terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Verrine de ricota com pêssego para um Réveillon leve e doce!

 


Bem, acabou o Natal e o Ano Novo está chegando. Vamos colocar coisas refrescantes e leves na mesa, começando por essa sobremesa. Para quem não sabe, verrine é aquela sobremesa montada em copos individuais. Esta aqui é ótima para quem não quer se empanturrar, e rende entre seis e oito porções, dependendo do tamanho do copo.

Outra vantagem é que você pode usar aqueles copos de acrílico se quiser ou montar do jeito que preferir. E, a melhor coisa: NÃO VAI AO FOGO! Curtam!!

Ingredientes

6 colheres de pêssego em calda picados em pedaços pequenos e já escorridos.

100 g de ricota esfarelada

150 ml de creme de leite fresco

25 biscoitos champanhe ou Amaretti (biscoitos de amêndoa)

1 1/2 colher (sopa) de licor (Amaretto, Cacau, ou outro que não tenha creme na receita)

4 colheres (sopa) de amêndoas em lâminas

4 colheres (sopa) de pistache sem sal

3 colheres (sopa) de açúcar (ou uma e meia de adoçante)


Preparação

Escorra os pêssegos e pique em pedaços pequenos. Reserve.

Bata 100 ml do creme de leite até ficar firme. Misture com a ricota e o açúcar.

Misture o restante do creme do leite (50 ml) com o licor.

Esfarele grosseiramente os biscoitos e forre o fundo dos copos das verrines.

Cubra com o creme de ricota. Coloque os pedacinhos de pêssego picado e cubra com a amêndoa e o pistache.

Coloque colheradas do creme com amaretto por cima da verrine e leve à geladeira até o momento de servir.


Obs.: você pode montar a verrine do jeito que quiser. Pode usar a fruta que quiser. É uma sobremesa que não dá muito trabalho.

domingo, 27 de dezembro de 2020

Quais são os alimentos que trazem sorte na virada do ano?


Não importa o quanto estejamos vivendo uma situação única, sempre haverá aqueles que entram nos blogs e salas de chat perguntando se o ano que vem será melhor (é o que esperamos!!), ou qual a melhor simpatia, cor de roupa, comida, bebida nos trará algo de bom no ano que vem.

Bem! Se você está no mesmo planeta que eu, tenho que dizer: se você estiver no dia 31 de dezembro, abrigado em uma casa, com sua família, com saúde, e se tiver comida em sua mesa, você já está com sorte!

É verdade que quando chega o final do ano, fizemos uma reflexão de tudo o que se passou, o que foi bom e o que devemos deixar para trás. Este é o ano em que precisamos aprender que não importa se você tem celular da moda ou se seu carro é do ano; ou se sua roupa é novinha e comprada para a ocasião. É o ano de perceber que luxo é poder abraçar a família; andar sem ter medo de ficar doente; ter trabalho para prover as necessidades; beijar aqueles a quem amamos.

Por isso, no dia 31 de dezembro, se pudermos, vamos refletir sobre os 365 dias que vivemos e entrar no ano novo de consciência limpa, que é mais importante do que a roupa branca, amarela ou cor de burro quando foge. É uma data de fazer um balanço de tudo o que fizemos e pensar em como podemos melhorar nossa atitude diante do mundo.

Vamos pensar em melhorar para podermos receber nossos familiares e amigos, quando pudermos, e abraçá-los todos os dias, como se fossem o último. Isso é importante. Ceias ricas e desperdício não podem estar na sua ceia. Lembre-se que há milhões de pessoas no mundo passando necessidades neste momento.

Mas, esse é um post para falar de algumas coisas que podem ser feitas na passagem do ano, e independente de crenças, não custa tentar e ver se a sorte vem com esses alimentos, que têm um simbolismo, representando riqueza, prosperidade, sorte, fertilidade, amor, e principalmente saúde!

A romã é tradicionalmente conhecida como o fruto símbolo de abundância, da prosperidade e fertilidade. Por isso algumas pessoas ingerem ou enrolam as sementes (deixando-as num papel branco) e guardam na carteira durante o ano para atrair dinheiro, ou ajudar a quem quer ter um filho!!

Dizem que a uva atrai sorte e prosperidade. Pode-se comer 12 bagas (uma para cada batida do relógio), pedindo algo para cada mês do ano, ou comer três uvas e mentalizar o desejo no momento de saborear cada uma.

Talvez um dos alimentos do ano novo mais conhecidos depois da romã, as lentilhas podem ser espalhadas (cruas é claro!), pela mesa da ceia. Dizem que deve ser o primeiro alimento a ser ingerido na virada. Há quem coma um prato de lentilha exatamente à meia-noite e em cima de uma cadeira para atrair fartura, dinheiro e prosperidade.

Beber champanhe na virada do ano já é tradição há muito tempo, mas há quem jogue a bebida para trás deixando todas as coisas ruins no passado. Os mais supersticiosos, seguram uma taça de champanhe na mão e pulam três vezes, sem derrubar nenhuma gota e em seguida, jogam o conteúdo para trás. Eu particularmente sou contra jogar qualquer coisa que faça uma lambança. Só beba champanhe e fique feliz em estar vivo!

Da Ásia vem a simpatia do macarrão, que simboliza uma vida longa e saudável. Dizem que é melhor ingerir os fios inteiros do macarrão, sem cortá-los em tamanhos menores. Cuidado para não se engasgar!

Outro alimento dos anos novos é o peixe, que, para os japoneses é um símbolo de fertilidade, já que costumam procriar verdadeiros cardumes.


Para muitas culturas, a carne de porco simboliza o progresso. Um porco inteiro, por exemplo, representa abundância. Por isso, a carne de porco está sempre presente em festas.

Por últimos os grãos e leguminosas, especialmente os de forma esférica, semelhante a moedas. Por isso muitas pessoas comem lentilha ou outros grãos redondos para ganhar dinheiro no próximo ano.

Mas, como eu disse no princípio, são apenas superstições. O melhor é pensar em algum ato de bondade que você possa fazer ao seu próximo, e continuar a fazer isso nos próximos dias do ano que se inicia. Tenha a certeza de que você vai ficar feliz, leve, e que vai terminar o ano melhor do que começou.

sábado, 26 de dezembro de 2020

Santo Estevão, o primeiro Mártir


Uma prece ao primeiro que deu sua vida por Cristo!

Muitos o chamam de “primeiro mártir do Cristianismo”, mas esquecem que o próprio Cristo é o primeiro mártir. O primeiro a morrer por pregar amor ao próximo, o perdão, a misericórdia. Mas, entre os seguidores, é o primeiro a ser coroado com o martírio e estava entre o grupo dos setenta, que saíram a pregar com a ordem de Jesus.

Mas verdadeiramente, a história de Estêvão aparece em Atos dos Apóstolos, capítulos 6 e 7, tendo sido escolhido como um dos sete diáconos, ou "sete homens acreditados, cheios de espírito e de sabedoria", que se incumbiriam da distribuição de alimentos às viúvas e pessoas despossuídas.

Estevão pertencia a um grupo de cristãos que pregavam uma mensagem mais radical, um grupo que ficou conhecido como “helenistas”, já que os seus membros tinham nomes gregos e eram educados nessa cultura e que separou do grupo dos doze apóstolos.

