Você é um consumidor consciente?
Consumo consciente: desafio em favor das próximas gerações
Crescimento
populacional, consumo desenfreado, esgotamento dos recursos naturais, este é o
cenário atual do planeta. O aquecimento global e as mudanças climáticas,
decorrentes de décadas de agressão ao meio ambiente, tornaram-se uma grande
preocupação mundial e, se não forem freados a tempo, trarão consequências ainda
mais graves para a vida na Terra.
Este é um tema que vem sendo discutido por entidades mundiais, organizações não governamentais, movimentos ambientalistas e governos do mundo todo, em uma mobilização na busca por soluções para recuperar os estragos já causados e trazer melhores perspectivas em longo prazo para as próximas gerações.
Este é um tema que vem sendo discutido por entidades mundiais, organizações não governamentais, movimentos ambientalistas e governos do mundo todo, em uma mobilização na busca por soluções para recuperar os estragos já causados e trazer melhores perspectivas em longo prazo para as próximas gerações.
Conscientizar, sensibilizar
e tornar o futuro melhor para todos
Por todo o mundo existem ações no sentido de educar, conscientizar e sensibilizar a sociedade que, em geral, apoia as ideias. Pesquisas realizadas por organizações não governamentais mostram que esta adesão é crescente, mas, quando se trata da prática, a realidade está longe de ser a ideal. Isto porque, nem todos estão dispostos a pagar o preço do desenvolvimento de uma nova cultura em favor da vida sustentável.
O trabalho daqueles que buscam esta conscientização é árduo, ainda mais quando se trata de uma sociedade mergulhada em uma cultura que não avalia e nem mede as consequências do que consome. Além disso, os que já estão conscientes do problema, em geral, têm dificuldade em relacioná-lo a seus hábitos individuais.
Não desperdice água,
nem luz, e muito menos comida, pois o mundo não aguenta mais
Um dos problemas relacionados aos hábitos diários de cada um é o desperdício
dos recursos naturais e a degradação do meio ambiente. Existe, por exemplo,
gasto desnecessário de água nas residências, muitas vezes, causado por
desinformação. É significativa a quantidade de pessoas que não atentam ao uso
correto dos equipamentos eletroeletrônicos ou nem sabem que a produção de
energia causa muitas consequências negativas para o meio ambiente, como a
poluição, a destruição da camada de ozônio, a destruição da fauna e da flora.
Também o lixo doméstico, dispensado de forma incorreta, não retorna ao ciclo
natural e pode gerar contaminação do solo, das águas e causar doenças.
É inaceitável que em
pleno século XXI ainda haja trabalho escravo no mundo
Seja você a mudança.
Não aceite o desperdício
Mas não é somente dentro de casa que as pessoas podem colaborar para a mudança
deste quadro. A grande maioria dos consumidores, por exemplo, esquece-se de
avaliar as empresas fornecedoras de produtos e serviços no que diz respeito à
responsabilidade social e ambiental, que, ao contrário, deveriam ser elementos
fundamentais de decisão na hora da compra. Muitos nem imaginam que por trás da
satisfação em adquirir um produto, muitas vezes desnecessário, existem práticas
como o trabalho escravo, o trabalho infantil, o desrespeito às leis
trabalhistas, a agressão ao meio ambiente, os testes de produtos em animais,
entre outras. O consumidor consciente pode agir no combate a essas práticas.
Você precisa mesmo
trocar de celular todo ano? Vamos exigir produtos melhores!
Leve sacolas para o
mercado. Pare de usar plástico inutilmente
Essas mudanças de hábitos e atitudes devem ser imediatas e profundas, pois os prejuízos causados já são grandes demais. Relatórios de conferências mundiais sobre o meio ambiente mostram que, mesmo se toda a emissão de poluentes deixasse de existir hoje, seriam necessários alguns anos para que a degradação ambiental cessasse. Portanto, para a reversão do quadro atual ainda há muito que ser feito.
A compra por impulso é má para o mundo
No Brasil, o trabalho de conscientização de movimentos ambientalistas, governo
e organizações não governamentais vêm ganhando espaço na sociedade ao longo dos
anos. Órgãos como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – IDEC, o Ministério
do Meio Ambiente e o Ministério da Educação trabalham para sensibilizar e
capacitar professores do ensino fundamental, criando, assim, condições para a
formação de cidadãos mais conscientes, participativos e críticos. Mas isso não
é o bastante. Temos de conscientizar os consumidores adultos também. Temos de
ser, todos nós, mais críticos com relação ao que consumimos e à forma como
usamos os recursos do planeta. É certo que existe muito que ser feito pelos
governos e a iniciativa privada para contribuir com a diminuição dos impactos
ambientais, mas não só as grandes ações são úteis nesta empreitada. É
necessário que cada um exija práticas sustentáveis das empresas, dos governos,
divulgue seus conhecimentos a respeito e adote para si tais valores. Deixo vocês pensando com a frase da imortal Vivienne Westwood.
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