terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Você sabe escolher frutas? (parte 2)

Aprenda a escolher maracujás, cocos e abacates

Retomando o tema de artigo escrito em outubro de 2017, no qual dei dicas de escolha para melões, melancias e abacaxis, vou dar dicas de três outras frutas que também causam controvérsias na hora da compra: maracujás, cocos e abacates.

O maracujá é considerado (na maior parte do mundo) um fruto exótico, mas como ele é nativo dos trópicos, para nós é bem comum. Temos inclusive uma versão doce, mais rara, mas a mais comum é a azeda.

Grande aliado na hora de acalmar, e ajudar no processo do sono, o maracujá tem servido como ingrediente para sucos, doces, sorvetes e muitos pratos salgados também. Para escolher bem, verifique, em primeiro lugar, a pele, dando preferência aos maracujás um pouco enrugados. Maracujás que apresentam muitas rugas já passaram do ponto.

Pegue o maracujá e chacoalhe. Se você sentir uma grande quantidade de líquido, será um bom maracujá. Prefira os mais pesados, pois além de estarem mais maduros têm mais polpa. E se tudo isso não bastar, sinta o cheiro. Um maracujá no ponto tem um perfume mais forte. Caso não tenha cheiro, não está maduro.

Um fruto que não dá para escolher pela casca (ou será que dá?) é o coco. A versatilidade desse fruto é
incrível e tudo pode ser aproveitado. A água de coco serve para a culinária e lhe dá mais sais minerais que os isotônicos vendidos nas academias. A polpa serve para receitas doces e salgadas. Já a casca tem sido utilizada na indústria para criar produtos como vasos, peças decorativas, roupas, adubo orgânico etc. Na jardinagem tem substituído o xaxim que está em processo de extinção.

Na hora de escolher o seu coco, teste o peso e capacidade. Para garantir que o coco está bem fresco, a primeira coisa que você tem que fazer é pesá-lo. Quanto mais pesado, mais água ele contém. Depois, agite-o perto de seu ouvido. Você deve ouvir a água de dentro batendo nas paredes. Isso irá garantir o frescor e a suculência do fruto.

Mas também encontramos à venda os cocos secos. Aqueles com a casca já marrom e que têm na sua base uns pontos escuros que lembram os "olhos". Eles devem estar intactos e a casca não deve apresentar rachaduras.



O abacate, é nossa terceira fruta do dia e uma das minhas favoritas. E vamos explicar que há variedades diferentes dessa fruta, que são reconhecidas por diferenças de casca e de polpa, mas, no geral, suas propriedades são semelhantes. Entretanto, se não soubermos comprar podemos ter surpresas desagradáveis ​​ao abri-lo, que pioram quando vemos a aparência interna. Para evitar comprar um abacate que não poderá ser consumido, verifique
sua aparência. A cor e textura do abacate têm que ser homogêneas. Se um abacate não apresenta uma harmonia, provavelmente não é um bom sinal. Pode estar: machucado, maduro demais, verde demais ou ter sido colhido antes do que deveria.

Pressione suavemente com um dedo para garantir que é uniformemente maduro. Se o dedo afunda sem força excessiva, mas não tão facilmente (e sem deixar marcas na casca), o abacate está pronto para consumo.

Você pode até comprar abacates mais firmes se na sua região há um clima mais quente. Eles amadurecem rapidamente se foram colhidos no tempo certo. E, ao abrir, verifique a cor abaixo do pedúnculo. Se a polpa tiver uma cor amarelado-esverdeada, e se ainda soltar leite esbranquiçado, significa que ainda não está muito maduro.

E antes de alguém falar que abacate engorda, explico que ele traz mais benefícios para quem quer
emagrecer. Se consumido corretamente ele fornece fibras que aceleram o processo digestivo, evita fadiga muscular a quem pratica atividade física, controla o colesterol, tem antioxidantes e é rico em ômega 3, o que melhora a atividade mental.


Agora que aprendeu mais três dicas de escolha de frutas, vá para a feira e encha a sacola. Mas sem desperdício!

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