Foi detido pelas autoridades judaicas, levado diante do Sinédrio (a suprema assembleia de Jerusalém), onde foi condenado por blasfêmia, sendo sentenciado a ser apedrejado (Atos 8). Entre os presentes na execução, estava Saulo de Tarso, o futuro São Paulo, ainda durante os seus dias de perseguidor de cristãos.

Muitos padres da Igreja, como Santo Agostinho, atribuem a conversão de Saulo às orações de Santo Estêvão.

Independente disso, Santo Estevão nos lembra que se quisermos a salvação, precisamos nos inspirar em fé, esperança e caridade verdadeiras.

Oremos

Ó Santo Estêvão Protomártir,

nosso padroeiro celestial,

a ti voltamos a nossa prece fervorosa.

Tu, que dedicaste a vida

ao serviço pronto e generoso

dos pobres, dos doentes e dos aflitos,

torna-nos sensíveis aos muitos brados de socorro

que se elevam dos nossos irmãos sofredores!

Tu, intrépido campeão do Evangelho,

fortalece a nossa fé e não permitas jamais

que a sua vívida chama seja enfraquecida.

Se, ao longo do caminho, a fadiga nos envolver,

Desperta em nós o ardor da caridade

e a fragrância da esperança!


Oh nosso doce protetor,

tu que, à luz das obras e do martírio,

foste a primeira testemunha esplêndida de Cristo,

infunde em nossas almas

um pouco do teu espírito de sacrifício e de amor,

lembrando-nos que:

“há mais alegria em dar do que em receber”.

 

Nós te pedimos, enfim, ó nosso grande patrono,

que abençoes a nós todos e, acima de tudo,

a obra apostólica e as nossas iniciativas

voltadas ao bem dos pobres e dos que sofrem,

para que, junto contigo,

possamos um dia contemplar, nos céus abertos,

a glória de Cristo Jesus, Filho de Deus.

Amém.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Crostata com panna cotta e gelatina de frutas


Ok! Essa não é a sobremesa mais simples que vou passar neste Natal ou mesmo no blog, mas também não é ciência de foguete. Com um bocadinho de paciência ela fica pronta até o dia de Natal (ou de Ano Novo).

Vamos a algumas explicações: essa receita é uma adaptação de outra, feita com massa folhada, que daria muito mais trabalho ou consumiria muito mais dinheiro (já viu o preço da massa folhada pronta?). Fiz a receita de gelatina com romãs (que peguei no quintal de uma vizinha) e com cerejas (estava em liquidação no mercado). Você pode escolher a fruta que quiser. Escolhi coisas vermelhas porque têm mais cara de Natal.

Ingredientes

1 ovo inteiro

2 xícaras e meia de farinha de trigo

100 g de manteiga ou margarina de boa qualidade

1 xícara de açúcar ou meia de adoçante culinário

1 colher de chá de essência de baunilha

Preparo

Misture o ovo, a manteiga, o açúcar e a essência de baunilha.

Aos poucos acrescente a farinha de trigo até formar uma massa homogênea, se precisar acrescente um pouco mais de farinha de trigo.

Em uma forma de fundo removível de 30 cm de diâmetro, forre com esta massa espalhando com as mãos. Depois da massa toda espalhada faça furos com o garfo nesta massa para não formar bolhas ao assar.

Asse em forno pré-aquecido a 180 °C por 30 minutos ou até ficar com a beirada da massa tostada. Deixe esfriar antes de prosseguir com a montagem.

Panna cotta

300 ml de leite integral

300 ml de creme de leite fresco

4 colheres de sopa de açúcar ou duas de adoçante culinário

1 envelope de gelatina incolor sem sabor (12 g)

1 colher de sobremesa de essência de baunilha

Preparo

Em uma panela, em fogo médio, misture o creme de leite fresco, o leite integral e o açúcar.

Quando a mistura começar a esquentar, misture a gelatina incolor sem sabor hidratada em 5 colheres de sopa de água em temperatura ambiente.

Continue mexendo sem parar, até começar a ferver. Abaixe o fogo e deixe ferver por 2 minutos, sem parar de mexer. Desligue o fogo e misture a essência de baunilha.

Espere esfriar e coloque sobre a massa da crostata já assada e fria. Leve à geladeira por pelo menos 4 horas.



Gelatina de frutas vermelhas

400 g de frutas vermelhas congeladas ou no meu caso, frutas da época (romã, cerejas)

6 colheres de sopa de açúcar ou 3 de adoçante culinário

½ xícara de chá de água (aproximadamente)

1/2 envelope de gelatina sem sabor

Preparo

Em uma panela, em fogo médio, misture as frutas (morangos amoras, cerejas, o que você escolher) e o açúcar, reservando algumas frutas inteiras (ou no caso os grãos de romã para a decoração).

Quando as frutas estiverem macias, comece a amassá-las com a ajuda de uma escumadeira ou aquele amassador de batatas fixo.

Continue cozinhando, mexendo e amassando as frutas, por 5 minutos ou até a calda começar a ferver.

Misture a gelatina mexendo até misturar bem.

Quando começar a ferver, abaixe o fogo e mexa por mais 2 minutos. Adicione a água mexendo sempre até ferver. Espere esfriar e coloque sobre a panna cotta já endurecida. Coloque as frutas que separou dobre a gelatina ainda amolecida e leve à geladeira por mais duas horas.

Hora de desenformar com cuidado (por isso a forma de fundo removível) e servir bem gelado!

 

 

Esse é o meu feliz Natal


Juro que estou tentando manter a calma no meio do barulho infernal que está na minha rua. Mas, é quase Natal e eu quero escrever algo que deixe nossas almas elevadas, mesmo sentindo que estou no meio do filme “Uma Noite de Crime” no qual a noite não acaba. Não se preocupem, ainda hoje passarei uma receita!

É Natal, ou quase, e estamos ainda vivendo uma pandemia. Sim pessoal, o vírus ainda está entre nós e evoluindo!! Neste natal, poderíamos imitar o vírus e evoluir também. Que tal? Que tal pensar no próximo antes de fazer uma festa de arromba e espalhar o vírus pelos quatro cantos? Ou, que tal ouvir música para si mesmo e não para quem mora em Marte?

Que tal não dirigir depois de beber???

Veja bem, nada disso são coisas impossíveis, e eu gostaria muito mesmo que as pessoas parassem de falar: “mas está todo mundo fazendo!”.

Queria muito escrever este post pensando apenas naqueles que estão cortando um dobrado para ajudar aqueles que não têm nada (Oxfam, padre Julio, Vicentinos e tantos outros); para parar com as loucuras como o desmatamento, a matança indiscriminada de animais e povos da floresta. Acredite que meu coração está com vocês, especialmente quando vejo alguém usando vocês como exemplo de certo, mas não seguem o modelo; ou aqueles que não fazem nada e ainda querem destruir.

Neste Natal, vamos pensar em como parar a violência sem usar a violência. Porque isso não é parar, mas dar continuidade. Apesar da frase “combater o fogo com fogo” isso é incorreto. O fogo se combate com água. E o fogo da violência do mundo precisa urgentemente da água da Paz.


