, baseada nas informações de pessoas que estudaram mais do que eu, e muito mais que meu tolo colega.

Os santos que a igreja celebra são aqueles que doaram suas vidas por seus semelhantes. Aqueles que não se calaram ou se intimidaram em proclamar a verdade, mesmo diante das ameaças, das torturas, da morte. E esses santos não são apenas os que morreram nas fogueiras, nos circos romanos, nos campos de concentração do mundo afora. Eles se dão todos os dias.

Depois disso, fico até com vergonha de passar uma receita tão boba quanto esse pudim, mas, entendam... estou precisando muito adoçar a vida.

Ingredientes

900 g de abóbora  descascada e cortada em pedaços
250 g de açúcar
Um pau de canela
Oito ovos
150 g de açúcar (para o caramelo)
125 ml de água

Preparação

Numa panela coloque a abóbora, metade dos 250 g de açúcar e o pau de canela.
Mexa, tape e deixe cozinhar em fogo brando durante 1 hora.
Passado o tempo, retire o pau de canela e passe tudo com o mixer.
Mexa e logo que comece a ferver apague o fogo.
Deixe esfriar totalmente.
Numa forma de pudim, coloque a água e os 150 g de açúcar.
Mexa e deixe ferver em fogo médio aproximadamente 10 minutos até que fique caramelo e retire a forma do fogo.
Com a ajuda de uma colher de pau, espalhe o caramelo por toda a forma.
Numa tigela, coloque a abóbora já fria, o restante açúcar e os ovos.
Bata até que tudo fique bem misturado. Use a batedeira se preciso.
Coloque o preparado na forma caramelada e tape-a.
Coloque a forma dentro de um tacho ou panela largo e adicione água até meio da forma para que cozinhe em banho-maria.
 Leve ao forno pré-aquecido nos 190o e deixe assar aproximadamente 1 hora.
Com a ajuda de um palito, certifique-se se está cozido e retire.
Deixe esfriar um pouco e desenforme.


domingo, 28 de outubro de 2018

Risoto de abóbora para a semana de Halloween


Mais uma receita para colocar no caderno e fazer sempre que quiser colocar um legume supersaudável na mesa. Só para saber, usei abóbora Hokkaido no meu risoto. Mas sei que é difícil encontrar, então pode usar a abóbora que estiver mais à mão (Paulista, cabochã, moranga).
Aliás, essa receita é a prova de que nem tudo no Halloween são doces ou travessuras.

Ingredientes

500 g de abóbora, sem sementes, cortada em pequenos cubos;
Duas colheres de sopa de azeite;
Uma cebola, bem picada;
250 g de arroz arbóreo;
50 g de uvas passas, deixadas de molho em água quente por 20 minutos;
1 litro de caldo quente de vegetais;
Sumo e raspa de casca de um limão;
Sal e pimenta do reino a gosto;
Três colheres de sopa de salsa fresca picada;
Duas colheres de sopa de sementes de abóbora, ligeiramente tostadas em frigideira seca.

Preparação

Cozinhe a abóbora Hokkaido no vapor por 8 -10 minutos, até que fique tenra.
Enquanto isso aqueça o azeite numa panela grande.
Ponha a cebola e frite por 4 - 5 minutos para ficar macia.
Misture o arroz e refogue por 2 minutos, até que ele fique envolto pelo azeite e coloque as uvas passas.
Acrescente um terço do caldo, reduza o fogo e cozinhe por 5 - 6 minutos, mexendo sempre, até que o líquido tenha sido absorvido.

Ponha metade do caldo restante e cozinhe, mexendo até que seque.
Coloque o resto do caldo e a abóbora, e cozinhe por mais 5 - 6 minutos, até que o arroz fique cremoso e tenro, mas ainda consistente.
Misture o sumo de limão, metade da raspa da casca e os temperos.
Decore com salsa, sementes de abóbora e o resto da raspa da casca em cima do risoto antes de servir.

