terça-feira, 31 de julho de 2018

Baklava, um doce folhado que pode ser grego, turco, sírio...


Depois de uma piadinha que li sobre minha receita de pão sírio (pão pita, na verdade), resolvi que ia passar uma receita de um doce que adoro muito, porque tem massa folhada e vários tipos de nozes e castanhas. Fui procurar na internet a origem, e foi aí que começou a confusão...

Há muitos pais para essa criança, entre gregos e troianos. Até mesmo indianos. Mas vou passar a versão da Wikipédia e vocês entenderão a confusão:
“Pode-se encontrar, com diferentes nomes, na gastronomia do Médio Oriente, do subcontinente indiano e dos Bálcãs essa sobremesa. Os países que reivindicam a Baklava fizeram parte do antigo Império Otomano, sendo um dos pratos nacionais da Turquia. A história desse doce não é bem documentada, sendo sua invenção reivindicada por vários grupos étnicos. Mas há fortes evidências de que seja de origem turca e que sua forma atual tenha sido desenvolvida nas cozinhas imperiais do Palácio de Topkapı”.

Entenderam a confusão? Foi a mesma que aconteceu na primeira leva de imigrantes do Oriente Médio para o Brasil, que recebeu pessoas vindas do Líbano, Síria, Turquia etc., mas como a região estava sob domínio do império Otomano, todos eram classificados como “turcos”, mesmo sendo de outras nacionalidades.

Mas não importa a confusão, e sim esse doce super delicioso!

Ingredientes 

500 g de nozes mistas picadas (nozes, castanhas, amêndoas, pistaches, pecãs etc.)
Uma colher (chá) de canela em pó
Um pacote (500 g) de massa folhada
250 g de manteiga derretida
250 g de açúcar
240 ml de água
Uma colher (chá) de raspas de limão siciliano
120 ml de mel (pode ser xarope de milho, bordo ou o que preferir)

Preparo

Preaqueça o forno a 180ºC. Unte com manteiga uma forma refratária de 23 x 33 cm.
Misture a canela e as nozes. Desenrole a massa folhada e corte de modo a caber na forma refratária. Mantenha a massa sempre coberta com um pano úmido para evitar que resseque.

Coloque duas folhas de massa no fundo da forma preparada. Pincele-as com bastante manteiga. Salpique 2 a 3 colheres (sopa) da mistura de nozes. Repita as camadas até todos os ingredientes terem sido usados, terminando com cerca de 4 folhas de massa filo também pinceladas com manteiga derretida.

Com uma faca afiada, corte a Baklava em quatro no sentido do comprimento. Depois, nove vezes na diagonal para obter 36 pedaços no formato de diamante.

Asse por 50 minutos até dourar e ficar crocante.

Enquanto estiver assando, junte o açúcar com a água em uma panela pequena em fogo médio. Deixe essa mistura levantar fervura. Acrescente o mel (ou o xaropa) e as raspas de limão, mexendo sempre. 

Reduza o fogo e cozinhe lentamente por 20 minutos até criar uma consistência de melado.
Retire a Baklava do forno e regue-a com a calda imediatamente. Deixe esfriar por completo antes de servir.

Obs.: Como sou alérgica a mel, dou a versão com xarope de bordo ou de milho opcional. Há pessoas que são alérgicas a qualquer tipo de nozes, mas podem ser substituídas por gergelim ou papoula nesses casos.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Vamos fazer pão Sírio?


Hoje estou em um daqueles dias cheios, de problemas, chateações e corridas atrás de soluções. E como nesses dias eu sempre gosto de fazer pão, vou passar essa receita.
Chame como quiser, pão sírio (ou pita para alguns) é prático e gostoso, seja para fazer um Beirute bem recheado, ou até para substituir o pão comum para quem está seguindo uma dieta. Acredite, é muito saudável. E para quem quer seguir, é superfácil de fazer.

Ingredientes

500g farinha de trigo
275 ml água
20g açúcar
10g sal
50 ml azeite
25g fermento biológico fresco

Preparação

Em uma bacia, colocar a farinha, o açúcar, o sal e o azeite. Misturar. Adicionar o fermento dissolvido na água levemente morna.
Misturar tudo e amassar até obter uma massa elástica e lisa.
Quando está tudo misturado deixe descansar por 30 minutos ou até dobrar de volume. Depois separe em pedaços entre 30 a 50g (claro que se você quiser fazê-los maiores não tem problema). Fazer bolas com os pedaços de massa e deixar descansar mais 15 minutos cobertos com papel filme para não ressecar.
Abra então cada bola com um rolo de massa e leve ao forno.
Na hora de levar para o forno, temos duas opções:

1ª - 180ºC por aproximadamente 15 minutos (a massa ficará mais branca e fofa)

2ª - 200ºC por aproximadamente 7 minutos (a massa ficará mais dourada e crocante)

Aí é esperar esfriar e rechear com o que quiser.

Uma dica: você pode substituir a farinha branca pela integral. Fica muito gostoso também!



domingo, 29 de julho de 2018

Hortas, flores, árvores e um passeio pelo bairro


Confesso que hoje estou com a mente um pouco ocupada com afazeres domésticos, mas, como faço todas as manhãs, inclusive sábados, domingos e feriados, saí para andar um pouco e fazer algumas coisas, e queria compartilhar aqui no blog, já que o passeio foi pelo meu bairro, o Piraporinha. Portanto, preparem-se porque tem coisas boas, mas também há coisas chatas...