Neste Natal, enquanto vocês estiverem comendo os pratos da ceia, só rezem para que todos no mundo tenham algum alimento; enquanto vocês estiverem tomando alguma bebida, rezem para que todos tenham água; enquanto estiver se arrumando, peçam para que todos tenham roupas e calçados; que tenham casa, escola, saúde, e que estejam seguros.

Vamos desejar a todos mesmo um FELIZ NATAL?

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Peixe com molho de camarão para um Natal Mais leve!!!


Uma amiga, cujo pai está se restabelecendo, me pediu uma receita de peixe assado para o Natal, já que todos vão se abster das comidas gordas, tipo pernil e tender. Confesso que procurei uma receita de peixe que fosse natalina o bastante, ou magra o bastante.

Esta receita foi a mais próxima que encontrei das duas coisas. Eu testei no original, que levava leite de coco, mas confesso que não gostei do sabor final e troquei por cerveja, que encorpou mais o molho.

Ah! Essa receita também vai para os amigos que pediram ideias para o prato principal! Lembre-se que essa receita serve bem quatro pessoas. Se houver mais gente, aumentem as quantidades proporcionalmente!!!

Em tempo: com o preço que estão as aves natalinas e outras carnes, melhor mesmo trocar para peixe. Ou vocês querem pagar seu peru em três vezes sem juros??

Ingredientes

2 kg de peixe inteiro (congro, St. Peter, Tilápia)

400 g de camarão médio limpo

10 batatas grandes

2 cebolas

2 dentes de alho

2 tomates sem pele e sem sementes

2 colheres (sopa) de coentro picado

2 colheres (sopa) de manjericão picado

1 lata de cerveja (não precisa ser a mais cara!)

100 ml de vinho branco seco

1/2 colher (chá) de páprica picante

Sal e pimenta do reino a gosto

Preparação

Bata todos os ingredientes no liquidificador, “exceto o peixe, o camarão e as batatas”.
Regue o peixe com o molho e deixá-lo por cinco horas marinando na geladeira.
Retira o peixe do molho e assa em forno médio por 30 minutos aproximadamente, junto com as batatas previamente cozidas em água e sal.
O restante do molho deve ser levado ao fogo em uma panela até ficar com uma cor mais alaranjada. Acrescente o camarão ao molho para cozinhar por uns cinco a sete minutos (no máximo). 
Tire o peixe do forno e regue com o molho e camarões. Arroz branco e salada de folhas são ótimos para acompanhar!


quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Pão de cenoura fofinho e fácil!



Aí meu povo da cozinha. Vocês querem fazer um pão fofinho, gostoso e ainda por luxo usando cenouras que vão dar um suplemento de vitaminas para vocês? É só seguir a receita. Não tem segredo algum.

O melhor desse pão é que não precisa sovar a massa, que é um problema apontado por 10 entre 10 pessoas que querem fazer pão caseiro e não conseguem.

Aliás, essa receita vai para aquelas pessoas que moram em lugares onde as padarias acabaram, mas que não têm nem dinheiro, ne paciência para comprar as tais máquinas de pão, que só assam as massas compradas no mercado. Façam mais organicamente suas coisas!

Esses pães duram cerca de cinco dias e podem ser congelados por até dois meses.

Vamos aos pães?

Ingredientes

1 xícara (chá) de óleo

3 ovos

1 colher (chá) de sal

500 g de cenoura cozida e amassada como um purê

Mais ou menos 5 xícaras (chá) de farinha de trigo

Esponja:

30 g de fermento biológico (2 tabletes) ou dois envelopes de fermento biológico seco

1 xícara (chá) de água do cozimento da cenoura

3 colheres (sopa) de açúcar

1 xícara (chá) de farinha de trigo

Preparação

Faça uma esponja (preparado para fermentação), dissolvendo o fermento com o açúcar, colocar o caldo da cenoura morno e juntar a farinha de trigo. Esperar crescer.

Despois de crescida, junte aos poucos os outros ingredientes e vá adicionando a farinha até dar o ponto. Não precisa sovar, apenas misturar bem sem deixar pelotas. Deixe o sal para o final para não interromper a fermentação antes do tempo.

Espere crescer por mais ou menos duas horas. Em seguida faça os pãezinhos, e coloque em assadeira untada e enfarinhada. Se preferir, use formas de pão. Leve para assar em forno médio (180° C) por cerca de 25 minutos.

domingo, 13 de dezembro de 2020

Panna cotta vegana sabor coco


Estou em um domingo especial, já que é aniversário de uma querida amiga e fiquei um tempão na live que fizemos para desejar tudo de bom. E se alguém acha que isto é uma coisa boba, não entende o que é fazer ou buscar uma receita para fazer e compartilhar. Para mim, mais do que encostar a barriga no fogão, é procurar por coisas que os amigos possam comer, e que eles achem gostoso.

Nas reuniões de Natal das famílias, sempre há pessoas que têm restrições alimentares, como no caso dos diabéticos ((restrição a qualquer açúcar); celíacos (restrição ao glúten); intolerantes a lactose, enfim, são várias as restrições. E quando chega essa época, em que todos fazem um monte de comidas e bebidas, não vejo grandes preocupações com essas restrições. E deveríamos sim nos preocupar.

Como é que em um tempo no qual deveríamos pensar em inclusão, em fraternidade, não pensamos nos amigos e familiares que deveríamos acolher?

E pensando nessa amiga, que é o ser humano mais do bem que eu já vi (Feliz aniversário Leninha!!!), e em um pedido que veio de um amigo leitor, o grande defensor da causa animal Marcelo, que conheci em Mauá enquanto ele fazia o trabalho de resgate no departamento de maus tratos aos animais. De acordo com ele, a esposa não pode comer glúten, nem leite etc.

Fiquei caçando nas minhas receitas e espero atender a uma sobremesa que pode, e deve (!!) ser feita no Natal. Lembrando que este ano precisamos ser mais responsáveis que nunca! Nada de aglomerações meu povo! Estamos cansados desse vírus, mas o vírus ainda não se cansou de nós! Respeito e responsabilidade andam de mãos dadas com o amor ao próximo que devemos ter.

Enfim segue a receita da panna cotta sem produtos de origem animal. E, sim (!) fica uma delícia!!!!!

Ingredientes

250 ml leite vegetal (arroz, amêndoa, amendoim, há vários no mercado sendo que o de soja é o mais barato)

200 ml de leite de coco

50 g de açúcar mascavo (se houver restrição a açúcar, use uma colher de sopa rasa de adoçante culinário)

2 colheres sopa de coco ralado (opcional)

2 g de agar-agar (espessante derivado de algas)

Para o Coulis

Duas embalagens de morangos frescos ou uma embalagem de frutas vermelhas congelados para fazer coulis da cobertura.

Duas colheres de sopa de açúcar ou uma colher de sopa de adoçante.

500 ml de água 

Preparação

Coloque todos os ingredientes (menos os do coulis) numa panela para esquentar.

Quando começar a fervura, deixe ainda por 2 minutos, mexendo sempre.

Despeje em formas de sobremesa e leve à geleira por 4 horas no mínimo.

Escolha formas que você possa desenformar.

Para o coulis, leve ao fogo (em panela alta), as frutas já com água e vá misturando o açúcar. Quando levantar a fervura abaixe o fogo e mexa, misturando bem, por mais uns cinco minutos, de modo a engrossar como uma calda, mas sem deixar ficar espessa demais. Desligue e deixe esfriar.

