Estamos ficando menos espertos?
Movimentos radicais fazem o conhecimento retroceder
Antes de começar a escrever para o Blog hoje cedo, fiz minha rotina normal e dei uma olhada nas notícias e
nas redes sociais para ver o que está rolando pelo mundo, além dos desastres naturais, é claro. Constato que muitos dos "desastres" são causados pela ação do homem na natureza. Estamos tão habituados a pegar coisas e maltratar coisas que nem notamos que estamos nos destruindo. Ou será que notamos?
Um colega postou um rio na Guatemala que, literalmente, só tinha lixo! Como se a correnteza fosse feita de garrafas, embalagens, vidros e outras coisas. Contando-se que os rios (exceto o Tietê) correm para o mar, adivinhem onde vai parar a montanha de sujeira?Adivinhou! É no mar!!! Isso, além de matar muita vida, prejudica a alimentação que tiramos desse local. Sem falar que a maior parte do oxigênio que respiramos é fornecido pela respiração de algas.
A violência não pode ser a resposta contra a violência
Mas parece que destruir a natureza (e nos destruir a reboque), não é o bastante, porque temos guerras acontecendo em toda a parte e aqui no Brasil não é diferente, já que temos mais mortos pela violência do que muitos países onde as guerras são declaradas.
E como se isso não fosse o bastante, vemos idiotas que falam de cura para uma situação que não é uma doença, e doenças extintas há muito voltando a todo vapor por conta de um retrocesso mental que não resolve.
O retrocesso do "movimento antivacina"
E no meio de tantas notícias, me deparo com uma pesquisa realizada por cientistas romenos, que constatou o registro de mais de oito mil casos de sarampo em um período de SEIS MESES. Foi o maior reaparecimento dessa doença nas últimas décadas. Os
especialistas atribuem o fenômeno à falta de investimento governamental em
prevenção e ao movimento antivacinas, que tomaram força pelo mundo como os movimentos fascistas. Afinal, quando tudo parece ruim, temos que arrumar uma bruxa pra jogar na fogueira e esperar que essa tolice medieval dê resultado.
Mais assustador é saber que uma doença para a qual existe vacina toma força exatamente porque há pessoas que decidem NÃO vacinar seus filhos, trazendo de volta enfermidades erradicadas como a rubéola, por exemplo.
Vacinas são um método de prevenção e não podem ser descartadas
Aqueles que se opõem à vacinação obrigatória alegam que a imunização possui um risco alto de efeitos secundários associados e que não existem pesquisas científicas independentes capazes de provar a segurança desse método de prevenção. A comunidade científica aponta que essas crenças estão baseadas em teorias falsas e que é necessário conscientizar a população sobre a importância de vacinar todas as crianças para evitar outros casos fatais.
Bem, quero colocar aqui que não sou contra métodos alternativos de cura, desde que sejam comprovados com muito estudo. Não podemos nos entregar a esse emburrecimento que tomou conta do planeta.
Eu posso dizer que uma planta faz milagres contra vitiligo (por exemplo), mas é preciso provar que isso é verdade, senão este fica sendo mais um dos tantos blogs que promete coisas que não pode cumprir.
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