quarta-feira, 25 de julho de 2018

Greves, eleições e a alienação


O mais tosco dos textos, mas vou usar para defender alguns pontos de vista


Prometo que hoje postarei mais de um texto no blog, primeiro porque eu quero ver aonde isso vai dar e segundo, porque tenho leitores que gostam de certas coisas, como receitas, coisas ligadas a hortas etc. Mas esse texto, que chamo de tosco logo de cara é para digerir algumas coisas que vejo, ouço ou leio e que não dá para ficar só em pensamento.

Vamos começar por assumir que eu não sou uma pessoa humilde de coração, mas quero declarar que nunca, jamais (!), usaria algo contra alguém que está em desvantagem com relação a mim. Não gosto de ser humilhada então não sei por que eu faria algo para outra pessoa se sentir inferior.
MAS... (Sim, tem um grande MAS) Tem algumas pessoas que batem no peito, se dizendo humildes, mas que na verdade são uns lobos em pele de cordeiro.

Venho aqui para chamar a atenção de fatos mais recentes de nossa história, como certas greves que chamam a atenção exatamente dessas pessoas, que chamam todos de vagabundos, mas na hora que isso interessa, coloca: “são lutadores”. Sem querer desmerecer o movimento de ninguém, mas porque esta greve é justa e as outras não? Expliquem-me porque não entendo!

Pessoas estão sendo processadas por protestarem contra gastos absurdos durante certos eventos mundiais acontecidos neste país, que podem ter prejudicado milhões de pessoas, mas não encontram apoio dessa “massa” que deu apoio a uma greve que não trouxe benefício algum.

Alguns políticos são presos, acusados de corrupção, de receber benefícios, e eu digo que se isso aconteceu, a cadeia é o lugar deles. Entretanto... muitos outros não apenas estão livres como borboletas, mas também fazendo o país descer cada vez mais a ladeira. Por quê? Porque é mais fácil continuar defendendo pessoas cheias de privilégios do que fazer a coisa certa, que é legislar para defender os interesses de milhões de eleitores, que não têm escolas decentes, hospitais decentes, cidades decentes, saneamento, água limpa, energia, emprego...

E sabe aquelas pessoas que mencionei? Elas não apenas se calam diante de tudo, como continuam defendendo os tais grevistas, já que o movimento deles é o único válido, falando que devemos merecer as coisas ou, pior (!), dizendo que é tudo igual mesmo e que nem vai votar nas próximas eleições.

Concordo que as opções são funestas, mas parece que eles obtiveram mais uma vitória, pois esse “gado” que é uma grande parte do povo brasileiro não entende que a ausência política deles em todos esses anos foi quem colocou esse monte de privilegiados no poder e condenou milhões à miséria. Mas, é claro, a miséria alheia não é da minha conta. Se eu estou bem, o resto que se dane.

Vou terminar esse texto mal escrito voltando à história da leitura. Uma pessoa pode ler centenas de milhares de livros, jornais, revistas, artigos etc. durante a sua vida, mas se ela não aprender a interpretar o texto para aprender com ele e verificar se aquilo é bom ou mau, não adianta nada.
Fico feliz quando alguém começa a se interessar pelas coisas, entrar na batalha por um mundo melhor, porque nós, humanos podemos ser cruéis, mas também podemos ser a salvação.

Ah! E quando alguém quiser discutir com você algum assunto, tenha argumentos para o debate. Pare de dizer que “não gosta disso”, ou que “essa ou aquela pessoa é antipática”, porque não é concurso de popularidade, mas sim de tentar fazer um país melhor para todos os que vivem nele. Vamos nos dar um pouco mais de dignidade e parar com conversas vazias.

Nas próximas eleições, pense muito bem antes de teclar na urna. Pesquise todo mundo. O Google está aí para isso. E pelo amor de Deus! Pare de pensar que o mundo começou quando você passou a prestar atenção nele. As coisas estão feias há muito tempo, mas, assim como agora, enquanto alguns lutavam para mudar as coisas, os outros os chamavam de vagabundos.

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