Após desenformar as panna cottas, que devem estar firmes, despeje o coulis e sirva.

 

Uma dica: você pode fazer calda das frutas que mais agradarem: tangerina, laranja, limão, o que quiser.

 

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Imaculada Conceição, Rogai por Nós!!!!



Hoje é o dia dela! De Nossa Senhora da Imaculada Conceição! A virgem sem máculas! Livre do pecado original e preservada para dar á luz o criador e salvador do mundo!

Muitas pessoas dizem que não há sentido em “tantas” Nossas Senhoras, porque em sua simplicidade e incompreensão não entendem que só há UMA Nossa Senhora. O que há que nos faz pensar em várias são suas aparições, seus dons, seus predicados.

E não importa quais são esses predicados, Nossa Senhora é a maior representante da humanidade junto a Deus Nosso Senhor!

A Imaculada Conceição de Maria garante que o mal não prevalecerá sobre os que depositam sua confiança em Deus!

Cultuada no mundo todo, A Imaculada nos trás a certeza de que Deus é Conosco. “Fazendo-se Homem, Cristo não conheceu o pecado e quis que sua mãe também fosse imune de culpa De modo a ser o modelo da Salvação. Com ela o mal foi vencido. A primeira a entrar no reino e a indicadora do caminho.

Advogada Nossa!

Rainha da Paz!

Saúde dos Enfermos!

Senhora Misericordiosa!

Mãe Admirável!

Imaculado Coração!

Imaculada Conceição!

Compadecida!

Rogai por nós!

A todas as manifestações da Virgem Santíssima peço, todos os dias, que rogue por nós! Que livre a terra de seus males! Que acabe com as guerras, a fome e a doença! A ela peço alento para continuar!


 

Prece da Imaculada Conceição

Ó Virgem Mãe de Deus; Ó porta azul dos Céus; Estrela da Manhã.

És o lírio entre os espinhos; és pura sem igual; brilhando no caminho da culpa original.

Tu és nossa esperança; o porto seguro da nossa tempestade; a torre inabalada; o farol que nos conduz; trazendo Imaculada, o bálsamo: Jesus.

A culpa não mancha a tua aurora; venceste a serpente; protegei-nos agora!

Nossa Senhora da Imaculada Conceição, consolai-nos nas tristezas, desesperos e aflições. Sede nosso refúgio e fortaleza nesta terra, advogada na hora da nossa morte. Imaculada Senhora, rogai por nós junto a Deus toda vez que recorrermos a vós. Amém!

domingo, 6 de dezembro de 2020

Natal! Ah... os filmes de Natal

Já faz uns dias que estou remoendo esse assunto, porque nesta época do ano (pelo menos nas TVs por assinatura (ou no streaming), há uma profusão de filmes com o tema “Natal”. E todos eles nos lembram de como devemos ser bons e mudar nesta época do ano e coisa e tal. Mas temos uma fileira de filmes tão bocós que dá vontade de sermos malvados só pra ver o que acontece.


Veja bem! Sou uma filha do século XX e vi grandes cineastas fazerem filmes maravilhosos de Natal. Onde está “A Felicidade não se Compra” (Frank Capra - 1946) do século XXI? Tudo o que vemos é um mocinho/mocinha que tem que voltar para a cidade onde nasceu, ou ir a alguma cidadezinha, e que acaba encontrando o amor e um sentido para a vida durante as festas.

O filme que mencionei também faz um pouco disso, mas a maior lição é de que devemos nos doar pelos outros e esse é o verdadeiro sentido da vida. É saber que, sem você, o mundo seria pior e que você melhora ao menos as coisas ao redor. É claro que o George (personagem principal), faz isso o tempo todo e não só no Natal, e acaba sendo recompensado.

Mas este filme não é sobre recompensas, mas sobre fazer o bem sem olhar a quem.

Esse filme nos lembra que importância tem a família e os amigos. As pessoas que nos tocaram durante a vida sem precisar usar dinheiro para isso. Nos lembra a importância de fazer coisas em família, e não apenas no Natal. Por isso eu sempre recomendo fazer tarefas caseiras em família.

Nesta época do ano, é legal todo mundo se juntar para tirar do guarda-roupas aqueles excessos e doar, não apenas a instituições, mas por conta própria. Faça biscoitos para receber seus amigos, mas doe alguns também àqueles que não têm nada. Lembre-se de esse número de pessoas que nada têm aumentou muito.

Voltando aos filmes natalinos, que se tornaram uma mesmice, igual a um copo de água com toneladas de açúcar, outro filme que lembra a importância da família, mas de um modo bem sarcástico, é “O Árbitro” (Ted Demme - 1994). É uma comédia de humor negro em que um ladrão fugitivo sequestra um casal na véspera de Natal e acaba se tornando o juiz de relacionamento, não só do casal, quanto da família toda. Olha aí a importância de resolver relacionamentos!

Mas o que eu realmente faço questão de dizer é que, mesmo que a gente só lembre desses sentimentos na época das festas, seria muito melhor que lembrássemos disso o tempo todo. Todas as vidas importam. Os relacionamentos não são mercadorias. As pessoas não são descartáveis, e os filmes de Natal da Hallmark são todos iguais, só mudam de endereço.


Em tempo: o primeiro livro que li na minha vida foi “Conto de Natal” de Charles Dickens, que virou uma centena de desenhos animados e filmes. Nele, o avarento Scrooge é visitado por fantasmas do natal que mostram a ele o quanto é necessário evoluir e se tornar uma pessoa melhor.

Ainda estamos numa pandemia. Vamos aprender com essa provação e, deste natal em diante, nos tornar pessoas melhores e com mais empatia?



sábado, 5 de dezembro de 2020

Risoto de Camarão com Brie para uma festança chique!


Mais uma ideia para sua festa natalina (ou de ano novo), muito chique. Vocês vão pensar que é por cauda do camarão, mas não! Ou do queijo Brie? Não!

Já viram o preço do arroz comum??? Imaginem o arbóreo! Não precisam imaginar: R$ 17,90 o mais barato que encontrei..., mas é o arroz certo para fazer risoto, então?

Mas são as festas de final de ano e precisamos ficar felizes! Se você tem condições de fazer esse risoto, tem motivos para dar muita risada!

Vamos aos cozinhar?

 

Ingredientes

2 colheres de sopa de azeite

1 cebola média ralada

2 xícaras de arroz arbóreo (já li em algumas embalagens arbório)

Meio copo de vinho branco seco

2,5 litros de água

400 gramas de camarão médio

Uma embalagem de queijo brie

Sal e pimenta do reino a gosto

Preparo

Tire as cascas e cabeças do camarão e ferva com um litro da água da receita e um pouco de sal (uma pitada será o bastante). Quando ferver bem, espere esfriar e bata no liquidificador e depois passe na peneira para tirar os pedacinhos indesejados. Reserve. **

Doure a cebola no azeite. Junte o arroz e o vinho, deixando evaporar. Comece a juntar água aos poucos, sem parar de mexer. Cozinhe em fogo lento. Junte aos poucos a água da fervura das cascas e cabeças dos camarões. Experimente para acertar o sal. Quando estiver quase pronto ponha os camarões, mais um pouco do caldo e quando estiver começando a ferver de novo, dando sinal de que a água está acabando e o camarão mudar de cor indicando o rosa do cozimento, misture o brie cortado em pequenos pedaços para criar uma cremosidade.

