quarta-feira, 11 de outubro de 2017

O café e a saúde



O café é um dos casos de: meu bem, meu mal

Com uma história muito antiga, o café vem sendo utilizado como estimulante pela humanidade desde o século IX. Originário das terras altas da Etiópia (possivelmente com culturas no Sudão e Quênia) e difundiu-se para o mundo através do Egito. Diz a lenda que um pastor chamado Kaldi observou que seus carneiros ficavam mais espertos ao comer as folhas e frutos do cafeeiro. Ele experimentou os frutos e sentiu maior vivacidade. Um monge da região, informado sobre o fato, começou a utilizar uma infusão de frutos para resistir ao sono enquanto orava.
No Brasil, Francisco de Melo Palheta, contrabandeou a planta das Guianas no século XVIII e plantou em sua capitania, que era o Grão Pará. De lá o cultivo foi se espalhando pelo país e hoje a maior parte do cultivo se dá no Sul e Sudeste.

Mas estamos aqui para falar das propriedades do café, que é um estimulante natural e contém substâncias saudáveis e tem efeitos terapêuticos, mas deve ser consumido com moderação.

O consumo moderado de café (de três a quatro xícaras por dia) exerce efeito de prevenção de problemas tão diversos como o mal de Parkinson, a depressão, o diabetes, os cálculos biliares e o câncer de cólon. Além disso, melhora a atenção e, consequentemente, o desempenho escolar e a produtividade no trabalho.
O café contém vitamina B, lipídios, aminoácidos, açúcares e uma grande variedade de minerais, como potássio e cálcio, além da cafeína.
O café tem propriedades antioxidantes, combatendo os radicais livres e melhorando o desempenho na prática de esportes.

Melhora a taxa de oxigenação do sangue.

Ao contrário do que dizem alguns mitos espalhados sobre o consumo moderado do café, ele não está associado a doenças como infarto, malformação fetal, câncer de mama, aborto, úlcera gástrica ou qualquer outro tipo de câncer. De acordo com alguns estudos, o seu consumo poderá mesmo baixar o risco de cancro da próstata.
A cafeína chega às células do corpo em menos de 20 minutos após a ingestão do café. No cérebro, a cafeína aumenta a influência do neurotransmissor ‘dopamina’.

Mas não tome banho de café. Todo excesso pode causar males

Café consumido em excesso tem ação diurética, que pode eliminar minerais, aminoácidos e vitaminas essenciais.
Causa enfraquecimento do organismo por conta da perda de sódio, potássio, cálcio, zinco, magnésio, vitaminas A e C, bem como do complexo B.
Possui relação direta com a doença fibroquística (eventualmente precursora do “câncer da mama”). Pode causar o aparecimento de pólipos (primeiro estágio do câncer no aparelho digestivo), verrugas, psoríases e outras afecções dermatológicas.

Reduz a taxa de oxigenação dos neurônios.

Provoca uma maior secreção de ácido clorídrico, causando irritações nas mucosas intestinais que causam colite e ulcerações, principalmente para quem sofre de gastrite.
Portanto, tome café, mas não exagere.

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