Se desejar mais cremosidade ou um sabor, coloque uns 50 gramas de parmesão ralado e envolva ainda quente para derreter.
  

sábado, 27 de outubro de 2018

Para que o mal vença, basta que as pessoas de bem não façam nada


Nesta semana, decisiva para sabermos se esta nação continua sobrevivendo ou se vamos todos para o ralo, eu deveria ter escrito isso há muito tempo. Mas o desânimo tomou conta de mim.

O desânimo de saber que as pessoas em geral, que nem sabem direito o que é corrupção (ou que já cometeram atos corruptos) acreditam que isso é um crime pior do que torturar outro ser humano.

O desânimo de perceber que as pessoas se deixam enganar por coisas do tipo: “se eles foram torturados e mortos é porque mereciam”.  Ou “se essa moça foi estuprada deve ter provocado”. “Se mora na rua é vagabundo”. São tantas demonstrações de ódio que só consigo me cansar mesmo e pedir a Deus que me leve, pois não quero mais viver neste planeta.

Ouvir alguém dizer que há uma escolha política aqui só me dá vontade de chorar. Não porque uma escolha é melhor ou pior que a outra, politicamente falando, mas porque há questões de humanidade envolvidas das quais não podemos nos esquivar.

Já passou da hora de deixar de lado esse “nós contra eles”. Isso não é um jogo de futebol, no qual apostamos e ficamos felizes se for o vencedor. É o destino de uma nação e quero muito que as pessoas parem de olhar o próprio umbigo, como se só os seus problemas importassem ou que elas pensem em fazer escolhas pelo que é melhor para a maioria, e não só para uma meia dúzia.

Quero que as pessoas pensem que “não escolher” é fazer uma escolha, porque o seu ato de não fazer é deixar que alguém escolha por você, e aí o direito de reclamar deixa de existir também.

Se você acredita que a violência é uma forma de combater a violência, nem termine e continue com sua escolha/não escolha. Se você acredita que outro ser humano tenha de viver uma sub-vida ou mereça ser torturado e morto, continue com sua escolha/não escolha. Mas, guardadas as proporções, temos muitas pessoas crucificadas, queimadas, guilhotinadas, que dizem que você está errado.

Um dia, essas pessoas vão levantar e apontar para você, e dizer: "você é culpado porque se calou, ou disse mentiras". "Você é culpado porque perseguiu ao invés de acolher". "É culpado porque se calou ante o mal".
Tenho fé que isso vai acontecer.

E que Sant’Anna, representada nessas imagens, nos guarde a todos e seja nossa mestra, do mesmo modo que ensinou a filha dela, Maria, a se dar pelo bem dos outros.

Hoje só quero passar receita, e aí vai um cheesecake de frutos vermelhos


Tive uma semana tão dura que até esqueci que uma das minhas melhores amigas do mundo fazia aniversário. Minha Jinja! Passamos coisas tão diversas juntas, que é imperdoável o erro cometido. Prometo ir à sua casa e faremos esse cheesecake juntas! Do mesmo modo que fizemos juntas várias receitas que deram certo.
Amigas para sempre!

Ingredientes

Para a base:
200 g de bolacha Maria
80 g de manteiga
Duas colheres de sopa de água

Para o creme:
500 ml de queijo creme (Philadelphia ou outro)
200 ml de creme de leite fresco batido
50 g de açúcar
Quatro folhas de gelatina incolor (ou um pacote de gelatina incolor solúvel)