Decore com algumas folhinhas verdes, tipo salsinha picada ou cebolinha. Manjericão também é agradável. Sirva quente!

 

**Obs.: esse caldo de camarão será usado no risoto, mas é uma dica para ter sempre à mão. Você pode congelar em pequenos potinhos e usar em outras receitas!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Coquetéis para as festas!


Há uns tempos eu postei uma série de bebidas para tomar nas festas de fim de ano, que vão além da cerveja/vinho/champanhe/refrigerante.

Essa série é para ressuscitar alguns drinques antigos e mostrar que há opções. E algumas das sugestões que eu dou aqui podem ser feitas sem álcool (vou mostrar como) e também as que levam leite condensado, podem usar a versão diet, cuja receita pode ser vista aqui. (Obs.: a receita do leite condensado diet está antes da receita de cocada de forno, que também é uma dica para receber os amigos).

Pessoal dos anos 1960/70: preparem-se para uma viagem ao túnel do tempo, mas não esqueçam que este ano não é para brincar de quem bebe mais e vai para o hospital. Vamos deixar esses locais livres porque temos muita gente doente de verdade e precisando de cuidados que não devem ser desperdiçados com gente sem noção!

Vamos aos drinques?

Espanhola

A espanhola era um daqueles drinques fáceis e baratos que a gente fazia em tudo quanto era festa. Um drinque doce, tipo batidinha, para quem prefere opções mais leves. Muito simples, fácil e saborosa, a espanhola é feita com vinho tinto. Não precisa ser dos mais caros, mas como vai leite condensado, recomendo o uso de vinho seco, senão a curva glicêmica vai às alturas!

Na versão sem álcool é só substituir o litro de vinho por suco integral de uva.

Ingredientes:

1 Abacaxi

1 Lata de leite condensado (395 gramas)

1 litro de vinho tinto seco

Modo de preparo:

Corte o abacaxi em fatias e bata no liquidificador com o leite condensado e o vinho tinto até ficar homogêneo e cremoso. Se quiser reserve alguns pedaços de abacaxi para colocar na borda do copo como enfeite.

Frozen de cerveja


Agora mais um drinque barato e refrescante, feito com a preferência nacional: a cerveja! Uma receita super simples e fácil, resultando num drinque delicioso e refrescante.

Ingredientes:

3 latas de cerveja (use a versão sem álcool se preferir)

½ caixa de leite condensado (197,5 g/ Há marcas de leite condensado com essa medida)

Gelo picado

Modo de preparo:

Adicione tudo no liquidificador e bata até ficar homogêneo.


White Russian


Esse é o drinque mais pesado da lista e só recomendo para pessoas fortes. Não é tão bom para nossas festas de fim de ano calorentas, mas como já passei frio por conta das mudanças climáticas, não custa.

É um drinque cremoso e forte, que pode ser servido em camadas ou misturado, mas, é apenas para os “preparados”! Nunca opere máquinas ou saia dirigindo depois dele. Ah!! Não tem versão sem álcool dele!

Ingredientes:

2 doses de vodca

1 dose de licor de café

2 colheres de creme de leite sem soro

Gelo picado

Modo de preparo:

Em um copo adicione o gelo e misture as doses de vodca com o licor de café e por cima o creme de leite. Beba com canudo.

Se preferir o drinque totalmente cremoso, misture as camadas.

Sex on The Beach

Vamos fazer uma festa praiana? Esse drinque é dos tempos dos filmes “Folias na Praia”, mesmo que aquelas pessoas pudicas nem indicassem que faziam o sexo na areia. Esse é pra fazer bonito na festa e chama a atenção pelas cores e frescor.

A versão sem álcool é chamada de virgin on the beach e fica linda como um arco-íris.


Ingredientes:

1 dose (50 ml) de vodca gelada

1/2 dose (25 ml) de licor de pêssego

1 dose (50 ml) de suco de laranja

25 ml de xarope groselha

Gelo moído

Modo de Preparo:

Junte a vodca, o licor e o suco de laranja na coqueteleira e misture por 20 segundos; ponha no copo alto com gelo e adicione a o xarope de groselha por último.


Virgin on the Beach 
[receita bônus]

Ingredientes

2 doses de suco de Pêssego

2 doses de suco de laranja

1 colher de Açúcar

Gelo moído

1 dose de Groselha (suficiente para enfeitar o fundo do copo)

Modo de Preparo:

Coloque todos ingredientes na coqueteleira, exceto a groselha, e bata. Despeje no copo com gelo e depois despeje a groselha (não muito rápido) pra dar o efeito no fundo.

 

 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Santa protetora das tempestades


Dia 4 de dezembro é para comemorar o dia de Santa Bárbara, a nobre e linda donzela presa pelo pai em uma torre para que ninguém se aproximasse dela.

Santa Bárbara nasceu no terceiro século depois de Cristo na cidade de Nicomédia na região da Bitínia, onde hoje se localiza a cidade de Izmit, na Turquia, às margens do Mar de Mármara, filha única de Dióscoro.

Ciumento, o pai não queria deixar sua filha única viver no meio da sociedade e decidiu fechá-la numa torre. Lá, ela era ensinada por tutores da confiança de seu pai. Porém, aquilo que parecia um castigo, começou a abrir a mente de Bárbara. Do alto da torre ela contemplou a natureza: as estações do ano, a chuva, o sol, a neve, o frio, o calor, as aves, os animais, etc.

Quando atingiu a idade para o casamento, por volta de 17 anos, seu pai a trouxe para casa e permitia que ela recebesse a visita de pretendentes, mas Bárbara não aceitava nenhum, enxergando neles a superficialidade e o interesse, e nenhum toque de amor verdadeiro.

Dióscoro pensava que as “desfeitas” da filha diante dos pretendentes se davam por causa do tempo que ela passou na torre. Então, ele decidiu permitir que Bárbara conhecesse a cidade. E assim Santa Bárbara começou a frequentar a cidade e conheceu os cristãos de Nicomédia. Estes passaram para Bárbara a mensagem de Jesus Cristo, que tocou profundamente o coração de Bárbara. Com os cristãos ela encontrou a resposta para seus questionamentos e assim, a moça se converteu ao cristianismo de todo o coração e se fez batizar, passando a ser uma devota fervorosa.

Sem saber da conversão, seu pai mandou construir para ela uma casa de banho na torre, onde ele planejou instalar duas belas janelas. Quando a obra começou, Dióscoro teve que fazer uma longa viagem, durante a qual Santa Bárbara mandou esculpir uma cruz na torre e ordenou que construíssem uma terceira janela na obra em homenagem à Santíssima Trindade.

Quando Dióscoro voltou, reparou logo nas mudanças feitas na construção e foi perguntar à filha o porquê daquilo. Santa Bárbara explicou que as mudanças eram símbolos de sua nova fé: três janelas em homenagem ao Deus Uno e Trino, Criador de todas as coisas. E a Cruz lembrava o sacrifício do Filho de Deus para salvar a humanidade.

