Gente amada que me lê: desculpem esse texto doido que vocês
lerão a seguir, mas hoje eu realmente estou cansada. Depois de uma noite mal
dormida (obrigada pelo barulho infernal Diadema), e de cumprir umas obrigações
e uma caminhada (faz bem pra saúde), sento para mandar mais uma montanha de
currículos, já que estou desempregada e não tem dinheiro caindo do céu, nem
emprego.
Depois foram alguns testes online que essas empresas para as
quais mando currículos resolvem que tem a ver com aquilo que estou pleiteando. Terminado
isso, uma pausa para dar um jeito na casa, tomar um banho pra tirar o suor e
comer alguma coisa.
Depois responder e-mails e mensagens. Aí vamos sentar e
escrever para publicar no blog, que continua capenga como sempre. Tenho um
amigo que me dá umas dicas e eu sigo dentro das minhas limitações, uma vez que
a maior parte das sugestões não deu o resultado esperado.
Divulgo o blog em tudo quanto é rede social, mandando para
cada grupo o que parece ser de maior interesse. Eu poderia ser mais popular?
Não. Porque não posso fingir o que não sou.
Cá entre nós, tenho visto até gente que é viciada em clicar
qualquer coisa falando que está de saco cheio de certas chamadas e manchetes da
internet. Cada vez que você vai ler uma notícia tem um monte de chamadas nas
laterais do tipo: “Você lembra dela (e)? Como está agora é de partir o coração”.
Ou algo do tipo: “Onde o fulano mora vai te deixar de queixo caído”. Um dia
desses o fulano em questão era o tal goleiro que matou e ocultou o cadáver da
mulher.
Mas a coisa não para por aí. É um tal de vender programa que
cura calvície com remédio indígena (????), ou de dizer que tem passagens aéreas
baratas saindo de Diadema (???). Alguém precisa mesmo dizer a esses robôs de
proximidade que NÃO tem aeroporto em Diadema...
Nessas horas penso: que anúncios aparecem para os meus
leitores? Eles ficam em cima dos textos dificultando a leitura? Enfim. Fiquei girando
tanto a cabeça que não saiu nada de útil. Nem sei como classificar isso que
escrevi. Mas cansada é a única palavra que me vem à mente. Só espero que hoje o
meu bairro esteja mais silencioso, porque sinceramente, não aguento mais uma
noite de pancadão.
E vamos em frente que isso foi só uma pausa no meio dos
quase mil textos que existem neste blog. Por favor, procure algum assunto que
lhe interesse. Leia o texto. Clique em algum anúncio. Se achar interessante,
compartilhe.
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