Vamos começar pelos meus recicláveis, que eu levo (a pé) até um senhorzinho que é catador, e com quem fiz um acordo de cidadãos preocupados, já que a cidade onde eu vivo resolveu que coleta seletiva é um luxo. Claro, o lixo não fica em Diadema, já que não temos aterro.

Mas vamos falar do percurso, que tinha uma paisagem bem diferente há uns anos. Por exemplo: tinha um belo arvoredo, quase em frente de minha casa, que diminuía o calor local e atraía umas chuvas bacanas. Foi derrubado em nome de um condomínio empresarial que só tem concreto, asfalto e uns pés de coqueiro que parecem uns mortos vivos.

Vou contar a vocês que sofremos o inferno enquanto o tal condomínio tomava forma, já que eles deixavam a avenida cheia de terra, que, unida aos poluentes a particulados acabou com a saúde de muita gente. Mas isso não foi tudo. Um campo de futebol society, que também contava com algum verde deu lugar a um condomínio com três ou quatro torres de 25 andares.  Ou seja, um lugar dimensionado para abastecimento de água e coleta de esgoto mínimos, de repente recebeu uma carga quase insuportável, sem falar em trânsito cresceu exponencialmente e todas as outras necessidades que ninguém pensa antes de instalar esses monstros.

Vou contar uma coisa... Meu bairro está ficando cada dia mais feio. As motosserras não parecem ter sossego e vejo cada vez mais as podas de plantas e árvores que parecem mais querer matar todo o pouco verde que sobrou. Sei que há pessoas que pensam que umas poucas árvores não fazem diferença, mas eu posso comprovar que fazem sim.

Entretanto, algumas iniciativas dos moradores continuam ma dando esperança, como o jardim Padre Anchieta. Um terreno baldio, onde se jogava até bicho morto, foi ocupado e transformado em um pequeno jardim e pomar. Depois, o terreno ao lado (maior e mais problemático), se tornou a horta comunitária do bairro, e é onde eu compro minhas verduras, fresquinhas e orgânicas.

Estava precisando tanto de uma carga de energia boa depois de andar pelo bairro, que entrei na horta só para tirar umas fotos. As verduras estão lindas e as frutas estão à toda. Mas o mais legal foi o verdadeiro festival das borboletas. Eram centenas e voejavam pela horta polinizando tudo, mas minha inaptidão só vai conseguir mostrar umas duas que estavam aproveitando o sol sobre alguns brotos novos.
os alaranjados são borboletas

Se estou me sentindo melhor? Sem, sempre fico bem após andar um pouco, mesmo que seja pelo meu bairro, que está ficando feio, apesar das iniciativas corajosas de alguns de seus moradores. Espero que isso sirva de exemplo para outras regiões de Diadema. Não deixem que tirem de vocês o pouco verde que ainda resta nesta cidade. Nada vale a qualidade de vida de uma praça arborizada, de uma rua que tem flores plantadas, e de moradores que transformam o abandono em alimento, frescor e vida.

Obs.: Mesmo falando de coisas chatas, me recuso a colocar fotos feias. Apreciam o jardim e horta comunitária do Padre Anchieta, e rezem para que venha alguma chuva, pois estamos precisando!

sábado, 28 de julho de 2018

Memórias do olhar ao paladar


Quem me acompanha aqui no blog sabe muitas coisas sobre mim. Coisas que vão além do fato de eu ter mais do que 39 anos, de eu estar indignada com muitas coisas e de que gosto de culinária e de plantas, natureza etc.

Sabem, por exemplo, que sou uma caminhante, não apenas por motivos de manter a saúde, mas também por gostar de ver paisagens e pessoas, e isso só é plenamente possível quando se anda por um lugar.

Hoje, por exemplo, vou lembrar dos tempos em que era adolescente e trabalhava em uma empresa que pagava semanalmente. Sei que chegava o sábado e eu ia com uma amiga para o centro velho de São Paulo, bater perna; comprar discos no Museu do Disco; ir a algum sebo; apreciar a arquitetura da cidade e, claro (!), comer coisas que não eram tão fáceis de encontrar.

Eram meados dos anos 70 para o final, o Mappin ainda existia, assim como muitas lojas que hoje nem são mais lembrança. Ah as vitrines da Piter...

O passeio sempre começava no Parque D. Pedro, onde paravam os ônibus que vinham de São Bernardo, e a gente escolhia por qual rua ia “subir”. Ou General Carneiro ou Porto Geral. Naqueles idos dos 70 eu só subia a General quando queria comprar alguma coisa dos marreteiros. E havia muitos!!!

Quase sempre chegávamos ao Largo São Bento, fazíamos uma prece na igreja e decidíamos em qual direção iríamos. Mas o mais comum era pegarmos a Libero Badaró em direção à Praça do Patriarca, fazendo um “pit stop” no Bar Lírico para tomar um café coado à moda antiga. Tão bom que o aroma nos alcançava bem antes de chegarmos ao local.