Furioso, o pai denunciou a filha ao prefeito da cidade. Este ordenou que Bárbara fosse torturada em praça pública, para tentar fazer com que a jovem renegasse a fé cristã. Porém, para surpresa de todos, Santa Bárbara não renegou sua fé, mesmo diante dos mais atrozes sofrimentos.

Durante a tortura, uma jovem cristã chamada Juliana denunciou os nomes dos carrascos, coisa que era expressamente proibida na época. Por isso, Juliana foi presa e condena à morte por decapitação juntamente com Santa Bárbara.

As duas jovens cristãs foram levadas amarradas pelas ruas de Nicomédia, sob os gritos furiosos de muita gente. Santa Bárbara teve os seios cortados. Depois, foi conduzida para fora da cidade. Lá, seu próprio pai a degolou.

Quando Dióscoro degolou a filha e a cabeça de Santa Bárbara rolou pelo chão, um raio riscou o céu e um enorme trovão foi ouvido pelo povo. E, para o assombro de todos, o corpo de Dióscoro caiu no chão sem vida, atingido pelo raio. Parece que a natureza se revoltou contra a atitude desse pai infanticida.

Foi assim que a santa ganhou a fama de "protetora contra relâmpagos e tempestades", além de ser nomeada Padroeira dos artilheiros, dos mineradores e das pessoas que trabalham com fogo ou pólvora.

Mas a grande mensagem de Santa Bárbara destina-se a todos aqueles que buscam a verdade, principalmente os jovens. Ela nos ensina a buscar a verdade com coração sincero e aberto. Ensina também que o casamento não deve acontecer por interesse, mas por amor. Por fim, Santa Bárbara nos dá uma mensagem de coragem e fé. A palavra mártir quer dizer testemunha e se aplica aos cristãos que preferiram morrer a negar sua fé e pecar. Este é o grande testemunho de Santa Bárbara.

Sua imagem muda de crença em crença. Em algumas mostra a espada que cortou sua cabeça, em outras, a mão segura um ramo de palma (a palma do martírio), enquanto a mão direita traz um cálix bento, símbolo da fé em Cristo. Na cabeça, uma coroa representa a torre onde a santa viveu por quase toda a vida antes de sua conversão e martírio.

Rezemos para que Santa Bárbara nos proteja não apenas contra raios e tempestades, mas também para sairmos ilesos de todas as provações e tormentas da vida, mantendo nossa fé inabalável pela certeza da vitória!

Oração de Santa Bárbara

“Santa Bárbara, que sois mais forte que as torres das fortalezas e a violência dos furacões, fazei que os raios não me atinjam, os trovões não me assustem e o troar dos canhões não me abalem a coragem e a bravura.

Ficai sempre ao meu lado para que possa enfrentar de fronte erguida e rosto sereno todas as tempestades e batalhas de minha vida, para que, vencedor (a) de todas as lutas, com a consciência do dever cumprido, possa agradecer a vós, minha protetora, e render graças a Deus, criador do céu, da terra e da natureza:

este Deus que tem poder de dominar o furor das tempestades e abrandar a crueldade das guerras. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.”

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Decoração de natal incrível e barata!

 


Chegou o final do ano e com ele as festas, as decorações, comidinhas, bebidinhas, presentes etc. Este ano temos um convidado mais chato que o tio do pavê: o Corona Vírus. Sim! Ele existe e continua fazendo vítimas! Portanto, vamos fazer umas festas menores, só para os mais próximos, sem sair desembestado espalhando este e outros vírus por aí.

Fiquei sabendo que Papai Noel este ano vai mandar os presentes pelo correio e outros serviços de entrega para não arriscar a ele, seus duendes e renas, e, claro, mamãe Noel.

Mas vim aqui falar em decoração de Natal, lembrando muito da minha mãe, que adorava fazer isso no fim de ano. Os dias antes de 8 de dezembro (dia de montar árvore, presépio etc.) eram um “Deus nos Acuda” em casa, tirando as caixas de cima do armário, a poeira de todos os objetos, bolas de natal, figurinhas de presépio e todo o arsenal que acompanhava. E olha que, comparando com umas pessoas que conheci ao longo da vida, minha mãe era sóbria com a decoração.

Sério! Tem gente que decora a casa para o Natal como se quisesse ser avistado da Estação Espacial Internacional e além! É tanta luzinha e pisca-pisca e festões brilhantes que precisamos de óculos escuros durante a noite.

Mas, vamos lá. É Natal, precisamos que alguma coisa brilhe este ano, já que fomos reduzidos à nossa insignificância. Tenho certeza de que, perto de sua casa, há algum “Rei do Real” vendendo pacotes de lacinhos, festões, bolinhas e outros enfeites bem baratinho! Tá bom eles veem da China, mas sei que você vai ignorar isso, do mesmo jeito que ignora todos os componentes eletrônicos que têm em sua casa (que também vêm de lá) e só vai ficar falando mal do gigante asiático quando entrar nas redes sociais super tolas às quais você se engaja para falar bobagem!

Uma coisa que nunca entendi nas decorações de natal é porque nós, de um país cheio de árvores das mais diversas espécies, insistimos em colocar um pinheiro nas salas e decorar com coisas de neve e enfeites europeus que não representam nada da nossa realidade. Mas, vá lá. Vamos comprar enfeites baratinhos, porque desperdiçar 100 reais com uma bola de natal só porque ela foi decorada com pó de ouro ao invés de purpurina é o fim da picada!

Especialmente se formos ver o preço que está a alimentação. Reclamem dos preços dos alimentos, mas não torrem dinheiro à toa com enfeites de natal. Gastem com comida, e não só para a ceia.

Minha mãe era super criativa nesta época do ano, porque a gente não tinha dinheiro pra torrar com essas coisinhas fofinhas. Então, a manjedoura era feita com papel-pedra (estampa de pedra), amassado e coberto com papel verde picadinho para imitar musgo ou capim. A estrela de Belém era feita com cartolina recoberta de papel alumínio, desses que usamos na cozinha mesmo. Todo ano ela comprava um pouco de alpiste e colocava num algodão molhado para brotarem (e é muito rápido isso) até o Natal. O presépio dela ganhava vida!

As bolas da árvore e os enfeites já era mais difícil. Eram de vidro antigamente e duvido que alguém não tenha detonado todos derrubando a árvore sempre que passava por ela. Hoje os enfeites são mais seguros, até porque com os pets das casas, sempre vai ter um cão ou gato que não “vai com a cara” daquele Noel gigante pendurado.

Enfeites feitos pelas crianças, com direito a purpurina colada de qualquer jeito está valendo! Lembre-se de que é uma ocasião para estar com a família e dar graças porque estamos juntos com a família, e não uma ocasião para exibirmos o nosso “sucesso”, baseado apenas em quanto dinheiro ganhamos.


Garanto que Jesus estará na manjedoura e não no palacete.

E como estou falando com uma maioria, vamos festejar e decorar nossas casas para nós mesmos. Para ficar com as pessoas que amamos numa noite que precisa voltar a ser especial. Trocar presentes é legal, mas não é o mais importante.

Vamos deixar a casa bonita e limpa para receber a vida que se renova. E a vida não depende de enfeites caros, mas do amor que dedicamos aos outros.

