sábado, 15 de setembro de 2018

Semana cheia, mas precisamos continuar a lutar pela preservação


A luta contra a insanidade não tem fim


Essa semana foi tão corrida que mal deu tempo para cuidar de blogar. Mas nem tudo foram correrias, e eu gostaria de partilhar algumas vitórias (não necessariamente minhas), e algumas coisas que ainda persistem no mesmo patamar.

Para começar, estou fazendo um trabalho bem longe do meu “home-office”, mas isso é bom, pois me afasta um pouco de um mundinho que nunca foi o meu. Preciso ver pessoas diversas, mesmo que, muitas vezes, elas se comportem igual às desse lugar onde vivo.

É bom conversar com colegas enquanto trabalho e trocar experiências. É bom ver que não se está sozinho quando parece que temos opiniões que ninguém compartilha, ou mesmo que só concorda para não discordar ou debater.

Pessoas! O debate é necessário toda hora! Se não debatermos, ficaremos estagnados a uma ideia que é apenas cômoda.

Mas vamos às vitórias. Soube que a Monsanto (aquela empresa das sementes geneticamente modificadas) foi derrotada em ação que esta moveu contra a AVAAZ e outros sites, que além de escancararem para o mundo que a empresa quer destruir tudo e todos que plantem organicamente, acha que ninguém pode levantar a voz e falar isso. Foi mal grande M, mas um juiz acabou com seus privilégios e mostrou que você não é onipotente.

Gostaria que essa vitória se estendesse ao nosso País, mas parece que os juízes e políticos daqui ainda não aprenderam que precisamos defender direitos e não privilégios. E assim seguimos lutando para não sermos envenenados com agrotóxicos; para poder fazer hortas comunitárias; para ter direito de plantar, colher e comercializar produtos orgânicos.

Precisamos nos responsabilizar para aprender a cobrar

Na área ambiental também precisamos continuar a luta por muito tempo. Primeiramente, precisamos parar com as ocupações em áreas de mananciais, e isso só será possível quando pararmos de excluir as pessoas como se elas só tivessem deveres e nunca direitos. E falo aqui da exclusão social. Precisamos ver claramente o limite entre nosso preconceito e a situação real e perguntar: como posso ajudar a mudar isso?

Precisamos aprender a preservar, pessoas, nosso entorno, o mundo. Não tudo de uma vez, porque também não somos onipotentes, mas de pouco em vez. Parem de jogar lixo na rua. Não é só a “sua” bituca, sacolinha, coisinha etc. É a sua e de milhões de pessoas que agem de modo igual. Quer saber quando aquele córrego ou nascente estarão livres de poluição? Quando você parar de jogar lixo no lugar errado.

Esta semana, estudando para escrever uma matéria, descobri que só na construção civil geramos 60% de todos os resíduos sólidos do país em um ano, o que dá umas 100 mil toneladas de lixo, que poderia ser reciclado e usado em muitas coisas. Sim! Descobri que o entulho pode ser transformado e usado! Será que há não passou da hora de descobrirmos isso todos nós? Porque nos escandalizamos com algumas coisas e com outras não?

Por favor, parem e pensem. Espero ter mostrado algo com esse artigo. Se conseguir mudar uma pessoa que seja, já me darei por feliz! Ah! Essa foto aí embaixo é da paisagem da janela que estou vendo por uns tempos, durante um dia de chuva. Linda não é? 



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