E quando a gente tinha um pouquinho mais de dinheiro sobrando, comíamos um sanduíche que queijo do reino Palmyra, marca que nunca mais vi por aqui. E saíamos andando aonde as pernas nos levassem. Saudades do Lírico. Hoje a Líbero Badaró está tão desfigurada que nem sei o que virou. Talvez um dos estacionamentos totalmente fora do padrão que há em todas as partes do centro de São Paulo. A única referência que continua dessa parte é a Casa Godinho, que resiste em uma cidade que se perdeu.

As andanças continuavam ou pela Rua Direita, sentido Sé, ou pelo Viaduto do Chá, sentido Praça da República. E além de olharmos todas as vitrines, de cima a baixo, olhávamos os prédios antigos da região, comíamos o cachorro quente das Lojas Americanas, imbatível até hoje, e andávamos até cansar e parar para almoçar ou tomar suco.

São memórias de tempos mais simples, nos quais andava à toa pelo centro, sem medo de ser feliz. Hoje me entristeço. Mesmo indo sempre que posso bordejar pelas vias, faço outros percursos, pois vejo o quanto tudo mudou, e não foi para melhor. O Lírico não existe mais, nem a lanchonete das Americanas ou as lojas aonde eu ia.

Mas o que me trouxe à memória essas andanças todas foi uma notícia que li um dia desses que o restaurante La Farinata, que serviu muitos almoços para mim e essa amiga, fechou suas portas para sempre. Mesmo sabendo que há muitas coisas novas, e casas de grandes chefs pelo centro, sinto falta daquelas casas tradicionais, onde você podia comer um canelone de respeito sem ter que vender um rim para pagar, ou simplesmente começar seu dia com um café coado e um sanduíche de queijo.



sexta-feira, 27 de julho de 2018

Bolinho de chuva com banana


Enquanto uns fazem a dança da chuva, eu faço bolinhos.

Não é segredo para ninguém que vive em São Paulo, que o estado está há muito, mas muito tempo mesmo sem chuvas, e que isso vai criar grandes problemas. Mas hoje não estou com vontade de falar de coisas ruins e sim de atrair coisas boas. É uma sexta-feira, tem eclipse lunar visível, e eu só quero coisas boas.

Aí me lembrei dos dias chuvosos, que eu adoro (confesso!!!) e de como é bom fazer bolinhos de chuva para comer, tomando um cafezinho e conversando com os amigos.
Pensei comigo: se a chuva atrai os bolinhos, porque não fazer os bolinhos e atrair chuva? Podemos tentar, não é mesmo? Esses são recheados com banana, mas pode usar maçã também que fica uma delícia!

Ingredientes

- 2 e ½ xícaras chá de farinha de trigo
- 2 colheres sopa de açúcar
- 2 ovos
- 1 colher sopa de fermento em pó
- +/- ½ xícara chá de leite para dar ponto
- Canela e açúcar para polvilhar
- Óleo para fritar
- 4 Bananas nanicas

Preparação

Em um recipiente coloque a farinha, açúcar, ovos levemente batidos, e o fermento em pó. Mexa adicionando o leite aos poucos até dar ponto. Adicione as bananas cortadas em rodelas envolvendo-as bem na massa.
Aqueça o óleo em uma frigideira funda e adicione porções da massa com auxílio de uma colher.
Frite em fogo baixo até obter uma cor dourada. Escorra bem e de preferência deixe por um tempo em papel para tirar bem o óleo. Polvilhe açúcar e canela.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

A sopa de ervilha para lembrar meus avós



Comecei o dia lembrando do aniversário de alguém que perdi, o que sempre me deixa um pouco sentimental.  Outra coisa me veio à mente: hoje é dia de Sant’Anna e São Joaquim, e, portanto, dia dos avós. Aí fiquei pensando que queria falar um pouco deles e das lembranças poucas que ainda tenho dos meus avós maternos, que perdi ainda criança. Os paternos nem cheguei a conhecer.

Meu avô Pascoal e os brinquedos que criava, ou quando ele ia em casa, lá na vila Moraes, para colher a primeira goiaba da estação. Certa vez colhemos antes dele só pra ver o que acontecia. Bichou tudo! Lembro da casa no Tatuapé, onde passávamos grandes ocasiões. As bodas de ouro... o adeus.

Da minha avó Bianca, lembro de ver passando roupa enquanto fumava feito uma chaminé. Das broncas que dava quando íamos mal na escola; das aulas de francês; do vinho barato misturado com água e açúcar que bebíamos quando criança; mas lembro muito dessa sopa de ervilha, que ela cozinhava por horas, já que, para minha avó, "panela de pressão não era confiável".

Me desculpe vovó, mas prefiro usar a pressão, e tenho certeza de que vai ficar bem parecida com a sua.
Mas gostaria de avisar que essa é uma sopa para dias frios. Ela é daquelas sopas que sustentam e aquecem corpo e alma.

Ingredientes

500 g de ervilha
Dois paios
Duas linguiças calabresas
200 g de bacon
500 ml de água
Alho e azeite

Preparo

Coloque um fio de azeite no fundo de uma panela de pressão doure o alho e misture o bacon, o paio e as linguiças e refogue bem. Vai fazer óleo da fritura, tire antes de prosseguir com a receita.
Em seguida coloque as ervilhas o caldo de bacon e cubra com a água. Deixe na panela de pressão por 20 minutos, desligue e deixe acabar a pressão. Abra a panela e mexa bem para desgrudar do fundo.  Volte à pressão por mais 20 minutos. Sirva quente!