Felizes festas!

 

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Bolo abacaxi e chantili para as festas de fim de ano!


Até o final de dezembro vou publicar várias coisas sobre as festas de final de ano. Teremos receitas de comidas, bebidas e algumas lembranças de família. Sem querer que ninguém passe esse período encostado no fogão, vou tentar as receitas mais simples, porque, na verdade, as coisas importantes são gratuitas: afeto, respeito, misericórdia.

Essa receita era do meu pai. Encontrei em um dos cadernos escrita com a terrível letra dele. Tive que testar para ver se havia entendido direito. Deu certo e agora eu repasso apenas fazendo o alerta de que, neste Natal, todos tenhamos cuidado, porque a pandemia não acabou, mesmo que tenha muita gente fazendo de conta que sim. Segue esse bolo maravilhoso, que fazíamos nos Natais da minha infância.

Ingredientes

6 ovos

380 g de açúcar

200 g de farinha

1 colher de chá de fermento

7 colheres de (sopa) de suco de abacaxi (não use essência!)

Recheio e cobertura:

Chantili (pode ser batido com creme de leite fresco, ou aquele de pacote que temos de juntar leite gelado e bater), o quanto baste

6 colheres de sopa de (açúcar)

Abacaxi em rodelas o quanto baste

Preparação

Pré-aqueça o forno a 180 °C. Numa tigela, bata as claras em neve, com picos bem firmes com uma pitada de sal.

À parte bata as gemas com o açúcar, até ficar um creme esbranquiçado, junte o suco de abacaxi. Bata mais um pouco e vá adicionando a farinha, ao qual juntou o fermento misturando bem.

Por último, junte as claras em neve e envolva delicadamente. Unte uma assadeira com manteiga e polvilhe de farinha. Coloque a massa na forma e leve ao forno pré-aquecido por 35 minutos (depende do forno) verifique se está assado utilizando o teste do palito.

Recheio e cobertura: Bata o creme de leite gelado com o açúcar até que esteja em chantili, ou use o pó preparado para esse fim (em pó deve usar três ou quatro embalagens). Parta o abacaxi escorrido e junte ao chantili reserve na geladeira.

Retire um pouco da calda do abacaxi junte duas colheres de (sopa) de açúcar leve ao lume forte, até que engrosse e reduza um pouco. Deixe a calda esfriar.

Depois do bolo frio corte-o ao meio. Deixe a calda esfriar e umedeça as duas partes com a calda de abacaxi. Ponha o chantili com pedaços de abacaxi. Cubra o bolo e passe mais chantili com pedaços por cima.

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Receitas de Natal sem pandemia!

 


 

Esta manhã acordei com uma canção dos anos 1980 (Do They Know it’s Christmas? - Band Aid) e fiquei pensando em como começar minha série de dicas para o Natal e Ano Novo, que, este ano serão bem difíceis para algumas pessoas e quase impossíveis para outras.

Sim, ainda estamos na pandemia e as coisas não melhoraram. Ainda não temos uma cura para todos e teremos que restringir visitas, festanças, idas às compras etc. Mas podemos aumentar nosso entendimento sobre o verdadeiro significado das festas.

Vamos começar com a tal canção, que fala de crianças e adultos em situação de extrema pobreza e fome, naquela época, na África. A pergunta da canção é: “Eles sabem que é Natal?”

Um músico, Bob Geldof, juntou uma série de outros músicos de algumas das bandas mais influentes do Pop e do Rock para gravar essa canção e angariou muitos milhões para compra de alimentos, medicamentos etc. Ao mesmo tempo ele foi muito criticado por pessoas que não fazem nada a não ser envenenar tudo.

Mas não quero falar nelas. Porque esse vírus do mal está se embrenhando nos corações das pessoas e o que queremos é que todos os vírus que matam, corrompem, envenenam, sejam erradicados.

Precisamos de uma vacina de amor, de misericórdia, de perdão e de esperança. Esta é a lição que devemos aprender com o Natal. Que é a época de renovar a esperança em um mundo menos cruel, com mais paz e igualdade entre os homens. Com mais direitos e menos privilégios. Com trabalho digno para as pessoas. Com o direito de ganhar seu sustento e o de sua família; com direito a educação, moradia, saúde, educação.

Sei que ainda estamos longe desse ideal, mas temos que começar por algum lugar. Pode ajudar alguém? Faça isso! Sem cobranças e sem expectativas de “retorno”. Só faça! Olhe à sua volta e veja a verdade! Sempre há alguém por perto precisando de ajuda!

E quando alguém falar em cortar gastos com saúde pública, educação, moradia etc. aprenda a dizer não, porque esse vírus, o dos interesseiros que roubam dos pobres cada dia mais só será curado assim. Com um grande NÃO.

Voltando às festas, se puderem, façam uma ceia em família; façam uma prece por vocês e por todos os que não poderão fazer essa ceia; peçam a paz para o mundo; peçam que o mundo se cure e que as pessoas melhorem não só de corpo, mas de alma. A evolução é necessária.

Perdi meus pais antes dos anos 1980. Eles não eram perfeitos, nem eu tampouco. Mas aprendi com eles que estender a mão é melhor do que apontar o dedo; que o valor de uma pessoa não pode ser medido pelo quantidade de dinheiro na conta bancária; que tudo o que importa na vida não é aparência, mas o quanto somos relevantes nas vidas das pessoas.

Lembrando do último Natal que passei com minha família ainda inteira (muitos foram para outro plano), tínhamos o frango frito da minha mãe para comer, um pequeno presente para cada um, já que as vacas magras também nos circundavam naquela época, mas tínhamos a certeza de que deveríamos viver cada segundo como se fosse o último, e agradecíamos porque ainda estávamos juntos e tínhamos comida e um teto sobre a cabeça.

Vamos todos ao menos tentar fazer o Natal de alguém um pouco melhor? Senão continuaremos, 40 anos depois, perguntando “Será que eles sabem que é Natal?”

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Nossa Senhora das Graças! Valei-nos!!

 

Hoje o dia é de Nossa Senhora das Graças, ou de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa!

Historicamente diz-se que a aparição de Nossa Senhora das Graças aconteceu em 1830 pra a irmã de caridade Santa Catarina Labouré, quando esta estava em oração na capela do convento onde vivia.

Nas palavras da irmã, tratava-se de uma senhora de estatura mediana com rosto formoso... estava em pé, vestida de branco e com um véu azul. As mãos com anéis e pedrarias se estenderam para a Terra e a santíssima virgem disse: “Eis o símbolo das graças que derramo sobre todos que me pedem”.

Dizem que se formou em volta de Nossa Senhora um quadro oval onde se lia: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. Nisso a imagem se voltou e no verso havia a letra M com uma cruz sobre ela e na base um traço.


Por baixo os Sagrados Corações de Jesus e Maria, o de Jesus cercado por uma coroa de espinhos e a arder em chamas, e o de Maria, também em chamas, atravessado por uma espada, cercado de 12 estrelas.

E assim nasceu a devoção à medalha milagrosa de Nossa Senhora das Graças, que atende aos seus devotos em todas as aflições e necessidades.

Rezemos à nossa grande advogada na vida e na morte, pedindo que ela rogue sempre por nós, que recorremos a ela!

