Vou começar falando que eu chamo de fricazza, mas já vi
variações desse nome (ficazza, focaccia), sei lá. Foi assim que aprendi em
casa, com minha saudosa tia (zia) Marina. Essa não é a “receita dela”, porque
como boa cozinheira de muitos anos, ela fazia tudo a olho. Algumas pessoas da
família Palladino têm essa receita, mas todos concordam que nenhuma fricazza
fica tão boa quanto as que minha tia Marina fazia.
Mas esse é um prato tão bom e tão tradicionalmente italiano
que eu precisava passar a receita. Mas se ninguém estiver a fim de assar nada,
já que ficar perto do forno nesse calor é de matar, é só esperar alguma das
tradicionais festas italianas como a festa de São Vito Mártir, que acontece a
partir de 15 de junho, no Brás (rua Polignano a Mare); festa de São Genaro,
entre setembro e outubro, na Mooca; e festa de Nossa Senhora Achiropita, entre
agosto e setembro na rua Treze de Maio (Bela Vista).
Se você não é de São Paulo, a saída é encostar a barriga no
fogão e fazer! Vai valer a pena! Prometo!
Ingredientes:
½ quilo de farinha de trigo
Três colheres (chá) de óleo
Uma colher (chá) de açúcar
Uma colher (sobremesa) rasa de sal
Uma batata média cozida e passada no espremedor
15 g de fermento biológico
½ copo americano de água morna
Manteiga sem sal para untar
300 g de tomates picados
100 g de mussarela ralada
Sal, orégano, azeite extra virgem, folhinhas de manjericão
frescas e pimenta-do-reino a gosto.
Preparo:
Dissolva o fermento na água morna, adicione o açúcar e
depois os demais ingredientes. Sove bem a massa e deixar descansar até dobrar
de volume. Unte uma assadeira redonda com manteiga e vá colocando a massa com a
mão, deixando dois dedos abaixo da altura da forma. Pré-asse a massa e reserve.
Tirar do forno e adicione a cobertura de tomates picados, temperados com o sal,
orégano, azeite, manjericão e pimenta-do-reino, cobrindo com mussarela ralada. Coloque
a fricazza novamente para assar em forno médio até derreter o queijo. Sirva-a
ainda quente.
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