Obs.:  Além de tirar o excesso de óleo, que não faz bem a ninguém, não recomendo o uso de sal, porque as linguiças e bacon já fazem o serviço de salgar a sopa. Ela fica cremosa e deliciosa!

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Pudim de café para todos!


Uma receita aos amigos diabéticos!

Em outras ocasiões publiquei aqui no blog artigos falando de café. É coisa muito rara mesmo quem não goste de um café quentinho. Tenho várias receitas que usam o café como ingrediente, e nem todas as receitas são de drinques.
De acordo com a Wikipédia, o café é uma bebida produzida a partir dos grãos torrados do fruto do cafeeiro. É servido tradicionalmente quente, mas também pode ser consumido gelado. Mas tudo isso eu já disse em outras ocasiões, hoje quero mostrar um pudim de café que pode ser consumido por diabéticos (sem exageros pessoal!), pois é feito com adoçante culinário e não com o tradicional leite condensado.
Vamos lá?

Ingredientes

Três xícaras de chá de leite
½ xícara de pó de café
Quatro ovos
½ xícara chá de adoçante culinário

Preparo

Aqueça o leite com o pó de café até começar a levantar fervura. Deixe descansar por uns 30 minutos. Coe e reserve.
À parte, bata os ovos com o adoçante e depois acrescente o leite escaldado, batendo tudo muito bem (fica bem espumoso).
Coloque em uma forma de pudim untada e leve ao forno moderado (170 graus) em banho-maria por mais ou menos 30 minutos, até firmar o pudim. 
Deixe esfriar e leve à geladeira antes de desenformar. Pode decorar com o que quiser. Não esqueça que o adoçante culinário também faz calda.

Greves, eleições e a alienação


O mais tosco dos textos, mas vou usar para defender alguns pontos de vista


Prometo que hoje postarei mais de um texto no blog, primeiro porque eu quero ver aonde isso vai dar e segundo, porque tenho leitores que gostam de certas coisas, como receitas, coisas ligadas a hortas etc. Mas esse texto, que chamo de tosco logo de cara é para digerir algumas coisas que vejo, ouço ou leio e que não dá para ficar só em pensamento.

Vamos começar por assumir que eu não sou uma pessoa humilde de coração, mas quero declarar que nunca, jamais (!), usaria algo contra alguém que está em desvantagem com relação a mim. Não gosto de ser humilhada então não sei por que eu faria algo para outra pessoa se sentir inferior.
MAS... (Sim, tem um grande MAS) Tem algumas pessoas que batem no peito, se dizendo humildes, mas que na verdade são uns lobos em pele de cordeiro.

Venho aqui para chamar a atenção de fatos mais recentes de nossa história, como certas greves que chamam a atenção exatamente dessas pessoas, que chamam todos de vagabundos, mas na hora que isso interessa, coloca: “são lutadores”. Sem querer desmerecer o movimento de ninguém, mas porque esta greve é justa e as outras não? Expliquem-me porque não entendo!

Pessoas estão sendo processadas por protestarem contra gastos absurdos durante certos eventos mundiais acontecidos neste país, que podem ter prejudicado milhões de pessoas, mas não encontram apoio dessa “massa” que deu apoio a uma greve que não trouxe benefício algum.

Alguns políticos são presos, acusados de corrupção, de receber benefícios, e eu digo que se isso aconteceu, a cadeia é o lugar deles. Entretanto... muitos outros não apenas estão livres como borboletas, mas também fazendo o país descer cada vez mais a ladeira. Por quê? Porque é mais fácil continuar defendendo pessoas cheias de privilégios do que fazer a coisa certa, que é legislar para defender os interesses de milhões de eleitores, que não têm escolas decentes, hospitais decentes, cidades decentes, saneamento, água limpa, energia, emprego...

E sabe aquelas pessoas que mencionei? Elas não apenas se calam diante de tudo, como continuam defendendo os tais grevistas, já que o movimento deles é o único válido, falando que devemos merecer as coisas ou, pior (!), dizendo que é tudo igual mesmo e que nem vai votar nas próximas eleições.

Concordo que as opções são funestas, mas parece que eles obtiveram mais uma vitória, pois esse “gado” que é uma grande parte do povo brasileiro não entende que a ausência política deles em todos esses anos foi quem colocou esse monte de privilegiados no poder e condenou milhões à miséria. Mas, é claro, a miséria alheia não é da minha conta. Se eu estou bem, o resto que se dane.

Vou terminar esse texto mal escrito voltando à história da leitura. Uma pessoa pode ler centenas de milhares de livros, jornais, revistas, artigos etc. durante a sua vida, mas se ela não aprender a interpretar o texto para aprender com ele e verificar se aquilo é bom ou mau, não adianta nada.
Fico feliz quando alguém começa a se interessar pelas coisas, entrar na batalha por um mundo melhor, porque nós, humanos podemos ser cruéis, mas também podemos ser a salvação.

