Que venha Noel, porque eu estou triste
Essa é uma época do ano em que me divido entre a alegria das
festas e a melancolia de lembrar tempos mais simples e felizes.
Quando era menina ainda, essa era a época de visitar a casa
dos meus avós, Bianca e Paschoal, na Reynaldo Cajado, 17, Tatuapé. Pegávamos o ônibus
para o Parque D. Pedro II, e de lá baldeávamos para outra linha que entrava
pela Avenida Celso Garcia, e descíamos em frente da antiga Febem.
Naqueles tempos as estações do ano eram bem mais definidas,
e nesta época, sempre chovia no final da tarde, e isso significava ficar preso
por algum tempo nos alagados do Sacomã, que SEMPRE enchia. Mas era divertido,
porque estávamos indo pra casa da “vó”, era Natal, e o vovô sempre tinha algum
brinquedo novo pra gente.
Temos mais simples
Não eram coisas caras, nem tecnologias tão modernas que nos
prendiam, mas brinquedos que usávamos para farrear com os primos, com os
amigos. Sei lá... Eram tempos mais
simples, mas a gente brincava, se esfolava, montava e desmontava tudo, mas
aprendemos com isso e sobrevivemos.
E eu comecei este artigo para falar da casa da Reynaldo
Cajado, que marcou minha infância e parte da adolescência. Hoje, vendo uma
postagem com fotos do Tatuapé, resolvi dar uma checada no street view do
Google. A casa ainda está lá, na esquina da Reynaldo Cajado com a Celso Garcia.
Deteriorada; cheia de pichações. Muitas outras casas vizinhas (mais bem
conservadas) também estão. Mas minha família não mais.
Que as novas gerações construam suas tradições. As nossas se
deterioraram com a casa.
Sempre eh tempo de fundar novas tradicoes, querida...meus pais morreram, meu casamento acabou, nao tive filhos...mas fico feliz com os amigos q tenho hoje! Alguns sao verdadeiros irmaos! Abra espaco para gente nova...eh dificil, eu sei, mas entee 6 bi...tem uma 1/2 dz q serve! Kkk
ResponderExcluirEu nasci e cresci nessa região, ainda tenho a sorte e felicidade de ir até lá visitar minha família. Cada visita uma recordação que vou guardar pra sempre.
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