O café é um dos casos de: meu bem, meu mal
Com uma história muito antiga, o café vem sendo utilizado
como estimulante pela humanidade desde o século IX. Originário das terras altas
da Etiópia (possivelmente com culturas no Sudão e Quênia) e difundiu-se para o
mundo através do Egito. Diz a lenda que um pastor chamado Kaldi observou que
seus carneiros ficavam mais espertos ao comer as folhas e frutos do cafeeiro.
Ele experimentou os frutos e sentiu maior vivacidade. Um monge da região,
informado sobre o fato, começou a utilizar uma infusão de frutos para resistir
ao sono enquanto orava.
No Brasil, Francisco de Melo Palheta, contrabandeou
a planta das Guianas no século XVIII e plantou em sua capitania, que era o Grão
Pará. De lá o cultivo foi se espalhando pelo país e hoje a maior parte do
cultivo se dá no Sul e Sudeste.
Mas estamos aqui para falar das propriedades do café, que é um estimulante natural e contém substâncias saudáveis e tem efeitos terapêuticos, mas deve ser consumido com moderação.
O consumo moderado de café (de três a quatro xícaras por
dia) exerce efeito de prevenção de problemas tão diversos como o mal de
Parkinson, a depressão, o diabetes, os cálculos biliares e o câncer de cólon. Além
disso, melhora a atenção e, consequentemente, o desempenho escolar e a
produtividade no trabalho.
O café contém vitamina B, lipídios, aminoácidos, açúcares e
uma grande variedade de minerais, como potássio e cálcio, além da cafeína.
O café tem propriedades antioxidantes, combatendo os radicais
livres e melhorando o desempenho na prática de esportes.
Melhora a taxa de oxigenação do sangue.
Ao contrário do que dizem alguns mitos espalhados sobre o
consumo moderado do café, ele não está associado a doenças como infarto,
malformação fetal, câncer de mama, aborto, úlcera gástrica ou qualquer outro
tipo de câncer. De acordo com alguns estudos, o seu consumo poderá mesmo baixar
o risco de cancro da próstata.
A cafeína chega às células do corpo em menos de 20 minutos
após a ingestão do café. No cérebro, a cafeína aumenta a influência do
neurotransmissor ‘dopamina’.
Mas não tome banho de café. Todo excesso pode causar males
Café consumido em
excesso tem ação diurética, que pode eliminar minerais, aminoácidos e
vitaminas essenciais.
Causa enfraquecimento do organismo por conta da perda de
sódio, potássio, cálcio, zinco, magnésio, vitaminas A e C, bem como do complexo
B.
Possui relação direta com a doença fibroquística
(eventualmente precursora do “câncer da mama”). Pode causar o aparecimento de pólipos
(primeiro estágio do câncer no aparelho digestivo), verrugas, psoríases e
outras afecções dermatológicas.
Reduz a taxa de oxigenação dos neurônios.
Provoca uma maior secreção de ácido clorídrico, causando
irritações nas mucosas intestinais que causam colite e ulcerações,
principalmente para quem sofre de gastrite.
Portanto, tome café, mas não exagere.
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