Ah! E quando alguém quiser discutir com você algum assunto, tenha argumentos para o debate. Pare de dizer que “não gosta disso”, ou que “essa ou aquela pessoa é antipática”, porque não é concurso de popularidade, mas sim de tentar fazer um país melhor para todos os que vivem nele. Vamos nos dar um pouco mais de dignidade e parar com conversas vazias.

Nas próximas eleições, pense muito bem antes de teclar na urna. Pesquise todo mundo. O Google está aí para isso. E pelo amor de Deus! Pare de pensar que o mundo começou quando você passou a prestar atenção nele. As coisas estão feias há muito tempo, mas, assim como agora, enquanto alguns lutavam para mudar as coisas, os outros os chamavam de vagabundos.

terça-feira, 24 de julho de 2018

Brownies! E continua minha saga blogueira



Acordei hoje mais desanimada do que nunca. Ando lidando com muitas perdas e poucos ganhos, mas isso não é muita novidade para mim. E lidar com as perdas é melhor que lidar com as frases feitas, do tipo: está ruim para todo mundo; tem gente muito pior; não perca a esperança e outras assim. Me desculpem, mas isso não me consola nem um pouco.

Não vou ficar aqui falando de quem está melhor ou pior, porque isso não é uma competição. Também não vou ficar apontando o dedo para pessoas mais bem sucedidas e dizer que elas merecem ou não. Mas vou dizer que estou me sentindo usurpada pela empresa que abriga meu blog, pois ela faz de conta que não tem gente entrando para ler e não me recompensa devidamente.

Posto isso, não deixarei de escrever, e pior ainda, darei uma receita de um brownie muito boa, que eu fiz para me consolar das minhas dores físicas e morais.
Espero que ajude vocês também.

Ingredientes

Quatro ovos
Uma xícara de chá de chocolate em pó ou cacau em pó
Uma xícara e meia de açúcar (ou ¾ de xícara de adoçante culinário)
Uma xícara e meia de farinha de trigo
Uma xícara de amêndoas fatiadas (ou nozes, avelãs, castanhas)
200 g de margarina/manteiga

Preparo

Em uma panela pequena derreta 100 gramas da margarina e dissolva o cacau/chocolate em pó. Reserve
Em uma tigela, bata o restante da margarina com o açúcar até ficar um creme clarinho. Vá acrescentando os ovos um a um, batendo sempre até que a mistura fique homogênea. Peneire a farinha e misture bem.
Acrescente as amêndoas e, por último, a mistura de cacau com a margarina, misturando tudo até ficar uma massa firme e homogênea.
Unte uma assadeira e polvilhe chocolate em pó com um pouco de açúcar/adoçante. Despeje a massa e leve ao forno pré-aquecido de 200o C deixando assar por 20 a 25 minutos, dependendo do forno.



segunda-feira, 23 de julho de 2018

To querendo encher a cara... vai uma batida de coco aí?


Cá estou eu, perdendo meu precioso tempo escrevendo coisas que ninguém lê, ou se interessa e pensando com os botões da minha blusa se isso tudo vale a pena. Já passei dos 400 artigos nesse blog e até o momento, tirando alguns amigos fiéis, eu não sei quem é o meu leitor. Não sei se isso vai se tornar uma fonte de renda, e nem sei se estou fazendo alguma coisa muito errada.

Ontem, por exemplo, compartilhei links de alguns textos do blog em grupos de interesse. A maioria sobre plantas e hortas, e, acreditem, estou bombando de tantos leitores nesses textos enviados. Mais de mil pessoas entraram no meu blog para ler. Um sucesso, não é mesmo?

#Sóquenão

Porque mesmo com todos os acessos minha conta gerou algo como um enorme zero. Então fico pensando, em para que me esforçar se não vai dar em nada? Não vale mais a pena escrever qualquer bobagem que eu não tenha que pensar ou pesquisar?

Não sei. Como em outras situações da minha vida vejo tudo dar em nada. Mas continuarei a escrever e partilhar, porque é o que sei fazer. Deus não me deu muitos dons. Vou compartilhar uma receita de batida de coco que pode ser guardada em geladeira por três meses.

Eu pretendo beber um pouco e pensar sobre meus próximos passos...

Ingredientes

- 500 ml de leite
- 500 ml de cachaça
- 1 lata de leite condensado
- 1 caixa de creme de leite
- 1 vidro de leite de coco
- 10 gotas de essência de coco
- 4 colheres (sopa) de açúcar

Preparação

Bater tudo no liquidificador em duas etapas, pois é muito volume para o copo de liquidificador.
OU
Coloque tudo na maior vasilha que tiver e bata com a batedeira ou o mixer.
Coloque em garrafas de vidro e conserve em geladeira.

domingo, 22 de julho de 2018

Biscoitos de aveia, uma delícia saudável!



Dia desses mandei a vários amigos uma receita de doce. Creio que era uma torta de amêndoas, e alguns se queixaram de que eu deveria publicar mais doces para pessoas que têm algumas restrições alimentares.

Confesso que fiquei meio envergonhada, pois na verdade quase todas as minhas receitas têm uma versão diet ou light. Mas depois de mais de 400 artigos, fica meio difícil de voltar em um por um para dizer como trocar o açúcar por adoçante e a proporção. Mas é mais fácil dizer que cada xícara de açúcar corresponde a duas colheres de sopa de adoçante culinário.