“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.

 

 

 

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Aperitivos de champignon com alho

 


Sabe aqueles sanduíches de festa? Feitos com pão escavado e recheados com carne louca, carne moída refogada, mini salsicha? Pois esta é uma opção para as pessoas que não comem carne. É um aperitivo bem gostoso e saudável.

Minha opção por cogumelos Paris (frescos), se dá por eu ser hipertensa e não gostar muito de comer enlatados, que sempre têm uma alta dose de sal e conservantes. Uma bandeja desses cogumelos frescos dá para duas receitas desse aperitivo.

Bom apetite!

Ingredientes

8 mini pães (escolha brioches ou bisnagas)

1 xícara de cogumelos Paris (champignon) bem picadinhos

2 dentes de alho amassados

1 colher (sopa) cheia de manteiga

Sal

Pimenta-do-reino

Salsinha picada

Queijo Parmesão ralado

Preparação

Aqueça a manteiga numa panela e doure o alho. Junte o cogumelo e tempere com sal e pimenta.

Mexa bem para dourar, desligue o fogo e misture a salsinha.

Com a ajuda de uma faquinha, faça um círculo no meio do pãozinho e retire o miolo.

Coloque um pouco de recheio dentro de cada pãozinho.

Jogue parmesão por cima e leve ao forno quente por uns 10 minutos.

Sirva bem quentinho.

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Wontons fritos (comida típica cantonesa)


Depois de me revoltar com o papel manteiga que gruda e ter perdido metade dos meus pães, resolvi que precisava agradar minha necessidade de acerto culinário. Levando em consideração que já estava meio chateada depois de descobrir que meu restaurante chinês favorito fechou, fui buscar uma receita que nunca tinha feito.

Essa receita, de pasteizinhos chineses fritos, estava perdida em um caderno. Era um daqueles recortes de jornal tirado do Suplemento Feminino. Nem sei há quanto tempo não lia...

Ingredientes

3 xícaras de chá de farinha de trigo

1 kg de carne de porco magra em fatias finas e pequenas (lombo é a melhor carne para isso)

4 ramos de cebolinha verde picadinha

2 ovos

Sal

Pimenta-do-reino

4 colheres de sopa de água fria

4 colheres de sopa de óleo

Preparação

Misture a farinha, ovos, água e um pouco de sal.

Sove bem a massa até que esteja com uma consistência boa e bem ligada. Deixe descansar por 10 minutos.

Estique a massa com um rolo o mais fino possível. Corte em quadrados de 5 cm de largura.

Frite a carne em um pouco de óleo, adicione o sal, a pimenta e a cebolinha. Mexa bem até que a mistura tenha uma consistência firme.

Coloque uma colher de chá no centro de cada quadrado da massa, aperte como uma trouxinha e frite em óleo bem quente.

Escorra bem e sirva em seguida.

terça-feira, 24 de novembro de 2020

O preço da carne, Covid e a vontade de morrer


O título deste post parece exagerado? Porque é para ser! Ando tão cansada das discussões vazias e das pessoas vazias que as provocam que realmente quero morrer. Então, invertendo a ordem do título, falemos sobre a vontade de morrer. Essa vontade está me vindo de tudo o que vejo, leio e ouço, muitas vezes de pessoas amigas, que eu tinha até em alta conta, sobre o momento que vivemos, muito difícil.

Me pergunto porque as pessoas colocam foco em todas as porcarias que andam saindo das bocas de pessoas que deveriam ser amordaçadas e impedidas de respirar se possível? Alguns usam isso para fazer piada, porque é a profissão delas. A comédia vive de rir da própria desgraça. Mas quando é que todo mundo se tornou comediante? E me pergunto o que tem de engraçado em milhares de mortos? Milhões de desempregados? Milhões passando fome?

E até quando vamos dar ibope às sandices ditas sem protestar de verdade? O que aconteceu com aqueles que falaram que não era por causa de vinte centavos? Ah tá! Vocês só orquestraram uma volta dos poderosos, porque para vocês isso era mais importante.

Tenho lido muito; ouvido muito; visto muito. Assassinatos por motivo fútil. Não consigo pensar em assassinato que não seja por motivo fútil, a não ser que tenha acontecido em autodefesa ou defesa de pessoa vulnerável. Racismo, preconceitos de todos os tipos. Nascidos apenas da preguiça de pensar sobre o assunto e de ver que o problema não está nos termos ou palavras que se usa, mas no rancor expressado nelas.

Temos sim o direito de escolher do que gostamos ou não, mas não temos direito de escolher o pior quando isso afeta outras pessoas. Precisamos pensar.

Existe uma nova onda de Covid, mesmo que algumas pessoas insistam que não. Tá cansado de usar máscara? Mas pode ter certeza de que o vírus não cansou de matar ainda. Ele, ao contrário de você “ser humaninho” está cumprindo sua própria finalidade de ser um vírus. Portanto, se alguém disser pra você ir pra balada, diga não! Você não vai morrer por isso. Prometo!

Chegando aos finalmentes, vamos falar de coisas que, além dos políticos e de pessoas que escolhem viver como se não houvesse amanhã. Vamos falar dos preços ao consumidor, não daquele produto supercaro do qual você não precisa para nada. E quando eu digo PRECISA, quero bater nesta tecla, porque mais uma vez estamos gastando com coisas das quais não precisamos, enquanto a maioria não tem o essencial.

Senão vejamos: o arroz que eu pagava uns $2,50 o quilo está quase $6; o feijão que custava uns $4 está quase $8; o óleo de cozinha saltou de $3 para $7, e isso só para falar de alguns itens de cesta básica. Cadê as panelas batendo? Ah tá! Enquanto isso não lhe afetar...

Indo ao mercado ontem, fui comprar um pouco de acém para cozinhar com uns legumes. Desisti depois de ver o preço... R$ 32,90 o quilo. Há pouco mais de um ano eu reclamava que o preço (que nesse mesmo mercado era de R$ 14,60) tinha subido para uns 20 reais. Pelo amor de Deus, alguém pode me dizer porque, com tanta gente sem poder gastar com nada além de comida, o preço sobe tanto assim?

Estou me lembrando de protestos feitos por muito menos. Eu até me atreveria a chamar essa geração de mimimi, se esse termo (que NÃO foi inventado pelo Cortella) não tivesse se degenerado.

Está todo mundo tão preocupado com o próprio umbigo que não consegue ver tudo o que está errado e começar a protestar e cobrar? Estão esperando que os despossuídos se levantem? Não vão. Estão talvez tão cansados quanto eu. Na verdade, eu diria que estão muito mais cansados do que eu, porque eles têm que matar dois leões por dia e ainda são humilhados, pisoteados, renegados, como se a riqueza e o desenvolvimento do País não dependessem deles.

Mas, vamos em frente que eu ainda tenho um leão para matar hoje...

Em tempo: o termo “mimimi” foi criado num desenho da MTV Brasil, o Fudêncio, e amplamente usado, para desgosto de seus criadores, por todos aqueles que fazem corpo mole e que só acham que os outros é que são mimizentos.

Duas vidas ou uma só basta?

Duas vidas ou uma só basta? : Não me lembro de quem foi que disse a frase: “deveríamos ter duas vidas, uma pra ensaiar e outra para represen...