Para a cobertura:
500 g de frutos vermelhos
200 g de açúcar

Preparação

Picar as bolachas, batendo-as dentro de um saco, no processador ou no liquidificador. Derreter a manteiga e juntar, numa tigela, às bolachas. Amassar bem e juntar aos poucos a água, se necessário.
Forrar com papel vegetal uma forma de fundo removível e aplicar essa massa de biscoito.
Bater o creme de leite em chantilly juntando-lhe o açúcar, primeiro em velocidade baixa e depois em alta.
Reduzir a velocidade da batedeira para o mínimo e juntar o queijo previamente mexido. Dissolver as gelatinas numa pequena taça com umas duas colheres de sopa de água fervente. Mexer bem, e juntar à mistura do queijo. Envolver bem a gelatina, na velocidade média, por pouco tempo.
Derramar a mistura sobre a base de bolacha e levar à geladeira. Numa panela funda leve os frutos vermelhos e o açúcar para ferver em ponto de geleia com pedaços. Deixe esfriar completamente antes de cobrir o cheesecake, cuja massa já deve estar desenformada e sem o papel vegetal, num prato de preferência. Mantenha na geladeira antes de servir.


quarta-feira, 24 de outubro de 2018

O plantio de primavera e a chuva que precisamos


Hoje acordei pensando no plantio de primavera, que começou em setembro e veio quente. E como toda estação do ano ela tem características especiais, que vai influenciar na horta, no pomar ou no jardim. Por isso é importante conhecer sobre as espécies antes do plantio e descobrir se elas serão plantadas em uma estação favorável.

Pesquisar sobre as flores ideais para cada época do ano tem um objetivo simples e claro: Cultivar espécies que estão na época correta de seu desenvolvimento e deixar o jardim mais bonito. Além disso, com plantas crescendo em estações propícias é possível atrair polinizadores que ajudarão a transformar seus jardins, hortas e pomares em lugares realmente produtivos.

Mas, voltemos a falar de primavera, a tão falada “estação das flores”, pois é a época que a grande maioria das plantas costuma florescer. Por ser tratar de uma época propícia, as opções de cultivo crescem e os polinizadores começam a aparecer com frequência nos lugares onde há plantas crescendo.

Antes de falar sobre quais as plantas, árvores ou ervas de melhor plantio nesta época, quero chamar a atenção para dois fatores climáticos: o primeiro é uma mudança que as pessoas deveriam estar mais atentas. Nossos invernos ainda são frios, mas já há muito tempo que não nos deparamos com geada, o que significa “aquecimento global” e só não percebe quem não quer.

O segundo fator é a diminuição do ciclo de chuvas, que nesta época deveriam estar à toda, mas estamos em ano de El Niño e, como se não fosse o bastante, não estamos tratando água o suficiente. Os mananciais estão cada vez menores e mais poluídos, o que significa que precisamos urgentemente parar de desperdiçar.

Após esses alertas, vamos dar algumas dicas de plantio.

Para quem cultiva árvores de porte mediano, os cítricos, em geral se desenvolvem bem na primavera. Algumas variedades de laranjas e limões se dão melhor no calor da primavera, e estamos precisando muito de árvores para atrair as chuvas benfazejas.

As pessoas que se dedicam a hortas sempre têm hortaliças que vão bem em qualquer época do ano. Mas se quiser mudar um pouco, as plantas aromáticas são ótimas espécies para serem cultivadas durante a primavera. Manjericão, Salsinha, Cebolinha, Coentro são excelentes.

Outras frutíferas boas de plantio nesta época, os pessegueiros e pereiras são árvores que dão sombra boa, flores lindas e frutos deliciosos. Vale a pena arriscar.

 E finalmente, para quem só quer deixar o jardim bonito, marronias e rosas do deserto são ideais para a ocasião.

Mas não deixem de levar em conta o que falei sobre desperdício de água. Faça as regas, mas não desperdice!


terça-feira, 23 de outubro de 2018

Hoje vou escrever um texto curtinho



Hoje fiquei o dia todo pensando na relevância daquilo que eu faço. Do trabalho profissional que venho desenvolvendo, do blog, da minha vida. Posso dizer que não cheguei a nenhuma conclusão e ao mesmo tempo cheguei a muitas.

Mas antes, vamos definir o que é relevância. Isso é a importância que alguma coisa tem para alguém. Por exemplo, uma simples receita de bolo pode ser algo muito bom para uma pessoa. Para outra não.
Sei que meu blog, por exemplo, é uma grande mistureba de assuntos, e eu gosto de pensar que isso é proposital, pois além de dar o maior trabalho aos buscadores, mostra um pouco de mim. Eu não sou uma coisa só. Eu não escrevo só sobre um tema.