Vamos advertir que não é qualquer adoçante que vai ao forno e fogão. Eu prefiro usar sucralose por ser mais semelhante ao açúcar comum, e também tende a não amargar na boca após um tempo como outros adoçantes.

Este biscoito, além de ser com adoçante, também tem a função de fazer as crianças comerem algo que elas não costumam curtir muito, que é a aveia. Muito benéfico, esse cereal ajuda a baixar os níveis de colesterol e auxilia as funções hepáticas e intestinais.

Ingredientes

150 g de manteiga ou margarina
200 g de farinha de trigo
200 g aveia em flocos
Duas colheres de sopa de adoçante culinário (prefira sucralose)
1/2 colher de chá de fermento em pó
Raspa de uma laranja, ou tangerina para dar um sabor azedinho aos biscoitos.

Preparação

Pré-aqueça o forno a 200 graus. Derreta a manteiga e, na mesma vasilha misture os ingredientes restantes. Com duas colheres de chá faça umas bolinhas e coloque num tabuleiro forrado com papel vegetal.
Leve ao forno durante 5 minutos. Fácil e gostoso, não é mesmo?

Dica: você pode usar essa massa básica e misturar passas para fazer um charme!



sexta-feira, 20 de julho de 2018

Bolachas amanteigadas para o dia do amigo



Hoje é dia 20 de julho, conhecido, sabe-se lá porque, como Dia do Amigo. Recebi uma dezena de mensagens, dessas que você pega na internet e manda pra todo mundo, cumprimentando pelo dia, e como você é tão importante.

Não quero parecer chata, nem nada, mas eu não me sinto importante quando recebo de umas 20 pessoas a mesma figurinha de feliz dia do amigo. Mas, ao mesmo tempo, me sinto feliz que essas 20 pessoas lembraram-se de mim ao mandar uma mensagem. Por isso resolvi que farei do meu post de hoje uma mensagem para o Dia do Amigo, usando minhas próprias palavras e uma receita de biscoito amanteigado.

Para todos os amigos que estiveram ao meu lado nos bons e maus momentos; aos que me acompanharam durante a vida; àqueles que já se foram, ou porque a vida os levou ou porque Deus os levou, FELIZ DIA DO AMIGO!

Quanto aos biscoitos amanteigados, eles são minha mensagem também, porque é assim que me sinto com os amigos, como uma coisa doce e deliciosa que desmancha na boca causando sensações maravilhosas!

Ingredientes

8 porções
250 g de manteiga derretida
250 g de açúcar
1 colher de essência de baunilha
550 g de farinha
1 ovo
Farinha para estender a massa e polvilhar os tabuleiros

Preparação

Começar por misturar muito bem o açúcar com a manteiga e a baunilha. Juntar a farinha aos poucos e, no final, acrescentar o ovo.
Podem amassar com as mãos ou usar uma colher de pau. 

Quando a massa formar uma bola deixar na geladeira pelo menos durante meia hora.
Agora é hora de enfarinhar uma superfície lisa e estender os pedaços de massa com um rolo.

No fim da massa estendida, polvilhe um tabuleiro com farinha ou coloque papel vegeta / manteiga e leve as bolachas ao forno por 10-15 minutos a 150º C ou até começarem a dourar. Não dixe muito dourado para não ficarem com gosto de queimados.

Dicas: 

A espessura da massa mais fina fica mais crocante, mas gosto de deixar mais espessas para realmente derreteram na boca;

Caso tenha formas de corte com vários formatos, usem, mas se não tiver, seja criativa e use copinhos, xícaras de café ou uma faca para dar formatos diversos, como luas, quadrados, triângulos etc.;

Essa é uma massa básica. Se você quiser pode acrescentar gotas de chocolate, passas, nozes, enfim: transformar no que quiser;

Usar papel manteiga é melhor que tabuleiro com farinha, já que na segunda opção temos que tirar a farinha depois de esfriar os biscoitos;

Por último, chame seus melhores amigos e sua família para um super café e sirva esses biscoitos! Eles vão adorar e você vai mostrar o quanto os ama, porque cozinhar, pelo menos para mim, é um ato de amor!



quinta-feira, 19 de julho de 2018

Suflê de cenoura e um dia cheio!!!


Vou confessar que minha quinta-feira foi bem cheia. Cheia de trabalhos, de correções de textos de pessoas que nunca deveriam escrever sem antes aprender como se faz isso, e alguns cansaços devido à falta de chuvas na região onde moro, o que está deixando o ar seco e quase irrespirável.

Mesmo mantendo minhas jardineiras em todas as janelas e algumas vasilhas de água, está realmente difícil para quem já passou dos 39 há um bom tempo e cuja saúde não é lá essas maravilhas.

Para comer? Só coisas leves, como esse suflê, que é fácil, mas requer cuidados como de não abrir ou bater no forno enquanto assa. Fora isso, é uma receita ótima, deliciosa e realmente leve.

Façam, comam e me contem depois como ficou o de vocês. Essa receita é para duas porções, já que moro sozinha e não gosto muito de deixar comida trançando dentro do refrigerador.

