Você pode não gostar, mas ela gosta de você!
Hoje cedo acordei com uma mensagem no celular, enviada de madrugada,
como aquelas coisas de emergência, falando sobre o quanto é perigoso comer
cebola. Na verdade só consegui dar risada, porque a amiga que me enviou ODEIA
cebola. Como eu adoro, apenas disse pra ela não difamar a coitadinha, afinal,
se a gente for falar mal de tudo que não gosta, eu ia dizer que quiabo é coisa
do mal; que jiló causa febre hemorrágica; que bacalhau é o cão chupando manga;
e que bucho não serve nem pra jogar no lixo.
Mas tudo isso não seria verdade. Seria apenas o meu gosto
encontrando uma desculpa para eu ser assim. Assim como o relato de um médico,
nos idos de 1919, descobrir que cebola deteriorada tem bactérias é tão tolo
quanto alguém que faz um vídeo de peixe deteriorado cheio de vermes. Alguém
acredita que um ser orgânico, depois de alguns dias de morto, não vai criar
vermes? Por favor!
Mas vamos deixar os hoaxes (boatos) de lado e falar sério
sobre a cebola! E vamos acreditar que a tecnologia de preservação melhorou pra
caramba desde 1919.
Cebola é o nome popular da planta Allium cepa. Ela é um
bulbo constituído por folhas escamiformes, em camadas. Em algumas culturas ela tem importância
simbólica e também medicinal. Os egípcios se protegiam de certas doenças com
hastes de cebola. Virtudes afrodisíacas lhe são igualmente atribuídas, tanto
por sua composição química quanto por suas sugestões imaginativas.
Quanto ao valor nutricional desse bulbo, cada 100 gramas
contêm 33 calorias; 1,5 g de proteínas; vitaminas A, B1, B2, B3, C, potássio,
fósforo, cálcio, silício, magnésio ferro e sódio. Todos em quantidades grandes,
para ajudar nosso organismo a funcionar melhor e auxiliar o sistema
imunológico.
As cebolas e seus nutrientes apresentam efeitos potenciais
como antioxidantes, anti-inflamatório, protetor cardíaco, analgésico,
antialérgico, anticancerígeno, antidiabético, anti-úlcera, entre outros. Essas
propriedades retardam o envelhecimento dos tecidos; reduzem riscos de morte por
problemas cardiovasculares e isquêmicos; diminuem a formação de tromboses
coronária e intravasculares.
Não fosse o bastante, a cebola possui ação anti-inflamatória;
reduzem as chances de formação de células tumorais; melhoram e fortificam o trato
gastrointestinal; previnem disenterias, acidoses e auxilia no trato de pessoas
com úlceras. Além disso, a cebola tem se mostrado eficaz em tratamento de doenças
viróticas, como a gripe (influenza), por exemplo.
Pacientes de diabetes também deveriam consumir mais cebolas,
pois ela contém quercetina, que inibe a atividade da enzima formadora de
catarata, que é uma complicação relativamente comum em quadros da doença.
Após todas essas informações, espero sinceramente que as
pessoas que não gostam de algum alimento se atenham a apenas dizer: “não
obrigado!” quando esse alimento se apresentar, e não inventem desculpas para
não gostar de algo.
Pensem que todo alimento é, em si, algo que pode ajudar a
cura de uma doença, ou o veneno que mata. Mas antes de decidir, pesquisem
bastante. Poderá ter surpresas!
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