quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Economia Doméstica: disciplina fundamental



Economia Doméstica: disciplina fundamental


É essencial aprender a se virar em casa


No Brasil não existe nas escolas (públicas ou particulares) de ensino Fundamental e Médio uma disciplina chamada “Economia Doméstica”. A noção mais próxima que temos disso é a visão distorcida passada em filmes e seriados de TV, nos quais vemos uma porção de mocinhas bobinhas, sempre assando biscoitos, que parecem estar no mundo apenas para agarrar (e manter) um marido fácil. O pior é nos passarem a visão de que a disciplina é uma total inutilidade. Mas não é.
A matéria Economia Doméstica, da qual existe até faculdade, é coisa muito séria e assim deveria ser tratada. E mais: nos dias de hoje, ela deveria ser ministrada em nossas salas de aulas a todos, meninos e meninas, porque é necessário que todos aprendam a se virar dentro de casa.

É essencial saber como a casa funciona e quanto gastamos para mantê-la


Em Economia Doméstica aprende-se, entre outras coisas, a planejar os gastos de uma família de
forma a administrar as finanças pessoais e da casa. Por exemplo: uma família de quatro pessoas (pai, mãe, dois filhos), quanto gasta por mês para se alimentar corretamente? E para se vestir? Morar? Se locomover? Quanto gasta com escola, incluindo o material escolar? Quanto gasta com médicos, dentistas, produtos de higiene e limpeza, remédios etc.?
São cálculos intermináveis e, para se ter uma vida satisfatória, é necessário fazê-los. É preciso entender porque certos produtos que fazem parte do nosso dia a dia puxam a inflação para cima ou para baixo.
Por enquanto, deixamos apenas uma questão para o leitor pensar: você ainda acredita que Economia Doméstica é uma disciplina para mocinhas que precisam aprender a cozinhar?
Nem vou entrar no mérito do machismo, mas vou discutir que essa disciplina deveria ser ensinada nas escolas, e, talvez assim, nossas crianças soubessem a importância de se alimentar direito e cozinhar para elas mesmas. Talvez aprendessem que um joguinho ou um aparelho de celular não pode, nem deve, ser mais caro que o aluguel de uma casa.

 

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