Ingredientes

- 2 cenouras raladas
- 2 ovos separados
- 1 dente de alho
- 1/2 cebola picada
- 1 colher (sopa) de manteiga
- 1 xícara de leite desnatado
- 1 colher (sopa) de farinha de trigo
- 1/2 xícara de queijo ralado
- Sal e pimenta-do-reino a gosto

Preparação

Em uma panela, derreta a manteiga, frite a cebola e o alho. Dissolva a farinha no leite, e acrescente à mistura, mexendo sempre.
Acrescente as gemas, a cenoura ralada, o sal, a pimenta e deixe cozinhar até formar um creme.  Desligue o fogo e deixe esfriar. Misture o queijo e separe um pouco para polvilhar o suflê, e delicadamente misture as claras em neve.
Com a margarina unte um refratário. Não esqueça que suflê cresce então use refratários com bordas mais altas. Coloque a mistura, polvilhe com queijo ralado. Leve ao forno em temperatura média, até crescer e dourar.
Dicas:
As claras não podem ser batidas em excesso senão perdem a capacidade de expandir o suflê.
Não tire imediatamente do forno espere alguns minutos. E se mesmo assim o seu suflê murchar relaxe, o sabor vai continuar ótimo.

terça-feira, 17 de julho de 2018

Louro, a erva dos deuses e imperadores



Conta a lenda que o deus grego Apolo se apaixonou pela ninfa Dafne, que não correspondia ás investidas do moço. Um dia, o deus indignado com a indiferença tentou pegar a moça de modo violento. A ninfa, protegida de algumas deusas, se metamorfoseou em loureiro, dando origem a um dos temperos mais usados em cozidos, refogados, sopas e claro (!) no nosso feijão de cada dia.

Na antiguidade o louro era tão importante que suas folhas eram usadas em coroas que premiavam os atletas olímpicos e também nos triunfos dos imperadores e generais romanos. Dizem que quando um imperador desfilava em triunfo pelas ruas da Roma antiga, um escravo segurava a coroa de louros sobre a cabeça deste enquanto sussurrava ao seu ouvido: “lembre-se que você é mortal”.

O loureiro é uma árvore do tipo “sempre-verde” que atinge até 10 metros de altura. Suas flores são de um verde-amarelado pálido e são suportadas em pares ao lado de uma folha. As folhas, que são a coisa mais utilizada chegam aos 10 centímetros de comprimento por 4 de largura, mais ou menos, e seu fruto é uma pequena baga preta brilhosa que contém uma semente.


O rei da culinária

Essas folhas, grandes companheiras da culinária, têm sido usadas em uma grande variedade de receitas mediterrâneas. Mais comumente, as folhas aromáticas são adicionadas inteiras aos molhos de macarrão e removidas dos pratos antes de serem servidos.

A vida útil de uma folha de louro é longa, de cerca de um ano, com temperatura e umidade normais e são utilizadas quase exclusivamente como agentes aromatizantes durante a fase de preparação de alimentos. Entretanto, quando moídas, podem ser ingeridas com segurança e são frequentemente usadas em sopas e cozidos.

Seus frutos secos junto com o óleo de folhas prensadas podem ser usadas como temperos mais fortes e a madeira da árvore pode ser queimada para dar sabor defumado a carnes e embutidos.

Um auxiliar para a saúde física e mental

Qualquer cozinheira (o) de respeito sabe o que o louro faz pela gastronomia, mas os benefícios vão além, oferecendo calma à mente e saúde ao corpo. Entre suas propriedades mais conhecidas está a expectoração, pó que auxilia a depurar o organismo e regular a função respiratória, quando utilizado como infusão (chá), ou como parte de inalações.

Não se esqueçam de que o louro é uma planta medicinal e seu uso deve ser comedido. Um dos motivos de usar a folha na culinária, além de dar sabor à comida, é que o louro é tônico estomacal, agindo como digestivo e auxiliando no combate a inflamações.

Quando usado em inalações, além de atuar como expectorante, o louro ajuda a diminuir o estresse e a ansiedade, atuando como um calmante muito eficaz. O linalol, um óleo essencial presente nesta planta, é muito útil para acalmar nossa mente e reduzir o nível de cortisol no sangue. Obviamente, se o problema persiste, o correto é buscar ajuda de um profissional da saúde.

Aprenda a usar para se livrar do estresse e da ansiedade

A Aromaterapia faz um tratamento no qual as folhas são queimadas, precisando apenas de um recipiente metálico onde o louro pode ser queimado com segurança e três folhas secas de louro, além de um local tranquilo onde você possa se deitar e sentir o aroma da fumaça. Dizem que ajuda tirar a fadiga, trazendo uma sensação de relaxamento.

Além de inalar fumaça, outra forma de usar o louro para tratar a ansiedade é fazer uma infusão, como já foi dito. Para isso a pessoa só precisa de um litro de água, dois paus de canela e cinco folhas de louro.

 Basta colocar o litro de água em uma panela e ferver. Nessa hora  acrescente a canela e as folhas de louro, fervendo mais um minutinho e desligando o fogo. Abafe a panela por uns 20 minutos e coe para ficar apenas com esse chá. Coloque em uma garrafa de vidro para sua melhor conservação e tome uma xícara de café antes das refeições.


segunda-feira, 16 de julho de 2018

Torta de amêndoas para curar desapontamentos


Me desculpe o leitor se por vezes uso o blog para desabafar, mas ando meio baratinada com várias coisas chatinhas, do tipo piso de casa estourado, ventilador que resolve não ligar mais, montes de currículos enviados com algumas respostas (do tipo NÃO), e poucos trabalhos novos entrando.

