Vamos em direção ao dia de São João e comer de montão!
Passamos do dia de Santo Antonio, e vamos rapidamente em
direção ao dia de São João (24 de junho), meditando mais um pouco nos
significados dessas festas de junho. A fogueira de São João, por exemplo, é uma
tradição vida de uma história sobre o nascimento do Batista.
Dizem que Isabel, prima de Maria, mãe de Jesus, pediu que se
fizesse uma fogueira do lado de fora de sua casa na hora do nascimento de seu
filho, para que naquela noite todos encontrassem o caminho, pois era uma noite
sem lua.
Quando eu era menina, muitas pessoas do bairro se reuniam para
fazer uma fogueira e tinha até disputa de qual era a maior. Até certo dia
quando meus irmãos resolveram estender a fogueira e tacaram fogo na cortina da
cozinha da minha mãe. Vencemos!!! Chamamos mais atenção que todas as fogueiras.
Os bombeiros adoraram! #sóquenão
Mas, mudando um pouco de rumo, alguém já pensou sobre as
músicas que foram feitas para essas festas? Especialmente aqui no Brasil?
Algumas são muito bonitas e singelas, outras... Não fazem nenhum sentido.
Porque São João teria uma capelinha de melão,
de cravo, de rosa e de manjericão?
Mas a coisa não para aí. “Com a filha de João, Antonio ia se
casar, mas Pedro fugiu com a noiva, na hora de ir para o altar”. E a maioria vai pelo mesmo rumo. Porque essas músicas não
foram criadas para que alguém meditasse sobre as letras, mas para sua melodia
acompanhar as danças típicas.
Minha favorita, ‘Sonho de Papel’ (autores: Carlos Braga e
Alberto Ribeiro), é bem conhecida, e todo ano tem uma fake news dizendo que as
escolas não poderão tocar por conta dos direitos autorais e tal. Mas voou publicar
o versinho mais conhecido da canção e, tenho certeza, muitos irão cantar.
O balão vai
subindo, vem caindo a garoa.
O céu é tão lindo
e a noite é tão boa.
São João, São
João!
Acende a fogueira
no meu coração.
Mudando o rumo de novo, vocês acharam que iam escapar
da receitinha básica das festas juninas? Essa eu deveria ter postado antes do
dia de Santo Antonio. Aliás é a receita que aprendi de uma das senhorinhas da
quermesse da igreja do santo. É uma delícia de coco que alguns chamam de “bolo
pega marido”. Mas está mais para um bom-bocado ou um pudim diferente que bolo propriamente dito.
Ingredientes
Massa
Leite condensado
Uma medida da lata de leite integral
Uma medida da lata de farinha de trigo especial
(ou comum)
1/2 medida da lata de açúcar
Um vidro de 200 ml de leite de coco
Três ovos grandes inteiros
Três colheres (sopa) de margarina
Cobertura
Um vidro de leite de coco (300 ml)
Duas colheres (sopa) de açúcar
Um pacote de coco ralado
Preparação
Massa
Bata todos os ingredientes no liquidificador. Coloque em uma fôrma untada e enfarinhada. Leve ao forno médio (200º C) até dourar, 30 a 60 minutos, depende do forno.
Faça o teste do palito para retirar do forno.
Bata todos os ingredientes no liquidificador. Coloque em uma fôrma untada e enfarinhada. Leve ao forno médio (200º C) até dourar, 30 a 60 minutos, depende do forno.
Faça o teste do palito para retirar do forno.
Cobertura
Leve ao fogo o leite de coco, o açúcar e o coco ralado.
Deixe ferver e coloque quente sobre o bolo.
Leve ao fogo o leite de coco, o açúcar e o coco ralado.
Deixe ferver e coloque quente sobre o bolo.
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