Por isso escolhi o relativismo de “depois dos 39 anos”, porque já vivemos um tanto e temos referências sobre muitos assuntos. Mas para mim a relevância não trata de escolher um tema só. Trata sim de sempre se esforçar para fazer o seu melhor e entregar às pessoas algo bem feito, mesmo que seja apenas uma dica de como usar Hipoglós em uma infecção da pele.

Vou terminar porque já estou dando voltas demais sobre essa coisa de relevância, e apenas quero dizer aos leitores (especialmente aqueles que leem um pouco de tudo), que vou farei tudo dando importância aos detalhes. Vou dar o melhor de mim, seja escrevendo sobre minha família, sobre hortas, natureza, acontecimentos, ou receitas de biscoitos.



segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Brownie cemitério para halloween



Para quem ainda não se tocou, está chegando o período das festas, começando por uma que não tem nada de brasileira, mas que se tornou mania entre nossas crianças e adolescentes: o Halloween.  Não vou falar sobre a festa, até porque eu fiz isso há um ano (https://depoisdos39.blogspot.com/2017/10/dia-as-bruxas-halloween-dia-da-abobora.html), mas vou passar uma receita para um bolo que vai enfeitar a festa.

Escolhi um brownie bem macio para dar aquela ideia de cemitério e túmulos revolvidos e antigos. Você vai precisar de um saco de confeiteiro ou uma daquelas seringas de pastelaria para ajudar na decoração, que é simples e pode até ser feita pelas crianças.

Ingredientes

Para o brownie:
Três ovos
80 g de açúcar mascavo
50 g de farinha de trigo
150 g de chocolate amargo
150 g de manteiga

Para a decoração:
60 g de bolachas Oreo
6 a 8 bolachas maisena
20 g de chocolate
Balas Finis (aquelas que parecem minhocas)

Preparação

Numa tigela, misture os ovos e o açúcar, em seguida a farinha. Derreta o chocolate com a manteiga e junte a mistura anterior. Misture bem. Despeje a massa na forma untada e leve ao forno por 20 minutos a 180°C.
 Derreta 20 g de chocolate e coloque-o no saco confeiteiro. Escreva palavras como "RIP" ou desenhe cruzes nas bolachas maisena. Você poderá quebrar as pontas das bolachas para dar um efeito dilapidado.  Com a ajuda de uma faca, faça cortes no bolo, apenas para colocar e deixar as bolachas decoradas e em pé (veja foto).  Triture os Oreos para um efeito "terra de cemitério” e polvilhe o brownie. Use as balas como se fossem cobras de cemitério.

Obs: é uma festa legal o Halloween. E o bolo pode ser decorado de várias maneiras. Eu passei uma delas, mas há outras.Você pode comprar decorações prontas, mas acho mais legal fazer a gente mesmo.


domingo, 21 de outubro de 2018

Casquinha de siri rebelde!


Essa é uma receita que passo com certa tristeza. Alguém resolveu comentar que eu deveria deixar de passar qualquer receita, porque, ao que parece, não sou boa. Como prefiro acreditar em pessoas que partilharam minha mesa e minha vida, continuo, em um ato de rebeldia, passando receitas de vindas da família, dos amigos verdadeiros, dos colegas que realmente me apoiaram.
Essa receita aqui eu ganhei de um chef de cozinha de São Luís do Maranhão. Faz tanto tempo isso que nem lembro o nome dele (e esqueci-me de anotar na época).  Dessa viagem o que restou foi ver o Brasil Pentacampeão, as festas de Bumba meu Boi, os passeios que fizemos, inclusive aos Lençóis Maranhenses**, e esta receita.