De certo mesmo a única coisa que tenho é que as contas vencem no final do mês e se continuar assim não vai dar para pagar ou mesmo sobreviver. Mas não vamos enlouquecer e sim passar uma receita de uma torta de amêndoas que é fácil de fazer e boa de comer. Ótima para esses momentos, nos quais não se sabe para onde correr...

Ingredientes

Massa
7 colheres (sopa) de açúcar
6 gemas
2 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
100 g de chocolate meio amargo ralado
6 claras em neve

Recheio e Cobertura
1 1/2 copo (200 ml) de amêndoas levemente torradas e moídas
1 copo de leite fervente
150 g de manteiga sem sal
1 1/2 copo de açúcar de confeiteiro
Amêndoas fatiadas e torradas para decorar

Preparo

Bata bem o açúcar com as gemas. Acrescente a farinha e o chocolate e misture;
Junte as claras em neve e mexa delicadamente;
Unte uma assadeira e forre o fundo com papel manteiga untado e coloque a massa;
Asse em forno pré-aquecido e após frio, corte-o em três fatias iguais para montar a torta;
Escalde as amêndoas com o leite até formar um mingau grosso e, após frio, misture a manteiga batida com o açúcar;
Recheie com o creme as camadas e cubra-o com o mesmo creme;
Decore com as amêndoas


domingo, 15 de julho de 2018

Não há suco mágico que dê jeito em mim


Veja duas receitas de sucos nutritivos depois de eu reclamar um pouco

Mentira! Não vou reclamar de nada. Só estou com certa preguiça desse domingo. Acabou a copa do mundo, não tive nenhuma ideia de algum prato mirabolante, e o ar parece mais seco e cheio de poeira do que em outros dias.

Lembrei de fazer alguns sucos refrescantes e cheios de vitaminas, desses que as pessoas “modernas” chamam de detox. Calma que já passo a receita, mas não vou chamar de detox, porque não existe suco desintoxicante. Seu corpo tem órgãos que fazem a faxina, no caso, seus rins, fígado, intestinos... Se estes caras não estiverem funcionando, não há suco que lhe salve.

Veja bem, são sucos bons, e é gostoso se hidratar com líquidos saborosos, mas a melhor coisa para seu corpo funcionar melhor chama-se água. Esses sucos que vou passar a receita são bons para fazer pequenas refeições, e só devem ser tomados duas vezes ao dia, no máximo (!), em copos do tipo americano.

Ingredientes

Laranja com couve

- Suco de uma laranja
- Uma folha de couve
- ½ copo (100 ml) de água
- Gelo a gosto

Limão com hortelã

- Suco de um limão
- ½ xícara de chá de hortelã fresca
- 1 copo (200 ml) de água
- Gelo e adoçante a gosto

Preparação

Nos dois casos a preparação é igual: Bata os ingredientes no liquidificador e pronto! É só beber.

Obs. – Nunca exagere no adoçante. Ele possui altas doses de sódio e provocam mais sede. Se possível, troque por stevia ou sucralose.



sexta-feira, 13 de julho de 2018

Talharim ao tomate seco, o sabor explosivo!


A massa fresca faz a diferença


Como descendente de italianos, massas, entre outras delícias, sempre estiveram não apenas no cardápio da casa, mas também nos corações e paladares. Não há nada como aquecer o coração fazendo massa em casa e servindo com algum molho que ressalte os sabores.
Acreditem quando digo que massa fresca, feita por nossas mãos, sempre será superior a qualquer coisa comprada em mercados.

A receita para fazer a massa em casa está no link em destaque (https://depoisdos39.blogspot.com/2018/05/dia-das-maes-saudades-e-massa-fresca.html), que publiquei no dia das Mães.

Abaixo segue um molho simples, com manteiga e alho frito, que vai acompanhar os outros ingredientes no talharim mais gostoso de sua vida!

Ingredientes

200 g de talharim cozido e escorrido


Molho

30 g de margarina ou manteiga
Uma colher (sopa) de alho frito
100 g de tomate seco
70 g de muçarela de búfala picada em pedaços pequenos
Rúcula picada a gosto
Folhas de manjericão para decorar

Preparo

Faça o macarrão conforme receita do link, ou se estiver com pressa, compre massa fresca.
Em uma frigideira funda, tipo wok, derreta a margarina e adicione o alho frito. Junte os tomates secos picados.
Misture o talharim cozido e leve ao fogo baixo para incorporar os sabores. Cozinhar o talharim, escorrer e puxar na frigideira onde estão os tomates secos. Misturar a muçarela, tirar do fogo e juntar a rúcula picada.

Dica: perguntaram-me um dia porque se coloca sempre rúcula junto com tomate seco. Minha explicação mais óbvia é que o tomate seco é conservado em azeite e a acidez natural da rúcula meio que quebra um pouco essa untuosidade.


Duas vidas ou uma só basta?

Duas vidas ou uma só basta? : Não me lembro de quem foi que disse a frase: “deveríamos ter duas vidas, uma pra ensaiar e outra para represen...