Sei que estou um dia atrasada, já que hoje é 23 de abril e o dia da Terra foi ontem. Mas nunca é tarde quando queremos falar sobre algo importante. Estamos agredindo a terra de tantas maneiras que o dia em que ela revidar, nem quero estar viva para ver. Faço muitas coisas para diminuir esse impacto, mas olho à minha volta e tudo o que vejo são maus exemplos.
São pessoas que preferem jogar um copo de plástico no chão
ao invés de jogar em uma lixeira que está bem na frente dela; que vai ao
mercado e pega um número enorme de sacolas de plástico que serão jogadas de
qualquer jeito nas ruas; que jogam seus bagulhos, bitucas lixinhos etc. por
todas as partes da cidade, como se a polis tivesse função autolimpante. Não
tem! E também não tem funcionário suficiente pra limpar a imundície de seus
moradores.
Aliás, um monte desses “moradores” são aquelas pessoas que
acham lindo que as ruas de cidades como Estocolmo ou Tóquio, por exemplo, sejam
lindas, arborizadas, limpas, com ciclovias, mas vá fazer isso por aqui que você
já ouve coisas como: “bicicleta nesta via”? “Essa árvore suja todo o meu chão
com folhas” e pérolas do tipo.
Mas vamos tratar de um tema só senão me disperso. Vamos
falar de plástico e de como precisamos, urgentemente, diminuir o consumo disso.
Recebi uma mensagem de uma das organizações ambientais que apoio
dizendo que a cada minuto são fabricadas um milhão de garrafas de plástico, que
estão sendo, em sua maioria, jogadas de qualquer jeito na natureza. Isso
representa uma enorme ameaça para os nossos ecossistemas e espécies marinhas,
que confundem plástico com comida e acabam engasgando ou morrendo por causa de
envenenamento por plástico.
Mas o que eu tenho com isso? Está se perguntando o leitor.
Eu não sou espécie marinha, e que se dane. Pois é. Na hora da resposta da
terra, espero que você não esteja vivo também porque a resposta é uma
hecatombe. Estamos matando nossos recursos com veneno, com lixo, com desprezo.
Precisamos repensar nossas atitudes, consumir apenas o necessário e apoiar
atitudes de reciclagem, reuso e redução.
Os lugares que vocês acham lindos, com suas ruas limpinhas,
árvores, rios sem poluentes estão com iniciativas bacanas, como proibir canudos
de plástico, ou mesmo tornar todas as embalagens recicláveis ou reutilizáveis.
Mas na falta de uma política pública mais eficaz, comece por NÃO JOGAR LIXO
ONDE NÃO DEVE E RECICLAR O QUE PODE!
Se a sua cidade não tem coleta seletiva, tente os centros de reciclagem. Sempre há um catador nas proximidades com quem se pode fazer um acordo. Pense que o futuro pode ser ruim se a gente não mudar as coisas no presente. Evite o uso de descartáveis de plástico. Enfim: faça a sua parte para reduzir o plástico descartável de sua vida diária, com escolhas simples, como evitar sacolas plásticas sempre que possível, consumir menos produtos embalados em plástico, preferir copos de vidro etc. Pense que a vida marinha que tentamos salvar agora pode ser a sua vida amanhã. E olhe na tabelinha como fazer melhores escolhas!
Se a sua cidade não tem coleta seletiva, tente os centros de reciclagem. Sempre há um catador nas proximidades com quem se pode fazer um acordo. Pense que o futuro pode ser ruim se a gente não mudar as coisas no presente. Evite o uso de descartáveis de plástico. Enfim: faça a sua parte para reduzir o plástico descartável de sua vida diária, com escolhas simples, como evitar sacolas plásticas sempre que possível, consumir menos produtos embalados em plástico, preferir copos de vidro etc. Pense que a vida marinha que tentamos salvar agora pode ser a sua vida amanhã. E olhe na tabelinha como fazer melhores escolhas!
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