Ingredientes

1 kg de carne de siri desfiada
1 lata pequena de extrato de tomate
1 cebola grande picada
3 colheres de sopa de azeite de oliva
2 colheres de sopa de azeite de dendê
1 colher de sopa de conhaque
200 ml de leite de coco
½ xícara de cebolinha verde e salsinha picadinha
3 fatias de pão de forma
½ xícara de leite
1 colher de chá de pimenta do reino
1 colher de chá de sal
2 colheres de sopa de farinha de trigo
4 colheres de sopa de farinha de rosca

Preparação

Compre a carne de siri pronta que pode ser congelada ou fresca. Lave-a com água corrente e fria e deixe escorrer numa peneira. Depois ponha em uma tigela, desfie bem e tempere com o sal e a pimenta do reino moída.
Em um prato fundo coloque o leite e esfarele as fatias de pão de forma sem as cascas. Com um garfo misture para que todo o pão fique embebido no leite. Deixe descansar um pouco.
Em uma panela aqueça o azeite de oliva e de dendê e ponha a cebola picadinha para dourar. Não deixe queimar, quando estiver no ponto acrescente o molho de tomate e deixe cozinhar mais um pouco.
Depois junte a carne de siri temperada e o conhaque e deixe cozinhar por uns 3 minutos.
Acrescente o pão de forma amolecido no leite, o leite de coco e a cebolinha e salsinha picadinhas. Misture tudo e acrescente a farinha de trigo aos poucos sempre mexendo para não empelotar. Se preferir, separe um pouco do leite antes de misturar o pão e dissolva o trigo.  A textura deve ser cremosa.
Ponha essa mistura em forminhas e leve ao forno, cobertas com farinha de rosca, apenas para dourar.
Sirva com limão à parte.
** fotos: Rita Palladino


sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Broa de Milho para comer no final de semana



Confesso que ando meio triste esses dias, porque além de umas coisas chatas que ando vendo por aí, não tenho tido tempo de compartilhar coisas com amigos, família e, sim (!), com os grupos de whats e facebook, que são a única coisa que tenho compartilhado.

Muito trabalho, mais de duas horas de deslocamento não são fáceis, mas isso não é desculpa para eu não sentar e partilhar aquilo que tenho feito na cozinha, na horta, no jardim, na vida.
A receita de hoje é uma broa que testei domingo passado. Eu gostei bastante. Aconselho a comer quente, com manteiga, acompanhado de um café fresquinho!  

Ingredientes

500 g de farinha de milho
250 g de farinha de centeio
180 g de farinha de trigo
400 ml de água fervendo
300 ml de água morna
Uma colher de sopa (rasa) de sal grosso
20 g de fermento biológico fresco

Preparação

Escalde (*) a farinha de milho na água fervendo, amassando bem e deixa-se repousar uma hora. Misture o sal e o fermento na água morna, até diluir bem e depois junte ao preparado de farinha de milho. Amasse muito bem. Acrescente a farinha de centeio e, por fim a farinha de trigo aos poucos. Deve ficar uma massa firme e pegajosa.
Quando chegar a essa consistência não se deve acrescentar mais farinha.
Cubra com pano e deixe fermentar  por uma hora ou mais (lembre-se que com calor a massa fermenta mais depressa).
Faça bolas de tamanho médio e leve ao forno aquecido a 200°C durante 1 hora.

* Escaldar é “dar um banho” com um líquido fervente em alguma coisa, seja jogando o líquido quente sobre essa coisa ou mergulhando a coisa por algum tempo em líquido fervente.  O alimento escaldado é cozido apenas parcialmente. Normalmente, essa é uma preparação do ingrediente para que ele possa seguir adiante no processo de preparo. Fora isso, a água fervente mata instantaneamente quase todos os microrganismos presentes na superfície dos alimentos, tornando-os mais seguros para o consumo.

Duas vidas ou uma só basta?

Duas vidas ou uma só basta? : Não me lembro de quem foi que disse a frase: “deveríamos ter duas vidas, uma pra ensaiar e outra para represen...