Mais um sabor da minha família italiana
Sei que a maioria das pessoas só vai ler esse pequeno artigo
amanhã, mas eu não poderia terminar o dia da pizza sem falar na coisa mais
legal inventada no planeta terra depois do sorvete e do chocolate.
Pelo meu sobrenome não dá para negar minha origem ítalo-brasileira,
que está nos temperos que gosto de colocar nos alimentos, nas massas frescas,
nos doces diferentões (prometo colocar as receitas de alguns por aqui), mas
principalmente no sangue quente, que explode por qualquer coisa, mas esquece
mais rápido que o estalar de dedos.
Lembro especialmente das noites de sábado em minha casa,
quando toda a família ia para a cozinha, já que durante a semana a escola e o
trabalho dos meus pais quase impediam refeições familiares, e, juntos, fazíamos
pizzas.
Vejam bem que eram os anos 60/70 e não havia os Delivery em
cada esquina, portanto pizza caseira era a opção. Fazer a massa, fazer a
primeira assada para não comer nada cru, colocar o molho de tomate caseiro
preparado anteriormente e colocar os ingredientes mais disputados: muçarela,
atum, calabresa, rodelas de tomate fresco, azeitonas devidamente descaroçadas,
orégano, manjericão. Assar e... comer feito um monte de mortos de fome.
Como nasceu a redonda?
Há um monte de histórias contando as origens da massa saída
do forno, crocante, com todo o tipo de recheios que imaginar,
mas sem a maldita borda de queijo processado nojento, por favor! Estamos
falando de tradições aqui! Mas você sabe de onde vem a pizza? Da Itália, é
claro!
Há versões que contam como nas cozinhas de Roma se fazia
uma massa simples de farinha, água, fermento e sal, que servia de prato
para colocar iguarias durante as refeições. Mas há histórias desse tipo de criação
por todos os povos do Mediterrâneo. Entretanto a cidade de Nápoles brilha como
porto seguro, onde a pizza se desenvolveu e foi exportada para o mundo com os
imigrantes que aportaram nas Américas e aperfeiçoaram o prato do dia!
O molho de tomate que cobre a redonda só foi possível após a
descoberta da América em 1492, já que o fruto é nativo deste lado do planeta.
Os outros ingredientes foram acrescentados ao gosto do freguês.
Já falei aqui no blog da mais famosa das pizzas, a
Margherita, feita em homenagem à rainha de mesmo nome, e que levava as cores da
bandeira italiana: vermelha do tomate, branca do queijo e verde do manjericão.(
https://depoisdos39.blogspot.com/2018/05/as-curiosas-receitas-criadas-em-forma.html)
No artigo há receita da massa da família e também uma versão
da famosa pizza que regalou até a realeza italiana.
Mas veja bem, eu sei que hoje em dia temos todas as
facilidades para pegar um telefone e pedir uma pizza, o que é mais fácil na
nossa vida corrida, mas não há nada mais gostoso do que uma pizza caseira,
feita com ingredientes frescos. Vou passar uma receitinha básica só para não
perder a data, e FELIZ DIA DA PIZZA!
Pizza de tomate seco, muçarela de búfala e manjericão
Ingredientes
Duas xícaras e meia (chá) de farinha de trigo
Duas colheres (sopa) de azeite de oliva
Uma colher e meia (sopa) de fermento seco para pão
Uma xícara (chá) de água morna
Para o recheio:
Duas conchas de molho de tomate para pizza
Três xícaras de muçarela de búfala ralada (queijo em
fatia empedra quando derretido)
Uma xícara de tomate seco
Duas xícaras de manjericão fresco
Duas rodelas de cebola branca
Orégano
Preparação
Misture os ingredientes da massa e amasse bastante para
ficar bem homogêneo. Deixe descansar. Abra a massa com o rolo de macarrão e
corte com ajuda de uma forma redonda. Leve ao forno por 10 minutos.
Retire do forno e recheie com o molho de tomate, a muçarela,
o tomate seco, o manjericão fresco, rodelas de cebola (espalhadas) e orégano
para finalizar.
Leve ao forno por 15 minutos ou até gratinar um pouco o
queijo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente, sua opinião é sempre bem-vinda!